26 de agosto de 2011

Aula - A necessidade da Caridade


A NECESSIDADE DA CARIDADE

Evangelho Segundo o Espiritismo – Cap. XV – Fora da Caridade não há salvação

“Define a verdadeira caridade, mostra-a não só na beneficência, como também no conjunto de todas as qualidades do coração, na bondade e na benevolência para com o próximo.”

Sub-tema:

· O MAIOR MANDAMENTO

· A CARIDADE SEGUNDO SÃO PAULO

Objetivo: - Evidenciar que a caridade é o amor em ação, que ela está ao alcance de todos, independe da crença, condição financeira ou posição social;

- Sensibilizar o evangelizando sobre a importância de começar a praticar a caridade dentro do próprio lar, junto a seus familiares, através de pequenos gestos, como por exemplo: usar as palavrinhas mágicas (por favor, obrigada (o), com licença,...) , oferecer-se para ajudar nas tarefas de casa, para buscar um copo d’água ao irmão, etc;

- Levar o evangelizando a compreender que podemos praticar a caridade em diversas situações pelas quais passamos em nosso dia-a-dia, através de um ombro e de uma palavra amiga, da paciência, da alegria, da tolerância, de um gesto fraterno, do respeito para com o próximo e do companheirismo;

- Conscientizar o evangelizando sobre a importância de praticar a caridade com desprendimento e humildade.

Bibliografia: Evangelho Seg. o Espiritismo, cap. XV; Brincando e Aprendendo Espiritismo, volume 4.

Prece inicial

Primeiro momento: Iniciar o diálogo perguntando aos evangelizando:

Qual o maior mandamento que Jesus nos ensinou? Esperar que respondam: (pregar cartaz no quadro)

“Amar a Deus, sobre todas as coisas.

Amar ao próximo, como a si mesmo.”

Na época de Jesus, existiam algumas pessoas que se dedicavam somente a estudar a religião. Eles seguiam as leis de Moisés (lembrar os mandamentos). Essas pessoas usavam a religião para se sobressaírem perante a sociedade, e também para dominar o povo da época. Essas pessoas eram os “doutores da lei”, também conhecidos como fariseus. (mostrar gravura de fariseu)

Os doutores da lei sempre tentavam achar um meio de prejudicar Jesus. Por isso faziam perguntas ao Mestre, mas não como desejo de aprenderem. Eles queriam que Jesus caísse em contradição (falar algo ao contrário que foi dito), para poderem prendê-lo.

Um dia, um deles ou um fariseu que era doutor da lei, fez a seguinte pergunta para Jesus:

(mostrar gravura de Jesus com fariseus)

- Mestre, qual o maior mandamento da lei?

Jesus respondeu:

- “Amarás a Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e com todo o teu entendimento. Esse é o primeiro mandamento.” O segundo é semelhante ao primeiro: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo.”

Nesses dois mandamentos estão toda a lei e os profetas.

Com esses dois ensinamentos, Jesus explica que precisamos, antes de qualquer coisa, ser humildes. Porque só os humildes conseguem entender as Leis de Deus, que têm por base a igualdade, pois perante o Criador, todos têm direitos iguais.

Então, sendo egoístas, não estaremos obedecendo ao maior mandamento. Para amar a Deus é preciso saber amar o próximo fazendo para ele todo bem ao nosso alcance.

E quando prejudicamos alguém, na verdade estamos prejudicando Deus, quando ofendemos alguém, estamos ofendendo Deus, e assim por diante.

Por isso, Jesus praticou a caridade para com o próximo em todos os momentos. A caridade está colocada na codificação como a maior das virtudes porque envolvem todas as outras: humildade, perdão, misericórdia, compaixão, etc.

Segundo momento: NECESSIDADE DA CARIDADE, SEGUNDO PAULO (gravura de Paulo de Tarso)

Jesus teve um discípulo de nome Paulo, mas que O seguiu um tempo depois de sua morte. Paulo teve a missão de levar os ensinamentos de Jesus a muitas comunidades distantes na Europa e Ásia.

Mas, quando acontecia que ele não conseguia viajar e levar os ensinamentos de Jesus em algumas das distantes regiões, ele escrevia cartas com instruções para orientar as comunidades cristãs.

Em uma das cartas mais bonitas que Paulo escreveu, ele ensina as diversas formas de praticar a caridade. Ela é conhecida como a Primeira Carta aos Coríntios.

Aqui está um pequeno trecho da carta:

“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, se eu não tivesse o amor, seria como o sino ruidoso (que faz muito barulho) ou como címbalo (Instrumento musical formado por dois pratos de bronze (com alça de couro para a mão), que eram batidos um contra o outro) estridente.

Ainda que eu tivesse o Dom da profecia (coisa dita antes de acontecer), o conhecimento de todos os mistérios e de toda a ciência; ainda que eu tivesse toda fé, a ponto de transportar montanhas, se eu não tivesse o amor, eu não seria nada.

O amor é paciente, o amor é prestativo, não é invejoso, não se ostenta, não se incha de orgulho.

Nada faz de inconveniente, não procura seu próprio interesse, não se irrita, não guarda rancor.

Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

O amor jamais passará. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência desaparecerá.

(...)

Agora, portanto, permanecem essas três coisas:

A fé, a esperança e o amor.

