31 de maio de 2010

Aula - O Sermão da Montanha - Bem-Aventurados os Pobres de Espírito

PLANO DE AULA

TEMA: O SERMÃO DA MONTANHA
BEM-AVENTURADOS OS POBRES DE ESPÍRITO



Objetivo: Levar as crianças ao entendimento do significado de "Bem Aventurados os Pobres de Espíritos" e aplicá-lo no seu dia a dia.



Bibliografias/Fonte de pesquisa: Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec - Cap. VII; Evangelho da Meninada - Eliseu Rigonatti; Conteúdo programático da UEM; site da CVDEE.
Harmonização com música
Prece Inicial
PRIMEIRO MOMENTO:
MOTIVAÇÃO:
Apresentar um cartaz com as Bem-Aventuranças e explicar que iremos estudar nesse domingo sobre a primeira Bem-Aventurança do Sermão da Montanha: “Bem-Aventurados os Pobres de Espírito” que Jesus pronunciou num monte na cidade de Cafarnaum (explicar que fica num outro País de nome Galiléia, etc.), dirigindo-se a todas as pessoas que o seguiam.

SEGUNDO MOMENTO:
DESENVOLVIMENTO:

Falar sobre as Bem-Aventuranças de uma forma simples contando a passagem:
"Um dia Jesus parou numa planície acompanhado de seus discípulos e de grande multidão que tinha vindo de uma cidade de nome Jerusalém para podê-lo ouvi-lo e para que curassem suas enfermidades. Jesus vendo que todos queriam tocá-lo subiu num monte e com um gesto mandou que todos se acomodassem. Foi aí que Ele pronunciou o Sermão da Montanha, um lindo poema que Jesus compôs nos trazendo maravilhosos ensinamentos de amor. Prestem atenção por que vamos lê-los para você:
Jesus, então correndo os olhos por aquele povo, ensinou dizendo:
"Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos Céus.”
Ser pobre de espírito: é saber que precisa desenvolver a espiritualidade, se ligar mais a Jesus e a seus ensinamentos.
"Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados.” Chorar: significa sofrer sem reclamar, sem incomodar os outros.
"Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a Terra.”
Ser manso: é não agredir, não usar violência. Herdarão a Terra porque aqui vão reencarnar no futuro, quando a Terra for um planeta de Regeneração, apenas os Espíritos que também evoluírem espiritualmente.
"Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos.” Ter fome e sede de justiça: é acreditar na justiça de Deus, e em sua bondade e sabedoria.
"Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia.”
Ser misericordioso: compreender e perdoar o irmão, esquecendo a ofensa.
"Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus.”
Ser limpo de coração: não ter maldade, desejar e agir para o bem de todos.
"Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus.” Ser pacificador: é procurar viver em paz, apaziguar em todas as situações.
"Bem aventurados os que têm sido perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus.”
Ser perseguido por crer em Jesus: é ser incompreendido porque acredita e segue o Mestre Jesus.
"Bem-aventurados sois, quando vos injuriarem, vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa. Alegrai-vos e exultai, porque grande é o vosso galardão nos Céus; pois assim perseguiram aos profetas que existiram antes de vós."
Jesus explica que aqueles que o seguem poderão ser incompreendidos e perseguidos por sua crença, mas que devem seguir no caminho do bem, certos de que estão no caminho correto.

Estas são as oito bem-aventuranças que Jesus pronunciou no monte. São oitos regras de bem viver e quem segue essas regras conquista virtudes. São oito virtudes especificadas no evangelho que devemos conquistar para alcançar a felicidade e a perfeição moral.
Jesus chamou de bem-aventurados, isto é, chamou de felizes, aqueles que são pobres de espírito. É comum se ouvir dizer: “Coitado, é um pobre de espírito” para os ignorantes. Mas, quando Jesus disse: “Bem-Aventurados os Pobres de Espíritos” Ele não quis dizer que são os desprovidos de inteligência, de estudo, cultura ou os pobres do ponto de vista material. Ele queria dizer com essa expressão que são “pobres de espíritos” os humildes e simples de coração.
Quando Jesus nos falou dos pobres de espíritos ou humildes Ele queria nos ensinar sobre a importância dessa virtude para nosso crescimento moral e evolução. E que só através dela alcançaremos as outras virtudes e a felicidade verdadeira.
Devemos entender o significado dessa frase “Bem-Aventurados os Pobres de Espírito” assim: “Felizes são os humildes e simples”.
Que é ser humilde?
É aquele que se faz pequeno e não tem pretensão de ser melhor ou primeiro, superior a ninguém.
Sabem que são imperfeitos e são falhos e necessitam se submeter a Deus, pois que a sabedoria e perfeição pertencem ao Criador. São sempre gratos a Deus, aceitam Sua vontade sem queixar e tudo vêem como graça do Pai.
Eles são simples, valorizam e contentam-se com o que tem e não ambiciona as coisas dos semelhantes. São modestos, sinceros e francos.
Não se ofendem, nem se indignam. Não se envaidecem pelo que sabem e calam-se diante dos pretensiosos e orgulhosos.
É importante notar que ser humilde não é viver na miséria. O pobre que é humilde sabe aceitar sua situação com resignação e o rico, que é humilde sabe aproveitar sua riqueza em favor do próximo, porque, acima de tudo, a humildade é riqueza espiritual.

