28 de agosto de 2008

Textos subsidiários - Allan Kardec

ALLAN KARDEC



“Nascer, viver, morrer, tornar a nascer e

progredir sempre, tal é a lei”

(Kardec)

O Espiritismo é uma doutrina filosófica, com bases científicas e conseqüências morais. Visa, acima de tudo, libertar a criatura humana dos condicionamentos materiais, ritualísticos e também teológicos, para que possa crescer interiormente,

despertando a própria luz. As práticas espíritas são absolutamente gratuitas

e têm sempre a finalidade de fazer o bem, com amor e equilíbrio, sem imposições e sem condicionamentos.

A história da Terra mostra que tudo nela está em permanente evolução.

Antigamente ofereciam-se sacrifícios humanos aos deuses. Era a mentalidade da época, mas essa mentalidade foi mudando com o lento progresso da Humanidade, cedendo lugar a idéias mais desenvolvidas.

O cristianismo também trouxe novas luzes ensinando o amor, o perdão e a mansidão numa época em que a violência, o ódio e a vingança faziam parte da vida e da natureza do homem.

PERGUNTA NATURAL

No mundo atual, na era da ciência e da tecnologia, o pensamento religioso deve permanecer igual ao de dois mil anos atrás?

Na página sobre os fenômenos de Hydesville, vimos como o mundo ocidental foi despertado para a existência de uma dimensão espiritual.

Mas convém lembrar que essas não foram as primeiras ocorrências mediúnicas da história. Elas sempre estiveram presentes, sendo tão velhas quanto a própria Humanidade. A história está toda pontilhada desses fenômenos. A vida de Jesus, por exemplo, foi um contínuo contato com o mundo espiritual, desde aqueles obsessores, que foram intitulados demônios, até espíritos luminares, como aconteceu no monte Tabor, conforme explicado em outra pagina.

Na metade do século XIX, quando os homens já caminhavam na era da ciência e da tecnologia, era necessário abrir um pouco mais o leque dos conhecimentos tanscendentais, e eles chegaram através de inúmeros médiuns, nas mais diversas partes do nosso planeta e foram codificados por Allan Kardec.

Kardec nasceu na cidade de Lyon, na França, a 3 de outubro de 1804, tendo sido batizado com o nome Hippolyte Leon Denizard Rivail.

Recebeu sólida instrução, concluindo seus estudos no famoso Instituto Peztalozzi, em Yverdun, na Suíça.

Em Paris, após bacharelar-se em Ciências e Letras, tornou-se conceituado Mestre, lecionando química, física, matemática e astronomia; escreveu diversos livros didáticos e foi membro de várias academias de sábios, inclusive da famosa Academia Real D’Arras.

Quando, na Europa, na metade do século XIX, os fenômenos espirituais se tornaram “jogos de salão”, Rivail resolveu investigá-los, acreditando tratar-se de fraude. Mas as provas que obteve da presença de espíritos responsáveis por tais fenômenos foram tão contundentes que teve de aceitar os fatos.

Com o auxílio de médiuns, em grande parte adolescentes, foi elaborando perguntas aos espíritos e anotando as respostas, abordando as mais intrincadas questões de seu tempo e recebendo esclarecimentos para as mais dramáticas indagações da alma humana, quanto ao seu passado, presente e futuro, e quanto à vida, o universo e as leis que a tudo regem.

Por essa época Rivail também passou a receber, das mais diversas e distantes partes da Terra, cartas com mensagens dos espíritos, contendo explicações semelhantes às que eram recebidas em Paris. Esse fato contribuiu para ele perceber que aquelas informações realmente eram procedentes de esferas mais altas, já que estavam sendo vertidas nos mais diferentes e distantes pontos do planeta, a pessoas que não tinham conhecimento umas das outras nem do teor das mensagens recebidas nos outros lugares.

Então, com todo esse material em mãos, passou a organizar as questões por assuntos: As Causas Primárias, Mundo Espírita ou dos Espíritos, As Leis Morais e Esperanças e Consolações. Às respostas dos espíritos foi acrescentando seus próprios comentários e observações, num formidável trabalho de codificação. Tudo isso foi enfeixado no O Livro dos Espíritos, que foi publicado em Paris, em 18 de abril de 1857.

Como Rivail era conhecido e respeitado, não só pelo seu caráter, mas também como emérito professor e autor de inúmeras obras didáticas, ao publicar O Livro dos Espíritos preferiu fazê-lo usando o pseudônimo Allan Kardec. Esse nome, conforme lhe foi revelado, ele usara numa de suas encarnações quando fora sacerdote druida.

Em seguida vieram a lume O Livro dos Médiuns, O Evangelho Segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese. Esses cinco livros formam a codificação da Doutrina Espírita.

O Espiritismo, assim codificado, representa verdadeiro universo de informações e novos conhecimentos, que mostram a vida e a evolução por um ângulo mais amplo, cujos mecanismos são verdadeiramente justos, sábios e perfeitos, e “se casam” com tudo o que experienciamos em nosso cotidiano. Eles nos dão paz, serenidade, esperança e consolo. Nos permitem perceber como tudo tem explicação coerente e justa.

A Doutrina Espírita nos ensina uma conduta mais saudável para a mente e o corpo, e uma ética de vida mais compatível com nossas necessidades evolutivas.

PERGUNTA NATURAL

Por que o Espiritismo tem encontrado tanta rejeição e até mesmo perseguição?

Em todas as épocas sempre houve granítica rejeição a novas idéias, principalmente quando vinham desestruturar antigos paradigmas. Com o Espiritismo não poderia ser diferente.

Além disso, o conhecimento espírita vinha jogar por terra o poder religioso, contrariando fabulosos interesses, ancorados em poderosas estruturas. Isto porque veio proclamar que não são as religiões que salvam, mas apenas e exclusivamente a conduta de cada um. Veio informar também que não existe salvação, porque ninguém está perdido, mas há a reencarnação e a lei de causa e efeito, cujas engrenagens conduzem os seres à evolução, mostrando ainda, que cada pessoa é a única responsável por seu presente e pelo seu futuro.

Mas o Espiritismo não é uma religião, considerando-se que esse termo pressupõe dogmas, sacerdócio, culto, rituais, sacramentos, obrigações, adoração, etc..

As religiões cristãs pregam a divindade de Jesus e sua condição de “único Senhor e Salvador”, aquele que, com seu “sacrifício”, com o “derramamento do seu sangue”, possibilitou a “salvação” dos homens que nele cressem e fossem em seu nome batizados.

No Espiritismo não há dogmas, sacerdócio, cultos, rituais, sacramentos, obrigações, adorações. É formado pelo tripé Ciência, Filosofia e Moral, firmemente assentados sobre a religiosidade e a ética ensinada por Jesus. Informa que Jesus não é Deus, conforme fica muito claro nos Evangelhos, mas, sim, um espírito de elevada hierarquia, que veio ao mundo para promover mais um passo na evolução do homem, ensinando-lhe o amor, como lei maior.

PERGUNTA NATURAL

Qual é a diferença entre religião e religiosidade?

Religião é algo criado pelos homens, com todas as suas idiossincrasias e de acordo com o entendimento de seus criadores.

