PLANO DE AULA
Deus: A Presença Divina
Objetivos:
- Identificar a presença de Deus em nossas vidas e em toda a parte: na natureza, nas pessoas e em nós mesmos.
- Diferenciar leis humanas e leis divinas: caráter transitório e caráter permanente.
- Reconhecer a paternidade divina: Deus – Nosso Pai, portanto, somos todos irmãos.
- Identificar e reconhecer a oração como meio imediato de nossa comunhão com o Pai Celestial – A oração “Pai Nosso”
Referências – O
Evangelho Segundo o Espiritismo
Cap. 1 – NÃO VIM DESTRUIR A LEI
Referências – O
Livro dos Espíritos: Questão: 1, 4, 5, 9, 10, 11, 12, 13
Outras
Referências:
Livros: - Pai Nosso.- Cap. 1 /
- Jesus no Lar - Lição 16.
Abordagens
atuais:
- DEUS presente em todos os momentos de nossa vida, em nossos atos diários.
- Levar a criança a identificar-se como co-criador e colaborador na construção de um mundo melhor.
Harmonização com Músicas
Prece Inicial
PRIMEIRO MOMENTO:
MEDITAÇÃO - Utilizar
perguntas como pontos de meditação.
.Todos
sentados de olhos fechados, música suave;
.
Pedir para respirarem fundo pausadamente, procurar não pensar em nada, além do
que será sugerido nas perguntas;
.
Fazer as perguntas pausadamente (uns dois minutos para refletirem em cada);
.
Após a reflexão ouviremos as respostas dos evangelizando.
Perguntas: Porque você
/espírito existe? Você sente Deus? Como
você O sente? Que é Deus pra você? Como percebe a presença de Deus em sua vida?
SEGUNDO MOMENTO:
DESENVOLVIMENTO:
Porque existe o Universo, Espírito, Ser
Humano, Natureza? Porque existe algo ou alguém que fez tudo isso. A este alguém
damos o nome de Deus.
Allan Kardec, o codificador da doutrina
dos Espíritos fez á Espiritualidade superior a seguinte pergunta: “Que é Deus?”. E interessante observar que ele
não pergunta ‘quem é Deus’, mas o que é excluindo a ideia de uma entidade com
características humanas.
A Resposta foi a seguinte: - Deus é a
inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas. Diziam os Espíritos
que Ele é a causa principal da existência de tudo, do Espírito e da matéria,
tudo que há na natureza, tudo é mantido
e governado pela inteligência Suprema.
Qual a prova da existência de Deus? Não existe efeito sem causa. Se procurarmos a causa de
tudo o que não é obra do homem, a
nossa razão verá que se o Universo existe e não é obra do homem, só pode ser um
a criação de um ser supremo.
Deus, Criador do Espírito, deu a
inteligência e através dela o homem tornou-se co-criador. Co-criador é aquele que faz, constrói, cria alguma
coisa nova a partir do que já existe. Para o homem criar ele precisa das
coisas criadas por Deus. A Doutrina Espírita nos oferece uma orientação
preciosa quando estuda as Leis Divinas, pois ensina que “conhece-se o artista pela sua obra”.
Para crer em Deus, basta lançar os
olhos sobre as obras da criação. Se
observarmos a Natureza que nos rodeia, vemos o firmamento, as estrelas, o sol,
todas essas coisas só pode ser obra de uma inteligência e um poder superior; já
que o homem só tem a capacidade de criar a partir de algo (matéria-prima) que
já existe (Ex.: O homem sabe a fórmula da constituição da água, mas não
consegue criá-la).
O Universo é
regido por leis sábias e justas, perfeitas e imutáveis, e todos estamos sujeitos
a elas. Mas, sobretudo, devemos nos lembrar de que Deus nos ama a todos.
Os homens
criaram suas leis para viverem em sociedade, que devemos seguir e respeitar.
Mas, tudo repousa sobre leis eternas: a justiça, o amor, a
liberdade e não há leis eternas sem uma razão superior.
Nenhum ser, nenhuma sociedade pode se
desenvolver e progredir sem a ideia de Deus, isto é, sem justiça nem
amor, sem liberdade nem razão, porque Deus, representando a eternidade e
a perfeição, é a base essencial de tudo o que faz a beleza, a grandeza
da vida, a magnificência do Universo.
De
onde vem à ideia de Deus em nós?
A ideia de Deus Criador está presente em nós na consciência,
e se apresenta de duas maneiras:
o Pelo sentimento;
o Pelo intelecto
(inteligência).
Pelo
sentimento flui de nosso intimo, é um instinto, que todos os seres
humanos trazem em si, a existência de Deus.