O TERRÍVEL ADVERSÁRIO DA HUMILDADE É O ORGULHOSO
A humildade tem um grande adversário é o orgulhoso. O orgulhoso se acha possuidor de grande inteligência e de muito conhecimento. Olham os mais simples com superioridade. Fazem uma avaliação tão elevada de si mesmo que acreditam serem melhores. Quando emitem uma opinião sobre alguma coisa, consideram esse julgamento definitivo e sem margem para apelação. Eles não admitem novas idéias que não seja suas. O orgulhoso está tão concentrado na sua pessoa que não podem elevar-se até Deus.

TERCEIRO MOMENTO:
Atividade dinâmica: OFICINA DE TEATRO – Destacando as virtudes dos “pobres de espírito” para melhor compreensão dos evangelizandos.
Técnica: Pedir a cooperação de 12 evangelizandos e distribuir fichas com a fala de seus personagens. Dar tempo para que leiam e ensaiem. Enquanto a evangelizadora lê as frases introdutórias e os evangelizandos encenam ou atuam. Os personagens são: Pedro e Mariana, explicar que são amigos.
OBS.: Podem-se usar também fantoches.

FRASE 1
“Os pobres de espíritos são satisfeitos e são gratos a Deus por tudo que possuem. São gratos pela família, pelo emprego, pelos amigos, pela casa, pois sabem que tudo foi ofertado pelo Criador.“
(Pedro) – “Obrigado Deus, pela sua bondade e misericórdia. Obrigado pelo alimento da minha mesa, pela família, pelos brinquedos e amigos. Assim seja.”
(Mariana) – Que você tá fazendo?
(Pedro) – Prece agradecendo a Deus.
(Mariana) – Tô vendo... Mas, agradecendo o quê? Sua casa é um barraco caindo aos pedaços, sua família é briguenta e ignorante, você nem tem brinquedos, e ainda sua única amiga sou eu!
(Pedro) – Graças a Deus! Poderia ser órfão e morar na rua e não ter sua amizade! Ah, sou muito rico!

FRASE 2
“Os pobres de espíritos são bons e sabem amar a Deus e ao próximo, tanto quanto amam a si próprios.”
(Pedro) – Por que você está chorando Mariana?
(Mariana) – Perdi meus lápis e minha mãe me avisou que ia ficar muito brava comigo se eu os perdesse de novo.
(Pedro) – Diz a verdade pra ela.
(Mariana) – Já fiz isso uma vez e ela não me ouviu.
(Pedro) – Sua mamãe trabalha muito e devia estar cansada, tente então compreendê-la. Faça assim, pega aqui meus lápis.
(Mariana) – Mas aí é sua mãe que vai brigar com você!
(Pedro) – Não se preocupe, vou explicar pra ela o que aconteceu e ela vai compreender.
(Mariana) – Mas se ela não te ouvir ou não acreditar em você?
(Pedro) – Você está se preocupando demais. As mães são sábias; sabem quando seus filhos dizem a verdade. Fale com calma com sua mãe da próxima vez.


FRASE 3
“Os humildes valorizam as coisas simples e contentam-se com o que tem, não invejam os outros e nem ambicionam o que eles possuem.”
(Pedro) – Olha só esse tênis que meu primo me deu?
(Mariana) – Ah, tá... Mas é velho e usado. Legal é o meu vê só, oh! É novinho, custou caro e ganhei do meu pai!
(Pedro) – É muito bonito mesmo, e ficou muito bem em você!
(Mariana) – Aposto que você gostaria de um igual!
(Pedro) – Ele é bonito Mariana, mas eu gosto do que meu primo me deu!


