27 de fevereiro de 2011

Aula - A pureza do coração



Tema da aula: A pureza do coração
"Deixai Vir a Mim as Criancinhas"
III Ciclo e Pré-Mocidade

Objetivos: Explicar à luz do Evangelho de Jesus o verdadeiro significado de sermos aceitos no Reino de Deus pela pureza do nosso coração através das atitudes do cotidiano que nos auxiliarão a progredir moral e espiritualmente.

Bibliografia: - Cap.VIII ESE – “Bem-aventurados os puros de coração. Deixai vir a mim as criancinhas“.- O Livro dos Espíritos pergs: 208, 383, 625.

Desenvolvimento:

Prece inicial

1. Incentivo Inicial: Acerte a frase

Brincar de jogo da vida e pedir ajuda da sala pra montar a frase “Bem aventurados os puros de coração porque eles verão a Deus”.

Frase para o Jogo da Vida (variação do jogo da Forca, onde o bonequinho é gerado a cada acerto) – levar em cartaz:

_ _ _ *_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ * _ _ * _ _ _ _ _ * _ _ * _ _ _ _ _ _ _ * _ _ _ _ _ _ * _ _ _ _* _ _ _ _ _ * _ * _ _ _ _

2 . Vamos brincar de Stop?

Distribuir uma folha de papel pra cada um e combinar com eles que a cada palavra eles escreverão o que vem à sua cabeça até que a gente fale STOP. Alegria, desânimo, amizade, preguiça, ajuda, educação, fé, doença, tristeza, fofoca, harmonia, prece, humildade, pureza, reclamação, qualidade, amor, respeitoEstes significados ficarão guardados com cada um para servir de reflexão para a atividade de fixação.

3. Entendendo o Evangelho:

Introduzir o tema da aula trazendo a pergunta sobre o Sermão da Montanha e falar sobre esta passagem, sua importância e focar nesta Bem aventurança “puros de coração”, bem como seu significado (Aventurança, Pureza de coração etc).Expor no quadro a passagem “vinde a mim os pequeninos...” ( São Marcos, cap. X, v. de 13 a 16) e pedir ajuda para interpretá-la trazendo a leitura para nosso mundo hoje.

Instigá-los a participar com as peguntas:
- As crianças são puras?- Jesus disse que o Reino dos Céus é para as crianças?
- O que é pureza?
- Como termos um coração puro?

Explicar o significado das palavras do trecho lido:
Criança: símbolo de pureza que nos traz a lembrança da nossa missão enquanto espírito nesta encarnação. Temos no corpo físico a fragilidade, meiguice e inocência que nos dão a oportunidade de aprender, se redimir, ser humilde enquanto “aprendizes da vida”; crianças no corpo, mas Espíritos com muitas vivências.

Reino dos Céus: atingir o mundo celestial. Temos que progredir bastante para sermos merecedores desta morada. Temos a eternidade para chegar lá; então é preciso começar agora porque o tempo passa muito rápido.
O Reino dos Céus representa o estado de paz interior e plenitude a que todos chegaremos quando formos puros de coração.

Pureza: ausência de maldade, de vícios. Um coração puro, é isento de todo o mal.
Para facilitar a compreensão, fazer analogia com um copo sujo de barro, que colocamos embaixo de uma torneira de água limpa: o que acontece? O copo vai ficando limpo. E se ao mesmo tempo em que jogamos água limpa, jogamos também lodo?

Exemplo de pureza: Jesus Cristo. Obviamente estamos bastante distantes de atingirmos a perfeição, nobreza e pureza de sentimentos como o Amado Mestre; no entanto, todas as vezes que tivermos dúvidas, voltemos nossos pensamentos ao nosso anjo de guarda e perguntemos “se eu fosse Jesus, como agiria ?” Esta atitude pode evitar atitudes que possam causar tristeza, dor, egoísmo, arrependimento etc. Quem na nossa vida temos como exemplo de ter um coração puro, desejar e fazer o bem ao próximo, tolerar os erros do outro, ser amigo de verdade, perdoar ?

4. Fixação: Cartão de dicas
Que tal agora fazermos uma reflexão juntos sobre “Como eu deveria agir para ter um coração mais puro e evitar ações que me afastem desta reforma ?”
Quais seriam as ações que são como a água cristalina que limpa o copo (nosso coração)?

Que ações/pensamentos/sentimentos são como o lodo (impurezas) que sujam o copo?
Sugestão:
Levar em folha A4, dobrada em forma de cartão, um Cartão com os dizeres: “Eu devo” e “Eu não Posso”.
Pedir para que cada um preencha seu cartão, fazendo uma reflexão individual sobre si mesmo, pois nossas impurezas variam em relação aos nossos colegas.

