A NECESSIDADE DA CARIDADE
Evangelho Segundo o Espiritismo – Cap. XV – Fora da Caridade não há salvação
“Define a verdadeira caridade, mostra-a não só na beneficência, como também no conjunto de todas as qualidades do coração, na bondade e na benevolência para com o próximo.”
Sub-tema:
· O MAIOR MANDAMENTO
· A CARIDADE SEGUNDO SÃO PAULO
Objetivo: - Evidenciar que a caridade é o amor em ação, que ela está ao alcance de todos, independe da crença, condição financeira ou posição social;
- Sensibilizar o evangelizando sobre a importância de começar a praticar a caridade dentro do próprio lar, junto a seus familiares, através de pequenos gestos, como por exemplo: usar as palavrinhas mágicas (por favor, obrigada (o), com licença,...) , oferecer-se para ajudar nas tarefas de casa, para buscar um copo d’água ao irmão, etc;
- Levar o evangelizando a compreender que podemos praticar a caridade em diversas situações pelas quais passamos em nosso dia-a-dia, através de um ombro e de uma palavra amiga, da paciência, da alegria, da tolerância, de um gesto fraterno, do respeito para com o próximo e do companheirismo;
- Conscientizar o evangelizando sobre a importância de praticar a caridade com desprendimento e humildade.
Bibliografia: Evangelho Seg. o Espiritismo, cap. XV; Brincando e Aprendendo Espiritismo, volume 4.
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Primeiro momento: Iniciar o diálogo perguntando aos evangelizando:
Qual o maior mandamento que Jesus nos ensinou? Esperar que respondam: (pregar cartaz no quadro)
“Amar a Deus, sobre todas as coisas.
Amar ao próximo, como a si mesmo.”
Na época de Jesus, existiam algumas pessoas que se dedicavam somente a estudar a religião. Eles seguiam as leis de Moisés (lembrar os mandamentos). Essas pessoas usavam a religião para se sobressaírem perante a sociedade, e também para dominar o povo da época. Essas pessoas eram os “doutores da lei”, também conhecidos como fariseus. (mostrar gravura de fariseu)
Os doutores da lei sempre tentavam achar um meio de prejudicar Jesus. Por isso faziam perguntas ao Mestre, mas não como desejo de aprenderem. Eles queriam que Jesus caísse em contradição (falar algo ao contrário que foi dito), para poderem prendê-lo.
Um dia, um deles ou um fariseu que era doutor da lei, fez a seguinte pergunta para Jesus:
(mostrar gravura de Jesus com fariseus)
- Mestre, qual o maior mandamento da lei?
Jesus respondeu:
- “Amarás a Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e com todo o teu entendimento. Esse é o primeiro mandamento.” O segundo é semelhante ao primeiro: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo.”
Nesses dois mandamentos estão toda a lei e os profetas.
Com esses dois ensinamentos, Jesus explica que precisamos, antes de qualquer coisa, ser humildes. Porque só os humildes conseguem entender as Leis de Deus, que têm por base a igualdade, pois perante o Criador, todos têm direitos iguais.
Então, sendo egoístas, não estaremos obedecendo ao maior mandamento. Para amar a Deus é preciso saber amar o próximo fazendo para ele todo bem ao nosso alcance.
E quando prejudicamos alguém, na verdade estamos prejudicando Deus, quando ofendemos alguém, estamos ofendendo Deus, e assim por diante.
Por isso, Jesus praticou a caridade para com o próximo em todos os momentos. A caridade está colocada na codificação como a maior das virtudes porque envolvem todas as outras: humildade, perdão, misericórdia, compaixão, etc.
Segundo momento: NECESSIDADE DA CARIDADE, SEGUNDO PAULO (gravura de Paulo de Tarso)
Jesus teve um discípulo de nome Paulo, mas que O seguiu um tempo depois de sua morte. Paulo teve a missão de levar os ensinamentos de Jesus a muitas comunidades distantes na Europa e Ásia.
Mas, quando acontecia que ele não conseguia viajar e levar os ensinamentos de Jesus em algumas das distantes regiões, ele escrevia cartas com instruções para orientar as comunidades cristãs.
Em uma das cartas mais bonitas que Paulo escreveu, ele ensina as diversas formas de praticar a caridade. Ela é conhecida como a Primeira Carta aos Coríntios.
Aqui está um pequeno trecho da carta:
“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, se eu não tivesse o amor, seria como o sino ruidoso (que faz muito barulho) ou como címbalo (Instrumento musical formado por dois pratos de bronze (com alça de couro para a mão), que eram batidos um contra o outro) estridente.
Ainda que eu tivesse o Dom da profecia (coisa dita antes de acontecer), o conhecimento de todos os mistérios e de toda a ciência; ainda que eu tivesse toda fé, a ponto de transportar montanhas, se eu não tivesse o amor, eu não seria nada.
O amor é paciente, o amor é prestativo, não é invejoso, não se ostenta, não se incha de orgulho.
Nada faz de inconveniente, não procura seu próprio interesse, não se irrita, não guarda rancor.
Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor jamais passará. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência desaparecerá.
(...)
Agora, portanto, permanecem essas três coisas:
A fé, a esperança e o amor.
A maior delas, porém, é o amor.”
O que nos ensina Paulo nessa carta é que a virtude por excelência (qualidade que nos torna superior) é a caridade; e que nada nos vale possuir grandes conhecimentos, ter imensa fé ou distribuir riqueza em favor dos necessitados, se não tivermos caridade.
E aquele que tem caridade é aquele que se compadece de seus irmãos, aquele que tem compaixão, é aquele que senti a dor dos que sofrem e ajuda-os a superar suas dificuldades e provações (como pobreza, doença e solidão). E não é apenas aquele que doa coisas materiais e não é capaz de dar uma palavra amiga, fazer um gesto de gentileza, de não desculpar uma ofensa.
Doar coisas materiais ajuda, mas o mais importante é fazer sentindo amor por aqueles que ajudamos.
Paulo considera a caridade mais perfeita que a fé e a esperança, porque "a caridade está ao alcance de toda gente: do ignorante, como do sábio, do rico, como do pobre e independe de qualquer crença particular."
Nós necessitamos fazer caridade, pois somente através dela que chegaremos à perfeição, nós ainda necessitamos dela para aprendermos a amar de toda nossa alma, com sinceridade nossos irmãos. Sem caridade não podemos ser bons. Todas as virtudes são inúteis, sem o veículo da caridade. Com a caridade conseguimos ver o ser humano com os olhos do coração.
Começamos a praticar a caridade dentro do próprio lar, junto a nossos familiares, através de pequenos gestos, como por exemplo: usar as palavrinhas mágicas (por favor, obrigada (o), com licença,...), oferecer-se para ajudar nas tarefas de casa, para buscar um copo d’água ao irmão, etc.
Podemos praticar a caridade em diversas situações pelas quais passamos em nosso dia-a-dia, através de um ombro e de uma palavra amiga, da paciência, da alegria, da tolerância, de um gesto fraterno, do respeito para com o próximo e do companheirismo.
"Filhos, a estrada real para Deus chama-se Caridade. (...)
Caridade para com os amigos.
Caridade com os adversários.
Caridade com os bons.
Caridade com os menos bons."
Terceiro momento: Contar a história: “Davi” do livro: Brincando e Aprendendo o Espiritismo, volume 4
Quarto momento: Atividade escrita abaixo, ou, se o evangelizador desejar tem a opção de confeccionar a televisão ou cineminha com as gravuras da história
Prece final