FRASE 4
“São sinceros e francos, pois a falsidade e a mentira criam grandes obstáculos e barreiras na convivência com das pessoas. E antes de tudo, devemos ser sinceros conosco mesmos.”
(Mariana) – Pedro porque você disse aquilo?
(Pedro) – Aquilo o quê?
(Mariana) – Porque você disse para nossos amigos que seu pai não é advogado?
(Pedro) – Porque ele não é!
(Mariana) – Mas eu tinha dito que ele era advogado! Não tem vergonha de dizer que ele é faxineiro não?
(Pedro) – Não, por que a profissão do meu pai é muito importante. Ele é que mantém a ordem e a limpeza na empresa que trabalha. Sem ele seria uma bagunça, uma sujeira... Uma desordem!


FRASE 5
“Sabem respeitar o semelhante, seu modo de agir e de pensar; ouve que ele tem a dizer, sua opinião, pois não esquece que todos temos livre-arbítrio”.
(Mariana) – Pedro, você é um bobão! Aquele seu amigo te ofendeu e você nem o respondeu!
(Pedro) – Mariana minha amiga, ele não me ofendeu, pois não me senti ofendido, apenas respeitei opinião que ele tem de mim.
(Mariana) – Mas ele disse que você é covarde! Nosso colega Bruno rasgou seu livro de picardia e você não fez nada!
(Pedro) – Se fizesse isso poderíamos nos desentender e eu prefiro procurar compreendê-lo, com o tempo e paciência ele vai saber que agiu errado.
(Mariana) – E você vai levar desaforo pra casa?
(Pedro) – Não. Quando compreendemos e entendemos nossos amigos e colegas, estamos fazendo o bem. E é isso que estou levando para casa.

FRASE 6
“O humilde não se lisonjeia pelos elogios ou pela situação de destaque em que se encontre. Não se envaidecem pelo que sabem, são modestos, pois sabem que nada sabem e todo conhecimento pertence ao Pai.”
(Mariana) – Pedro, você é “cérebro”, heim?! Tirou 10 em quase todas as matérias. Sabe tudo! E ainda fica aí quietinho, caladinho... Tira uma “onda” da cara do pessoal!
(Pedro) – Mariana eu não sou “cérebro”, apenas estudo muito por isso tiro notas boas. Você ou qualquer um de nossos colegas também podem, é só fazer como eu, estudar.

QUARTO MOMENTO:
Encerrar dizendo que nosso dever é fazer o bem, até para os que nos fazem mal. O Pobre de espírito é uma pessoa muito rica espiritualmente, pois sua virtude maior é ser simples. Os humildes e simples são as pessoas mais queridas, admiradas e que todos gostamos, pois são modestas e amigas de todos.
PRECE FINAL

Aula - André Luiz, repórter de Deus

PLANO DE AULA

André Luiz, repórter de Deus

Objetivo: levar os evangelizandos conhecer uma das figuras importantes do Espiritismo; a importância desse venerável benfeitor que trouxe as notícias mais completas sobre o plano espiritual.

