Tema: Afeto - demonstre o seu amor
Objetivo: Mostrar as crianças que o amor se demonstra pelo cuidado que temos para com os outros. Precisamos trocar gentilezas e carinho. Doçura e afabilidade. Seja amigo. Não deixe que seja tarde para dizer que ama.
Material:
- Barbante longo e resistente;
- Maquete de isopor com ruas pré-definidas;
- Quadrados de papéis coloridos (cerca de 15 x 15 cm) para cada criança;
- Imprimir ações em formato de copas de árvores (ver abaixo);
- Palito de picolé (para as árvores);
- Recortar palavras como: amor, alegria, sinceridade, amizade, etc.;
- Escrever com letras coloridas a frase “VILA FELIZ”.
Introdução: Laços
Iniciar a aula com a atividade do barbante para que as crianças possam experimentar como nossa ligação com as pessoas nos afetam.
Reunir as crianças em um círculo e amarrar uma ponta do barbante na cintura do primeiro e ligue os outros também pela cintura. Quando tiver amarrado o último, prenda a ponta ao primeiro, formando uma roda de pessoas presas umas às outras.
Escolha ações simples, como pular, agachar-se, dançar, que serão feitas por uma, depois duas, depois três... até que todos executem os movimentos simultaneamente.
– O que acontece quando estamos ligados? Quanto o que o outro faz nos afeta?
Peça para as crianças se sentarem e inicie o diálogo.
Existem laços invisíveis que unem as pessoas: estes laços são os sentimentos. Quando as pessoas estão unidas por laços afetivos, o que acontece com uma, sempre mexe com as outras. Isto é sempre bom, ou pode ser ruim?
O que acontece se usarmos barbantes mais curtos? E se usarmos mais compridos? É bom estar unido a alguém por sentimentos? Por quê?
OBS: se o barbante quebrar, aproveite a circunstância. Podemos reconstruir ligações rompidas? Experimento também colocar um barbante duplo, ou muito apertado.
(Atividade obtida do livro 30 atividades de Educação Emocional e Intuitiva – volume 2 – Rita Foelker)
Parte I: História da Vila Feliz
Agora que já sabemos que o que acontece com uma pessoa sempre nos afeta, imaginem na família, onde todos moram na mesma casa. O que fazemos o que falamos pode afetar a família inteira.
Por isto, vou contar uma história:
Era uma vez, alguém que ganhou um livro.
E ao abrir este livro, conheceu um mundo novo. Era como se a janela da sua alma se abrisse para uma nova realidade.
E, então, resolveu sair em busca de tudo o que havia visto naquelas páginas.
De um lugar onde houvesse ao mesmo tempo carinho compartilhado e oportunidades de servir, mas onde se pudesse aprender lições importantes, enriquecendo a inteligência.
Um lugar onde exercitar todos os dias as virtudes que nos conduzem à felicidade e onde a felicidade, mais do que em qualquer outro lugar, tivesse chance de nascer, como o Sol, todos os dias.
Só que ele descobriu que este lugar não existia! Cada criatura é que precisava construí-lo, com seus sonhos, com seus sentimentos, com sua dedicação, com pequenos gestos de atenção. E ao construí-lo...
… compreendeu o que ele era. Era o LAR.
Conclua dizendo que nós sabemos que há casas onde não há esta harmonia. Mas há sentimentos que tornam nossa casa um lar feliz, e nós podemos construir felicidade a partir deles. Vamos criar uma vila de casinhas felizes?
Parte II: Fazer as casinhas para colocar nas maquetes
Ensine a dobradura passo a passo. (Sempre aguarde que todos cheguem onde você está para mostrar o passo seguinte.).
Quando as crianças terminarem, peça-lhes que pensem em qual é o ingrediente mais importante de um lar feliz. Peça que cada uma que escreva este ingrediente que achou mais importante na casinha, coloque seu nome e pinte como quiser.
Agora vamos criar uma vila ou uma cidade, colando as dobraduras de todos na maquete de isopor de modo que formem ruas, praças. Você pode fazer também um painel ao invés de maquete.
(Texto e diagrama para a atividade criado por Rita Foelker)
Dizer que ainda está faltando algo na Vila, por exemplo, como dizer as pessoas que convivemos saberão a amamos? Quando amamos alguém, basta que digamos isso à pessoa amada?
Deixar que opinem. Levá-los a perceber que o amor exige demonstrações práticas, os chamados testemunhos. Se dizemos amar um amigo, mas não estamos com ele nos momentos de dificuldade, não o tratamos bem, quando ele não está em condições de ser muito legal conosco, não procuramos ajudá-lo em nada, não procuramos fazer a vida dele mais feliz, então nosso amor é apenas da boca para fora. Com sua vinda à Terra, Jesus provou, com atitudes, que ama a humanidade, porque demonstrou seu interesse de nos ajudar a evoluir. Não adianta falarmos que amamos essa ou aquela pessoa, nossa religião, a natureza e a verdade, se nossas ações não provam isso.
Jesus nos disse para fazermos aos outros o que gostaríamos que nos fizessem e não fazermos a eles o que não quereríamos que fosse feito a nós. Com base nesse ensinamento, vamos analisar agora várias situações práticas do dia-a-dia, buscando encontrar as soluções mais de acordo com ele.