Reforçar com eles, que:
- “Eu devo” é aquilo que ainda não faço, mas deveria fazer, para purificar meu coração;
- “Eu não posso” é aquilo que ainda faço, que devo lutar para deixar de fazer (as impurezas de meu coração).
Pedir que vejam o que escreveram na brincadeira inicial do STOP, pois como disse Jesus, a boca fala do quem tem o coração. O que faz impuro o homem é o que sai pela boca...
Prece final

Artigo do JORNAL FRATERNIDADE - Edição nº 11 - Ano II - SET-OUT/2003"
JESUS - O maior educador que já passou pela Terra

Iniciaremos nossa reflexão com a pergunta 383 de O Livro dos Espíritos: Qual é para o Espírito, a utilidade de passar pela infância? Resp. - Encarnando -se com o fim de se aperfeiçoar, o Espírito é mais acessível, durante esse tempo, as impressões que recebem podem ajudar o seu adiantamento, para o qual devem contribuir os que estão encarregados da sua educação.
A infância é a principal fase para a Educação da criança. Ela renasce no mundo corpóreo com o objetivo de compreender a si mesma, no mundo que a cerca, corrigir erros do passado, superar seus próprios defeitos e desenvolver sua potencialidade interior, ou seja, sua essência Divina dando prosseguimento ao seu processo evolutivo. O período da infância no ser humano é maior do que em qualquer outro animal possibilitando assim, que os pais tenham mais e melhores oportunidades de incutir nos pequeninos bons hábitos, ampliar as qualidades morais, aprimorando sua conduta social e especialmente ofertando direcionamento religioso. Os pais necessitam conhecer as características de cada fase do desenvolvimento infantil para que possam atuar mais positivamente, pois juntamente com essas características o Espírito que reinicia a sua aprendizagem no mundo traz ao renascer uma bagagem de experiências adquiridas em vidas passadas e com esses conhecimentos eles podem detectar mais facilmente o que precisa ser trabalhado nos filhos.
A pergunta 208 do Livro dos Espíritos amplia ainda mais nossa reflexão: O Espírito dos pais não exerce influencia sobre o do filho após o nascimento? Resp.- Exerce, e muito, pois como já dissemos, os Espíritos devem concorrer para o progresso recíproco. Pois bem: o Espírito dos pais tem a missão de desenvolver o dos filhos pela educação: isso é para ele uma tarefa. Se nela falhar, será culpado.
Como podemos verificar, a participação dos pais no processo evolutivo dos filhos é fundamental, pois os mesmos têm como missão educar o Espírito que retorna - influenciando - o com amor, carinho e cuidados, direcionando-o ao caminho do bem.
Para concluir vamos relembrar a pergunta 625 do Livro dos Espíritos: Qual é o tipo mais perfeito que Deus ofereceu ao homem, para lhe servir de guia e modelo? Resp.: Vede Jesus.
A base para o cumprimento da tarefa redentora de educar o Espírito deverá ser o Nosso Senhor Jesus Cristo e seus ensinamentos, pois o Divino Mestre, como afirmou os Espíritos superiores, é o maior educador que já passou pelo planeta Terra exemplificando o amor.
Um lar onde exista a presença de Jesus e do seu Evangelho, o diálogo sincero e construtivo, respeito mútuo, o equilíbrio entre o amor-autoridade da mãe e a autoridade-amor do pai, faz com que a criança confie no direcionamento daqueles que são responsáveis pela sua educação, auxiliando assim no seu desenvolvimento integral e harmonioso. Que Jesus nos ampare nessa missão e que jamais nos esqueçamos do apelo do Divino Mestre: "Deixai vir a mim as criancinhas".

Fonte: http://dij-cemil.blogspot.com/2009/06/deixai-vir-mim-as-criancinhas.html

Imagens - Mentores Espirituais

SCHEILLA


















José da Silva - JOSÉ GROSSO



Antonio da Silva - PALMINHA

















Irma de Castro Rocha - Meimei

























JOANNA DE ÂNGELIS




EMMANUEL





ANDRÉ LUIZ






BEZERRA MENEZES





MIRAMEZ

HAMMED

Manoel philomeno de Miranda

Cairbar schutel


18 de fevereiro de 2011

Aula - JUSTIÇA, AMOR E CARIDADE e as três revelações




OBJETIVO:

  • Estabelecer uma relação entre Justiça, Amor e Caridade tendo como base as três revelações;
  • Identificar e reconhecer através destes valores a maturidade espiritual da Humanidade;
  • Conscientizar o evangelizando sobre a prática diária destes três valores: Justiça, Amor e Caridade tendo como base a Paternidade Divina e Jesus como Nosso Irmão e Mestre.