A maior delas, porém, é o amor.”

O que nos ensina Paulo nessa carta é que a virtude por excelência (qualidade que nos torna superior) é a caridade; e que nada nos vale possuir grandes conhecimentos, ter imensa fé ou distribuir riqueza em favor dos necessitados, se não tivermos caridade.

E aquele que tem caridade é aquele que se compadece de seus irmãos, aquele que tem compaixão, é aquele que senti a dor dos que sofrem e ajuda-os a superar suas dificuldades e provações (como pobreza, doença e solidão). E não é apenas aquele que doa coisas materiais e não é capaz de dar uma palavra amiga, fazer um gesto de gentileza, de não desculpar uma ofensa.

Doar coisas materiais ajuda, mas o mais importante é fazer sentindo amor por aqueles que ajudamos.

Paulo considera a caridade mais perfeita que a fé e a esperança, porque "a caridade está ao alcance de toda gente: do ignorante, como do sábio, do rico, como do pobre e independe de qualquer crença particular."

Nós necessitamos fazer caridade, pois somente através dela que chegaremos à perfeição, nós ainda necessitamos dela para aprendermos a amar de toda nossa alma, com sinceridade nossos irmãos. Sem caridade não podemos ser bons. Todas as virtudes são inúteis, sem o veículo da caridade. Com a caridade conseguimos ver o ser humano com os olhos do coração.

Começamos a praticar a caridade dentro do próprio lar, junto a nossos familiares, através de pequenos gestos, como por exemplo: usar as palavrinhas mágicas (por favor, obrigada (o), com licença,...), oferecer-se para ajudar nas tarefas de casa, para buscar um copo d’água ao irmão, etc.

Podemos praticar a caridade em diversas situações pelas quais passamos em nosso dia-a-dia, através de um ombro e de uma palavra amiga, da paciência, da alegria, da tolerância, de um gesto fraterno, do respeito para com o próximo e do companheirismo.

"Filhos, a estrada real para Deus chama-se Caridade. (...)
Caridade para com os amigos.
Caridade com os adversários.
Caridade com os bons.
Caridade com os menos bons."

Terceiro momento: Contar a história: “Davi” do livro: Brincando e Aprendendo o Espiritismo, volume 4 (ver no arquivo do Blog em Agosto 2011).

Quarto momento: Atividade escrita abaixo, ou, se o evangelizador desejar tem a opção de confeccionar a televisão ou cineminha com as gravuras da história (ver no arquivo do Blog em Setembro 2011).

Prece final




História - Davi


João era um homem que vivia nas ruas.

Sobrevivia graças às esmolas de algumas pessoas.

Certo dia, Marcos, um menino muito especial, viu o João chorando. Aproximou-se e perguntou:

- Por que o senhor está chorando?

João ficou surpreso com o gesto do menino, pois há muito tempo ninguém sequer lhe dirigia um olhar.

- Ah, meu filho, que bom, até que enfim Deus mandou alguém para conversar comigo!

Marcos sentiu muita compaixão daquele homem que se sentia feliz com um simples gesto de atenção e perguntou:

- O senhor está precisando de alguma coisa?

Marcos ficou sem entender nada e disse:

- Não estou entendo.

Seu João, muito feliz, explicou:

- Há muito tempo que as pessoas me dão de comer, trazer roupas, dão até dinheiro, mas sequer olham para mim. Você, ao contrário, me chama de senhor, e até me trata como se fôssemos iguais.

Marcos, que era um menino simples, explicou para seu João:

- Ué, mas todos nós somos iguais perante Deus. Eu aprendi isso com meus pais, e eles aprenderam com os ensinos de Jesus. Meus pais foram ricos. Mesmo tendo muitas coisas materiais, sentiam um vazio dentro deles mesmos, que nada conseguia preencher.


Um dia, resolveram que iriam ajudar alguns velhinhos abandonados, sem família. Sabe, seu João, meus pais venderam muitas coisas que “possuíam” e compraram uma casa simples.

Com o dinheiro, compraram uma chácara bem grande. É nessa chácara que eles cuidam com muito carinho de cinqüenta idosos. E sabe, seu João, meus pais se sentem muito mais felizes hoje, do que antes, quando eram ricos.

Seu João, sentindo-se já muito melhor com a história que acabara de ouvir, disse:

- Puxa, Marcos, eu pensava que para ser feliz precisava ser rico. Será que seus pais não precisam de alguém para ajudá-los? Eu não quero dinheiro, apenas um teto e comida.

Marcos não pensou duas vezes.

- Claro, seu João, hoje mesmo falarei com meus pais. Com certeza, daqui a alguns dias, o senhor sairá das ruas.

- Obrigado, meu amigo!

- Agradeça a Deus, pois nós só temos, realmente, o que podemos dar.



Tânia Amaral

Do livro: Brincando e Aprendendo o Espiritismo, volume 4.

Ilustração: Simone Anastácio

21 de agosto de 2011

18 de agosto de 2011

Imagens - Porta Larga e Porta Estreita

O caminho do bem e o caminho do mal.

Para seguir o caminho do bem temos que passar pela porta estreita e para o caminho do mal, a porta é larga.

Qual dos caminhos essas jovens escolherão?

* PORTA ESTREITA









* PORTA LARGA








* Essas imagens são montagens minhas