26 de dezembro de 2010

O NASCIMENTO DE JESUS para crianças

O NASCIMENTO DE JESUS
Para crianças




Em uma pequena cidade da palestina (um país muito distante) chamada Nazaré, vivia uma jovem de nome Maria.
Certo dia, um anjo (um Espírito superior muito bom e puro), apareceu a ela para anunciar-lhe que seria a mãe de Jesus, O Cristo. E era quem todos esperavam porque iria trazer o amor e paz, felicidade entre tantas outras coisas boas.
Naturalmente, Maria ficou surpresa por ter sido escolhida por Deus, entre tantas outras jovens.
Além disso, ainda não estava casada com José, seu noivo. Mas o anjo a tranqüilizou: “Não tenha medo, Maria. O Senhor está com você!”
Lucas 1,26-37

Maria não sabia que pensar.
Na sinagoga ouvira muitas vezes os profetas anunciarem o nascimento de um Messias, mas não imaginou que seria ela a mãe.
Maria era simples e muito humilde. Sentia sua pequenez e desejava de todo o coração fazer sempre a vontade de Deus.
Então, respondeu com humildade ao anjo: “Eis aqui a serva do senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra”.
Lucas 1,38


Maria tinha uma prima chamada Isabel.
Isabel morava longe em outra cidade perto das montanhas e, apesar de idosa, também esperava seu primeiro filho.
Maria, que já esperava Jesus, partiu de Nazaré e foi visitar Isabel, que precisava de sua ajuda.
Quando as duas primas se encontraram, compreenderam tudo, entenderam que cumpriam a suprema vontade de Deus.
Alegres, deram-se as mãos e, juntas, agradeceram a Deus por serem instrumento D’Ele.
Maria permaneceu três meses na casa de Isabel até seu bebê nascer; depois voltou para sua cidade em Nazaré.
Lucas 1,39-56
Naquele tempo, o imperador César Augusto promulgou uma Lei mandando que fosse feito um recenseamento em todo o mundo.
Recenseamento é fazer, por ordem do governo, uma lista de todos os habitantes do país, homens, mulheres, e crianças; depois de procedida à contagem, fica-se sabendo quantas pessoas há no País.
Ora, Maria e José haviam se casado havia alguns meses, então teriam que viajar para se alistarem, pois segundo o costume da época, para registrar-se cada um devia dirigir-se à região de origem, que era Belém.
José era descendente do rei Davi, que vivera cerca de mil anos antes, cuja origem era Belém; por isso teriam que se dirigirem para lá.
A cidade santa era construída sobre um monte, para se chegar até Belém era preciso percorrer um longo caminho, naqueles tempos não havia comodidades de hoje para viajar. Então a viagem foi penosa e, um pouco a pé, outros montados num burrico, venceram a distância que separava as duas cidades.
Lucas 2,1-4

E quando chegaram a Belém não havia lugar para eles na hospedaria. Por que todos que eram daquela cidade vieram também se alistar.
O único lugar vago que José encontrou foi um curral próximo a Belém; curral é um lugar onde os animais se abrigam.
Então, numa noite muito bonita, de um céu todo estrelado, perfumada pela brisa suave que vinha dos campos, Maria ganhou seu bebê, enfaixou-o e o envolveu em panos, e deitou-o numa manjedoura que lhe serviu de berço.
Lucas 2,4-7


Naquela região montanhosa havia alguns pastores que ficavam acordados à noite, vigiando seus rebanhos.
Alguns deles estavam ao pé de uma fogueira aquecendo-se, quando junto deles apareceu um anjo, e uma luz brilhante os iluminou a todos.
Os pastores levaram um susto, e ficaram com medo; mas o anjo disse-lhes: “Não tenham medo; trago para vocês uma Boa Notícia, que será uma grande alegria para vocês e todo o povo: é que hoje, nasceu o Salvador, que é Jesus.E se quiserem ir vê-lo, este é o sinal que lhes fará conhecê-lo: vocês encontrarão um recém-nascido, envolto em panos e deitado na manjedoura”.
Quando o anjo disse que Jesus é o Salvador do mundo, é por que Ele veio ensinar os homens a praticar somente boas ações, a se amarem como irmãos, e a perdoarem-se uns aos outros, porque só assim serão felizes.
A manjedoura é uma espécie de cesta em que os pastores colocam feno para alimentar os animais. Muitas vezes, os pastores também guardam a própria comida na manjedoura.
A manjedoura é um símbolo.
Ela representa que Jesus é o alimento das almas, o alimento para a humanidade faminta de amor.
E também é a primeira lição que Jesus deixou: a de humildade.
Lucas 2,8-12

E quando o anjo acabou de falar, apareceram ao seu lado muitos e muitos outros anjos, todos eles irradiando uma luz tão brilhante, que clareou aqueles campos até ao longe. E os anjos cantavam: “Glória a Deus no mais alto dos céus e paz na terra aos homens por Ele amados”.
Os pastores diziam entre si:
“Vamos até Belém, e vejamos o que é que aconteceu, o que é que Deus nos revelou”.
Puseram-se a caminho sem hesitação e encontraram Maria e José, junto com o menino deitado na manjedoura num curral.
Contemplaram respeitosamente o menino e, logo junto com os pastores chegaram mais gente, e todos ficaram admiradíssimos do que ouviam; pois os pastores contaram aos seus pais a visão maravilhosa que tiveram. E vendo os pastores que era verdade o que o anjo lhes anunciara, voltaram para suas casas dando graças a Deus.
Maria, por sua vez, guardava tudo em seu coração, e um pouco preocupada com a visita dos pastores, pedia ao altíssimo que amparasse seu filhinho.
Lucas 2,13-20

Mas não foram apenas os pastores que vieram visitar Jesus quando ele nasceu. Ele recebeu também a visita dos magos do Oriente.
Mago quer dizer sábio, e os magos eram sacerdotes de antigas religiões daquelas terras. Estudavam todas as ciências, ocupavam-se do culto religioso, conheciam também coisas da espiritualidade. Eles sabiam que um dia viria ao mundo um Espírito muito superior, o mais superior de quantos já tinham vindo a Terra, para ensinar aos homens a viverem de acordo com as leis divinas. Esse Espírito superior exerceria entre os homens um reinado espiritual, e por isso o chamaram de rei.
E eis que uma estrela apareceu no céu. E essa estrela guiou os magos através das montanhas da Pérsia, dos desertos ardentes da Arábia, dos vales perfumados da síria, até Jerusalém, chamando a atenção de todos.
Os magos não vendo mais a estrela chegando a Belém começaram a perguntar: “Onde está o recém-nascido rei dos judeus? Nós vimos a sua estrela no Oriente, e viemos para prestar-lhe homenagem”.
O rei Herodes quando soube o que os magos procuravam, não gostou, ficou perturbado mandando buscar os magos até sua presença.
Com medo de perder o trono e curioso, mandou chamar todos os sábios da cidade, e lhes perguntou onde havia de nascer o Cristo. Os sábios leram nos antigos livros sagrados, e encontraram a indicação no livro do profeta Miquéias, que vivera a setecentos anos de Jesus, o qual profetizava que havia de nascer em Belém.
Profetas, naqueles tempos, era um homem que recebia avisos do mundo espiritual, e os transmitia aos homens.
Herodes deu a indicação aos magos e pediu-lhes que fossem a Belém, e se informassem muito bem que menino era esse, e que depois de o terem achado voltassem para dizer-lhe, porque ele também queria ir adorá-lo.
Mateus 2,1-8

Logo que os magos falaram com Herodes partiram de Jerusalém; e logo a estrela que os guiara do Oriente, reapareceu diante deles, e levou-os até onde estava o menino.
O que aconteceu da estrela não os guiar diretamente a Belém, é porque com a passagem dos magos pela capital a atenção do povo seria despertada, e veriam que se cumpriam as profecias, isto é, os avisos que há muito tempo vinham recebendo do mundo espiritual sobre a vinda do Salvador; e assim seria inaugurada no mundo uma era de paz e de amor. Mas infelizmente isso não aconteceu; os dirigentes do povo não souberam ou não quiseram tomar conhecimento do fato, de medo de perderem suas regalias.
Os magos ficaram contentíssimos quando viram de novo a estrela. E parando a estrela em cima do curral, nele entraram e acharam o menino.
Na verdade a estrela não era realmente uma estrela. Era um Espírito elevado, cuja luz espiritual se fazia visível aos magos, e assim lhes facilitava encontrar o lugar onde Jesus tinha nascido; do contrário eles nunca poderiam achá-lo.
Quando entraram no curral, viram Maria velando o menino Jesus, como o fazem todas as mães quando seus filhos são pequeninos. Os magos o adoraram, e mandaram que seus criados descessem dos camelos as malas; e tiraram delas ouro, incenso e mirra, e deram de presente ao menino.
Mateus 2,9-11