HARMONIZAÇÃO COM MÚSICAS

PRECE INICIAL

PRIMEIRO MOMENTO: TEATRO -Dramatização

Objetivo: O objetivo do breve teatro é fazer relação entre Justiça, Amor e Caridade/Moisés, Jesus e Espiritismo sob a forma simples de uma vivência diária.

Explicação: Colocamos 10 regras para sala relacionadas aos 10 mandamentos de Moisés (Lei de Justiça) que foram simplificadas ou resumidas em apenas duas acrescidas de amor que estão relacionadas à Lei de amor trazida por Jesus. Por fim, e por último veio a verdade para explicar porque das regras ensinando como fazer, como aplicá-las, ou seja, através da caridade.

Dramatização



Após a música e a prece com a participação de três evangelizadoras:

(1ª Evangelizadora) – Cumprimenta os evangelizando e diz que a sala tem regras e que prestem bem atenção, pois elas dizem o que não se deve fazer, e quem não cumprir as regras será punido.
Colar as regras no quadro e lê rapidamente (ver cartaz abaixo).
Logo depois colar no quadro, logo abaixo, a frase: LEI DE JUSTIÇA (ver cartaz abaixo) e diz que são as regras da sala para estabelecer a ordem e os direitos de todos.

(2ª Evangelizadora) – Diz a seguir que todas essas regras são necessárias, mas que irá resumi-las em apenas duas e colar o cartaz (ver cartaz abaixo):

“RESPEITAR OS COLEGAS E A PROFESSORA;
FAZER A ELES O QUE GOSTARIAM QUE FIZESSEM A SI MESMOS.”

A seguir colar a frase: LEI DE AMOR (ver cartaz abaixo)e dizer-lhes que essas regras fazem parte da lei de amor e que se assim fizerem cumpriram as regras da sala e ainda aprenderam a se querer bem, a serem amigos e irmãos.

(3ª Evangelizadora) – Diz que gostaria de trazer, acrescentar: VERDADE (ver cartaz abaixo), pois a verdade vai explicar o porquê que eles devem cumprir as regras.
Colar a palavra VERDADE (ver cartaz abaixo), e complementar dizendo que praticando essas duas ultimas regras já estarão praticando as 10 regras da sala e a CARIDADE (ver cartaz abaixo)com os amiguinhos.
Sendo bons respeitosos e compreensíveis uns com os outros praticam a caridade moral assim haverá ordem, harmonia na sala e ainda amizade entre todos.
Perguntar aos evangelizando se concordam em seguir as regras de respeito e amor aos amiguinhos da sala procurando estende-las em família, na escola, com os amigos e também na rua.
Encerrar convidando-os a um grande abraço.

SEGUNDO MOMENTO: Desenvolvimento do tema:

Enfim, dizer-lhes que na verdade tudo isso foi encenado foi para que compreendessem a Lei Maior de Deus que foi revelada aos homens por Moisés, Jesus e o Espiritismo que é a lei de justiça e amor. Primeiro veio Moisés ensinando respeito a tudo e a todos (lei de justiça), trouxe os 10 mandamentos, eram regras de como proceder bem uns com os outros, de ordem e respeito, semelhante às leis da sala. Depois veio Jesus que trouxe a Lei de amor que move todo o universo e deve mover todas as nossas atitudes, é um resumo das leis de Moisés acrescidas de amor e que nos ensina tudo o que temos que fazer ao nosso próximo.
Jesus ensinou a lei de amor com essa frase: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo com a si mesmo” (pregar cartaz com essa frase), e ainda Ele disse antes de desencarnar que enviaria um consolador que iria nos amparar nos momentos de dificuldades, esclarecer porque sofremos e revelaria a verdade. Perguntar se sabem que consolador é esse e esperar as respostas.
O consolador é a doutrina espírita, e são os espíritos de luz que a formaram nos revelando a verdade a cerca da realidade após a morte, esclarecendo porque sofremos e ampara nos momentos difíceis. Eles nos ensinam e revelam que todas as leis de Deus se resumem na pratica do amor através da caridade, ou seja, fazendo a caridade tanto moral como material estamos colocando em pratica a lei de amor.
Caridade é o amor em ação, amor sendo praticado.

TERCEIRO MOMENTO: Desenvolver o tema: Amor e Caridade.
Direcionar as perguntas aos evangelizando.
O que é amor? Quem ensinou que devemos amar? A quem devemos amar, ou seja, quem é nosso próximo? Como se ama ao próximo? Que é caridade? Quais os tipos há? Como podemos praticá-la?
Falar que o amor e a caridade é a pratica do bem com os semelhantes que resume todas as leis de Deus. E é pela prática da caridade moral e material que estamos amando o próximo como Jesus ensinou. Esse é o único caminho para a felicidade verdadeira, todos os outros levam ao sofrimento.