Bibliografias/Fonte de pesquisa: www.institutoandreluiz.org; Nosso Lar, obra psicografada por Chico Xavier.
Harmonização com música
Prece inicial
Primeiro momento:
O que são Mentores espirituais?
Chamamos mentores espirituais aos espíritos que estão sempre trabalhando em benefício do próximo, pelo simples prazer de servir. O mentor tem como principal função, a orientação.
Os Mentores ou benfeitores espirituais foram pessoas que já desencarnaram na Terra e são mais evoluídos no conhecimento e no amor ensinado por Jesus. Procuram inspirar os encarnados sempre no caminho do bem, de modo que se cumpram os objetivos, anteriormente traçados no plano espiritual.
Citem alguns: (Emmanuel, André Luiz, Maria João de Deus, Sheilla, bezerra de Menezes, etc.).
Todos têm um mentor espiritual que é mais conhecido por nós como Anjo da Guarda. O guia espiritual acompanha seu protegido oferecendo apoio num momento de
sofrimento, esclarecimento numa hora de dúvida, ajuda num instante de perigo, etc.
Existem muitos mentores espirituais e alguns conhecidos nossos como já citamos, mas hoje vamos falar de um mentor em especial, vamos falar de André Luiz.
Quem é André Luiz?
O Espírito que conhecemos como André Luiz em sua última encarnação foi um médico que morou no Rio de Janeiro no início do século. Na verdade esse não foi seu nome, mas preferiu ser chamado assim preservando sua família.
André Luiz é um “repórter de Deus”, pois foi ele que nos trouxe as notícias mais completas sobre o plano espiritual e sobre as cidades que lá existem.
Com a permissão de Deus, André Luis escreveu para nós encarnados através de Chico Xavier que é médium de psicografia (escrita do espírito pela mão de um médium). Contou sua história de vida, sua última encarnação na Terra como médico, descreveu sobre o que nos espera ao desencarnar e que ficou muito surpreso quando encontrou cidades espirituais semelhantes às da Terra.
No primeiro livro (Nosso Lar) que Chico psicografou de André Luiz, ele fez a descrição de uma cidade espiritual de nome Nosso Lar (situada no rumo da cidade do Rio de Janeiro).
Ele contou nesse livro que foi médico e viveu na cidade do Rio de Janeiro no início do século, conta que teve vivência comum, porém cometeu alguns exageros ao longo de sua caminhada. Excedia-se em alimentação e bebida alcoólica, por exemplo. Adoeceu e desencarnou na sala de cirurgia após uma operação nos intestino urgente que foi submetido.
Revela que logo depois de sua desencarnação despertou num local sombrio – no umbral – e lá ficou cerca de oito anos (fica em volta de nosso planeta). Aí ele sofreu bastante sem saber o que fazer. Um dia, depois de muito sofrer, lembrou-se de Deus, de pedir sua ajuda, porém, nem sabia rezar. Cansado de sofrer naquelas paragens escuras e tristes, ajoelhou-se a custo, sentia-se muito enfermo, e clamou a Deus! Divisou uma luz e logo avistou Trabalhadores Divinos, caminhando em sua direção.
Foi conduzido ao Nosso Lar, cidade espiritual em esfera mais alta, que também envolve o planeta Terra. Internado em hospital recebeu cuidados médicos e acompanhamento de enfermeiros e pessoas bondosas que o cercaram de todos os cuidados e muito carinho.

André Luiz esmerou-se em cumprir todas as orientações recebidas, foi melhorando e recebeu o convite para morar na casa da senhora de nome Laura. Ela e toda a sua família eram trabalhadores em Nosso Lar. E assim passou a estudar e aprendeu muito com essa família também. Até que recebeu a grande oportunidade de poder trabalhar, e foi para as câmaras de retificação auxiliar os enfermeiros a cuidar dos doentes de difícil tratamento...

André Luiz, por seu grande esforço, fez aí uma trajetória brilhante! Enfim, ele nos conta que a maior surpresa da morte carnal é a de nos colocar face a face com a própria consciência, onde edificamos o céu, o purgatório ou o inferno para nós mesmos e que a Terra é oficina sagrada de trabalho, estudo e convivência, por isso nascemos em família, dependente de tudo, até conseguir caminhar e cuidar de si mesmo.

O que descreve André Luiz no plano espiritual
As cidades espirituais
são locais onde os grupos de espíritos errantes (ou desencarnados) se estabelecem transitoriamente, enquanto aguardam novas encarnações. Todas as cidades brasileiras são circundadas por essas colônias. As colônias servem de morada para os espíritos com algum grau de evolução e que lá possam descansar após estadia na terra e, posteriormente, iniciar os trabalhos de aprimoramento para uma nova encarnação. As colônias são verdadeiras cidades: apresentam prédios, jardins, casas, parques, árvores, hospitais e bibliotecas. Lá os espíritos trabalham e descansam.
O umbral que é o local onde se abrigam os criminosos, os que têm consciência pesada e alimentam o remorso. Lá vivem também os viciados, e há ainda aqueles que permanecem na terra ou ficam a vagar por não aceitar a nova condição.
Descreve coisas fantásticas como:

- O aeróbus, veículo aéreo usado para locomoção;
- Bônus-hora, pontuação anotada na ficha de serviço individual relativa a cada hora de serviço prestado ao bem comum e que funciona como valor aquisitivo e não como papel moeda;

- Volitação, capacidade de locomover a grandes distâncias flutuando; comunicação à distância, etc.

André Luiz escreveu muitos livros, 16 livros são obras que falam sobre a vida no mundo espiritual, como: “Nosso Lar”, "Os mensageiros",etc.
Todas estas obras nos trazem profundos conhecimentos do por que da vida, isto é, porque se nasce, porque se vive e porque se morre.
A experiência de André Luiz, através de seus livros, diz bem alto a todos nós, que não basta à criatura apegar-se a existência humana, mas precisa saber aproveitá-la dignamente; que os passos do cristão em qualquer escola religiosa, devem dirigir-se verdadeiramente ao Cristo e que precisamos, mas muito mais é de espiritualidade.