Os magos não voltaram a Jerusalém. À noite, quando os magos dormiam, tiveram um sonho: sonharam que não deviam voltar a Herodes. E de madrugada, arrumaram suas coisas no dorso dos camelos, despediram-se do casal, e voltaram para seu país por outro caminho.
Alguns dias depois que os magos partiram, dormia José recostado ao lado da manjedoura, depois de Maria ter cuidado do menino, e sonhou. Sonhou que lhe apareceu um anjo vestido de luz, que lhe disse: “Levanta-te, José, toma o menino e sua mãe, e foge para o Egito, e fica-te lá até que eu te avise. Porque Herodes vai procurar o menino para matá-lo”.
Quando os magos estiveram com Herodes disseram a ele que tinham vindo adorar o rei dos judeus que nascera; e os profetas antigos profetizaram que ele reinaria sobre todo o povo: e como Herodes era o rei, ficou com medo de perder o lugar.
José acordou e obedeceu ao aviso celeste; apesar fosse noite alta levantou-se, contou o sonho à Maria, arrumaram suas coisas, e partiram para o Egito.
José tinha um burrico, com o qual vieram a Belém. Maria com Jesus no colo ia montada no burrico, e José ia a pé, puxando o burrico; passaram por entre as ovelhas que dormiam no curral, seguiram por uma ruazinha, e ganharam a estrada.
O Egito e a Palestina não era assim tão longe, porque eram países vizinhos. Herodes esperou alguns dias, talvez uma semana, que os magos não voltassem com a notícia. E quando percebeu que os magos não voltariam, e já deviam estar a caminho de suas terras, ficou furiosíssimo mandando os soldados a Belém, com ordem de matar todos os meninos que tivessem a idade de dois anos para baixo. Os soldados chegaram e executaram a ordem para desespero daquelas pobres mãezinhas.
As crianças que foram sacrificadas foram apenas os meninos. Herodes esperava que no meio deles estivesse Jesus, mas enganou-se; Jesus já estava longe.
Segundo os historiadores, Belém naquela época era uma aldeia que contava com dois mil habitantes, mais ou menos. Admitindo-se que nascem em cada ano trinta crianças para cada mil habitantes, e ainda levando-se em conta que são meninos e meninas, e que só os meninos foram atingidos, teremos uns vinte e cinco meninos sacrificados por Herodes.
Estes pequeninos são considerados os primeiros mártires da doutrina de Jesus.
MATEUS 2,13-18

Passaram-se alguns meses. José continuava no Egito com sua família aguardando o momento oportuno de voltar para sua terra.
No Egito viviam muitos compatriotas de José, e eles o ajudavam dando-lhe serviço, pois que José era hábil carpinteiro.
Uma noite estava ele dormindo, e sonhou que lhe apareceu o mesmo anjo vestido de luz cristalina, e de seus lábios puros saíram estas palavras: “Levanta-te, José, toma o menino e sua mãe, e vai para Israel; porque já morreram os que queriam matar o menino”.
Israel é o nome que também tinha a Palestina; ela era banhada pelo mar Mediterrâneo e seu principal rio, cheio de curvas, é o rio Jordão. A Palestina dividia-se em três partes, que eram: a Galiléia a Samaria e a Judéia. A Galiléia era a mais bonita das três; possuía muitos riachos e poços d’água; produzia azeitonas, uvas, trigo, cevada, frutas e gado. Foi na Galiléia que Jesus passou sua infância, e ali começou a trabalhar em benefício da humanidade; na Galiléia também nasceram quase todos os seus doze discípulos.
As outras duas regiões, a Samaria e a Judéia, já não são tão férteis, sendo a Judéia uma região pedregosa, e a Samaria muito montonhosa.
Pois bem; José levantou-se, e com o menino Jesus e Maria voltou para a Judéia, mas lá chegando soube que lá reinava Arquelao, filho de Herodes, e ele não era melhor do que seu pai, José receou ficar ali, e retirou-se para sua antiga casa em Nazaré, que fica na Galiléia.
MATEUS 2,19-23


Foi em Nazaré que Jesus passou sua infância. Ele era inteligente, estudioso e trabalhador. Quando completou sete anos, seus pais o colocaram na escola onde aprendeu a ler e a escrever; dedicava uma parte de seu tempo a brincar com seus amiguinhos, e outra parte a trabalhar com seu pai na carpintaria, ajudar Maria sua mãe na limpeza da casa e a estudar as lições.
LUCAS 2,39-40


Assim viviam pacificamente, porém uma vez por ano era interrompido, pois todos os que moravam no interior iam a Jerusalém para assistir à festa da páscoa, que se realizava no grande templo. Formavam caravanas, e partiam para Jerusalém; lá se demoravam durante os dois dias de festa, e depois se reuniam de novo e voltavam.
Quando Jesus tinha doze anos, aconteceu um fato interessante com ele. Como de costume, foram a Jerusalém pela festa da Páscoa, assistiram a ela e, uma vez terminada, puseram-se de volta de madrugada, José e Maria caminhavam no grupo detrás, de pessoas mais velhas, e os moços nos grupos da frente, brincando pela estrada. Por isso estavam tranqüilos, julgando que Jesus seguia adiante com os jovens.
Certas horas do dia ao acamparem para comer procuraram Jesus por entre todos, e só então perceberam que ele tinha ficado em Jerusalém. Aflitos, os pobres pais voltaram imediatamente, e durante três dias percorreram a cidade e o procuraram entre os parentes e conhecidos, sem que o achassem. Foi quando se dirigiram ao templo, e nele encontraram Jesus no meio dos doutores, conversando com eles e fazendo-lhes perguntas, e respondendo ao que lhe perguntavam.
Os doutores da lei naquela época eram homens que conheciam de cor e salteado tudo o que estava escrito nos livros dos profetas. E Jesus deu mostras de conhecer tais livros a fundo porquanto os doutores pasmavam-se de suas perguntas e de duas respostas. E seus pais admiraram-se de vê-lo ali, e sua mãe o repreendeu dizendo: “Filho, por que você fez isso conosco? Seu pai e eu passamos por um grande susto, e o procurávamos cheios de aflição”.
Ao que docemente Jesus respondeu: “Para que me procuravam mamãe? Pois não sabem que devo interessar-me pelas coisas que são do serviço de meu pai?”
Todavia seus pais não compreenderam o que ele queria dizer. Mas, o que Jesus quis dizer-lhes é que viera ao mundo para ensinar aos homens a seguirem as leis de Deus, que era Pai dele, como é Pai de todos nós. E assim desde cedo precisava preparar-se para cumprir o seu dever.
Jesus despediu-se dos doutores, e de braços dados com seus pais desceu a majestosa escadaria do templo, e foi com eles para Nazaré, onde cresceu e se tornou um homem cheio de bondade e de sabedoria.
LUCAS 2, 41-49
*Baseado na obra: O Evangelho da Meninada de Eliseu Rigonatti.

20 de dezembro de 2010

Parábola do Credor Incompassivo



A PARÁBOLA DO CREDOR INCOMPASSIVO
(Mateus, capítulo 18º, versículos 23 a 35)




Há muito tempo e muito longe daqui, havia um rei que governava um grande e rico país.
Esse rei tinha muitos ministros que se conside­ravam seus servos, tão grande era o poder de seu grande chefe.
Cada ministro exercia uma tarefa e uma função determinada no governo daquele país.
Um dia, o rei chamou os seus servidores (que eram os tesoureiros e oficiais de sua corte) para fazer contas com ele. Todos teriam que prestar contas ao monarca. Alguns haviam feito empréstimos e era chegada a hora de pagar suas dívidas ao rei.



Chegou, primeiramente, um importante servidor, que era uma espécie de tesoureiro do reino. Feito o balanço, foi verificado que ele devia ao rei a grande quantia de dez mil talentos. (O talento era uma moe­da antiga que valia mais ou menos vinte mil cru­zeiros). A dívida total do ministro era, pois, de DU­ZENTOS MILHÕES DE CRUZEIROS, que ele ha­via retirado do tesouro real para suas despesas extra­vagantes de homem pródigo.
Esse oficial gastara no jogo e no luxo essa quan­tia fabulosa e agora não tinha possibilidade de pa­gar sua dívida ao rei.



Naquele tempo, as leis dos países orientais orde­navam que fosse vendido, juntamente com sua espo­sa, seus filhos e seus bens, aquele que não pudesse pagar suas dívidas ou restituir seus roubos. Foi o que o rei fez, O seu ministro não tinha com que pagar o débito, O rei, então, ordenou que ele, sua esposa e seus filhos fossem vendidos para pagamento da dívida.
Ouvindo o julgamento do rei, o grande servidor ajoelhou-se diante dele e suplicou-lhe, entre lágrimas e lamentações:
— Senhor, tem piedade, tem paciência comigo. Eu trabalharei e te pagarei tudo.