Concluindo: A lei de justiça de Moisés foi para ensinar a respeitar o próximo, são regras que ditam nossos deveres. A de Jesus foi para ensinar ao homem a amar deixar de ser egoísta e orgulhoso e o Espiritismo veio para ensinar como fazê-lo, ou seja, fazer praticando caridade.
Amor e caridade é a revelação que Jesus trouxe e que a doutrina espírita (os espíritos de luz) ensina que é a Lei que deve prevalecer entre nós.

QUARTO MOMENTO:
O jogo: "É amor ou não é"?

Objetivo: fazer as crianças refletirem sobre atitudes que são amorosasou não são; fazê-las identificar ações de amor / desamor – respeito / desrespeito.

Premiação: qualquer coisa que, ao final, eles possam dividir entre si.

Forma:

I - Dispor todos em círculo, incluindo os evangelizadores.

II - colocar em uma caixa recortes de papel com as atitudes. (sugestões ao final)

III – O evangelizador controla a música. Executar a música e, enquanto ela estiver tocando, colocara caixa para rodar. A caixa (contem frases e imagens) deverá passar de mão em mãoenquanto a música estiver tocando e, ao parar a música, aquele com quem a caixaestiver deverá abri-la e retirar de dentro dela um papel. Deverá ler a atitude, ou, explicar a gravura e dizer se "é de amor ou não é".

Caso haja dúvida na resposta, o evangelizador deverá perguntar a opiniãodos demais evangelizando e, se necessário, convidar as reflexõesnecessárias.

IV - Fazer de forma tal que todos tenham mais de uma oportunidade depegar a caixa. Cada vez que uma pessoa pegar a caixa e dela retirar umpapel, ganha um ponto. O evangelizador deverá cuidar para que, ao final,todos tenham mais ou menos o mesmo número de pontos. Então, comosugestão de "vivência do amor", deverão dividir o prêmio entre eles.

Sugestão de atitudes:

Conversar com os pais; Ouvir os conselhos de pais, professores, pessoas mais velhas; Prestar atenção na aula; Gritar e discutir com os pais e seus semelhantes; Respeitar aos professores; Pegar coisas escondido; Fazer fofoca; Debochar das pessoas; Ter paciência com as pessoas; Despedaçar plantinhas; Pedir desculpas quando errar; Falar palavrão; Falar palavras de carinho a uma pessoa triste; Chutar, gritar e responder quando estiver com raiva; Usar sempre as palavras mágicas: bom dia, boa tarde, obrigada, com licença, desculpa; Desculpar quando for ofendido; agredir quem te ofendeu; Respeitar, ser paciente com os idosos; Ouvir as pessoas com atenção olhando-as nos olhos; Bater no bichinho de estimação; Não julgar as pessoas antes de ouvi-las Perdoar sempre; Ficar irritado e gritar com as pessoas; Falar baixo e responder com carinho as pessoas; Compreender as atitudes do papai e da mãe, pois eles fazem todo o bem possível para seus filhos; Jogar lixo no chão; Arrumar o quarto, não deixar objetos espalhados, ajudar a mamãe; Não se preocupar em fazer tarefas na casa, pois é responsabilidade apenas da mãe e dos irmãos mais velhos.

PRECE FINAL

Cartazes para ilustrar a aula




Aula - A Presença Divina

PLANO DE AULA

Tema: A Presença Divina



OBJETIVO:
- Identificar a presença de Deus em nossa vida: na natureza, nas pessoas e em nós mesmos.
- Diferenciar leis humanas e leis divinas: caráter transitório e caráter permanente.
- Reconhecer a paternidade divina: Deus – Nosso Pai, portanto somos todos irmãos.
- Identificar e reconhecer a oração como meio imediato de nossa comunhão com o Pai Celestial – A oração “Pai Nosso”

BIBLIOGRAFIA: Evangelho Segundo o Espiritismo para Infância, de Maria Helena Fernandes Leite; O Livro dos Espíritos; Pai Nosso, de Meimei / F.C.Xavier; 52 Lições de Catecismo Espírita; site: CVDEE.


HARMONIZAÇÃO COM MÚSICAS

PRECE INICIAL

PRIMEIRO MOMENTO:
Incentivação inicial: Desenho.
Escrever no quadro a palavra DEUS, em letras bem grandes. Pedir que as crianças a leiam, e a repitam vagarosamente, algumas vezes. Depois solicitar que fechem os olhos e pensem em Deus (música suave ao fundo), durante um minuto (que será marcado pelo evangelizador). A um sinal sonoro abrirão os olhos e receberão uma folha em branca na qual desenharão (apenas com lápis preto) alguma coisa que as faça lembrar-se de Deus, ou que está associado a Ele.
Após dez minutos o evangelizador recolherá os desenhos como estiverem, colocando em cada um o nome do respectivo dono.