Religiosidade é aquele sentimento, aquela condição interior, que leva a pessoa a crer num ser superior, em quem se pode confiar, e a quem se deve obedecer, através dos ditames da própria consciência; que lhe dá alento, esperança, confiança e proporciona júbilo. É a religiosidade e não a religião que pode levar alguém ao êxtase.

A religiosidade se manifesta em cada um de acordo com seu próprio grau evolutivo, embora muitas vezes esteja encoberto pela indiferença, a descrença e por conceitos materialistas.

Num ser primitivo, ela pode mesclar-se ao medo e às mais diversas superstições e interesses, em virtude de seu pouco entendimento, sua pouca evolução.

Religiosidade é luz interior. Não pode ser confundida com essa busca desenfreada e desesperada pelas religiões, que acontece ultimamente, movida principalmente pelo medo ou por algum tipo de interesse.

PERGUNTA NATURAL

Que tipo de interesses pode levar alguém a procurar uma religião?

São os mais variados interesses que levam as pessoas a procurarem uma religião, desde os meramente materiais, como desejo de conseguir um emprego, um bem, uma promoção, melhor “status”, sucesso e prosperidade, até aqueles outros de natureza espiritual, que variam de acordo com a crença de cada um: desejo de livrar-se do Inferno; conseguir um “melhor lugar” no céu, ou no mundo espiritual; tornar-se pupilo predileto de algum santo das suas devoções; limpar-se do pecado, para que Jesus possa levá-lo ao Céu, quando de sua segunda vinda à Terra; sentir-se protegido e amparado por algum ser superior, etc.

O elenco de interesses é imensamente variado, e quando um “fiel”, movido por qualquer tipo de interesse, deixa de ser atendido em suas pretensões, fica-lhe difícil manter viva a sua fé.

Há também aqueles que seguem a tradição. Nasceram numa religião e nela permanecem.

No mundo cristão, apenas uma minoria procura uma religião visando unicamente nutrir a própria religiosidade, ou dedicar-se ao que possa entender como uma tarefa missionária.

Se pensarmos a questão religiosa com mais liberdade mental, sem preconceitos, podemos concluir que o futuro das religiões está na religiosidade e não nos formatos religiosos.

Também é fácil entender que não existe uma religião certa, verdadeira ou legítima, porque em todas elas, apesar dos interesses, também há sinceridade, há verdade, há Deus, mas com interpretações diferentes.

Quanto ao Espiritismo, não há nele hierarquias nem sacerdotes. Para quê intermediários entre a criatura e o Criador, se eles também são tão imperfeitos quanto qualquer ser humano?

Em seus ensinos, Jesus sempre apresentou cada pessoa como a única responsável por si mesma, não por graças de qualquer natureza, mas tão-somente pelas atitudes, omissões e ações vivenciadas no cotidiano.

Allan Kardec ao codificar a doutrina dos espíritos não pretendia criar mais uma religião. Evitava até usar esta palavra, vendo no espiritismo uma ciência e uma filosofia com conseqüências morais. Em O Espiritismo em Sua Mais Simples Expressão, opina que é possível ser muçulmano, católico grego ou romano e espírita. Em O Evangelho Segundo o Espiritismo, preferiu tratar do aspecto moral do cristianismo, pois a moral cristã é admirada até pelos não-cristãos.

Kardec estabeleceu três critérios para a aceitação dos ensinamentos dos espíritos: a universalidade das suas informações, a sua utilidade e racionalidade.

O famoso astrônomo francês, Camille Flammarion, ao discursar no enterro de Kardec, disse que ele fora, (ou era, já que não havia morrido, mas sim desencarnado) "o bom senso encarnado", tal a sua lucidez e equilíbrio ao tratar de temas tão profundos e complexos.


Fonte: www.mundoespiritual.com.br


FATOS DA VIDA DE ALLAN KARDEC


Hippolyte Léon Denizard Rivail nasceu em Lyon, na França, em 03 de outubro de 1804, sendo filho de Jean Baptiste-Antoine Rivail, juiz, e Jeanne Duhamel.

Fez em Lyon os seus primeiros estudos e em 1815, aos 11 anos, foi estudar no Instituto de Educação de Yverdum, na Suíça, com o célebre professor Pestalozzi, que utilizava um método avançado de pedagogia, onde a criança é seu próprio agente de aprendizado.

Muitíssimas vezes, quando Pestalozzi era chamado para fundar institutos semelhantes ao de Yverdun, confiava a Denizard Rivail o encargo de o substituir na direção da sua escola. Rivail era bacharel em letras e em ciências e doutor em Medicina, tendo feito todos os estudos médicos e defendido brilhantemente sua tese. Lingüista admirável, conhecia a fundo e falava corretamente o alemão, o inglês, o italiano e o espanhol; conhecia também o holandês, e podia facilmente exprimir-se nesta língua.

Denizard Rivail era um alto e belo rapaz, de maneiras distintas, humor jovial na intimidade, bom e gentil, que em 1822 mudou-se para Paris

Em 1826, na rua de Sèvres n° 35, fundou a Instituição Rival, um instituto técnico com base no modelo de Yverdum, em sociedade com um tio materno.

Em 6 de fevereiro de 1832 casou-se com a professora primária de letras e belas artes Amélie Gabrielle Boudet, pequena, mas bem proporcionada, gentil e graciosa, rica por seus pais e filha única, inteligente e viva. Ela era nove anos mais velha que ele, mas na aparência dir-se-ia ter menos dez que ele.

O sócio de Rivail, após perder grandes quantias no jogo, inviabilizou a continuidade da Instituição Rival que foi liquidada em 1834. A quantia que coube a Rival ele entregou a um amigo negociante, que veio a falir. Sem dinheiro, Rivail empregou-se como contabilista em três casas comerciais e à noite escrevia gramáticas, aritméticas, livros para estudos pedagógicos superiores; traduzia obras inglesas e alemãs e preparava todos os cursos de Levy-Alvarès, freqüentados por discípulos de ambos os sexos do faubourg Saint-Germain. Organizou também em sua casa, à rua de Sèvres, cursos gratuitos de química, física, astronomia e anatomia comparada, de 1835 a 1840, e que eram muito freqüentados.
Membro de várias sociedades sábias, notadamente da Academia Real d'Arras, foi premiado, por concurso, em 1831, pela apresentação da sua notável memória: Qual o sistema de estudo mais em harmonia com as necessidades da época?

Dentre as suas numerosas obras convém citar, por ordem cronológica: Plano apresentado para o melhoramento da instrução pública, em 1828; em 1824, segundo o método de Pestalozzi, ele publicou, para uso das mães de família e dos professores, o Curso prático e teórico de aritmética; em 1831 fez aparecer a Gramática francesa clássica; em 1846 o Manual dos exames para obtenção dos diplomas de capacidade, soluções racionais das questões e problemas de aritmética e geometria; em 1848 foi publicado o Catecismo gramatical da língua francesa; finalmente, em 1849, encontramos o Sr. Rivail professor no Liceu Polimático, regendo as cadeiras de Fisiologia, Astronomia, Química e Física. Em uma obra muito apreciada resume seus cursos, e depois publica: Ditados normais dos exames na Municipalidade e na Sorbona; Ditados especiais sobre as dificuldades ortográficas.