O soberano encheu-se de compaixão por aquele infeliz homem, que gastara loucamente seu dinheiro e agora estava reduzido à miséria. E perdoou-lhe a dívida.
O tesoureiro saiu do palácio real com o-coração aliviado pelo perdão de seu senhor. Era agora um pobre, estava reduzido à miséria, mas, estava em liberdade e sentia-se feliz: tinha sua mulher, seus filhos e sua casa. Haveria de trabalhar para viver, trabalharia muito — pensou...
Não muito longe do palácio, encontrou, no en­tanto, um pobre servidor do rei, a quem, há muito tempo, ele emprestara a pequena quantia de cem denários, que em nossa moeda correspondem a cer­ca de TREZENTOS CRUZEIROS.
O tesoureiro do rei estava na miséria... E ali estava, a poucos passos dele, alguém que lhe devia algum dinheiro...



Esquecendo-se do perdão do bondoso rei, que ti­vera compaixão dele, o tesoureiro avançou para o pobre homem e, segurando-o pela garganta, sem a menor piedade, foi-lhe gritando:
— Paga o que me deves... Paga-me os cem dená­rios, já, sem demora...
E, cruelmente, sufocava o pobre servidor do pa­lácio. Este conseguiu ajoelhar-se diante do tesoureiro e, chorando, sem forças, suplicou:
— Senhor, tem piedade, tem paciência comigo. Eu trabalharei e te pagarei tudo.



Mas, o tesoureiro era um homem duro de cora­ção e não atendeu ao pobre devedor. Esqueceu-se de que, momentos antes, ele estava na mesma situação, com uma dívida imensamente maior e fora perdoado pelo rei... Mandou prender o infeliz companheiro até que lhe pagasse a dívida.
Aconteceu, porém, uma coisa que o tesoureiro não esperava. Alguns oficiais da corte, que assis­tiram à cena do perdão do soberano, passavam pela rua justamente no momento em que o tesoureiro apertava a garganta do seu pobre devedor e este lhe suplicava inutilmente misericórdia.



Os oficiais ficaram profundamente tristes quan­do viram o pobre devedor ser levado para a prisão, por uma dívida tão pequena, por ordem de quem havia sido perdoado por uma dívida tão grande. E, imediatamente, voltaram à presença de Sua Majes­tade para contar-lhe tudo que viram e ouviram.



Então, o rei mandou que seus soldados fossem buscar o tesoureiro. Quando este chegou diante do trono, muito amedrontado e acovardado, o rei lhe disse:
— Servo malvado, eu perdoei a tua dívida porque me suplicaste; não devias tu, igualmente, ter com­paixão de teu devedor como eu tive de ti? Mas, como és maldoso e não tiveste misericórdia de teu próximo, não mereces a liberdade. Irás para a prisão até paga­res tudo que me deves.




* * *


Termina Jesus a Parábola dizendo, numa adver­tência que não se deve esquecer: “Assim vos fará também meu Pai Celestial, se do coração não per­doardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas
Entendeu, querida criança, a Parábola do Cre­dor Incompassivo?
O rei representa Deus, que é o Rei do Universo. Ele nos tem perdoado uma dívida imensa. Nossa presença na Terra (nossa atual encarnação) signi­fica um aspecto do imenso perdão de Deus para co­nosco. Imensa era nossa dívida para com Deus (tal como a do tesoureiro), dívida representada pelas nossas muitas culpas e pecados através de muitas encarnações. Deus nos oferece, agora, o Seu Perdão através de nova oportunidade, nesta atual existên­cia, para nos corrigirmos e buscarmos a perfeição de nossos espíritos. Não se esqueça disso, filhinho.
Lembremo-nos sempre do Perdão Divino, sobre­tudo quando formos ofendidos por alguém. Por maior que seja a ofensa que alguém nos faça (calúnia, per­seguição, intriga, brutalidade, etc.), lembremo-nos de que muito mais temos ofendido a Lei Divina com as nossas rebeldias, nesta vida atual e em nossas exis­tências passadas.
Por maior que seja a maldade que alguém nos faça, saibamos perdoar-lhe essa dívida moral, recor­dando a parábola. Pensemos assim: qualquer ofen­sa, por maior que seja, não passa de cem denários (trezentos cruzeiros), se ela pudesse ser calculada em dinheiro. E pensemos também, filhinho, usando a mesma comparação, que nossa dívida para com Deus é infinitamente maior: é de dez mil talentos (DUZENTOS MILHÕES DE CRUZEIROS)!...
Saibamos perdoar sempre, qualquer que seja a ofensa, que é sempre pequena comparada com as ofensas que temos feito à Divina Majestade de nosso Rei do Céu. Perdoemos sempre, querida criança, nunca es­quecendo as misericórdias de Deus. Ele sempre se­meou bênçãos auxiliadoras sobre nossos espíritos culpados, oferecendo-nos novas oportunidades de reparação e progresso. Imitemos nosso Pai do Céu e não o tesoureiro da Parábola.
Entendeu tudo, filhi­nho?
*Fonte: Histórias que Jesus Contou, Clóvis Tavares; Imagens retiradas da internet;
*Atividades e Gravuras para colorir em marcadores: Atividades e desenhos para colorir.

Desenhos para colorir - Parábola do Credor Incompassivo













*Fonte: Imagens retiradas da internet

Atividade - Parábola do Credor Incompassivo

TEATRO PARA MONTAR - PARÁBOLA DO CREDOR INCOMPASSIVO







QUEBRA-CABEÇA

JOGO DOS SETE ERROS


ENUMERE AS CENAS

* Imagens retiradas da internet

15 de dezembro de 2010

Dinâmicas

BRINCADEIRAS E DINÂMICAS


1-AO INVÉS DE FORCA O JOGO DA VIDA
O jogo da vida onde a cada letra que a criança acerta, ganha uma parte do boneco. Ganha quem montar seu boneco primeiro (interessante!!!)

2-JOGOS DE JÓ
Aproveitando a música escravos de Jó
AMIGOS DE JÓ
Objetivo do Jogo: Cantando a música "Amigos de Jó", todo o grupo tem que deslocar-se na cadência e realizar os movimentos propostos formando uma espécie de balé brincalhão.
Propósito: O propósito é fazer do jogo-dança um momento de união do grupo e proporcionar um espaço de adequação do ritmo grupal. Podem ser trabalhados valores humanos como: alegria e entusiasmo pela brincadeira do grupo (diversão entre erros e acertos); harmonia na busca do ritmo grupal; parceria e respeito
para caminhar junto com o outro.
Recursos: espaço físico mínimo de 35 m2; círculos no chão (bambolês, círculos desenhados de giz ou barbantes) em número igual ao de participantes dispostos em um grande círculo.
Número de Participantes: Pode ser jogado com um mínimo de 16 pessoas até quantos o espaço permitir.
Duração: Grupos pequenos jogam em cerca de 15 minutos; grupos maiores precisam de mais tempo para administrar a adequação rítmica.
Descrição: Cada participante ocupa um bambolê ou círculo desenhado no chão.


A música tradicional dos "Escravos de Jó" é cantada com algumas modificações:
"AMigos de Jó joGavam caxanGá. Tira, Põe, Deixa Ficar, fesTeiros com fesTeiros
fazem Zigue, Zigue, Zá (2x)" O grupo vai fazendo uma coreografia ao mesmo tempo em que canta a música. A cadência das passadas é marcada pelas letras maiúsculas na música.


"AMigos de Jó jogavam caxangá." : são 4 passos simples em que cada um vai pulando nos círculos que estão à sua frente. "Tira": pula-se para o lado de fora do círculo. " Põe": volta-se para o círculo. "Deixa Ficar": permanece no círculo, agitando os braços erguidos "fesTeiros com fesTeiros": 2 passos para frente nos círculos. "fazem Zigue, Zigue, Zá" : começando com o primeiro passo à frente, o segundo voltando e o terceiro novamente para frente.