Pelo
intelecto ou inteligência, reconhecemos sua existência pela razão (ou seja, a faculdade
que possuímos de compreender, conhecer e julgar), através da razão reconhecemos
a existência do Universo, da natureza, que há um Criador para todas essas
coisas.
O conhecimento sobre Deus, sobre o
mundo e sobre a vida é o que há de mais essencial, de mais necessário, pois é
ele que nos sustenta nos inspira e nos dirige. Por isso a necessidade de conhecer, acreditar, aprender, refletir
na bondade de Deus.
A vida não se limita à nossa relação com a matéria.
Viver a vida apenas na matéria e pela matéria é um caminho de solidão e
sofrimento. Deus que nos dá os recursos e a direção para que possamos buscar
aquilo que vai nos preencher, fazer crescer, encontrar a felicidade.
Como,
então, podemos construir em nós a ideia de Deus, já que não o vemos?
Deus não se mostra, mas se revela pelas
suas obras. Quando formos espíritos puros nós o veremos e o compreenderemos. O
nosso pequeno progresso moral não nos permite saber qual é a natureza íntima de
Deus. Entretanto, sabemos que Ele é um espírito puríssimo cujos fluidos enchem
completamente o Universo. Nós estamos mergulhados no fluido divino; por isso é
que nós estamos em Deus e Deus está em nós.
Mas como fazemos
para melhorar o nosso nível de entendimento sobre Deus?
“Trabalha, ama e ora! Cultiva tua inteligência e teu coração! Desenvolve a
tua consciência; torna-a mais vasta, mais sensível. (...)” (LÉON DENIS. O
Grande Enigma, capítulo XIV.
O ponto de partida para compreender
melhor Deus, é pelos atributos (qualidades) estudados na doutrina. Sem o conhecimento dos atributos de Deus, seria impossível
compreender a obra da criação.
Deus
é:
*Inteligência suprema – está acima de
todas as inteligências
* Eterno - não teve começo e não terá fim;
Obs.: lembrar que somos espíritos imortais, pois nosso espírito nunca morre, mas que tivemos um começo, fomos criados por Deus. Eterno só Deus.
* Imutável - não se modifica;
* Imaterial – não tem um corpo físico, material;
* Único – só há um Deus;
* Onipotente – tudo pode, tem poder supremo sobre a criação;
* Soberanamente justo e bom – suas leis são sábias e justas e regem todo o Universo.
* Eterno - não teve começo e não terá fim;
Obs.: lembrar que somos espíritos imortais, pois nosso espírito nunca morre, mas que tivemos um começo, fomos criados por Deus. Eterno só Deus.
* Imutável - não se modifica;
* Imaterial – não tem um corpo físico, material;
* Único – só há um Deus;
* Onipotente – tudo pode, tem poder supremo sobre a criação;
* Soberanamente justo e bom – suas leis são sábias e justas e regem todo o Universo.
É como disse
Léon Denis: "Há coisas que de tão profundas só se sentem, não se
descrevem". Deus melhor se sente do que se entende.
E o que acontece com aqueles que se transviam?
Como a Lei de Deus atua quando desviamos da sua rota?
A bondade de
Deus pode ser identificada na lei de causa e efeito. Você retorna ou reencarna
com possibilidade de recomeçar e corrigir o que foi malfeito, e aprender com a experiência.
Mas, a prova poderá vir um tanto mais difícil. Percebemos, então, que nossas
ações no bem serão benéficas para nós mesmos.
Há um meio de entrarmos em comunicação
com Deus?
A prece é um
recurso para nos aproximarmos de Deus e entrarmos em comunicação com ele. Aquele
que ora com fervor e confiança torna-se mais forte contra as tentações do mal e
Deus lhe envia bons espíritos para assisti-lo. É um socorro que jamais é
recusado, quando é pedido com sinceridade.
Além disso, a possibilidade de comunicação com o Pai, através da prece,
nos dá a certeza de que não somos abandonados no mundo à própria sorte. Aqueles
que oram os que pensam em Deus, os que acreditam na figura paternal que a todos
nós mantém, os que sabem que Deus existe, e têm disso certeza, olham para a
paternidade divina e nela encontram solução para todas as suas dificuldades.
TERCEIRO MOMENTO:
ATIVIDADE
EM SALA: VIVÊNCIA POÉTICA.
Com leitura, pausada, do texto de
Meimei. A seguir pedir ao grupo que façam
desenhos e pinturas sobre o conteúdo do texto. (PAI NOSSO, Meimei, pág. 16 –
Nosso Pai)
PRECE
FINAL