Tendo sido essas diversas obras adotadas pela Universidade de França, e vendendo-se abundantemente, pôde o Sr. Rivail conseguir, graças a elas e ao seu assíduo trabalho, uma modesta abastança. Seu nome era conhecido e respeitado, seus trabalhos justamente apreciados.

Foi em 1854 que Rivail ouviu, do senhor Fortier, magnetizador, acerca das mesas girantes. No ano seguinte - era no começo de 1855 - encontrou o senhor Carlotti, um amigo de há vinte e cinco anos, que discorreu acerca desses fenômenos durante muito tempo, com bastante entusiasmo. Em maio de 1855, Rival esteve na casa da sonâmbula Sra. Roger, com o Sr. Fortier, seu magnetizador. Lá encontrou o Senhor Pâtier e a senhora Plainemaison, que falaram desses fenômenos.

O senhor Pâtier era funcionário público, homem muito instruído, de caráter grave, frio e calmo; com sua linguagem pausada, isenta de todo entusiasmo, levou Rivail a aceitar o convite para assistir às experiências que se realizavam em casa da Sra. Plainemaison, rua Grange-Batelière n° 18, às 20 horas da noite. Foi aí, pela primeira vez, que Rivail testemunhou o fenômeno das mesas girantes.

Na casa do senhor Baudin Rivail fez seus primeiros estudos sérios em Espiritismo. Aplicou a essa nova ciência, o método da experimentação; nunca formulou teorias preconcebidas; observava atentamente, comparava, deduzia as conseqüências; dos efeitos procurava remontar às causas pela dedução, pelo encadeamento lógico dos fatos, não admitindo como válida uma explicação, senão quando ela podia resolver todas as dificuldades da questão.

Um dos primeiros resultados das observações foi que os Espíritos, não sendo senão as almas dos homens, não tinham nem a soberana sabedoria, nem a soberana ciência; que o seu saber era limitado ao grau do seu adiantamento, e que a sua opinião não tinha senão o valor de uma opinião pessoal.

A princípio Rivail, longe de ser um entusiasta dessas manifestações e absorvido por outras preocupações, esteve a ponto de as abandonar, o que talvez tivesse feito se não fossem as solicitações dos Srs. Carlotti, René Taillandier, membro da Academia das Ciências, Tiedeman-Manthèse, Sardou, pai e filho, e Diddier, editor, que acompanhavam havia cinco anos o estudo desses fenômenos e tinham reunido cinqüenta cadernos de comunicações diversas, que não conseguiam pôr em ordem. Conhecendo as vastas e raras aptidões de síntese do Sr. Rivail, esses senhores lhe enviaram os cadernos, pedindo-lhe que os organizasse.

Rivail estudou muito, fez muitas perguntas aos espíritos. Uma noite, seu Espírito protetor, Z., deu-lhe, por um médium, uma comunicação toda pessoal, na qual lhe dizia, entre outras coisas, tê-lo conhecido em uma anterior existência, quando, ao tempo dos Druidas, viviam juntos nas Gálias. Ele se chamava, então, Allan Kardec, e, prometia-lhe esse Espírito auxiliá-lo na tarefa de organizar os ensinamentos dos espíritos. Rivail comparecia a cada sessão com uma série de questões preparadas e metodicamente dispostas que eram respondidas com precisão, profundeza e de modo lógico.

E foi da comparação e da fusão de todas essas respostas, coordenadas, classificadas e muitas vezes refeitas no silêncio da meditação, que formou a primeira edição de O Livro dos Espíritos, a qual apareceu em 18 de abril de 1857.

Esse livro era em formato grande, em duas colunas, uma para as perguntas e outra, em frente, para as respostas. No momento de publicá-lo, Rivail ficou muito embaraçado em resolver como o assinaria, se com o seu nome ou com um pseudônimo. Sendo o seu nome muito conhecido do mundo científico, em virtude dos seus trabalhos anteriores, e podendo originar uma confusão, talvez mesmo prejudicar o êxito do empreendimento, ele resolveu assinar com o nome de Allan Kardec que, segundo lhe revelara o guia, ele tivera ao tempo dos Druidas.
A obra alcançou tal êxito que a primeira edição foi logo esgotada. Allan Kardec reeditou-a em 1858 sob a forma atual, revista e aumentada.
No dia 25 de março de 1856 estava Allan Kardec em seu gabinete de trabalho, em via de compulsar as comunicações e preparar O Livro dos Espíritos, quando ouviu pancadas repetidas; procurou, sem descobrir, a causa delas, e em seguida continuou seu trabalho. Sua mulher, ao chegar, ouviu os mesmos ruídos; ambos procuraram, mas sem resultado, de onde podiam eles provir.
"No dia seguinte, sendo dia de sessões em casa do Sr. Baudim, escreve Allan Kardec, contei o fato e pedi a explicação dele.
- Ouvistes o fato que acabo de narrar; podereis dizer-me a causa dessas pancadas que se fizeram ouvir com tanta insistência?
- Era o teu Espírito familiar.
- Com que fim, vinha ele bater assim?
- Queria comunicar-se contigo.
- Poderei dizer-me o que queria ele?
- Podes perguntar a ele mesmo, porque está aqui.
- Meu Espírito familiar, quem quer que sejais, agradeço-vos terdes vindo visitar-me. Quereis ter a bondade de dizer-me quem sois?
- Para ti chamar-me-ei a Verdade, e todos os meses, durante um quarto de hora, estarei aqui, à tua disposição. - Ontem, quando batestes, enquanto eu trabalhava, tínheis alguma coisa de particular a dizer-me?
- O que eu tinha a dizer-te era sobre o trabalho que fazias; o que escrevias me desagradava e eu queria fazer-te parar.

NOTA - O que eu escrevia era precisamente relativo aos estudos que fazia sobre os Espíritos e suas manifestações.
- A vossa desaprovação versava sobre o capítulo que eu escrevia, ou sobre o conjunto do trabalho?
- Sobre o capítulo de ontem: faço-te juiz dele. Torna a lê-lo esta noite; reconhecer-lhe-ás os erros e os corrigirás.
- Eu mesmo não estava muito satisfeito com esse capítulo e o refiz hoje. Está melhor?
- Está melhor, mas não muito bom. Lê da terceira à trigésima linha e reconhecerás um grave erro.
- Rasguei o que tinha feito ontem.
- Não importa. Essa inutilização não impede que subsista o erro. Relê e verás.
- O nome de Verdade que tomais é uma alusão à verdade que procuro?
- Talvez, ou, pelo menos, é um guia que te há de auxiliar e proteger.
- Posso evocar-vos em minha casa?
- Sim, para que eu te assista pelo pensamento; mas, quanto a respostas escritas em tua casa, não será tão cedo que as poderás obter.
- Podereis vir mais freqüentemente que todos os meses?
- Sim; mas não prometo senão uma vez por mês, até nova ordem.
- Animastes alguma personagem conhecida na Terra?
- Disse-te que para ti eu era a Verdade, o que da tua parte devia importar discrição; não saberás mais que isto." (A Gênese)

De volta a casa, Rivail releu o que havia escrito e verificou que, realmente, tinha cometido grave erro, corrigindo-o em seguida.

A Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas foi fundada a 1° de abril de 1858. Antes, as reuniões se realizavam na casa de Allan Kardec, à rua dos Mártires, com E. Dufaux, como principal médium.

A Sociedade foi, então, regularmente constituída e reunia-se todas as terças-feiras, no local que fora alugado no Palais-Royal, galeria Valois. Aí ficou durante um ano, de 1° de abril de 1858 a 1° de abril de 1859. Não podendo lá permanecer por mais tempo, reunia-se todas as sextas-feiras em um dos salões do restaurante Douix, no Palais-Royal, galeria Montpensier, de 1° de abril de 1859 a 1° de abril de 1860, época em que se instalou em sede própria, na rua e passagem Sant'Ana n° 59.

Kardec publicou também O Livro dos Médiuns, na primeira quinzena de janeiro de 1861, editado pelos Srs. Didier & Cia., livreiros-editores. O mestre expõe a sua razão de ser nos seguintes termos, na Revista Espírita:

"Procuramos neste trabalho, fruto de longa experiência e de laboriosos estudos, esclarecer todas as questões que se prendem à prática das manifestações; ele contém, de acordo com os Espíritos, a explicação teórica dos diversos fenômenos e condições em que eles se podem produzir; mas a parte concernente ao desenvolvimento e ao exercício da mediunidade foi, sobretudo, de nossa parte, objeto de atenção toda especial."

Em abril de 1864 publicou a Imitação do Evangelho segundo o Espiritismo, com a explicação das máximas morais do Cristo, sua aplicação e sua concordância com o Espiritismo. O título dessa obra foi depois modificado, e é hoje O Evangelho segundo o Espiritismo.

No dia 1° de agosto de 1865, Allan Kardec fez aparecer uma nova obra - O Céu e o Inferno ou a Justiça Divina segundo o Espiritismo, na qual são mencionados numerosos exemplos da situação dos Espíritos, no mundo espiritual e na Terra, e as razões que motivaram essa situação.

Em 1867 Kardec fez uma viagem a Bordéus, Tours e Orleans; em seguida publicou, em janeiro de 1868, A Gênese, os milagres e as predições segundo o Espiritismo, que constitui, sob o ponto de vista científico, a síntese dos quatro primeiros volumes já publicados.

Hippolyte-Léon-Denizard Rivail - Allan Kardec - faleceu em Paris, na Rua Sant'Ana, 59, em 31 de março de 1869, na idade de 65 anos, da ruptura de um aneurisma.

Rivail, embora apareça sempre sério nas gravuras que o representam, gostava de rir com um riso franco, largo e comunicativo, era bem humorado, além de ser um trabalhador incansável. Por ter organizado os ensinamentos dos espíritos em livros, Allan Kardec é chamado de Codificador do Espiritismo.


Fonte: http://www.freewebs.com/vstefanell0/aulaallankardec.htm

Aula - O Espiritismo

PLANO DE AULA

O ESPIRITISMO

Objetivo: Levar o evangelizando compreender que o Espiritismo, aclarando o evangelho de Jesus, é a terceira revelação da Lei de Deus.

Música para harmonizar o ambiente

Prece inicial

Primeiro momento: Lembrar a aula sobre “Os Fenômenos de Haydesville”.

Segundo momento: Lançar a pergunta: Como fazemos para nos comunicáramos com pessoas que se encontra distante de nós? Ouviu as crianças e anotar as respostas.

Terceiro momento: Leitura do Texto sobre Mediunidade entre todos do grupo.

COMUNICAÇÃO ENTRE OS DOIS MUNDOS (O FISÍCO E O ESPIRITUAL) – MEDIUNIDADE

“Os Espíritos vivem ora na Terra encarnados, ora no espaço desencarnados; mas os interesses recíprocos de toda ordem, que os unem, fazem com que se comuniquem, (embora situados em planos diferentes de vibração), por meio da mediunidade, faculdade orgânica de que são dotadas as criaturas, em maior ou menor grau de desenvolvimento”.

Há, assim, um intercambio ativo e continuo de idéias e mesmo de interesses materiais, que assegura o permanente contato entre os dois mundos, prova evidente da sobrevivência do Espírito ao perecimento do corpo material, de que se servia, quando na Terra.

Coube ao Espiritismo revelar o mecanismo dessas revelações, estudando as leis que as regem. É necessário que todo aquele que é portador da mediunidade se esclareça, estudando e fazendo sua reforma intima, ou seja trabalhando o seu lado moral.

Na verdade, os encarnados sofrem verdadeiros assédios de seus irmãos do mundo espiritual, a que continuam ligados por sentimentos de: amor, saudade, ódio, remorso, vingança, alimento, vícios, etc.

O intercâmbio com os irmãos da espiritualidade também nos proporciona ensinamentos preciosos, pelas mensagens recebidas de entidades categorizadas e que constitui advertências, conselhos, roteiros seguros para nossas vidas, dando-nos esperança de uma vida futura. Não nos deixemos, porém, enganar, porque entre a mediunidade sem doutrina é prejuízo para as nossas vidas. Devemos ser consciente e disciplinado.

Médiuns são pessoas aptas a sentir a influência dos espíritos e a transmitir os pensamentos destes. Toda pessoa que, num grau qualquer, experimenta a influência dos espíritos e, por esse simples fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem e, por conseguinte, não constitui privilegio (toda pessoa e mais ou menos médium), mas só é considerado médium, aquele a quem a faculdade Mediúnica se manifesta por efeito ostensivo, com certa intensidade. Essa comunicação depende da ação recíproca dos fluídos que emitem o médium e o espírito. A predisposição mediúnica independe de sexo, da idade e do temperamento, mas para isso deve existir afinidade entre os dois fluídos. Alguns há que se combinam facilmente, enquanto outros se repelem, donde se segue que não basta ser médium para que uma pessoa se comunique indistintamente com todos os espíritos. Há médium que só com certos espíritos podem comunicar-se ou com espíritos de certas categorias, e outros que não o podem a não ser pela transmissão de pensamentos, sem qualquer manifestação exterior. Existe duas categorias de médiuns: Médiuns Inconscientes e Médiuns Facultativos. No caso do primeiro, a iniciativa é do espíritos; no segundo, é do médium. Os Médiuns Facultativos: só se encontram entre pessoas que tem conhecimento mais ou menos completo dos meios de comunicação com os Espíritos, o que lhe possibilita servir-se, por vontade própria, de suas faculdades; dos médiuns inconscientes, ao contrário, existem os que nenhuma idéia fazem do espiritismo, nem dos espíritos, até mesmo as mais incrédulas e que servem de instrumentos, sem o saberem e sem os quererem. Conforme mostra a história da humanidade em todos os tempos e lugares. Esses fenômenos fizeram deles, os médiuns, santos, feiticeiros loucos ou visionários. O espiritismo nos mostra que é apenas uma faculdade natural do ser.

Dentre as diferentes espécies de mediunidade destacamos:

  • Os de Efeito Físicos. (produz fenômenos matériais)
  • Os Sensitivos ou impressivos. (Suscetíveis a presença de espíritos).
  • Os Auditivos. (Ouvem os espíritos, no qual eles podem até conversar naturalmente).
  • Os Falantes. (O espírito atua sobre os órgãos da palavra, do contrário do auditivo nada ouve)
  • Os Videntes. (São as que vêem os espíritos no seu estado normal).
  • Os Escreventes ou Psicógrafos. (Escrevem sob a influência dos espíritos).