Quando o grupo já estiver sincronizando o seu ritmo, o educador pode propor que os participantes joguem em pares. Neste caso, o número de círculos no chão deve ser igual à metade do número de participantes, as pessoas ocupam um círculo e ficam uma ao lado da outra com uma das mãos dadas. Além disso, quando o grupo cantar "Tira..." o par pula para fora do círculo, um para cada lado e sem soltar as mãos. E por que não propor que se jogue em trios e quartetos??
Dicas: Este jogo-dança é uma gostosa brincadeira que exige uma certa concentração do grupo para perceber qual é o ritmo a ser adotado. É prudente começar mais devagar e se o grupo for respondendo bem ao desafio, sugerir o aumento da velocidade. O respeito ao parceiro do lado e a atenção para não machucar os pés alheios são toques interessantes que a pessoa que focaliza o jogo pode dar. Quando o grupo não está conseguindo estabelecer um ritmo grupal, o educador pode oferecer espaço para que as pessoas percebam onde está a dificuldade e proponham soluções. Da mesma forma, quando o desafio já tenha sido superado e o grupo queira continuar jogando, há espaço para criar novas formas de deslocamento e também há abertura para outras coreografias nesta ou em outras cantigas do domínio popular. Vale dizer que o pessoal ri muito, que é um jogo legal para descontrair, para festinhas de criança e festonas de adultos, aulas na escola, treinamentos de gestão de pessoas buscando o ritmo de trabalho do grupo. O jogo pode acompanhar reflexão sobre temas de interesse específico ou simplesmente ser jogado pelo prazer de jogar-dançar.

3-DINÂMICA "CHAVE MÁGICA"
* Forma-se um círculo com as crianças em pé
* O evangelizador ficará de costas para as crianças e irá bater palmas (pode-se usar uma música)
* As crianças começarão a passar a chave
* Quando o evangelizador bater palmas ou suspender a música, a criança que estiver com a chave na mão deverá falar uma palavra ou atitude que represente o tema da aula
* Quem repetir uma palavra já dita, não lembrar ou errar, deverá entrar dentro do círculo ficar segurando a chave, esperando que alguém tome o seu lugar e ele possa voltar a brincadeira.

4-CONFECÇÃO DE ANIMAIS COM BATATAS
Idade: 7 a 11 anos
Objetivos Específicos: Desenvolver a criatividade, imaginação, memória e coordenação motora fina.
Material: Batatas pequenas e médias, palitos de dente e palitos de fósforo, hidrocor (canetinhas), tesouras, papéis e/ou jornais.
Como Fazer: Os animais serão montados com as batatas fixadas com os palitos de dentes: as pequenas para a cabeça e as médias para o corpo. Os palitos de fósforo serão utilizados para as pernas, rabo e orelha. Com as canetinhas
desenhar os olhos, a boca, nariz, bigode.. Os papéis e jornais serão recortados e utilizados para o cenário em que estão os animais: uma cerca, árvore, sol e assim por diante.

5-Atividades
*Sentar de dois em dois - uma criança de frente para a outra- e fazer espelho (uma criança cria um movimento e a outra imita
*Sentar as cças em roda e de um em um ir fazendo movimentos que os outros devem copiar
*Fazer movimentos livre acompanhando musicas
*Imitar bichos, pessoas...
*Andar de frente, de costas, de lado...
*Andar rapido; devagar
*Realizar movimentos livres
*Andar com equilíbri sobre linhas retas e sinuosas...
*Relacionamento Pessoal;
-agradecer
-pedir licença
-ser gentil
-ceder a vez
-pedir desculpas
- boa tarde, seja bem vindo

*Expressão corporal;
-imitar animais
-fazer mímicas
-expressar seus sentimentos e emoções através de dramatizações - alegria, tristeza, raiva...

*Equilíbrio;
-carregar objetos
-andar livremente, para frente, para trás, ao lado...
-correr livremente, em ritmos ( rápido;lento)

6- EMOÇÕES
(apostila do Encontro Municipal de Evangelizadores - USE Intermunicipal de Santos - 2001)
Objetivos: Sensibilizar e despertar o sentimento de amizade e de amor
Materiais: CD e aparelho de som
Procedimento: Todos em pé, de olhos fechados. Informar que será colocada uma música, e que todos deverão caminhar aleatoriamente falando a palavra "emoções". Ao tocar em outra pessoa, ambos dão-se as mãos. Quando estiver com as duas mãos ocupadas parar de falar.
Durante a música, segurando as mãos de seus amigos, deverão "tirar" os bons sentimentos do próprio coração. Quando a música parar, abrir os olhos e comunicar esse sentimento às pessoas a sua volta, da maneira que achar melhor - (falando, abraçando, beijando, tocando... ) . Deixe a música tocar até o final.
Não é necessário comentários ao final. Normalmente as pessoas se abraçam e se emocionam muito.

7-JOGO DAS SAUDAÇÕES
(30 atividades de Educação Emocional e Intuitiva - volume 2 - Rita Foelker)


Objetivo: Facilitar contato entre as pessoas do grupo
Material: nenhum
Como aplicar: Todos caminham pela sala. Ao sinal (palmas, apito, etc...) deverão parar diante de um colega trocando uma olhar e um aceno (tchauzinho) Quem não conseguir um par deverá sentar-se numa cadeira (ou no chão).
A brincadeira recomeça com todos andando novamente- inclusive quem está sentado. Agora ao sinal, ficam em trios. Tocam olhares e perguntam o nome. Quem fica sem par deverá sentar-se.
Continuam andando e agora, em trio, dão-se as mãos (não pode ser repetido).
Continundo a andar, juntam-se em grupos de quatro e dão-se um forte abraço.
Para finalizar, ao sinal, abraçam ou cumprimentam quem ainda não havia cumprimentado.


9- QUAL É A MÚSICA?
Material: pratos de papelão branco rígido, gizes de cera, folhas brancas e canetas.
Desenvolvimento:
Escreva um número atrás de cada prato branco rígido, dê um para cada pessoa e deixe gizes de cera disponíveis.
Peça para cada pessoa pensar no nome de uma música.
Cada um irá desenhar no seu prato, imagens que representem esta música (sem palavras, só imagens). Cada participante escreve em uma folha de papel, sem mostrar para os demais, o nome da música e o número do prato em que ela está desenhada.
Então, começam a circular os pratos desenhados.
Cada um vai escrever atrás do prato, o nome da música que acha que é.
No final, cada um terá seu prato na mão com as possíveis respostas, lerá as respostas em voz alta e falará a resposta correta.
Haverá muita risada das respostas erradas e desenhos engraçados.

10- Processo de comunhão e união
Objetivos: ver o objetivo comum do grupo.. Análise da realidade.
Desenvolvimento: (não dizer o objetivo da dinâmica).
O coordenador pede a todos que se coloquem no fundo da sala ocupando toda parede. Pede silêncio absoluto, muita atenção para a ordem que vai ser dada e que sejam rigorosamente fieis a ela. Deve manter silêncio durante a dinâmica.
- A ordem é a seguinte: Vocês deverão procurar como grupo, atingir o outro lado da sala, da forma mais rápida possível e mais eficiente.
- Repete-se a ordem várias vezes.
O coordenador dirá que a ordem não foi cumprida, pede ao grupo que recomece. Repita a ordem várias vezes, pedindo que haja silêncio.
NOTA: É bom que haja obstáculos pelo meio da sala (cadeiras...) dificultando a passagem. Ele considerará a tarefa cumprida quando julgar que o grupo se aproximou do ideal alcançando o outro lado unido, obedecendo ao ritmo um dos outros, tendo incluindo todos na travessia.

Em seguida fazer comentários sobre tudo que observaram e sentiram:
- Como cada um se sentiu?
- Quem se sentiu esmagado e desrespeitado?
- Quem ais correu ou empurrou?
- De que forma as lideranças foram se manifestando???
- Houve desistência no meio do caminho?
- Surgiram animadores???

11- leitura de texto
Dinâmica muito interessante: no salão havia vários trechos de textos espalhados pelo salão,uns cinco ou seis, e cada evangelizador individualmente tinha que ler todos os textos e escolher o que mais gostasse , depois iríamos a uma salinha e discutiríamos com os outros evangelizadores , que também gostaram mais desse texto ,o assunto e uma das pessoas do então grupo formado falaria para o grupão , quando voltássemos para o salão.

12- harmonia no grupo
Dinâmica para grupos pequenos é distribuir vária pétalas de papel e pedir que cada um escreva para os outros evangelizadores, não precisa ser um para cada um é bem aleatório, uma mensagem , uma palavra, um comentário, uma crítica... em cada pétala e dar para quem quiser do grupo, determinar um tempo, e depois distribuir uma folha e o miolo da florzinha, e pedir que montem a sua florzinha com as pétalas recebidas e depois quem quiser ler as suas pétalas, pode fazer.
É interessante que as pétalas só sejam lidas depois da flor montada, ler para o grupo ou não.
O coordenador da atividade vai saber se o grupo é unido e harmonioso ou não.
As pétalas não precisam ser assinadas.