SEGUNDO MOMENTO: No Livro dos Espíritos, os Espíritos nos explicam assim:
Que é Deus? Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas. (L.E. Questão 1)
*Suprema - que está acima de tudo e de todos.

Onde podemos encontrar as provas da existência de Deus? Para crer-se em Deus, basta se lance o olhar sobre as obras da Criação. (L.E. Questão 4)

Explicação:
"Todas as coisas têm um autor"
- Tia Bia/Internet (texto adaptado)

Alguma vez vocês se perguntaram o que fez essas coisas tão belas que existem ao nosso redor? O que criou o Sol, a Lua, as plantas, os animais, o mar, as estrelas, etc.? E já encontraram a resposta para isso? Ainda não?
Quando a gente vê uma coisa muito difícil de fazer, como um computador, logo imaginamos que quem fez foi uma pessoa muito inteligente.
Nós podemos criar muitas coisas, mas não podemos fazer o Sol, nem a Lua, nem as estrelas, nem o mar...
Nada do que está na Natureza nós podemos fazer. Até tentamos imitar a Natureza, mas as flores artificiais, aquelas que são de plástico, são muito diferentes de uma flor verdadeira, não têm o perfume, nem a maciez das pétalas aveludadas. A maçã que fazemos de plástico não nos serve de alimento. Estas são algumas coisas que tentamos imitar.
Nós não conseguimos imitar a Natureza, porque ela foi criada pela inteligência suprema, a maior de todas, foi criada por Deus.
Tudo que o homem não consegue criar é obra de DEUS.
Nós nunca poderemos ter a sabedoria do Criador...
Deus é a causa de tudo. Para crermos que Deus existe, não precisamos vê-lo.
Um exemplo: quando o Sol aparece e traz com ele a luz para iluminar os nossos dias, a Lua se esconde e nós não podemos vê-la nesse momento, mas ela continua lá, e nós sabemos disso.

TERCEIRO MOMENTO:

Outro exemplo: Colocar sobe a mesa copinhos com água doce e salgada, e convidá-los que provem sem nada dizer do sabor, depois comentar:
Se a gente pegar dois copos d’água, um com água e açúcar, e outro com água e sal, como poderemos saber qual deles está doce e qual está salgado? Os dois estão iguais, pois a água não tem cor, e quando misturada com o açúcar ou o sal, não muda em nada. Mesmo não vendo o açúcar ou o sal, nós sabemos que eles estão lá. A única maneira de sabermos qual deles está com açúcar e qual está com sal, é sentindo o gosto da água.
Com Deus é a mesma coisa, mesmo não o vendo, sabemos que Ele existe... É só sentir.

Mas como podemos sentir Deus? Basta vocês olharem na janelinha do seu quarto... Olhem para o Céu, vocês estão vendo algum passarinho voando, ou uma borboleta, ou uma flor no jardim, ou mesmo o Sol, ou a Lua? Quem poderia criar coisas tão belas?
Será que algum homem tem uma inteligência tão sábia e criou essas coisas? Ora, já vimos que nem uma flor ele consegue fazer como a de verdade! Imagina se ele faria o Sol ou a Lua!
Se não foi o homem, tem que ter sido alguma coisa, e esta tem que ser muito sábia para criar tudo isso, com tanta beleza e tanta harmonia.
O que criou tudo isso? DEUS.

QUARTO MOMENTO:
Quando Jesus nos ensinou a rezar o Pai Nosso, iniciou dizendo assim:
- Pai Nosso, que estais nos céus...
O Mestre queria dizer-nos que Deus, acima de tudo, é nosso Pai.
Criador dos homens, das estrelas e das flores.
E sendo Criador de todos e de tudo, Ele é Pai de todos nós, portanto somos todos irmãos e fomos criados todos iguais, sem sabermos nada para que assim evoluíssemos pelos nossos próprios méritos.
Nenhum de nós foi criado mais inteligente ou bom por nosso Pai Celeste. Para Ele, todos somos filhos queridos e abençoados. Jesus com essa afirmativa quis também nos explicar que somos no mundo uma só família e que, por isso, sendo todos nós irmãos, temos o dever de ajudar-nos uns aos outros.
Se sentirmos Deus como Nosso Pai, reconheceremos que os nossos irmãos se encontram em toda parte e estaremos dispostos a ajudá-los, a fim de sermos ajudados um dia, mais cedo ou mais tarde.