O Espiritismo encerando em si o tríplice aspecto de ciência, filosofia e religião, oferece respostas às indagações de ordem espiritual que até então constituíam incógnitas para a humanidade.

Restabelecendo a Verdade e levantando o véu que encobria os ensinamentos do Evangelho, ele é o Consolador prometido pelo Cristo, espargindo luzes por toda a Terra.

Com explicações claras e coerentes, veio estabelecer as bases para a fé raciocinada, ou seja, a que pode encarar a razão face a face em todas as épocas.

Trouxe-nos o conhecimento do mundo espiritual que nos envolve a todos e a certeza de que a vida não cessa no túmulo, mas se desdobra infinitamente, proporcionando sempre recursos novos para a nossa evolução espiritual, é a revelação na feição de verdade.

Afirmando que "fora da caridade não há salvação", elege o Amor ao próximo como condição essencial para a libertação espiritual de que necessitamos.

Como recomendação básica aos seus profitentes, afirma o Espiritismo: "Espírita, amai-vos e instrí-vos".

Quarto momento: Atividade em grupo responder o Questionário.

Prece Final


ATIVIDADE DO EVANGELIZADOR
(JÁ ESTÁ RESPONDIDO)

Escreva “V”se for verdadeira e “F”se for falso;

01.(V ) O espaço Universal é infinito

02. (V) No Universo existe uma infinidade de mundos.

03. (V) A passagem do espírito para a vida corporal é necessária para podermos evoluir e cumprir assim os desígnios de Deus.

04. (F) Dente todo o universo, só a Terra é habitada.

05. (V)A encarnação é para todos os espíritos um estado transitório.

06. (F) Todos os espíritos passam pelo mesmo número de encarnações na Terra.

07. (F) Encarnar é separar a alma do corpo.

08. (F) Quando desencarnamos, estamos usando o corpo material.

09. (V) O verdadeiro nome de Allan Kardec é Hippolyte Léon Denizard Rivaill.

10. (F) O segundo livro codificado por Allan Kardec é a Gênese.

11. (V) O Primeiro Livro da Codificação espírita é o Livro dos Espíritos.

12. (V) Médiuns, são pessoas que sofrem influências dos espíritos.

Complete:

  1. O Espiritismo é, pois, a Doutrina revelada pelos Espíritos Superiores e codificada por Allan Kardec que revive os ensinamentos de Jesus, nosso Mestre e Irmão.
  1. As bases fundamentais do espiritismo são: a existência de Deus, a imortalidade da alma, a comunicação dos Espíritos, a Lei da Reencarnação e da Evolução.
  1. A revelação dada pelos Espíritos superiores veio através de um fenômeno Chamado de Mediunidade.
  1. Mediunidade é a comunicação entre o mundo Visível e Invisível.
  1. A Doutrina codificada por Allan Kardec e revelada pelos Espíritos Superiores, tem o nome de Doutrina dos Espíritos ou Espiritismo.
  1. A codificação do Espiritismo, além do “Livro dos Espíritos”, que contém a revelação dada. pelos espíritos Superiores, através das perguntas feitas por Allan Kardec é constituída, dos seguintes livros: L. dos Médiuns, O Evangelho 2°. O Espiritismo, O Céu e o Inferno e a Gênese.
ATIVIDADE DO EVANGELIZANDO

Escreva “V”se for verdadeira e “F”se for falso;

01. ( ) O espaço Universal é infinito.

02. ( ) No Universo existe uma infinidade de mundos.

03. ( ) A passagem do espírito para a vida corporal é necessária para podermos evoluir e cumprir assim os desígnios de Deus.

04. ( ) Dente todo o universo, só a Terra é habitada.

05. ( )A encarnação é para todos os espíritos um estado transitório

06. ( ) Todos os espíritos passa pelo mesmo número de encarnações na Terra.

07. ( ) Encarnar é separar a alma do corpo.

08. ( ) Quando desencarnamos, estamos usando o corpo material

09. ( ) O verdadeiro nome de Allan Kardec é Hippolyte Léon Denizard Rivaill.

10. ( ) O segundo livro codificado por Allan Kardec é a Gênese.

11. ( ) O Primeiro Livro da Codificação espírita é o Livro dos Espíritos

12. ( ) Médiuns, são pessoas que sofrem influências dos espíritos.

Complete:

01. O Espiritismo é, pois, a Doutrina revelada pelos ______________________e codificada por______________________________ que revive os ensinamentos de ________________, nosso mestre e ____________________.

02. As bases fundamentais do espiritismo são: a existência de __________, a imortalidade da _______________________________, a comunicação dos___________________, a Lei da_________________ e da ________________________.

03. A revelação dada pelos _________________superiores veio através de um fenômeno Chamado de ________________________.

04. A Mediunidade é a comunicação entre o mundo ______________ e ________________.

05. A Doutrina codificada por Allan Kardec e revelada pelos Espíritos Superiores, tem o nome de ___________________________ou ____________________________

06. A codificação do Espiritismo, além do “Livro dos Espíritos, que contém a revelação dada pelos espíritos Superiores, através das perguntas feitas por Allan Kardec é constituída, dos seguintes livros____________________________,_________________________________, ____________________________ e a____________________.


Nomes dos integrantes do grupo:________________________________.

*Desconheço a autoria desse roteiro de aula.

Dinâmicas

DINÂMICAS

CARROSSEL - Para este jogo é necessário haver um número de participantes de quatro em diante. Os jogadores formam um círculo alternando um de pé com um deitado. Os que estão deitados unem os pés no centro do círculo, agarram as mãos dos que estão em pé e esticam-se levantando as costas a uns 30 cm do chão. O carrossel começa então a dar voltas numa só direção; os jogadores suspensos mantêm os corpos rígidos e vão sendo arrastados pelos companheiros que giram sempre na mesma direção. Ao princípio o carrossel vai lentamente, ganhando velocidade progressivamente. Ao fim de algum tempo, invertem-se os papéis.

SEM PRECONCEITO - Este é um jogo que favorece a quebra de barreiras entre as pessoas. Dispõe-se o grupo numa roda onde cada elemento está voltado para as costas do que está à sua frente. Ao sinal, começam todos a cantar e a andar (dançando) ao ritmo de uma canção escolhida. Cada vez que aquela termina (ou chega a um refrão), o educador indica ao grupo uma nova ação que devem realizar em simultâneo com o andar, repetindo-se até nova ordem ser dada. As ordens podem ser, por exemplo, pôr as mãos na cabeça do elemento da frente, agarrar os seus joelhos, os ombros, a cintura, o umbigo, etc. Ao chegar a esta fase o educador manda unir as pontas dos pés com os calcanhares do da frente. Logo, sem mudarem de posição, manda agarrar o umbigo do que está adiante do da frente; o jogo pode continuar dando outra volta sem mãos e, mesmo, se o grupo ainda se mantém de pé, pode ser sugerido que dêem a volta na mesma posição, mas a andar para trás.