13- Conversa telefônica
DESENVOLVIMENTO:
Para desenvolver um tema, já conhecido do grupo, a fim de explorar seu conhecimento e ajudando a desenvolver a criatividade.
Deve ser realizada sempre para temas que já seja do conhecimento do grupo
Deve-se tomar cuidado com o entusiasmo que poderá gerar a técnica.
- O coordenadr estudará o tema e redigirá, com antencedência, uma conversa telefônica imaginária sobre o tema do dia, com entre 05 a 10 frases para cada um dos conversadores.
- Antes de iniciar a reunião com a mocidade, o coordenador colocará no quadro-negro ou quadro branco, a fala de apenas um dos personagens
- Irá , junto ao grupo, introduzir o tema de forma suscinta
- Fará uma divisão em até 05 subgrupos
- cada subgrupo deverá completar a conversa telefônica , com base em reflexões e fundamentações doutrinárias; anotando-a
- Ficará o coordenador à disposição dos grupos para orientar, esclarecer, etc.
- Solicitar que dois participantes de cada grupo "encenem" frente a todos o diálogo desenvolvido
- Se houver necessidade, deverá o coordenador ler a conversa original e fazer a conclusão das idéias.

14-Encadeamento de Idéias
Para se favorecer a comprovação do entendimento sobre determinado tema, revisando assuntos já estudados e ajudar no exercício do raciocínio individual.
A dinâmica pode acontecer enquanto houver um encadeamento de idéias natural e enriquecedor dentro do tema ou, então, até esgotar o tema previsto.
- sentar-se com o grupo formando duas fileiras face a face;

- Proceder assim:
a) o grupo da fileira da direita fará perguntas para o grupo da fileira da esquerda
b) A dinâmica funcionará com o primeiro participante da fileira da direita fazendo uma pergunta para o primeiro participante da fileira da esquerda( R<>R)
f) As perguntas e respostas deverão ser rápidas, não havendo intervalo entre uma pergunta-resposta-pergunta-resposta-pergunta-resposta
g) Não será permitido interromper ou responder enquanto não chegar a vez do aprticipante expressar-se.

15- Acaso ou inteligência?
Material:
* Lousa ou quadro branco.
* Caixa ou sacola contendo um quebra-cabeça (não muito difícil) totalmente desmontado.
Como aplicar:
Obs.: Se tiverem mais de 10/11 anos, comece do passo 1. Se forem menores, inicie pelo nº2.
1) Como aquecimento, inicie aplicando o jogo da _HYPERLINK "../forcafrase.html"__Forca-frase_, utilizando a seguinte frase: Não existe acaso inteligente. (Ver O Livro dos Espíritos, questão 8)
2) Apresente a caixa com o quebra-cabeça desmontado e pergunte: "Será que se eu sacudí-lo bastante e jogar no chão, o quebra cabeça poderá cair montado apenas por acaso?"
3) Jogue as peças no chão. Chame alguém que queira experimentar e repita a operação.
4) Agora, convide algumas pessoas que queiram montar o quebra-cabeça. Quando estiver pronto, pergunte: como conseguiram? De que precisaram? Observação? estratégia, memória? Tudo isto é inteligência. O acaso não pode agir com inteligência, e é preciso agir com inteligência para montar um quebra cabeça: esta afirmação está correta?
5) Pergunte mais coisas para as quais a inteligência é necessária.
6) E o Universo, é obra do acaso ou criação de uma inteligência?...
7) Prossiga o diálogo...

16- Para que nascemos?
Material:
* Figuras de crianças e famílias
* Folha de anotação e lápis para o coordenador
* Massa de modelar ou argila
Como aplicar:
1)Sente-se em círculo com as crianças e passe as figuras para que todos vejam.
2) Inicie observando que tudo que as pessoas fazem tem uma finalidade, um objetivo. Nossos pais trabalham, pra quê?... Nós nos alimentamos, pra quê?... Para quê vamos à escola? Para que vimos ao centro espírita? (Deixe que as crianças dêem suas respostas e aceite aquelas que sem estarem incorretas, representam o seu ponto de vista. Peça esclarecimento sobre as respostas que lhe pareçam incoerentes.)
3) Deus, que sabe muito mais que nós, também faz tudo com uma finalidade. Para quê existem as árvores? E o sol? E a água? E o nosso planeta Terra, pra quê foi criado?
4) E nós, pra que será que nós nascemos?... Incentive as crianças a falarem o que lhes vier à cabeça, sem se preocuparem em acertar: o importante é sua opinião. Anote as respostas e deixe o diálogo prosseguir um pouco mais. Depois, procure unir as respostas dadas e formar um consenso.
5) Distribua a massa e diga para as crianças fazerem com ela uma das coisas que Deus fez. E enquanto fazemos, vamos pensar: pra quê o Deus criou? Depois, cada um vai mostrar o que fez e dizer para que Deus o criou.

17-Jogo das Pistas
Material:
* Pedaços de papel e fita adesiva ou etiquetas tipo "post it".
* Pacote com balas ou doces (faça um embrulho bem bonito).
Como aplicar:
1) Prepare o ambiente previamente, escondendo o pacote de doces e espalhando pistas que levem uma à outra, até chegar ao "prêmio". Use as etiquetas para isto. Ex.: Vá ao armário maior e olhe a terceira prateleira, de baixo pra cima. Siga até o pote de água e procure outra pista.Etc.
2) Quando as crianças chegarem, diga que existe um tesouro escondido para elas encontrarem. Explique que, não importa quem descubra primeiro, o tesouro será dividido por todos.
3) Quando o "tesouro" for encontrado, deverá ser trazido para o centro da sala e todos se sentarão em círculo, em volta.
4) Conte que estamos ali para aprender juntos. Aprender sobre nós mesmos, sobre Deus e sobre a vida. Explique que, sempre que conversarmos sobre um tema, todos estarão seguindo um caminho para entender aquele tema e aprendendo sobre ele, de modo que o tesouro será de todos. Quanto cada um levará para si depende de quanto prestar atenção e participar das conversas.
5) Abra o pacote e divida o conteúdo entre as crianças.

18-Jogo da Clareza
Material:
* Folhas para anotação e canetas
* Cópias do texto pesquisado para o tema, uma por aluno.
Como aplicar:
1) Forme o círculo de crianças e alguém é convidado a sair da sala.
2) Os outros escolhem um objeto ou palavra para descrever à pessoa que saiu.Cada um pensa numa de suas qualidades ou num adjetivo que o caracteriza, mas sem dizer aos outros. (Não vale dizer o nome do objeto, nem qualquer de seus sinônimos.)
3) O pessoa retorna à sala e se coloca no centro do círculo. Um a um, os demais vão oferecendo suas pistas, para que ele tente descobrir. Enquanto isto, você ou um ajudante irá anotando as pistas que foram dadas.
4) Quando a palavra ou o objeto for descoberto, serão lidas todas as pistas oferecidas. Vamos perguntar a quem descobriu: Qual foi a pista que o levou a descobrir? Houve alguma pista que não ajudou em nada? Houve alguma pista que o confundiu?
5) Quando vamos falar de qualquer assunto, há sempre informações básicas, essenciais, e outras que são dispensáveis. Neste assunto de que estamos falando, quais são as informações fundamentais?
6) Vamos escrevê-las? Compor um texto e verificar se todos concordam que ele dá uma idéia precisa do que é aquela palavra/objeto.
7) Entregue o texto pesquisado para que levem para casa, leiam com atenção. Peça que grifem com caneta azul as informações essenciais para o entendimento e com caneta verde as informações secundárias. O texto será discutido no encontro seguinte.

Obs.: Depois de trabalhar textos desta forma, com ou sem o jogo, você pode começar a analisar matérias opinativas (artigos, crônicas), pedindo que as crianças também grifem em vermelho o que é opinião do autor.

19- Cigarra trabalha?

"Sem barra
Enquanto a formiga
carrega comida
para o formigueiro,
a cigarra canta.
Canta o dia inteiro!

A formiga é só trabalho.
A cigarra é só cantiga.
Mas sem a cantiga da cigarra
seria uma barra o trabalho da formiga."


Poema de José Paulo Paes, do livro "Olha o Bicho", Ed. ÁticaMaterial:
* Cartaz com o poema.

Como aplicar:
1) Sente-se em círculo com as crianças e leia expressivamente o poema.
2) Pergunte se alguém conhece a fábula "A Cigarra e a Formiga". Alguém gostaria de contá-la? Se não conhecerem, conte você.
3) O poema e a fábula nos passam uma idéia diferente da cigarra. Como?
4) Por que, na fábula, a cigarra é vista como alguém que não trabalha? Afinal, o que ela faz é trabalho ou não? O que é trabalhar?
5) O trabalho é necessário, na vida? Ele pode ser ruim ou gostoso? Do que isto depende?
6) Será que outros seres na Natureza trabalham? Como seria o mundo, se ninguém trabalhasse?
7) Prossiga o diálogo...