Segundo momento:
Fixando a aprendizagem: Convidar os evangelizandos a brincarem de BINGO NOMINAL.
Confeccionar vários cartões com o nome de Virtudes. Colocamos todas as letras do alfabeto em uma caixa e sorteamo-las. Conforme as letras forem sendo sorteadas as crianças que a tiverem no cartão que pegaram devem fazer nela uma marcação. Vence a criança que tiver tido todas as letras da sua virtude sorteado primeiro.
Observações:
Levamos um pequeno prêmio para o vencedor (Ex: bombom) e outros prêmios “de consolação” (Ex: Balas).
Antes de iniciar o bingo ler as virtudes (os cartões) e falar brevemente sobre ela e dizer-lhes que elas ajudam a definir a figura do mentor espiritual André Luiz.
Conforme as letras forem sendo sorteadas deixá-las pregadas no quadro, uma vez que algumas crianças podem não dominar muito bem a leitura e precisarão de um tempo para identificar cada letra.

Terceiro momento: Distribuir os quadrinhos André Luiz (ver em marcadores quadrinhos André Luiz) para ler e colorir: A vida no mundo espiritual (ler com os evangelizandos).

Prece Final

18 de maio de 2010

História - Seguindo Jesus




“Seguia um dia desses pelas ruas de minha cidade quando encontrei Jesus.”

"Seguia pela rua de minha casa e o encontrei consolando um menino...”

“Seguia até a pracinha e o encontrei socorrendo um menino machucado...”

“Seguia até a lanchonete e o encontrei repartindo o pão...”

“Seguia até ao shopping e o encontrei cobrindo uma criança com seu agasalho...”

“Seguia até ao campinho e o encontrei apaziguando uma briga...”

“Seguia até o cinema e o encontrei visitando um doente...”

“Seguia até o parque e o encontrei debaixo de uma árvore em prece...”

“Depois que o encontrei vou segui-lo por toda parte.”


Fim
*Texto e ilustração: Simone Anastácio

Aula - Seguindo Jesus, o Divino Amigo

PLANO DE AULA
SEGUINDO JESUS, O DIVINO AMIGO

OBJETIVOS:
Levar a compreensão do evangelizando a importância dos ensinamentos de Jesus, e a identificá-lo como o mais perfeito guia e Modelo a ser seguido.

PRIMEIRO MOMENTO: Imitação
O evangelizador convidará as crianças a participarem da atividade de seguir o mestre imitando tudo o que ele fizer.
Ex.: Sons, ações, simples, ações amorosas, movimento de animais, etc..

SEGUNDO MOMENTO:
Todos sentados em roda, perguntar o que mais gostaram de imitar quando brincaram de imitar (buscando direcionar para as ações amorosas).
Questionar:
- Imitar é bom?
- Porque gostam de imitar?
-Quem seria a pessoa mais legal que vocês gostariam de imitar? (Esperar até que digam Jesus).

TERCEIRO MOMENTO:
Desenvolvimento:
Continuar dizendo que quando imitamos estamos seguindo um exemplo. E o melhor, e o maior exemplo para ser seguido que tivemos na Terra foi o de Jesus.
Ele é a pessoa que Deus enviou para imitarmos suas atitudes e seguir seus ensinos, porque são coisas boas que irão nos conduzir para sermos pessoas virtuosas assim como Ele um dia.
Que é Jesus para nós? Jesus é nosso irmão, amigo, Mestre, Modelo e Guia.
Jesus é nosso irmão porque somos todos filhos de Deus, Criador do Universo. Ele é como um irmão mais velho porque é um Espírito muito sábio e evoluído, por isso dizemos ser mais por ter mais conhecimentos.
E nosso amigo porque veio estar conosco aqui na Terra, nos amparar quando mais precisávamos e ainda precisamos.
Ele é nosso Mestre (professor) porque Ele é um Espírito muito sábio e veio nos ensinar adquirir as virtudes.
Jesus é nosso Modelo (modelo é algo que tomamos como referencial para imitar), porque Seus atos, Suas atitudes, a maneira como procedeu nesta ou naquela situação foi uma referência a ser imitada.
Ele é nosso Guia porque indicou o caminho seguro do amor que devemos seguir. Esse caminho são os ensinos que deixou, eles nos levam a conquistar os sentimentos de humildade, fraternidade, perdão, caridade e amor.
Jesus disse um dia a seus discípulos quando se aproximava o momento de sua desencarnação: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vai ao Pai sem mim.” Quem procura seguir Jesus é seu discípulo. Discípulo são alunos ou aprendizes de um professor. Quando Ele disse que é o caminho, quis ele dizer que o caminho a seguir era por meio de seus ensinamentos e suas ações no bem e é esse o único caminho que vai nos levar a extinguir os sentimentos maus de nossa alma.

