TEMA: ORAI E VIGIAI
CAPÍTULO DO EVANGELHO:
23 - MORAL ESTRANHA
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS: Evang. Seg. Espiritismo, cap. 23; Fonte Viva - Chico/Emmanuel; Ação e
Reação (André Luiz / F. C. Xavier), cap. 19 ; Conteúdo Programático da UEMG.
OBJETIVOS: A criança deverá reconhecer
que a prece é de valor inestimável na vida da criatura, por trazer-lhe alento
nas horas de tristeza, alívio nos momentos de dor, esclarecimento nas situações
de dúvida, ajuda na necessidade.
PRECE INICIAL
PRIMEIRO MOMENTO: Diálogo
inicial
Quais os
meios de comunicação que vocês conhecem? Na atualidade, encontramos muitos meios
de comunicação com as pessoas, pela TV e rádio, pela escrita (carta, jornal,
revista, livro, desenho, telegrama), internet, email, telefone fixo e celular,
por exemplo. Por meio deles conversamos com pessoas que estão muito distantes.
O telefone foi o meio de comunicação mais eficiente
e rápido de se comunicar por muito tempo até o advento da internet, através
deste aparelho nossa voz percorre longas distâncias. E ainda existe aparelhos
que possibilitam pessoas na Terra comunicarem com os astronautas no espaço.
Para entendermos melhor, podemos simular uma
comunicação aqui mesmo.
SEGUNDO MOMENTO: Incentivação Inicial: Confecção do telefone
Material: cola lápis de cor, molde do
telefone imprimido em papel A4 60 kg.
O
evangelizador deverá ter trazido já o material para montagem do telefone
preparado, ou seja, o molde já recortado.
Distribuir o material
para o evangelizando propondo a montagem do seu próprio telefone.
Depois de
concluída essa atividade, perguntar: Para que serve o telefone?
Pedi que, em
duplas, os evangelizando simulem uma conversa ao telefone.
Depois feitas
às experiências, possibilitando a movimentação das crianças e a interatividade,
o evangelizador prossegue com a exposição.
TERCEIRO MOMENTO: Nós temos
necessidades de nos comunicar, pois através delas interagimos uns com os
outros, a necessidade é de aprendizagem e troca (conhecimentos e sentimentos).
Assim como
existe várias formas de comunicação entre os homens, há uma que é muito
importante que põe o homem em comunicação com Deus.
Perguntar: Vocês
sabem qual é essa forma? Esperar que respondam e depois o evangelizador
responderá que é a prece. A
Prece serve como um telefone para podermos
falar com Deus.
A prece é o
recurso mais valioso que temos e muitos preferem ignorar, e é o recurso que nos
faz descobrir a finalidade de nossa existência, nos faz superar todos os
percalços da vida, é ela que nos faz estar em ligação com o criador.
Utilizamos os
meios de comunicação como rádio, TV, telefone, que é possível pelas ondas
magnéticas que transmite o som e as imagens, para nos comunicar com as pessoas.
Mas para comunicar com Deus qual o mecanismo que ela é transmitida? Caso os
evangelizando não saiba responder, o evangelizador responderá que a prece é
transmitida pelo pensamento.
Jesus nos ensinou o “Pai Nosso” resumindo nossos deveres e necessidades,
explicou uma lição muito importante: "Orai e vigiai para que não
caias em tentação".
O que Jesus quis dizer com orar e
vigiar? O que é Prece? O que é vigiar?
A
prece é uma conversa com Deus, um momento de ligação entre a criatura e o
Criador. É um recurso que temos para nos comunicar com Deus. É um importante
alimento espiritual. É um momento de sua vida que você reserva para conversar
com Deus. Pela
prece nos comunicamos com Deus, Jesus e os bons Espíritos.
Vigiar significa estar
atento e desperto para tudo o que acontece com você e a sua volta.
Jesus ensinou: vigiai e
orai. Vigiar quem? A vida alheia? Não. Vigiar nossos próprios pensamentos,
sentimentos e atitudes.
Vigilância, na sua
expressão correta, como nos ensina Jesus com o “vigiai e orai”, não é
fiscalizarmos as atitudes alheias, mas objetiva, acima de tudo, nos prevenir
acerca de nossas próprias imperfeições e falhas.
As nossas fraquezas nos
prendem à retaguarda espiritual, nos induzindo a ações menos edificantes que
nos dificultam a marcha evolutiva.
Como espíritas, conhecedores
do Evangelho à luz da Terceira Revelação, grande é a nossa responsabilidade e,
por isso, precisamos estar vigilantes com relação aos nossos próprios atos,
palavras e pensamentos, para que externem sempre o que de melhor temos
aprendido na doutrina que nos felicita o entendimento.
Vigiar os pensamentos
quer dizer mentalizar sempre o bem para todos os que nos cercam e para toda a
humanidade, evitando assim colaborar para o acréscimo das ansiedades que
envolvem tantas pessoas nos dias atuais.
Vigiar as palavras, não só evitando tudo o que
possa desdobrar o mal, prejudicar o próximo ou exagerar os acontecimentos menos
felizes, como também disseminando, sempre que possível, palavras de carinho,
entendimento, ânimo, esperança e conforto.