COOPERAÇÃO COM LETRAS - Os jogadores trabalham aos pares ou em grupos de 3. Pede-se aos jogadores para formarem letras, verticalmente ou horizontalmente, com o corpo de pé, de joelhos ou deitados no chão. Tentar formar palavras com todos os participantes - que tal a palavra "cooperação"?

CABO DA PAZ - Objetivo: Estimular a participação de todos os componentes do grupo de forma cooperativa; desenvolver o autocontrole para atuação em equipe; perceber o que vem a ser "espírito de equipe". Desenvolvimento: Divida o grupo em duas equipes. Demarque um círculo de aproximadamente 60cm de diâmetro e posicione-se no centro do círculo. Divida as equipes, uma a direita, outra à esquerda. A tarefa das equipes é puxar a corda como em um cabo de guerra até o saco arrebentar e liberar a surpresa no centro do círculo. Se o conteúdo do saco cair fora do círculo, todo o conteúdo do saco será do educador. Material: cordas grandes; 01 saco plástico preto ou de qualquer outra cor opaca (não serve transparente); Bombons, balas ou qualquer outra prenda em igual número ao de participantes.

CAIXA DE SEGREDOS - O educador coloca uma caixa fechada, como uma urna com o seguinte cartaz na frente: "Você acha certo duas pessoas da mesma seção namorarem ? (ou qualquer outra pergunta dentro do assunto que deseja que seja desenvolvido) Dê sua opinião ou faça uma pergunta." Como os jovens podem ficar envergonhados, além do estímulo por parte do educador, eles já podem ter elaborado algumas perguntas, questões que já estejam dentro da caixa. Após todos escreverem, a urna é aberta e discute-se os comentários e perguntas feitas. Local: silencioso Material: urna, papel, canetas.

JOGO DAS VIRTUDES - Com todos sentados em círculo, o educador inicia uma introdução que deve fazer os participantes refletirem sobre o velho hábito de falar mal e reparar sempre nos defeitos dos outros, mesmo nos amigos e parentes: estamos sempre ressaltando o mau-humor da esposa, a avareza do pai, o egoísmo da irmã, a preguiça da namorada, a vaidade... enfim, quase sempre reparamos muito mais nos defeitos do que nas qualidades. Por uma questão de hábito os defeitos aparecem muito mais que as qualidades. Pois bem, nesse momento faremos um "exercício' para começar a mudar esse velho hábito, pois iremos falar apenas de VIRTUDES, e nunca de defeitos. Cada um recebe papel e caneta, onde anotará a principal virtude ("qualidade") que acha do companheiro sentado à sua direita, sem identificar a pessoa, apenas colocará a "qualidade", por exemplo: "honestidade" e não "honesto" / "simpatia" e não "simpática" / "coragem" e não "corajosa", e assim por diante. Os papéis serão dobrados, recolhidos e misturados. O educador então começa a ler as virtudes e os participantes tentarão identificar quem assume melhor aquelas características. O mais votado recebe o papel e guarda até o final do jogo. Detalhe: nessa hora aquele que escreveu não revela o que foi escrito. Quando todos os papéis forem distribuídos cada um deve dizer como se sentiu, sendo identificado por aquela característica: se concorda ou não que ela seja sua característica mais marcante. Aí sim o companheiro do lado revela o que escreveu dele e justifica. Após todos serem identificados, o educador ressalta a importância de nos habituarmos a enxergar as virtudes, aceitar defeitos e viver em harmonia com o mundo.

NÓS HUMANOS - A partir dos 7 anos. Objetivo Geral: Estímulo ao raciocínio e ao trabalho em equipe. Objetivo Específico: Desmanchar um nó feito com pessoas. Material: Nenhum. Como aplicar: Todos os participantes formam um círculo dando as mãos. Cada um verifica quem está à sua direita e à sua esquerda. Isto é muito importante, pois pode haver confusão depois, portanto, peça que cada um fale alto para si e para os outros: "João está à minha direita e Ana, à minha esquerda", etc. Diga para soltarem as mãos e caminharem pelo espaço, aleatoriamente, até ouvirem um sinal (palma ou assovio). Ao ouvi-lo, todos param EXATAMENTE ONDE ESTÃO. Agora, sem sair de suas posições, deverão dar sua mão direita para quem estava à sua direita e sua mão esquerda para quem estava à esquerda. Vai se formar um nó de pessoas, e deverá ser desfeito, voltando o círculo à posição inicial, sem que ninguém solte as mãos.

"Desconheço a autoria das dinâmicas"

Dinâmicas

DINÂMICAS

AUTÓGRAFOS - Cada educando recebe uma folha de papel em que deverá, ao sinal de comando do educador, conseguir o maior número de autógrafos de seus colegas, no tempo de 1 (um) minuto. Não vale autógrafo repetido. Após esse minuto, o educador solicita que os educandos identifiquem os fatores que dificultam a realização do objetivo do jogo (conseguir os autógrafos dos colegas). Depois desse debate, inicia o segundo tempo, dando mais 1 (um) minuto para que os educandos coletem os autógrafos, mas antes de iniciar o segundo tempo, solicita que todos parem para pensar juntos. No final, questiona sobre os fatores que facilitam o jogo. A comparação dos fatores, os que dificultam e os que facilitam, mostrará que o grupo iniciou a tarefa em conflito e depois, utilizando a cooperação, conseguiu realizar a tarefa.

DANÇA DAS CADEIRAS - Colocar em círculo um número de cadeiras menor que a metade do número de participantes. Em seguida propor o objetivo comum: terminar o jogo com todos os participantes sentados nas cadeiras que sobrarem. Colocar música para todos dançarem. Quando a música parar, TODOS devem sentar usando as cadeiras (e os colos uns dos outros). Em seguida o educador tira uma ou duas cadeiras (e assim sucessivamente). Ninguém sai do jogo e a dança continua até nova parada (e assim por diante). Os educandos vão percebendo que podem se liberar dos velhos, desnecessários e bloqueadores "padrões competitivos". Na medida que se desprendem dos antigos hábitos, passam a resgatar e fortalecer a expressão do "potencial cooperativo" de jogar e viver. O jogo prossegue até restar uma cadeira, ou mesmo sem cadeira (vai até onde o grupo desejar).

SEGUINDO O CHEFE - Divida a turma em grupos de cinco educandos, colocando-os sentados no chão. Cada grupo terá como tarefa desenhar um barco utilizando uma folha de papel e um lápis, sendo que cada educando só poderá fazer uma ação de cada vez, passando em seguida o lápis para outro participante (exemplo: faz um traço, para e a próxima ação é de outro educando). Os educandos terão também de obedecer as seguintes características individuais: Educando 1 - é cego e só tem o braço direito; Educando 2 - é cego e só tem o braço esquerdo; Educando 3 - é cego e surdo; Educando 4 - é cego e mudo; Educando 5 - não tem os braços. A tarefa de desenhar o barco deve ser feita em cinco minutos. Após, o educador deve debater as dificuldades encontradas, os desafios superados e as formas de cooperação colocadas em prática.

PULO GIGANTE - Dois jogadores têm de trazer duas cadeiras até uma linha de meta, que dista vários metros do ponto de partida, sem que coloquem nem as mãos nem os pés no chão. Uma hipótese de resolver a situação é saltitar ruidosamente cada um deles em sua cadeira. Outra, é encontrarem uma estratégia cooperativa, deslocando-se sobre as cadeiras (avançam uma cadeira, passam os dois para cima desta, etc). O jogo pode ser repetido aumentando o número de jogadores e de cadeiras.