QUARTO MOMENTO:

Teatro de fantoches

Iniciar dizendo que iremos conhecer alguns ensinamentos de nosso Professor Jesus, e quem vai contar a história é Mateus (fantoche).
“Mateus” (fantoche) se apresenta:
-Olá, galerinha da Evangelização Maria João de Deus! Presta atenção na história que vou contar. E você também D. Beatriz! (fantoche)
-Eu tô prestando atenção, replica Beatriz.
- “Um dia Jesus parou numa planície acompanhada de seus discípulos e de grande multidão de pessoas das cidades ali vizinhas, Jerusalém, Judéia e outras.
Essa multidão veio para ouvi-lo e para que curassem suas doenças. Jesus vendo que todos queriam tocá-lo, subiu num monte e com um gesto mandou que todos se sentassem. Então foi aí que ele pronunciou maravilhosos ensinamentos que mais parecia um poema. Esse “poema” se chama: O Sermão da montanha. Já ouviram falar dele? Pois então eu vou contar, prestem atenção:
Jesus correu os olhos por aquele povo todo e ensinou dizendo:
“Bem aventurados os pobres de Espírito; porque deles é o reino dos céus.
Bem aventurados os mansos; porque possuirão a terra.
Bem aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos.
Bem aventurados os misericordioso; porque eles alcançarão a misericórdia.
Bem aventurados os limpos de coração; porque eles verão a Deus.
Bem aventurados os que padecem perseguição por amor da justiça; porque deles é o reino dos céus.
Bem aventurados os que sofrem injúrias e perseguição por amor de mim. Alegrem-se porque grande recompensa vocês terão nos céus.”

- Você decorou tudo isso Mateus? Pergunta Beatriz.
- Claro, que não! Tô lendo aqui, ò! (Mostra um papel)
-Ah... Então são essas as tais bem aventuranças...
- Estes ensinamentos de Jesus resumem tudo que devemos fazer para modificar nosso coração e segui-lo.
- Ah... Tá certo... Mas não entendi muito bem as palavras...
Vira-se para os evangelizandos e pergunta:
- Vocês entederam? (Espera resposta)
-Pois é... Eu também não.
Mateus sugere:
-Vamos pedir Simone e Rayanna pra nos ajudar a entender?
-Ô Simone, ô Rayanna! Explica pra gente?

(Evangelizadoras) - Claro, explicamos sim. Jesus quis ensinar muitas coisas com isso Mateus e são a: humildade, a não julgar, perdoar, ter fé em Deus, sermos caridosos, compreensivos, pacientes.
Queria Ele nos dizer que devemos ser humildes, não ser orgulhoso, sermos compreensivos, pacientes e delicados com todos.
Que devemos procurar não julgar nenhuma atitude de nosso próximo, pois seremos julgados do mesmo jeito que julgarmos.
Perdoar os que nos ofendem e magoam, porque para Jesus não pode haver inimizades, pois somos todos irmãos e pertecemos a família Divina.
Devemos falar o bem das pessoas, mesmo aquelas que falam mal de nós. Devemos tratar o mal com o bem sempre.
Procurar ser pacientes e orar pelos nossos inimigos, aqueles que não gostam de nós, procurando na medida do possível ser amigo e simpático deles.
Tudo que fizermos aos outros, isso mesmo receberemos. E se fizermos isso estaremos sendo bons e amando nosso próximo como Jesus ensinou.
Nosso dever é fazer o bem, até para os que nos fazem mal. O resto com nosso Pai Celeste.
*A história é contada pelos fantoches

QUINTO MOMENTO: Vou contar pra vocês uma história curtinha de um menino que encontrou Jesus e decidiu segui-lo.
Contar a história: Seguindo Jesus (marcadores história).
SEXTO MOMENTO: Atividade escrita.
PRECE FINAL