Parte III: O jogo “é amor ou não é”? - Para colocar as árvores na maquete
Objetivo: Informar às crianças que para a nossa Vila ficar completa falta às árvores, vamos colocar árvores na Vila.
Colocar em uma caixa recortes de papel com as atitudes amorosas que deveremos plantar na Vila (ver abaixo).
Dizer para as crianças que existem atitudes que são amorosas e outras não e que dentro da caixa existem algumas atitudes e que elas escolherão as que devem fazer parte da Vila.
Sugestões de Atitudes:
Atitudes Amorosas
- Cristina sempre gosta de conversar com seus pais, quando chega em casa lhes conta como foi seu dia e pergunta como foi o dia deles.
- Pedro gosta de ir a escola e prestar atenção nas aulas. Ele acredita que isto é muito importante para a sua vida quando adulto.
- Tiago assistia a TV quando virou um copo de suco no sofá. Ele disse a mãe: Desculpe mãe, eu derramei o suco no sofá, mas foi sem querer, vou limpar tudinho.
- Jader é um menino bem-educado, sempre diz, por favor, quando pede algo a alguém. E ele também sabe que quando pede um favor e alguém lhe atende ele deve agradecer (muito obrigado/a).
- Pedro e João são colegas de Escola e ambos gostam muito de ler. Por isso, sempre que um deles ganha um livro novo, depois de ler o livro, ele empresta para o colega.
Lucas sempre beija e abraça sua mãe quando chega em casa e diz: mãe, eu te amo muito. - Lucas sempre beija e abraça sua mãe quando chega em casa e diz: mãe, eu te amo muito.
- Na sala de Clara, os alunos respeitam os professores. Sempre fazem silêncio quando é pedido e participam da aula com educação. Assim todos aprendem mais rápido e mais fácil.
- Luana tem 10 anos e um irmão de três anos que mexe em tudo, inclusive nas suas coisas. Ela fica chateada, mas tem paciência com seu irmãzinho e explica com carinho que ele não pode pegar nas suas coisas.
Atitudes não Amorosas
- Toda vez que Osvaldo vê flores em jardins faz questão de pular em cima para matá-las. Esta é a sua diversão.
- Lucas nunca gostava de tomar banho e por isto seu cheiro começou a afetar a todos que chegavam perto dele.
- Joana e Paula são amigas. Um dia, Paula caiu na rua e Joana junto com outros garotos da rua, ao invés de ajudá-la começou a rir dela.
- Mário saiu com a mãe para o parque de diversões. Ele decidiu que queria apesar de estar gripado e sua mãe não permitiu. O menino se emburrou e deixou de falar com a mãe.
- Tânia e a sua mãe separaram alguns brinquedos para doação que Tânia não brincava mais. Porém, depois a menina desistiu dizendo que preferia que ficassem no guarda-roupa pois gostava muito deles, mesmo que não os usasse mais.
- Leandro só anda com seu estilingue no bolso e sempre que vê um passarinho tenha matá-lo com esta arma.
- João sabe que deve cuidar muito bem do livro que pegou emprestado, não deve rasgar, nem riscar e depois de lê-lo, devolver dizendo: - Muito obrigado!
Coloar cada ação amorosa escolhida em um palito de picolé e colocar na maquete, para formar as árvores da Vila Feliz.
Parte IV: Fazer o calçamento do passeio
Ainda dizer que acha que está faltando algo na maquete, talvez, no passeio. Algo para que as pessoas pudessem andar e se lembrar. Mostrar às crianças as palavras amor, alegria, sinceridade, amizade, etc. e ajudá-las a colocar no passeio – que é feito de palito de picolé.
Agora sim a maquete está pronta! Falta apenas colocar a frase Vila Feliz na maquete. Mostrar as crianças para ver como trabalho de todos ficou muito bonito.
Conclusão:
Entretanto, não basta dizermos que amamos se não demonstramos isso com atitudes práticas. Quando amamos alguém, o melhor que temos a fazer é tentar tornar mais feliz a vida dessa pessoa. Hoje, ainda é muito difícil para nós amar a todos, mas o objetivo nosso é chegar ao amor universal, à percepção de que, sendo todos filhos de Deus, somos todos irmãos, ligados pelo amor do mesmo pai. Amar se aprende amando, portanto o amor, para se tornar mais forte e purificado, deve ser exercitado. É para aprender a amar que estamos na Terra. Se nos esforçarmos por sermos mais amorosos com todos, certamente nossas ações serão melhores, porque o amor não pode dar motivo senão ao bem.
Muita gente se queixa de que não é amada, mas não se esforça para amar mais. Quanto mais amamos, mais temos chance de ser amados. O amor forma uma corrente energética positiva. Quanto mais a humanidade amar, mais será feliz, porque o amor é contrário às más inclinações, ao que existe de ruim em nós. É a falta de amor que gera o egoísmo, a discriminação, a violência, o uso de drogas e os crimes.
Pergunte se a classe já pensou como seria uma cidade em que todas as casas fossem assim. Como as pessoas viveriam? E as crianças? E os idosos?
Prece Final
Fonte:
– CVDEE – Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo (www.cvdee.org.br)
– Seara do Mestre (www.searadomestre.com.br/evangelizacao)
– Edições Gil (www.edicoesgil.com.br/educador/boasvindas.html)
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