Objetivos: os evangelizando deverão reconhecer:
· A importância do grupo familiar
· O seu papel nesse núcleo
Base doutrinária: Evangelho Segundo o Espiritismo, cap.XIV.
Atividades iniciais
1 . Prece
2 . Apresentação da música Família, com Padre Zezinho ou Laços de Família do Conjunto Acorde da Paraíba.
3 . Introdução ao tema:
Contar aos evangelizando duas histórias sobre família. A primeira fala dos laços de ódio que os une por erros de vidas passadas e a segunda família, essa em processo evolutivo adiantado, reencarnam juntas para continuarem seu aprendizado. Veja abaixo as histórias.
História 1
Uma bonita jovem casou com um fazendeiro de idade madura. Depois de certo tempo, descobre que ele teve dois filhos com uma escrava. Indignada, manda vender a escrava, que vai trabalhar em local pantanoso e logo morre de febre maligna. Coloca os dois rapazes no tronco, acusados falsamente de ladrões. Após, manda colocar pesadas correntes em seus pescoços que ficam cheios de feridas. Eles ficam tuberculosos. Ninguém os socorre e eles morrem miseravelmente. No mundo espiritual reúnem-se com a mãe e, cheios de ódio, passam a perseguir a fazendeira cruel. Esta adoece e sofre por dez anos, sem que médico algum consiga curá-la. Desencarna. Encontra seus perseguidores que se liga a ela por meio de fios fluídicos. Eles, na forma de ovóides. Quando o fazendeiro morre, também é atraído pelo grupo. Quando se torna possível, após muitos anos, ele reencarna. A ex-esposa também reencarna para casar novamente com ele e terão como filhos, os três inimigos para aprenderem a se perdoar e se amarem.
Livro "Libertação", André Luiz, cap. 7, pág.
História 2
A casa de Laura na cidade espiritual "Nosso Lar", é uma grandiosa construção cercada de colorido jardim (pág. 96). A casa foi comprada por seu esposo, Ricardo (espírito), que desencarnou 18 anos antes de Laura. Pelo seu trabalho pôde comprar a casa. A moeda de "Nosso Lar" é o Bônus-hora. É uma ficha que remunera 1 hora de trabalho prestado com dedicação. Uma casa custa, em média, 30.000 Bônus-hora, ou seja, 30.000 horas de trabalho. Leva-se mais ou menos oito anos para se conseguir este valor, trabalhando 12 horas por dia. Folga-se 1 dia por semana. Quando Laura desencarnou foi morar com o esposo, na casa comprada. Os dois trabalhavam e estudavam com muita dedicação e amor. Depois de alguns anos os dois filhos, Lísias e Judite, desencarnaram e foram morar com eles. Compõe uma família feliz, no mundo espiritual. Depois de alguns anos Ricardo reencarna Laura também renascerá para casar com ele. No momento certo, os dois filhos também reencarnarão como filhos do casal. A família se reconstituirá na Terra. O aprendizado continuará.
Livro Nosso Lar, psicografado por Francisco Cândido Xavier - Pág.
4 . Desenvolvimento:
Fazer comentários e comparações sobre as duas histórias. Pedir aos evangelizandos que comentem sobre as diferenças entre as duas histórias e que lição se pode aprender com elas.
Ø História1 - Salientar que o ódio e a vingança também unem os seres humanos e que a vida se encarrega dos reajustes necessários. A família é a melhor escola. O esquecimento do passado é uma bênção de Deus aos seus filhos, facilitando aos desafetos o perdão, através do amor que os une nos laços de família.
Ø História 2 - Comentar sobre o amor que existe entre os membros da família, lembrando o encontro no Plano Espiritual e a reencarnação para dar continuidade ao processo evolutivo.
Dividir os evangelizando em grupos e dar um texto para cada grupo ler e fazer a explanação do que entendeu.
Sugestão para texto de apoio:
O parentesco corporal e o parentesco espiritual.
Os verdadeiros laços de família não são os da consangüinidade e sim os da simpatia e da comunhão de idéias, os quais unem os Espíritos antes, durante e depois de suas encarnações. Dois seres nascidos de pais deferentes podem ser mais irmãos pelo sangue.
Não é pelos laços de sangue que se criam elos entre os espíritos. O corpo é procedente do corpo, mas o Espírito não procede do Espírito, uma vez que o Espírito já existia antes da formação do corpo. Não é o pai quem cria o Espírito de seu filho, mas apenas lhe fornece o invólucro corpóreo, cumprindo-lhe auxiliar o desenvolvimento intelectual e moral do filho, para fazê-lo progredir.
Laços de afeto e desafeto entre os Espíritos.
Normalmente, os espíritos que se reúnem numa família, através da reencarnação, principalmente como parentes próximos, já se encontram ligados por relações anteriores, que se expressam por uma afeição recíproca na existência terrena. Mas, também pode acontecer de se reunirem, numa mesma família, os que são completamente estranhos uns aos outros, afastados entre si por antipatias igualmente anteriores. Disso resulta um relacionamento de mútuo antagonismo, que lhes serve de provação.
Os verdadeiros laços de família não são os da consangüinidade.
Assim, os verdadeiros laços de família não são os da consangüinidade e sim os da simpatia e da comunhão de idéias, os quais unem os Espíritos antes, durante e depois de suas encarnações. Portanto, dois seres nascidos de pais deferentes podem ser mais irmãos pelo Espírito, do que se o fossem pelo sangue. Podem então atrair-se, buscar-se, sentir prazer quando juntos, ao passo que dois irmãos consangüíneos podem se repelir, conforme podemos observar claramente todos os dias. Este é um problema moral que só o Espiritismo podia resolver pela pluralidade das existências.
A família corporal e a família espiritual
Sendo assim, há duas espécies de famílias: as famílias pelos laços espirituais e as famílias pelos laços corporais. Duráveis, as primeiras se fortalecem pela purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das várias migrações da alma. As segundas, frágeis como a matéria, se extinguem com o tempo e muitas vezes se dissolvem moralmente, já na existência atual.
Foi neste contexto que Jesus, estando diante de sua mãe e de seus irmãos, perguntou a seus discípulos: _Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?
(Marcos, cap. III, vv. 20, 21 e 31 e 35. _ Mateus, cap. XII, vv.
*Estudo elaborado a partir do item A parentela corporal e a parentela espiritual, cap. XIV, de O Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, editado pela Federação Espírita Brasileira _ FEB www.febnet.org.br
Solicitar que durante um ou dois minutos eles pensem em alguém que tenham dificuldades de relacionamento. Após, distribuir uma cartolina em forma de círculo duplo para que, durante a semana, eles façam alguma coisa de bom com relação a esta pessoa. Quem quiser pode escrever no círculo para compartilhar a experiência com os colegas no próximo encontro. Escrevemos na frente da cartolina uma frase: “Promova a paz fazendo o bem.”
5. Prece final
*Desconheço a autoria
Gostei muito das sugestões.
ResponderExcluirObrigada.
Excelente material, me ajudou muito.
ResponderExcluirObrigada