Deus criou também as leis; as leis mostram como as coisas devem funcionar. As Leis que Deus criou são chamadas Lei Divina ou Natural elas indicam o que se deve e o que não se deve fazer, servem para que a gente não se esqueça de que devemos sempre viver buscando fazer as coisas boas e certas, pois só assim faremos com que a nossa vida e a vida das outras pessoas sejam tranqüilas e felizes.
Existem Leis criadas por Deus e as criadas pelos homens.A lei Divina é eterna e Imutável ou nunca muda porque é perfeita, conservam-se firmes e constantes, elas sempre vão existir como Deus sempre existirá.
A lei dos homens mudam se alteram e acabam.
Todas as coisas da Natureza são leis divinas porque Deus é o autor de todas as coisas.
Temos como exemplos de leis humanas e Divinas:


  • LEIS HUMANAS – As leis de transito – Vermelho – Pare; Amarelo – Atenção e Verde – Seguir, organizam nossa vida em sociedade ao transitarmos pelas ruas. Mas, se transgredirmos as leis de trânsito o que acontece?As leis são boas? Servem para tornar nossas vidas melhores ou piores?

  • LEIS DE DEUS – São as leis de amor e caridade: Devemos sempre ajudar nosso próximo – “Amar ao próximo como a nós mesmos” – fazer ao próximo o que você deseja para você (colar gravura para ilustrar e a frase abaixo da gravura); lei de livre arbítrio (somos livres para fazer nossas escolhas); lei de causa e efeito (todas nossas atitudes retornam para nós), lei da reencarnação, etc.

Nós não podemos ver Deus, com os olhos. Apenas podemos senti-lo e sabemos da sua existência através dos mares, das estrelas e tudo o que está na natureza criada por Ele. E para Senti-lo e nos comunicar com Ele é por meio da Oração. A oração é o meio de estarmos em contato com o Pai Celestial. Quando rezamos conversamos com Deus. Conversar com Deus é conversar com alguém que ama-nos muito e que sempre vai nos ouvir com carinho nossas rogativas. O Pai Celestial houve todas nossas preces e nos dá tudo o que precisamos.

QUINTO MOMENTO:
Desenvolvimento: Narração - Contar história.
EXISTÊNCIA DE DEUS (Do livro "Pai Nosso", de Meimei / F.C.Xavier)

SEXTO MOMENTO:
Material didático: Papel colorido, revistas, lápis de cor, canetinha, gliter, cola colorida.
Fixação: Desenho, pintura.
1. Depois repetindo o trabalho da incentivação inicial, ou seja, pedir que fechem os olhos pensem em Deus, enquanto isso colocar música suave, porém, na incentivação final o evangelizador lê um pequeno texto do livro "Pai Nosso", de Meimei / F.C.Xavier em voz baixa.
2. Depois devolver às crianças as folhas com os desenhos que fizeram na Incentivação inicial para que completem e pintem ou façam colagem.
3. Os pequeninos deverão ser incentivados a mostrar no desenho uma maneira pela qual reconhecem o amor e a inteligência divina.

PRECE FINAL

Aula - Afeto - demonstre o seu amor

AULA
Tema: Afeto - demonstre o seu amor




Objetivo: Mostrar as crianças que o amor se demonstra pelo cuidado que temos para com os outros. Precisamos trocar gentilezas e carinho. Doçura e afabilidade. Seja amigo. Não deixe que seja tarde para dizer que ama.
Material:


  • Barbante longo e resistente;
  • Maquete de isopor com ruas pré-definidas;
  • Quadrados de papéis coloridos (cerca de 15 x 15 cm) para cada criança;
  • Imprimir ações em formato de copas de árvores (ver abaixo);
  • Palito de picolé (para as árvores);
  • Recortar palavras como: amor, alegria, sinceridade, amizade, etc.;
  • Escrever com letras coloridas a frase “VILA FELIZ”.
Prece Inicial
Introdução: Laços
Iniciar a aula com a atividade do barbante para que as crianças possam experimentar como nossa ligação com as pessoas nos afetam.
Reunir as crianças em um círculo e amarrar uma ponta do barbante na cintura do primeiro e ligue os outros também pela cintura. Quando tiver amarrado o último, prenda a ponta ao primeiro, formando uma roda de pessoas presas umas às outras.
Escolha ações simples, como pular, agachar-se, dançar, que serão feitas por uma, depois duas, depois três... até que todos executem os movimentos simultaneamente.


– O que acontece quando estamos ligados? Quanto o que o outro faz nos afeta?
Peça para as crianças se sentarem e inicie o diálogo.

Existem laços invisíveis que unem as pessoas: estes laços são os sentimentos. Quando as pessoas estão unidas por laços afetivos, o que acontece com uma, sempre mexe com as outras. Isto é sempre bom, ou pode ser ruim?
O que acontece se usarmos barbantes mais curtos? E se usarmos mais compridos? É bom estar unido a alguém por sentimentos? Por quê?