ILHA DESERTA - Os participantes formam uma roda, pondo-se de pé em cima de cadeiras ou bancos. Estes representam ilhas desertas no meio do oceano. Informa-se os jogadores que o objetivo é disporem-se segundo a ordem alfabética dos seus primeiros nomes, a partir de um ponto da roda. No entanto a deslocação de uma ilha para a outra tem uma regra: aquele oceano tem tubarões e outros animais marinhos perigosos, pelo que ninguém deve tocar no chão.

PUZZLE DA PAZ - Pedir ao grupo para pintar um grande cartaz em cartão ou cartolina, sobre o tema "Paz", que poderá ter vários metros de comprimento. Cortar este cartaz em pedaços, de forma a criar um puzzle de peças grandes. Colar um pouco de fita de velcro detrás de cada uma destas peças. Depois das peças serem baralhadas e distribuídas pelos participantes, pede-se para que estes as disponham numa superfície coberta de tecido (onde as peças adiram), de modo a completar corretamente o cartaz.

SOMOS TODOS VENCEDORES - Marcar uma pequena área no chão com uma cor ou um contorno. Esta área é uma ilha e os participantes são nadadores que precisam alcançá-la para serem salvos. O objetivo do jogo é encontrar uma solução que permita salvar o maior número possível de nadadores e, para isso, é necessário que nenhuma parte do seu corpo esteja na água. Com um giz pode-se ir reduzindo a área correspondente à ilha e ir repetindo o jogo.

DUAS ILHAS - Marcar no chão o contorno de duas áreas que irão representar duas ilhas (ou dispor dois tapetes no chão), distanciadas de uns 3 metros. Dividir os participante por estas duas áreas. A cada grupo atribui-se uma tábua (ou cartão) de cerca de 25 cm de largura por um metro e meio de comprimento. Explica-se aos jogadores que em cada uma das ilhas há só um determinado tipo de alimento e que os seus habitantes estão saturados de comer sempre o mesmo, por isso querem trocar de ilha. Porém, não existe nenhuma ponte ligando as duas ilhas e elas são demasiado distantes para se nadar de uma para a outra. Pede-se aos jogadores para se deslocarem todos da ilha onde estão para a outra, usando as tábuas como pontes, sem caírem na "água". Se alguém cai na "água" terá de voltar ao ponto de partida. Dar uma corda aos jogadores e pedir que encontrem outras estratégias para resolver a situação. Criar uma terceira ilha a cerca de 5 metros de distância da anterior. Repetir o jogo.

ATRAVESSAR A PONTE - Dispor uma tábua de 25 cm de largura e alguns metros de comprimento a alguns centímetros do chão. Distribuir os jogadores de pé sobre a tábua (o número de jogadores depende do comprimento da tábua). Dividi-los ao meio e atribuir uma t-shirt, um boné ou uma fita de cor que os diferencie em dois grupos: os da metade direita e os da metade esquerda da ponte. Pedir para que, sem pôr o pé no chão, os jogadores se desloquem sobre a ponte de modo a que, os que estão na metade esquerda passem a ocupar a metade direita e vice-versa.

TRANSPORTE SEM MÃOS - Os jogadores juntam-se aos pares. Cada par deve transportar ou passar a outro par um mínimo de quatro objetos diferentes, mas sem utilizar as mãos (só ao princípio, quando se pega no objeto). Podem-se utilizar objetos diversos, desde naturais como frutas (laranjas, maçãs, etc.) até objetos manufaturados como arcos, blocos de esponja, bolas, etc. As estratégias de transporte também são livres: caminhar dois a dois com o objeto frente a frente; ombro com ombro; peito com peito; traseiro com traseiro; etc. Logo que os objetos tenham sido passados, trocam-se os pares e continua-se o jogo. O jogo pode realizar-se depois com grupos de mais elementos e também se podem introduzir novas regras.

LEVANTAR BALÕES - Depois de encher um conjunto de balões com ar, pede-se aos participantes para formarem um grupo de três elementos. O objetivo é que os jogadores mantenham fora do chão o maior número possível de balões quando soar uma campainha (2 ou 3 minutos depois do jogo começar). A estratégia pode ser dinâmica, tocando continuamente nos balões para que se mantenham no ar, ou mais estática, encontrando uma forma de os segurar entre os participantes. O jogo pode ser repetido com outros elementos e com maior número de participantes.

"Desconheço a autoria das dinâmicas".

27 de agosto de 2008

Aula - Espiritismo

AULA

ESPIRITISMO

Objetivo: Levar o evangelizando compreender que o Espiritismo, aclarando o evangelho de Jesus, é a terceira revelação da Lei de Deus.

Música para harmonizar o ambiente

Prece inicial

Primeiro momento: Lembrar a aula sobre “Os Fenômenos de Haydesville”.

Segundo momento: Lançar a pergunta: Como fazemos para nos comunicáramos com pessoas que se encontra distante de nós? Ouviu as crianças e anotar as respostas.

Terceiro momento: Leitura do Texto sobre Mediunidade entre todos do grupo.

COMUNICAÇÃO ENTRE OS DOIS MUNDOS (O FISÍCO E O ESPIRITUAL) – MEDIUNIDADE

“Os Espíritos vivem ora na Terra encarnados, ora no espaço desencarnado; mas os interesses recíprocos de toda ordem, que os unem, fazem com que se comuniquem, (embora situados em planos diferentes de vibração), por meio da mediunidade, faculdade orgânica de que são dotadas as criaturas, em maior ou menor grau de desenvolvimento”.

Há, assim, um intercambio ativo e continuo de idéias e mesmo de interesses materiais, que assegura o permanente contato entre os dois mundos, prova evidente da sobrevivência do Espírito ao perecimento do corpo material, de que se servia, quando na Terra.

Coube ao Espiritismo revelar o mecanismo dessas revelações, estudando as leis que as regem. É necessário que todo aquele que é portador da mediunidade se esclareça, estudando e fazendo sua reforma intima, ou seja, trabalhando o seu lado moral.

Na verdade, os encarnados sofrem verdadeiros assédios de seus irmãos do mundo espiritual, a que continuam ligados por sentimentos de: amor, saudade, ódio, remorso, vingança, alimento, vícios, etc.

O intercâmbio com os irmãos da espiritualidade também nos proporciona ensinamentos preciosos, pelas mensagens recebidas de entidades categorizadas e que constitui advertências, conselhos, roteiros seguros para nossas vidas, dando-nos esperança de uma vida futura. Não nos deixemos, porém, enganar, porque entre a mediunidade sem doutrina é prejuízo para as nossas vidas. Devemos ser consciente e disciplinado.

Médiuns são pessoas aptas a sentir a influência dos espíritos e a transmitir os pensamentos destes. Toda pessoa que, num grau qualquer, experimenta a influência dos espíritos e, por esse simples fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem e, por conseguinte, não constitui privilegio (toda pessoa e mais ou menos médium), mas só é considerado médium, aquele a quem a faculdade Mediúnica se manifesta por efeito ostensivo, com certa intensidade.