20. Os cegos e o elefante

Uma lenda oriental
Era uma vez seis cegos à beira de uma estrada.
Um dia, lá no fundo de sua escuridão, eles ouviram um alvoroço e perguntaram o que era.
Era um elefante passando e a multidão tumultuada atrás dele.
Um elefante?
Os cegos nunca tinham visto nenhum elefante, quiseram ver.
Então o guia parou o animal e os cegos começaram a examiná-lo:
Apalparam, apalparam.
Terminado o exame, lá se foi o guia com o elefante, e a multidão atrás dele.
E os cegos começaram a conversar:
- Puxa! Que animal esquisito! Parece uma coluna coberta de pêlos!
- Você está doido? Coluna que nada! Elefante é um enorme abano, isto sim!
- Qual abano, colega! Você até parece cego! Elefante é quase uma espada que me feriu.
- Nada de espada, nem de abano e nem de coluna. Elefante é uma corda, eu até puxei.
- De jeito nenhum! Elefante é uma enorme serpente que se enrola.
- Mas quanta invencionice! Então eu não vi bem? Elefante é uma grande montanha que se mexe.
E lá ficaram os seis cegos, à beira da estrada, discutindo pedaços do elefante.
Dividindo-se, incapazes de estabelecer um nexo entre os fragmentos e cada um apegado à sua pequena verdade.
O que o elefante era, de fato, escapou a todos eles.Material:
* Cópias do texto acima, para cada grupo.
Como aplicar:
1) Divida a turma em grupos de até 7 componentes e entregue cópias para cada um.
2) Peça que cada grupo inicie um diálogo sobre o texto: qual o significado da lenda?
3) Depois de 10 ou 15 minutos, abra os grupos formando um grande grupo, em que cada um falará do que entendeu.
4) Converse sobre as interpretações.

Obs.: Para coordenar o diálogo sobre este texto, sugerimos a leitura prévia, por parte do coordenador, de outro texto intitulado Verdade e Realidade, publicado no _HYPERLINK "http://jornalcem.hpg.ig.com.br"__Jornal do Cem.

22-Pegadas na areia

__Pegadas na areia
"Uma noite eu tive um sonho...
Sonhei que estava andando na praia com Deus, e através do céu, passavam cenas de minha vida. Para cada cena que se passava, percebi que eram deixados dois pares de pegadas na areia; um era o meu e o outro era do Senhor. Quando a última cena de minha vida passou diante de nós, olhei para trás, para as pegadas na areia e notei que, muitas vezes no caminho da minha vida, havia apenas um par de pegadas na areia. Notei também que isso aconteceu nos momentos mais difíceis e angustiosos do meu viver. Isso aborreceu-me e, então, perguntei ao Senhor:
- Deus, tu me disseste que, uma vez que resolvi te seguir, tu andarias sempre comigo em todo o caminho. No entanto, notei que durante as maiores tribulações do meu viver havia apenas um par de pegadas na areia. Não compreendo por que nas horas em que eu mais necessitava de ti, tu me deixaste sozinho.
O Senhor me respondeu:
- Meu querido filho. Jamais eu te deixaria nas horas de prova e de sofrimento. Quando viste, na areia, apenas um par de pegadas, eram meus pés. Foi exatamente aí que te carreguei nos braços."
Material:
* Música suave.
Como aplicar:
1)Coloque a música para tocar. Peça para as crianças que caminhem aleatoriamente pelo espaço.
2) Enquanto caminham, explique que estão dentro de um sonho. Cada um está andando na praia que você descreve, mas sem caracterizar muito o mar, o céu, a hora do dia.
3) Continue dizendo que, neste sonho, caminhamos ao lado de Deus. Narre a história como se cada um fosse o personagem.
4) Depois, o sonho acaba e vamos acordando. Todos podem bocejar e se espreguiçar, com o se tivessem acabado de acordar.
5) Diálogo: como era o Deus de cada um? Por que será que ele era assim? Como era a praia de cada um? E o seu mar?
6) Por que cada um de nós forma uma imagem diferente, apesar das palavras serem ditas iguais para todos? Estabeleça comparações entre palavras e interpretações.
7) Pergunte sobre a mensagem do texto: qual foi o significado, para cada um?

23- Cenoura, ovo ou erva cidreira ?
Material:
* Três canecas ou panelas com água.
* Cenouras, ovos, folhas de erva cidreira e açúcar.
* Fogão.
Como aplicar:
1) Comece dizendo às crianças que as lições da vida podem estar em toda a parte, até na cozinha.
2) Coloque a cenoura, os ovos e a cidreira para ferver. Enquanto aguarda, conte esta história e converse um pouco sobre ela.

Cenoura, ovo ou erva cidreira?
Uma filha se queixou a seu pai sobre sua vida e de como as coisas estavam tão difíceis para ela. Ela já não sabia mais o que fazer e queria desistir.
Estava cansada de lutar e combater. Parecia que assim que um problema estava resolvido um outro surgia. Seu pai, um chef, levou-a até a cozinha dele. Encheu três panelas com água e colocou cada uma delas em fogo alto.
Em uma ele colocou cenouras, em outra colocou ovos e, na última, erva cidreira.
Deixou que tudo fervesse, sem dizer uma palavra.
A filha deu um suspiro e esperou impacientemente, imaginando o que ele estaria fazendo.
Cerca de vinte minutos depois, ele apagou as bocas de gás. Pescou as cenouras e as colocou em uma tigela. Retirou os ovos e os colocou em uma tigela. Então pegou o chá e o colocou em um bule.
Virando-se para ela, perguntou:
- Querida, o que você está vendo?
- Cenouras, ovos e chá de cidreira - ela respondeu.
Ele a trouxe para mais perto e pediu-lhe para experimentar as cenouras.
Ela obedeceu e notou que as cenouras estavam macias.
Ele, então, pediu-lhe que pegasse um ovo e o quebrasse. Ela obedeceu e depois de retirar a casca verificou que o ovo endurecera com a fervura.
Finalmente, ele lhe pediu que tomasse um gole do chá.
Ela sorriu ao provar seu aroma delicioso.
- O que isto significa, pai?
Ele explicou que cada um deles havia enfrentado a mesma adversidade, a água fervendo, mas que cada um reagira de maneira diferente.
A cenoura entrara forte, firme e inflexível, mas depois de ter sido submetida à água fervendo, ela amolecera e se tornara frágil.
Os ovos eram frágeis sua casca fina havia protegido o líquido interior, mas depois de terem sido fervidos na água, seu interior se tornara duro.
As folhas de cidreira, contudo, eram incomparáveis. Depois que foram colocadas na água fervente, elas haviam mudado a água!
Ele perguntou à filha:
- Qual deles é você, minha querida?
Quando a adversidade bate à sua porta, como você responde?
Você é como a cenoura que parece forte, mas com a dor e a adversidade você murcha, torna-se frágil e perde sua força?
Ou será você como o ovo, que começa com um coração maleável, mas que depois de alguma perda ou decepção se torna mais duro, apesar de a casca parecer a mesma?
Ou será que você é como a cidreira, capaz de transformar a adversidade em algo melhor ainda do que ela própria?
Somos nós os responsáveis pelas próprias decisões. Cabe a nós - somente a nós - decidir se a suposta crise irá ou não afetar nosso rendimento profissional, nossos relacionamentos pessoais, nossa vida enfim.
Ao ouvir outras pessoas reclamando da situação, ofereça uma palavra positiva. Mas você precisa acreditar nisso. Confiar na sua capacidade e tenacidade para superar mais este desafio.
Espero que, nestas semanas que se seguem, quando convidarem você para tomar um chá, você possa repassar essa história.
Autor desconhecido (adaptada por Rita Foelker)

3) Agora tire as panelas do fogo, esfriando a cenoura e o ovo. Convide todos a experimentarem cada um.
4) Converse sobre maneiras de cada um enfrentar seus desafios. Mesmo que, no passado, tenhamos nos tornados frágeis ou duros, também aí há aprendizado, só que com maior sofrimento. Nossa alma se nutre da experiência e do conhecimento que adquirimos.

24-Um conto judaico

Um conto judaico
"Um dia, a Verdade andava visitando os homens sem roupas e sem adornos, tão nua como o seu nome. E todos que a viam, viravam-lhe as costas de vergonha ou de medo. E ninguém lhe dava as boasvindas.
Assim, a Verdade percorria os confins da Terra, rejeitada e desprezada.
Uma tarde, muito desconsolada e triste, encontrou a Parábola, que passeava alegremente, num traje belo e muito colorido.
- Verdade, por que estás tão abatida? - perguntou a Parábola.
- Porque devo ser muito feia, já que os homens me evitam tanto!
- Que disparate! - riu a Parábola - não é por isso que os homens te evitam. Toma, veste algumas das minhas roupas e vê o que acontece.
Então a Verdade pôs algumas das lindas vestes da Parábola e, de repente, por toda a parte onde passava, era benvinda.
- Pois os homens não gostam de encarar a Verdade nua; eles a preferem disfarçada.Material e Como aplicar:

25-Dinâmica da Bola
Material : Garrafas de Refrigerante e uma Bola.
* Pegar seis garrafas de dois litros de refrigerante .
* Encher de água.
* Colocar em cada garrafa etiquetas adesivas com escritas como: Palavrão, Mentiras, Drogas, Egoísmo, Destruição, etc...
* Colocar as garrafas uma do lado da outra.
E cada criança uma por vez vai tentar derrubar com muita fé ( A Bola Representa) , estas coisas ruins que dificultam nossa evolução.
Com a orientação do Evangelizador vai explicando a importância da fé , força de vontade , etc......
As crianças adoram e assimilam muito...