OBS: se o barbante quebrar, aproveite a circunstância. Podemos reconstruir ligações rompidas? Experimento também colocar um barbante duplo, ou muito apertado.
(Atividade obtida do livro 30 atividades de Educação Emocional e Intuitiva – volume 2 – Rita Foelker)

Desenvolvimento:

Parte I: História da Vila Feliz
Agora que já sabemos que o que acontece com uma pessoa sempre nos afeta, imaginem na família, onde todos moram na mesma casa. O que fazemos o que falamos pode afetar a família inteira.

Por isto, vou contar uma história:

Era uma vez, alguém que ganhou um livro.
E ao abrir este livro, conheceu um mundo novo. Era como se a janela da sua alma se abrisse para uma nova realidade.
E, então, resolveu sair em busca de tudo o que havia visto naquelas páginas.
De um lugar onde houvesse ao mesmo tempo carinho compartilhado e oportunidades de servir, mas onde se pudesse aprender lições importantes, enriquecendo a inteligência.
Um lugar onde exercitar todos os dias as virtudes que nos conduzem à felicidade e onde a felicidade, mais do que em qualquer outro lugar, tivesse chance de nascer, como o Sol, todos os dias.
Só que ele descobriu que este lugar não existia! Cada criatura é que precisava construí-lo, com seus sonhos, com seus sentimentos, com sua dedicação, com pequenos gestos de atenção. E ao construí-lo...
… compreendeu o que ele era. Era o LAR.




Conclua dizendo que nós sabemos que há casas onde não há esta harmonia. Mas há sentimentos que tornam nossa casa um lar feliz, e nós podemos construir felicidade a partir deles. Vamos criar uma vila de casinhas felizes?

Parte II: Fazer as casinhas para colocar nas maquetes

Ensine a dobradura passo a passo. (Sempre aguarde que todos cheguem onde você está para mostrar o passo seguinte.).
Quando as crianças terminarem, peça-lhes que pensem em qual é o ingrediente mais importante de um lar feliz. Peça que cada uma que escreva este ingrediente que achou mais importante na casinha, coloque seu nome e pinte como quiser.
Agora vamos criar uma vila ou uma cidade, colando as dobraduras de todos na maquete de isopor de modo que formem ruas, praças. Você pode fazer também um painel ao invés de maquete.
(Texto e diagrama para a atividade criado por Rita Foelker)

Dizer que ainda está faltando algo na Vila, por exemplo, como dizer as pessoas que convivemos saberão a amamos? Quando amamos alguém, basta que digamos isso à pessoa amada?
Deixar que opinem. Levá-los a perceber que o amor exige demonstrações práticas, os chamados testemunhos. Se dizemos amar um amigo, mas não estamos com ele nos momentos de dificuldade, não o tratamos bem, quando ele não está em condições de ser muito legal conosco, não procuramos ajudá-lo em nada, não procuramos fazer a vida dele mais feliz, então nosso amor é apenas da boca para fora. Com sua vinda à Terra, Jesus provou, com atitudes, que ama a humanidade, porque demonstrou seu interesse de nos ajudar a evoluir. Não adianta falarmos que amamos essa ou aquela pessoa, nossa religião, a natureza e a verdade, se nossas ações não provam isso.
Jesus nos disse para fazermos aos outros o que gostaríamos que nos fizessem e não fazermos a eles o que não quereríamos que fosse feito a nós. Com base nesse ensinamento, vamos analisar agora várias situações práticas do dia-a-dia, buscando encontrar as soluções mais de acordo com ele.

Parte III: O jogo “é amor ou não é”? -
Para colocar as árvores na maquete

Objetivo: Informar às crianças que para a nossa Vila ficar completa falta às árvores, vamos colocar árvores na Vila.



Colocar em uma caixa recortes de papel com as atitudes amorosas que deveremos plantar na Vila (ver abaixo).
Dizer para as crianças que existem atitudes que são amorosas e outras não e que dentro da caixa existem algumas atitudes e que elas escolherão as que devem fazer parte da Vila.

Sugestões de Atitudes:
Atitudes Amorosas

  1. Cristina sempre gosta de conversar com seus pais, quando chega em casa lhes conta como foi seu dia e pergunta como foi o dia deles.
  2. Pedro gosta de ir a escola e prestar atenção nas aulas. Ele acredita que isto é muito importante para a sua vida quando adulto.
  3. Tiago assistia a TV quando virou um copo de suco no sofá. Ele disse a mãe: Desculpe mãe, eu derramei o suco no sofá, mas foi sem querer, vou limpar tudinho.
  4. Jader é um menino bem-educado, sempre diz, por favor, quando pede algo a alguém. E ele também sabe que quando pede um favor e alguém lhe atende ele deve agradecer (muito obrigado/a).
  5. Pedro e João são colegas de Escola e ambos gostam muito de ler. Por isso, sempre que um deles ganha um livro novo, depois de ler o livro, ele empresta para o colega.
    Lucas sempre beija e abraça sua mãe quando chega em casa e diz: mãe, eu te amo muito.
  6. Lucas sempre beija e abraça sua mãe quando chega em casa e diz: mãe, eu te amo muito.
  7. Na sala de Clara, os alunos respeitam os professores. Sempre fazem silêncio quando é pedido e participam da aula com educação. Assim todos aprendem mais rápido e mais fácil.
  8. Luana tem 10 anos e um irmão de três anos que mexe em tudo, inclusive nas suas coisas. Ela fica chateada, mas tem paciência com seu irmãzinho e explica com carinho que ele não pode pegar nas suas coisas.