*Parte do plano de aula foi retirado do site: www.cvdee.org.br

5 de maio de 2010

Aula - Imortalidade da Alma

PLANO DE AULA

IMORTALIDADE DA ALMA


Objetivos da aula: conscientizar os evangelizandos de que todas as pessoas são formadas de corpo físico e Espírito. Quando morremos apenas o corpo físico morre, o Espírito continua vivo. E que cuidamos do Espírito quando temos bons pensamentos.
Prece inicial
Canções para harmonização


Primeiro momento – Aula teórica
IMORTALIDADE DA ALMA (Colar no quadro um cartaz com o tema da aula) – Iniciar aula falando sobre o tema.
Perguntar se sabem responder o que quer dizer: IMORTALIDADE DA ALMA e a seguir explicar que é a sobrevivência do Espírito após a morte do corpo físico; é a continuação da vida do espírito imortal sem o corpo físico.
Explicar aos evangelizandos que o tema certo para a morte física é a palavra desencarnação e que significa o processo pelo qual o espírito se desprende ou desliga do corpo.

O que acham desse desenho? O que ele representa?

Esse desenho é mais artístico, é apenas uma representação para ilustrar o tema que iremos estudar. Pelo princípio ensinado pelo espiritismo, ele mostra um espírito completamente partindo para o mundo espiritual.
Quando o corpo morre, não mais oferece condições para que o espírito o anime, cessando a função orgânica há o desligamento do perispírito; assim livre retorna ao mundo espiritual. Não há nada de aterrador ou trágico na desencarnação, desde que seja encarada com naturalidade, respeitando-se as sábias leis de Deus. É um momento de prece e reflexão, calma e respeito à vontade, sem desespero com tranqüilidade.

Para onde vai o espírito? Que é mundo espiritual?
Após o desencarne o espírito liberto do corpo físico vai para o mundo espiritual, este é semelhante ao mundo material; não podemos vê-lo, tocá-lo, pois é invisível como o ar que respiramos. Ele é semelhante também aos micróbios, o pensamento, as ondas de rádio e TV que não podemos enxergar, tocar, mas existem.
Nesse momento, para descontraírem, pedi que tocassem a si mesmos seus colegas, também os objetos em torno deles; depois então, tocassem o ar, o pensamento, os micróbios, etc. Eles se divertiram e brincaram e continuamos a aula.
Existem, portanto dois mundos que são paralelos, o corporal ou material composto de espíritos encarnados e o espiritual formado pelos espíritos desencarnados. O mundo espiritual ostenta-se por toda parte, em nosso redor ou no espaço. Não podemos distingui-los, pois não podemos vê-los (como o ar) e não se confundem.
No mundo espiritual existem as mesmas coisas que aqui existem; continuamos nos vestindo, alimentando, trabalhando, estudando, brincando... Assim encontramos lá, escolas, lares e famílias, hospitais, templo de oração, praças, parques, bosques, natureza e animais, artes, vida social.
Após o desencarne a vida continua normal, pois a diferença está em que deixamos a veste física. Levaremos no coração os mesmos sentimentos e até os problemas, os afetos e desafetos. Assim o mundo espiritual é normal e principal; ele é a vida verdadeira do espírito, pois a vida física é passageira, o mundo físico é apenas escola para o espírito evoluir e o mundo espiritual é sua casa. Assim ao desencarnamos estamos apenas retornando pra casa após novo aprendizado na Terra.

Segundo momento: mostrar um balão murcho. Perguntar se é possível brincar com ele murcho e o que é preciso fazer para que possamos brincar com ele? Encher o balão de ar. Nós vemos o ar que está no balão? E nosso corpo físico precisa de quem para poder trabalhar na Terra? Do Espírito.
Após a exposição o evangelizador deverá encher um balão até estourar e depois relacionar o Espírito com ar, e o corpo com os pedaços de bexiga:
- O que aconteceu com o ar que estava dentro do balão? Continua tendo as mesmas propriedades.
- Para que servem os pedaços da bexiga estourada? Tem alguma utilidade? Se decompõe na natureza ou é reciclado.
Obs.: o Espírito vai para o Mundo Espiritual e continua a sua trajetória evolutiva; o corpo físico se decompõe, servindo de alimento para vermes pequenos. Não ressuscita, não retorna a vida.
Explicar que somos formados de corpo e Espírito. Nós não enxergamos o nosso Espírito assim como não enxergamos o ar do balão. O que dá vida ao corpo é o Espírito que é imortal. Quando morremos, isto é, desencarnamos, o nosso Espírito continua vivo. O que levamos com a morte do corpo físico são nossas atitudes, pensamentos e sentimentos. Não levamos, porém, os bens materiais (nossos cadernos, bicicleta, boneca, computador, TV, nossa casa).

