Objetivo: Identificar o Amor como a presença Divina em todo o Universo, evoluindo do egocentrismo ao altruísmo, de acordo com os níveis de consciência.
HARMONIZAÇÃO INICIAL
PRECE
Preparar, para uso em flanelógrafo, a figura de um rio. Pode ser utilizado o anexo 1, prolongando o curso dágua (a queda dágua facilita a compreensão da direção das águas). Colorir de modo a valorizar o recurso, que introduz importante conceito. Fazer um corte horizontal no rio para nele movimentar a canoa anexo 2.
Colocar o desenho da canoa no rio e dialogar com o grupo a partir das seguintes questões:
– Como o remador terá mais segurança e tranqüilidade: descendo o rio, isto é, seguindo a direção das águas (movimentar a canoa) ou seguindo na direção contrária? (movimentar a canoa)
– O que acontece quando remamos na direção contrária ao fluxo das águas?
A partir do diálogo, apresentar os seguintes conceitos:
· O amor de Deus é semelhante às águas de um grande rio. Vivemos nesse “rio de amor”, que irradia permanentemente sobre nós, envolvendo-nos.
· Quando vivemos com amor no coração e nos nossos atos, sentimos mais tranqüilidade e segurança, embora continuem os desafios, porque a vida é semelhante a quem rema na direção das águas do rio: contornamos mais facilmente os obstáculos, poupamos energia e saúde.
· Quando vivemos sem amor, ou seja, na direção contrária ao fluxo do amor de Deus, distantes das suas leis, fazemos esforços desnecessários, sofremos mais, os obstáculos são maiores, podemos perder forças e saúde, corremos o risco de “afundar”.
· A energia Divina é sempre o Amor que se irradia por toda parte. Mas para senti-lo, precisamos aprender a sintonizar com ele, desenvolvendo-o, aos poucos, em nós.
3 - Utilizando os anexos 3, 4, 5 e 6, dialogar sobre a evolução do Amor no ser:
Anexos 3 - Inicialmente o sentimento de Amor fica centrado na própria pessoa. Ela só se preocupa consigo mesma. Quer ser o centro das atenções, tirar proveito das situações, não se importando se está ou não prejudicando os outros. É um Amor ainda infantil.
Anexo 4 - Com o tempo, através das experiências de desenganos e dor nas múltiplas existências, desperta o amor pelos filhos, pela família, pelos amigos, pelos que lhe dedicam afeto. É ainda um amor muito restrito porque dá na medida que recebe. É a adolescência do Amor.
Anexo 5 - Só muito depois, a pessoa passa a ter compaixão por quem sofre, a desculpar, a dedicar-se pelo bem de alguém ou de algum ideal. É o Amor adulto, já capaz de doar-se.
Anexo 6 - Um dia esse Amor será total, capaz de qualquer renúncia, tal como o das Grandes Almas, das quais Jesus é o modelo mais perfeito. É o Amor em plenitude, incondicional.
4 - Dialogar com o grupo, a partir da pergunta:
Se todos nós alcançaremos esse Amor total que nos fará sentir a felicidade que tanto desejamos, e o que podemos fazer para acelerar a evolução desse Amor?
Concluir com os seguintes conceitos, após citar exemplos do cotidiano:
1. Sempre que erramos, isto é, agimos na direção contrária ao Amor, sofremos. Esse sofrimento nos mostra que não escolhemos o melhor caminho. Quantos sofrimentos criamos pela ambição, pela ilusão do poder, pela irresponsabilidade!...
2. Quando entendemos que é melhor seguir o caminho do Amor a Deus e ao próximo, passamos a ter mais equilíbrio, nos libertamos dos vícios, das ilusões e, em conseqüência de muitos sofrimentos.
5- Movimentar novamente a canoa pelo rio e lançar apenas a pergunta para ficar como reflexão:
– O que será melhor: acompanhar a “correnteza” do amor de Deus ou viver contra ela?
Forrar a mesa com um papel azul para representar o “rio da vida”. Este rio pode ter margens floridas, pequenas ilhas, obstáculos, etc. Propor que cada um faça com dobradura um barco de papel (modelo abaixo) que representará o “barco da sua vida”. Feito o barco, cada participante o colocará no “rio da vida”, no local e na posição que desejar. O barco poderá ficar separado ou junto de outro, próximo ou distante da margem, etc. Pedir que cada um justifique a sua escolha.
Da forma habitual. Imaginar que está flutuando por águas claras e tranqüilas no “rio de amor de Deus”. Sentir o embalo agradável das ondas. Sentir-se em paz.
Meditar: “A energia divina me alcança e faz sentir o Amor verdadeiro”.
*Desconheço a autoria deste plano de aula
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