26-Dinâmica - tema União
Leve palitos de picolé e mostre que um palito quebra fácil, dois quebra mais difícil e vai monstrando que quanto mais palitos mais dificeis fica de quebrar.
Mostre que a união faz a força, se trabalhamos juntos para o bem comum fica mais facil de dar certo.
Depois entregue um palito para cada criança peça a elas para escrever uma qualidade que elas tenham, depois junte todos os palitos amarre-os juntos, e explique que cada um com sua qualidade tem aquele mais que faz a diferença em um grupo.

27- Quebra - Gelo.
Objetivos:
* Socializar;
* Observar características de personalidade de cada aluno para maior conhecimento do grupo com o qual vai trabalhar;
* Estimular o gosto e prazer pelas aulas de Língua Portuguesa iniciando o trabalho com a nova proposta;
* Estimular o raciocínio lógico partindo de situações reais as quais expressarão sentimentos;
* Estabelecer relações entre a vida cotidiana, a fala e a produção escrita;
* Confrontar diferentes abordagens com um mesmo tema;
* Produzir textos que sejam significativos.
Desenvolvimento:
O dinamizador da atividade oferece uma frase para cada aluno e propõe que completem por escrito procurando expressar seus verdadeiros sentimentos, idéias e opiniões.
Exemplos de frases interessantes para serem completadas:
* Caminho sozinho pelas ruas da cidade, olho em volta e observo que...
* Hoje eu queria apenas...
* É muito difícil nos dias de hoje...
* Depois de um dia cansativo eu gosto de...
* Ah! Como eu gostaria de...
* Meu dia fica completo quando eu...
* Quando estou triste, gosto de...
* Neste momento a primeira sensação que tenho é...
* Quando estou em paz comigo mesmo gosto de...
* Como eu gostaria de reviver o dia...
* Dias felizes são aqueles em que eu acordo e...
* O meu maior sonho é...
* A minha felicidade eu gostaria de dividir...
* Minha maior alegria é...
* Quando estou cansado e quero sair da rotina eu...
* Eu me sinto completamente feliz quando...
* Quando eu cheguei a esta sala o detalhe que mais me chamou a atenção foi...
* Nesta cidade a gente passa, a gente olha, a gente...
* Quando abro a janela do meu quarto eu vejo...
* Se o tempo voltasse atrás eu gostaria...
Num segundo momento, após todos terem completado suas frases, de preferência com a turma sentada em círculo, para que torne o clima mais propício e um ambiente mais informal, propor que leiam a frase já completa.
Após todos terem apresentado suas frases é interessante debater sobre cada uma delas provocando os alunos a darem suas opiniões e expressarem seus sentimentos, indagando: _ Alguém faria o mesmo? _ Quem faria diferente? _ O que? _ Qual frase mais achou legal? _ Você a completaria assim? _ Foi difícil a tarefa? Entre inúmeras perguntas... O professor pode aumentar ou diminuir as perguntas e o debate de acordo com o interesse da turma e o tempo disponível.
A terceira etapa é mais individual todos devem completar todas as frases, lembrando ao professor que deve frisar a importância de colocar sua verdadeira opinião, o que passou exatamente em sua mente ao ler o início da frase.
A partir desta atividade os alunos perceberão que a escrita nada mais é que uma forma de registrar para posteridade e para que outras pessoas possam ter acesso, seus pensamentos, idéias, falas, sentimentos.
O professor pode corrigir gramaticalmente e ortograficamente, juntamente com os alunos, cada frase caso sinta que há necessidade e que permanece o interesse pela atividade.
Interessante: Caso haja o engajamento e interesse esperado por parte dos alunos, pode ser elaborado um texto coletivo, onde o professor através das falas, opiniões dos alunos vai reproduzindo por escrito em um cartaz ou no próprio quadro, orientando sempre, procurando usar idéias e frases de todos, um texto maior: Uma Composição ou Redação propriamente dita.
Neste caso, os alunos se interessam pois quem escreve é o professor mas são eles que produzem a idéia do texto, evita a preguiça de elaborar sua composição pois a está fazendo em grupo, falando e de maneira mais informal.
Com as devidas orientações do professor, ao término todos os alunos serão autores do texto, e certamente, será gratificante e natural que todos desejem copiar o resultado final.

28-Vivendo em Comunidade.
Objetivos:

* Identificar os direitos e deveres das pessoas e reconhecer atitudes de Cidadania.
* Considerar diferentes situações da realidade social, destacando em quais delas estão sendo respeitados os direitos das pessoas,
* Considerar que todas as pessoas tem direitos garantidos pela Declaração Universal dos Direitos Humanos.
* Identificar seus direitos e deveres como criança.
* Participar de discussões coletivas para elaboração de conclusões sobre o tema.
* Familiarizar-se com os problemas enfrentados pelas crianças em diversas partes do mundo.
Conteúdos:
* Todos os seres humanos vivem em comunidade e precisam um dos outros.
* Todos nós temos direitos e deveres.
* As crianças têm direitos garantidos por lei.
* O dia-a-dia das crianças que trabalham.
* Os direitos humanos e a vida em Comunidade.
* A necessidade de proteger o ambiente.
Estratégias:
* Análises de fotografias de crianças brincando, estudando, trabalhando, de diferentes classes sociais.
* Levantamento de questões relacionadas com a situação das crianças que trabalham, levando os alunos a refletirem sobre as perdas que estas crianças tem como não ter tempo para brincar e estudar; Propor entrevista com uma criança que trabalhe nas ruas.
* Trabalhos em grupo: Debate sobre direitos e deveres das crianças, apresentando os mesmos e propondo que expressem suas opiniões oralmente, por escrito, através de cartazes, ilustrações etc.
* Manifestação a respeito dos direitos e deveres das crianças.
Avaliação:
* Verificar se os alunos identificam seus direitos e deveres nos grupos sociais onde atuam.
* Analisar como os alunos identificam e avaliam os problemas vivenciados por crianças de diferentes partes do mundo.
* Verificar se os alunos percebem diferentes situações da realidade social, avaliam e reconhecem em quais delas os direitos dos cidadãos estão sendo respeitados.
* Analisar se todos os alunos reconhecem que todas as pessoas têm seus direitos garantidos pela Declaração Universal dos Direitos Humanos.
* Observar como os alunos se organizam em grupos para participar de discussões coletivas, levantar problemas e discutir soluções.

29- Palavra Importante.
Objetivos:

* Socializar, mantendo a união do grupo proporcionando condutas de boa convivência;
* Observar características de personalidade de cada aluno para maior conhecimento do grupo com o qual vai trabalhar, dando espaço para expressarem seus sentimentos;
* Estimular o gosto e prazer pelas aulas de Língua Portuguesa dando continuidade ao trabalho com a nova proposta;
* Estimular o raciocínio lógico partindo de suas preferências e sentimentos;
* Estabelecer relações entre a vida cotidiana, a fala e a produção escrita;
* Confrontar diferentes abordagens com um mesmo tema;
* Produzir textos que sejam significativos.
Desenvolvimento:
Proponha aos alunos que pensem numa palavra muito importante para eles, uma palavra que gostam muito, que gostam de ouvir, de falar, de escrever, enfim, a palavra preferida.
Depois de eleita a palavra esta deve ser escrita por cada um, em letras grandes, no centro de um papel almaço duplo.
O professor - dinamizador deve propor que durante um tempo determinado cada um registre em forma de diagrama o maior número de palavras que mantenham relações de sentido com a palavra central.
Exemplo:
Beijo namorado família
Saudade AMOR coração
Carinho trabalho paixão
Num segundo momento, com os alunos sentados em círculo, para que o clima fique informal, todos devem apresentar suas palavras centrais, preferidas.
Constatar os alunos que elegeram a mesma palavra central e as demais que mantém relação com a mesma. Fazê-los observar se com a mesma palavra central os alunos possam ter escritos palavras diferentes relacionadas. Provocar para que em cada caso os alunos dêem exemplos de outras palavras que possam estar relacionadas com a central. Indagar se todas realmente são relacionadas a central, e porque as são.
No final da apresentação várias palavras centrais e outras relacionadas a elas terão surgido, e através delas o professor deverá levar os alunos a perceberem
A importância da escrita nas relações entre a vida cotidiana, a fala e a produção escrita; suas preferências e seus sentimentos.
A culminância da atividade é a produção de um texto individual onde todas as palavras relacionadas e a preferida devem constar. É interessante deixar os alunos livres para escrever uma composição, um poema, uma história...
O intuito é que os alunos tenham ânimo em escrever, caso seja atingido o interesse e engajamento esperado sairão belas produções textuais.