Essa comunicação depende da ação recíproca dos fluídos que emitem o médium e o espírito. A predisposição mediúnica independe de sexo, da idade e do temperamento, mas para isso deve existir afinidade entre os dois fluídos. Alguns há que se combinam facilmente, enquanto outros se repelem, donde se segue que não basta ser médium para que uma pessoa se comunique indistintamente com todos os espíritos.

Há médium que só com certos espíritos podem comunicar-se ou com espíritos de certas categorias, e outros que não o podem a não ser pela transmissão de pensamentos, sem qualquer manifestação exterior. Existe duas categorias de médiuns: Médiuns Inconscientes e Médiuns Facultativos. No caso do primeiro, a iniciativa é dos espíritos; no segundo, é do médium.

Os Médiuns Facultativos: só se encontram entre pessoas que tem conhecimento mais ou menos completo dos meios de comunicação com os Espíritos, o que lhe possibilita servir-se, por vontade própria, de suas faculdades; dos médiuns inconscientes, ao contrário, existem os que nenhuma idéia fazem do espiritismo, nem dos espíritos, até mesmo as mais incrédulas e que servem de instrumentos, sem o saberem e sem os quererem. Conforme mostra a história da humanidade em todos os tempos e lugares.

Esses fenômenos fizeram deles, os médiuns, santos, feiticeiros loucos ou visionários. O espiritismo nos mostra que é apenas uma faculdade natural do ser.

Dentre as diferentes espécies de mediunidade destacamos:

  • Os de Efeito Físicos. (produz fenômenos materiais)
  • Os Sensitivos ou impressivos. (Suscetíveis a presença de espíritos).
  • Os Auditivos. (Ouvem os espíritos, no qual eles podem até conversar naturalmente).
  • Os Falantes. (O espírito atua sobre os órgãos da palavra, do contrário do auditivo nada ouve)
  • Os Videntes. (São as que vêem os espíritos no seu estado normal).
  • Os Escreventes ou Psicógrafos. (Escrevem sob a influência dos espíritos).

O Espiritismo encerando em si o tríplice aspecto de ciência, filosofia e religião, oferece respostas às indagações de ordem espiritual que até então constituíam incógnitas para a humanidade.

Restabelecendo a Verdade e levantando o véu que encobria os ensinamentos do Evangelho, ele é o Consolador prometido pelo Cristo, espargindo luzes por toda a Terra.

Com explicações claras e coerentes, veio estabelecer as bases para a fé raciocinada, ou seja, a que pode encarar a razão face a face em todas as épocas.

Trouxe-nos o conhecimento do mundo espiritual que nos envolve a todos e a certeza de que a vida não cessa no túmulo, mas se desdobra infinitamente, proporcionando sempre recursos novos para a nossa evolução espiritual, é a revelação na feição de verdade.

Afirmando que "fora da caridade não há salvação", elege o Amor ao próximo como condição essencial para a libertação espiritual de que necessitamos.

Como recomendação básica aos seus profitentes, afirma o Espiritismo: "Espírita, amai-vos e instruí-vos".

Quarto momento: Atividade em grupo responder o Questionário.

Prece Final

ATIVIDADE DO EVANGELIZADOR
(JÁ ESTÁ RESPONDIDO)

Escreva “V”se for verdadeira e “F”se for falso;

01.(V ) O espaço Universal é infinito

02. (V) No Universo existe uma infinidade de mundos.

03. (V) A passagem do espírito para a vida corporal é necessária para podermos evoluir e cumprir assim os desígnios de Deus.

04. (F) Dente todo o universo, só a Terra é habitada.

05. (V)A encarnação é para todos os espíritos um estado transitório.

06. (F) Todos os espíritos passam pelo mesmo número de encarnações na Terra.

07. (F) Encarnar é separar a alma do corpo.

08. (F) Quando desencarnamos, estamos usando o corpo material.

09. (V) O verdadeiro nome de Allan Kardec é Hippolyte Léon Denizard Rivaill.

10. (F) O segundo livro codificado por Allan Kardec é a Gênese.

11. (V) O Primeiro Livro da Codificação espírita é o Livro dos Espíritos.

12. (V) Médiuns, são pessoas que sofrem influências dos espíritos.

Complete:

  1. O Espiritismo é, pois, a Doutrina revelada pelos Espíritos Superiores e codificada por Allan Kardec que revive os ensinamentos de Jesus, nosso Mestre e Irmão.
  1. As bases fundamentais do espiritismo são: a existência de Deus, a imortalidade da alma, a comunicação dos Espíritos, a Lei da Reencarnação e da Evolução.
  1. A revelação dada pelos Espíritos superiores veio através de um fenômeno Chamado de Mediunidade.
  1. Mediunidade é a comunicação entre o mundo Visível e Invisível.
  1. A Doutrina codificada por Allan Kardec e revelada pelos Espíritos Superiores, tem o nome de Doutrina dos Espíritos ou Espiritismo.
  1. A codificação do Espiritismo, além do “Livro dos Espíritos”, que contém a revelação dada. pelos espíritos Superiores, através das perguntas feitas por Allan Kardec é constituída, dos seguintes livros: L. dos Médiuns, O Evangelho 2°. O Espiritismo, O Céu e o Inferno e a Gênese.

ATIVIDADE DO EVANGELIZANDO

Escreva “V”se for verdadeira e “F”se for falso;

01. ( ) O espaço Universal é infinito.

02. ( ) No Universo existe uma infinidade de mundos.

03. ( ) A passagem do espírito para a vida corporal é necessária para podermos evoluir e cumprir assim os desígnios de Deus.

04. ( ) Dente todo o universo, só a Terra é habitada.

05. ( )A encarnação é para todos os espíritos um estado transitório

06. ( ) Todos os espíritos passa pelo mesmo número de encarnações na Terra.

07. ( ) Encarnar é separar a alma do corpo.

08. ( ) Quando desencarnamos, estamos usando o corpo material

09. ( ) O verdadeiro nome de Allan Kardec é Hippolyte Léon Denizard Rivaill.

10. ( ) O segundo livro codificado por Allan Kardec é a Gênese.

11. ( ) O Primeiro Livro da Codificação espírita é o Livro dos Espíritos

12. ( ) Médiuns, são pessoas que sofrem influências dos espíritos.

Complete:

01. O Espiritismo é, pois, a Doutrina revelada pelos ______________________e codificada por______________________________ que revive os ensinamentos de ________________, nosso mestre e ____________________.

02. As bases fundamentais do espiritismo são: a existência de __________, a imortalidade da _______________________________, a comunicação dos___________________, a Lei da_________________ e da ________________________.

03. A revelação dada pelos _________________superiores veio através de um fenômeno Chamado de ________________________.

04. A Mediunidade é a comunicação entre o mundo ______________ e ________________.

05. A Doutrina codificada por Allan Kardec e revelada pelos Espíritos Superiores, tem o nome de ___________________________ou ____________________________

06. A codificação do Espiritismo, além do “Livro dos Espíritos, que contém a revelação dada pelos espíritos Superiores, através das perguntas feitas por Allan Kardec é constituída, dos seguintes livros____________________________,_________________________________, ____________________________ e a____________________.


Nomes dos integrantes do grupo:________________________________.

*Desconheço a autoria desse roteiro de aula.