Vigiar ações, afim de que
sejamos sempre instrumentos úteis nas mãos da espiritualidade maior, no auxílio
aos necessitados.
Vigiar será finalmente
estarmos atentos para que não venhamos a ser escravos de ilusões e
imperfeições, transformando‑nos em verdadeiros espíritas que vêem na existência
terrena uma oportunidade gloriosa de aprender, amar, ajudar e servir sempre, em
nome de Jesus, em favor de nossa própria felicidade espiritual.
A vigilância constante
como nos foi ensinada por Jesus é condição indispensável para conseguirmos a
vitória sobre nós mesmos, facilitando o nosso reencontro com a verdadeira vida.
Muitas vezes, descuidados
da vigilância nos entregamos ao comodismo, compartilhando a experiência
daqueles que ainda se comprazem na ilusão das glórias e facilidade terrenas,
acarretando para nós sérias conseqüências para o futuro.
Se vigiarmos nossos atos,
evitaremos escandalizar os que nos seguem e confiam em nós. Selecionando
palavras evitamos nossa identificação com o mal, pois, segundo os ensinos de
Jesus, o que contamina o homem é o que lhe sai pela boca, por proceder do
coração. Através do pensamento atraímos o bem ou o mal, pois nos ligamos às
faixas vibratórias com eles condizentes.
Jesus, conhecendo a nossa
fraqueza, nos adverte que oremos, mas que vigiemos também, a fim de não cairmos
em novas tentações.
Orar quando? Onde? Orar a
qualquer momento e em qualquer lugar, com palavras simples e sinceras. Lembrar
que se estamos desenvolvendo a fé, a confiança em Deus e vigiando nossos
pensamentos e atitudes, quando um problema surgir, nosso preparo espiritual
(através do “vigiai e orai”) tornará a situação mais fácil de ser enfrentada.
A prece tem um grande valor, qual o valor em nossas vidas? A importância da
oração é de nos elevar, é nossa ligação mental com Deus. A prece
verdadeira é uma comunhão com as Forças Superiores.
Ela não dever ser uma simples repetição
de palavras decoradas, como se fossem uma fórmula mágica, as soluções para os
seus problemas chegarão de forma automática. Não, a prece verdadeira não é
isso! Utilizamos a prece para pedir e agradecer a Deus.
Feita assim, a prece, além de
movimentar recursos dos Bons Espíritos em nosso favor, ou em favor de alguém
por quem pedimos, alimenta-nos espiritualmente, fortalecendo-nos a resistência
às investidas do mal.
Ela proporciona disposição para o
enfrentamento de situações difíceis, a tranqüilidade necessária à aceitação de
situações que não conseguimos modificar.
A prece não nos faz ficar livre de
nossas faltas e imperfeições. Mas a prece tem o poder de renovar, de melhorar o
nosso modo de ser, de agir.
Ela não remove os obstáculos que estão
em nosso caminho, mas dá-nos forças para vencê-los, ao mesmo tempo em que nos
vacina contra o mal em que podemos reincidir.
Além disso, a prece facilita a nossa aproximação com os benfeitores que
nos amparam, auxiliando-nos na organização de novo roteiro para uma caminhada
segura.
A prece tem uma ação muito positiva
porque Revigora o Espírito, elevando-lhe o padrão vibratório, o tornado mais
forte; Ajuda na aceitação das provas, propiciando compreensão e tranqüilidade;
Proporciona amparo ao semelhante; Age
como elemento de equilíbrio, criando ambiente favorável à ação dos Bons
Espíritos; Higieniza o ambiente e alimenta-nos espiritualmente, como pão do
Espírito que é; Impregna o lugar onde é proferida de energias positivas,
saudáveis, reconfortantes, calmantes, causando benefício geral.
A eficácia da prece está na dependência
da renovação íntima de nós próprios, em que deve prevalecer a linguagem do
amor, do perdão e da humildade para que ele possa assim, de coração liberto de
sentimentos negativos, ligar-se a Deus.
QUARTO MOMENTO:
É dado a
cada criança um pequenino pedaço de chocolate e pede-se que ela engula inteiro
(é um pedaço bem pequeno, assim que colocar na boca, sem nem sentir o gosto,
rapidamente mesmo).
Depois, dá-se a cada criança um outro pedaço de chocolate do mesmo tamanho do anterior e pede-se que ela saboreie o chocolate, deixe-o derreter na boca, enfim, que coma bem devagar.
Depois, dá-se a cada criança um outro pedaço de chocolate do mesmo tamanho do anterior e pede-se que ela saboreie o chocolate, deixe-o derreter na boca, enfim, que coma bem devagar.
Explicar que,
quando fizemos nossas preces sem pensar, com pressa, sem sentimentos, é como
comer o chocolate sem sentir o gosto, não fica o gosto em nossa boca, é quase
como se não tivéssemos comido.
Se oramos com amor e sinceridade no coração, com calma, pensando no que estamos fazendo, é como comer o chocolate devagarzinho, saboreando-o, com vontade, sentindo o gosto do chocolate que fica na boca.
Se oramos com amor e sinceridade no coração, com calma, pensando no que estamos fazendo, é como comer o chocolate devagarzinho, saboreando-o, com vontade, sentindo o gosto do chocolate que fica na boca.
QUINTO MOMENTO: Atividade
escrita.
PRECE FINAL