Atitudes não Amorosas

  1. Toda vez que Osvaldo vê flores em jardins faz questão de pular em cima para matá-las. Esta é a sua diversão.
  2. Lucas nunca gostava de tomar banho e por isto seu cheiro começou a afetar a todos que chegavam perto dele.
  3. Joana e Paula são amigas. Um dia, Paula caiu na rua e Joana junto com outros garotos da rua, ao invés de ajudá-la começou a rir dela.
  4. Mário saiu com a mãe para o parque de diversões. Ele decidiu que queria apesar de estar gripado e sua mãe não permitiu. O menino se emburrou e deixou de falar com a mãe.
  5. Tânia e a sua mãe separaram alguns brinquedos para doação que Tânia não brincava mais. Porém, depois a menina desistiu dizendo que preferia que ficassem no guarda-roupa pois gostava muito deles, mesmo que não os usasse mais.
  6. Leandro só anda com seu estilingue no bolso e sempre que vê um passarinho tenha matá-lo com esta arma.
  7. João sabe que deve cuidar muito bem do livro que pegou emprestado, não deve rasgar, nem riscar e depois de lê-lo, devolver dizendo: - Muito obrigado!

Coloar cada ação amorosa escolhida em um palito de picolé e colocar na maquete, para formar as árvores da Vila Feliz.

Parte IV: Fazer o calçamento do passeio

Ainda dizer que acha que está faltando algo na maquete, talvez, no passeio. Algo para que as pessoas pudessem andar e se lembrar. Mostrar às crianças as palavras amor, alegria, sinceridade, amizade, etc. e ajudá-las a colocar no passeio – que é feito de palito de picolé.
Agora sim a maquete está pronta! Falta apenas colocar a frase Vila Feliz na maquete. Mostrar as crianças para ver como trabalho de todos ficou muito bonito.

Conclusão:

Fomos criados por Deus em um ato de amor, para que, amando, cumpramos nossa parte na sua obra. É o amor, não o dinheiro, que move o universo. É por amor que são feitos os maiores gestos de carinho, amizade e solidariedade. É o amor por alguém que tira das trevas enorme número de espíritos sofredores. O amor faz a vida ter mais sentido, dá razão de ser aos sacrifícios e ao esforço no bem.

Entretanto, não basta dizermos que amamos se não demonstramos isso com atitudes práticas. Quando amamos alguém, o melhor que temos a fazer é tentar tornar mais feliz a vida dessa pessoa. Hoje, ainda é muito difícil para nós amar a todos, mas o objetivo nosso é chegar ao amor universal, à percepção de que, sendo todos filhos de Deus, somos todos irmãos, ligados pelo amor do mesmo pai. Amar se aprende amando, portanto o amor, para se tornar mais forte e purificado, deve ser exercitado. É para aprender a amar que estamos na Terra. Se nos esforçarmos por sermos mais amorosos com todos, certamente nossas ações serão melhores, porque o amor não pode dar motivo senão ao bem.

Muita gente se queixa de que não é amada, mas não se esforça para amar mais. Quanto mais amamos, mais temos chance de ser amados. O amor forma uma corrente energética positiva. Quanto mais a humanidade amar, mais será feliz, porque o amor é contrário às más inclinações, ao que existe de ruim em nós. É a falta de amor que gera o egoísmo, a discriminação, a violência, o uso de drogas e os crimes.

Pergunte se a classe já pensou como seria uma cidade em que todas as casas fossem assim. Como as pessoas viveriam? E as crianças? E os idosos?

Prece Final

Fonte:
– CVDEE – Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo (
www.cvdee.org.br)
– Seara do Mestre (
www.searadomestre.com.br/evangelizacao)
– Edições Gil (
www.edicoesgil.com.br/educador/boasvindas.html)

14 de fevereiro de 2011

Texto - Que é Deus?








*Imagens coletadas na internet; desconheço a fonte.

Desenhos para colorir - Vida, Nascimento e Milagres de Jesus


































































*Fonte: desenhos coletados da internet (desconheço a autoria)