Terceiro momento: Aula visual – Espírito, Perispírito e Corpo físico
Exposição com desenhos sobrepostos: Corpo físico é representado por um desenho de papel (exemplo um desenho qualquer de um jovem) – o Perispírito é feito de plástico e o Espírito é representado por uma chama de vela ou lanterna. Um cordão prateada ligando o perispírito e o corpo.
Há no homem três coisas, portanto somos constituídos de:
1. Corpo físico ou ser material;
2. Alma, ou Espírito encarnado no corpo;
3. Perispírito, envoltório fluídico do Espírito.

I. ESPÍRITOS:
Quem são os Espíritos?
São os seres inteligentes da criação; são individualidades criadas por Deus. Foram todos criados simples e ignorantes, como bebês sem nada saber.O universo é povoados de Espíritos.
Este desenho (mostrar gravura representativa) procura dar idéia do espírito, sem nenhuma cobertura, sem forma, sem nada que o envolva, segundo os ensinos que Allan Kardec recebeu de Espíritos superiores, esclarecendo que: O ESPÍRITO É UMA CHAMA, UM CLARÃO, LEMBRA O BRILLHO DE UMA ESTRELA OU SOL, como de fato deve ser um espírito: um foco irradiando sua luz. Espíritos não são matéria, são imateriais e não têm forma definida.

Representação gráfica de um grupo de espíritos

II. Perispírito:


Como que o espírito se manifesta e se mostra, sendo uma luz invisível aos olhos humanos?
Para se manifestar no mundo material o Espírito precisa de um corpo para revesti-lo como uma roupa, portanto o espírito se manifesta através de seu PERISPÍRITO que é um CORPO ESPIRITUAL constituído não por matéria palpável que é feita o nosso corpo físico, é uma substância vaporosa (para nossos olhos) que envolve o Espírito, como uma capa ou um revestimento. É um tipo de matéria que é tão sutil que não é vista por nós, como o ar por exemplo. O perspírito envolve o Espírito como uma capa o modelando e dando forma, ele é o intermediário do corpo físico e o Espírito.
O ESPÍRITO sempre vai possuir um PERISPÍRITO para viver e se manifestar no mundo físico; ele está dentro do corpo. Pode elevar-se na atmosfera e transportar-se para onde queira na velocidade do pensamento e atravessar paredes e objetos.
Liga o PERISPÍRITO ao corpo o CORDÃO DE PRATA, ele pode se esticar, permitindo que o Espírito se afaste, e enquanto encarnados nós o possuímos. O perispírito é o elo de ligação entre o Espírito e a carne.

III. Corpo Físico:

O Corpo físico é o envoltório material que reveste temporariamente o espírito; é a residência do espírito encarnado. O Espírito precisa do corpo físico porque através dele adquire experiências, virtudes e repara também os erros e imperfeições da alma; evoluindo e tornando-se um Espírito puro, sábio e bom como o de Jesus.
Como disse antes, o corpo nos serve temporariamente enquanto estamos encarnados. Após nosso desencarne o corpo fica aqui na terra e o Espírito com seu perispírito (como se fosse uma roupa), volta para o mundo espiritual vivendo a vida dos Espíritos.
*Após a explicação demonstrei com a representação do desenho - corpo e perispírito ligados ao cordão de prata - como se dava o desligamento temporário do perispírito durante o sono físico e como seria o desencarne: desligamento definitivo do corpo físico, retirando o fio de prata que ligava os desenhos representativos.

Conclusão:
Como podemos cuidar do nosso Espírito? Tendo boas atitudes, pensamentos e sentimentos; estudando, obedecemos aos pais, desejamos o bem aos nossos semelhantes, participamos da Evangelização Infantil, perdoamos, respeitamos o nosso próximo.

Citar exemplos de atitudes positivas como cuidado do Espírito: ser amigo, falar sempre a verdade, obedecer aos pais e professores, estudar, participar da Evangelização Infantil, ser pacífico (não brigar), ajudar quando solicitado ou mesmo sem ser solicitado, ser o ajudante da aula, orar, pedir desculpas, perdoar, respeitar o próximo.

Quarto momento: Atividade escrita.
Prece Final