30 - Lobos e Carneirinhos:
Formação: Traçar no chão duas linhas afastadas cerca de 20 metros uma da outra. As crianças são divididas em dois grupos: lobos e Carneirinhos. Cada grupo se coloca atrás de uma linha. O grupo dos lobos fica de costas para o grupo dos Carneirinhos.
Desenvolvimento: Ao sinal do professor, os Carneirinhos saem a caminhar, o mais silenciosamente possível, em direção aos lobos. Quando estiverem bem próximo deles o professor diz: "Cuidado com os lobos"!Estes, então, voltam-se rapidamente em partem em perseguição aos Carneirinhos. Os Carneirinhos apanhados antes de alcançar a linha original ( de onde vieram) passam a ser lobos. Na repetição da brincadeira invertem-se os papéis.
Sugestão: Antes de proporcionar essa brincadeira, é interessante que se explore o que se sabe e se discuta sobre esses animais: Como são? Quem já viu um carneirinho? Quem já viu um lobo? Onde? Quando? Se viu, o que achou do animal? Vamos imitar um lobo? Vamos imitar um carneirinho?
O professor deve explorar o tema de acordo com o interesse das crianças.


* Desconheço a autoria das dinâmicas

Dinâmicas

Dinâmicas de Integração

Excelentes para os primeiros dias de aula e têm como objetivo:

  • que os participantes se apresentem;
  • que memorizem os respectivos nomes:
  • que iniciem um relacionamento amistoso;
  • que se desfaçam as inibições;
  • que falem de suas expectativas.

1) Eu sou... e você, quem é?
Formar uma roda, tomando o cuidado de verificar se todas as pessoas estão sendo vistas pelos demais colegas. Combinar com o grupo para que lado a roda irá girar. O educador inicia a atividade se apresentando e passa para outro. Por exemplo: "Eu sou João, e você, quem é?" "Eu sou Márcia, e você, quem é?" "Eu sou Lívia, e você quem é?"A dinâmica pode ser feita com o grupo sentado sem a roda girar.

2) Apresentante:
Material Necessário: Objetos diversos (xale, óculos, chapéu, colares etc.
Propor aos participantes apresentarem- se, individualmente, de forma criativa. Deverá ser oferecido todo tipo de objetos para que eles possam criar dentro da vontade de cada um.

3) Alô, alô!
Formar uma grande roda com todos os participantes e pedir que cada um se apresente de forma cantada com a seguinte frase: "Sou eu fulano, que vim para ficar; sou eu, fulano, que vim participar." É importante que cada um fale o seu nome, pois este simples exercício trabalha a auto-estima.

4) Procurando um coração...
Material Necessário: Corações de cartolina cortados em duas partes de forma que uma delas se encaixe na outra.
Cada coração só poderá encaixar em uma única metade.Distribuir os corações já divididos de forma aleatória. Informar que ao ouvirem uma música caminharão pela sala em busca de seu par. Quando todos encontrarem seus pares, o educador irá parar a música e orientar para que os participantes conversem.

5) Abraçando amigos
Formar uma grande roda.
Colocar bem baixinho uma música agradável. Informar que o grupo deverá estar atento à ordem dada para executá-la atentamente. Exemplo: "Abraço de três" e todos começam a se abraçar em grupo de três; "abraço de cinco", "abraço de um", "abraço de todo mundo." É importante que o educador esteja atento para que todos participem.


6) Quando estiver...
Com o grupo em círculo, o primeiro a participar começa com uma frase.Exemplo: "Durante minhas férias irei para a praia..".O segundo continua: "Quando estiver na praia farei um passeio de barco. O seguinte dirá: "Quando estiver no barco, irei..."


7) Apresentação
Propor a criação coletiva de uma história incluindo o nome de todos os participantes do grupo. Durante a narrativa, quando o nome de um participante for pronunciado, ele deve levantar-se, fazer um gesto e sentar-se de novo.

Autoria: Patricia Fonte - Da Apostila Dinâmicas & Jogos Cooperativos PPD.


Dinâmica: História feita por todos



Esta dinâmica cabe em muitos temas: Responsabilidade, Amizade, Livre-Arbítrio... Cabendo adaptações, é bem flexível!

Material: a maior quantidade possível de objetos diferentes uns dos outros, como um rádio velho, flores, peças de roupas, caixas, ferramentas, material escolar, telefone, brinquedos, livros, desenhos, dentre outros. O número de objetos deve exceder muito o número de participantes. Pense em materias conforme a idade e evite qualquer um que possa expor o evangelizando a qualquer perigo de se machucar ou se assustar. Pense também conforme o tema que está desenvolvendo. E principalmente: seja coerente! Não leve absolutamente nada que tenha conotação com violência ou que entrão em choque com os princípios fundamentais de nossa doutrina.

Desenvolvimento: Colocar os objetos em cima de uma mesa e dizer aos participantes que farão juntos uma história, pegando um dos objetos e falando dele nesta história. Começar pelo evangelizador, que vai pegar um objeto qualquer e começar uma estória que contenha este objeto. Então, ele para a narrativa em um ponto, para que um evangelizando vá até a mesa, pegue um objeto e coloque-o na história, também.
Um por um dos participantes vai pegar um objeto de sua escolha e continuar a história com aquele objeto.
Conduzi-los de modo que, se quiserem, participarão mais de uma vez. Também é aconselhável que o evangelizador, de quando em vez, faça mais participações para conduzir a história. Conduzir sutilmente, também, quando a história deve acabar.

Objetivo:
Através desta brincadeira, pode-se mostrar aos evangelizandos que nossa história sempre está recebendo “contribuições” de outras pessoas. Mas somos nós que selecionamos quais os tipos de contribuições que aceitamos em nossa história. Por outro lado, estamos sempre "contribuindo" com as histórias alheias e devemos ter bastante responsabilidade em nossas "participações". Pode-se mostrar que somos autores de nossa história, cada um de nós. É uma boa brincadeira, também, para se observar os evangelizandos, pois acabam colocando algo muito íntimo deles na história, como seu conhecimento, seus sonhos, suas frustações. Avalia-se, também, o nível de criatividade e como entendem, na prática, temas como reencarnação, livre arbítrio, etc.
Muito legal e serve para várias idades, inclusive os pequeninos. Fica bastante engraçada a narrativa também e as crianças ou jovens gostam bastante.

Dinâmica: As virtudes escondidas

Tema sugerido: Influência dos Espíritos em nossa Vida, mas ela cabe em diversos outros temas.

Material: Papeis onde estejam escritas virtudes no tamanho em que possam ser colocados na testa de cada evangelizando, e alguma coisa para fixar estes papeis. Pode ser uma fita crepe, ou, caso algum evangelizando tenha alergia, então melhor colocar um elástico para ser fixado em volta da cabeça, igual aquelas máscaras, porém na testa.

Desenvolvimento: Colar na testa de cada participante um papel com virtude. Instruí-los a não dizer um para o outro o que está escrito, pois um verá o papel do outro, mas não verá o próprio papel. Pedir a turma para dar três dicas para um membro selecionado sobre a virtude que está no papel. Fazer isso de um a um até que todos saibam qual é a virtude que está colada em si.

Agora, deixa eu falar porque usei esta dinâmica para o tema Influência dos Espíritos. Porque toda vez que falamos nesse tema, temos o vício de falar apenas o lado negativo e em evangelização, devemos buscar sempre os aspectos positivos dos temas. Então, eu disse às crianças que estamos sempre influenciando uns aos outros e nos ajudando a descobrir, uns nos outros, os tesouros que temos "escondidos" em nosso íntimo. Os amigos são espíritos que influenciam em nossa vida. Os pais, os professores, os educadores, os mentores espirituais, os amigos espirituais... Bem como nós também somos espíritos influenciando outros espíritos e devemos ter bastante responsabilidade na influência que exercemos. Falamos também no trabalho dos mentores espirituais sempre nos ajudando a desenvolver nossas virtudes, influenciando mas sem nos tirar a liberdade de agir.

Está aí! Fácil, fácil de fazer e nos permite introduzir o tema com muita riquesa. Recomendo a obra "Pensamento e Vida" de Emmanuel, para auxiliar nesta introdução do tema. As obras de André Luiz também tem um vasto número de exemplos de influência positiva, que podemos fazer como referência prática neste tema, aproveitando a dinâmica.

13 de dezembro de 2010