PLANO DE AULA - BENS
ESPIRITUAIS E BENS MATERIAIS
Evangelho Segundo o
Espiritismo – Cap. 2 – MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO
Objetivo:
- Alertar sobre o apego aos bens terrenos: um dos
maiores obstáculos ao nosso adiantamento moral e espiritual.
- Compreender que tudo aquilo que possuímos nessa
vida nos foi dado por Deus para nosso progresso espiritual e nada levaremos
dessa vida, senão as conquistas intelectuais e morais.
- Conscientizar o evangelizando quanto à
importância de adquirirmos os valores espirituais, pois estes são os verdadeiros
bens do espírito, e são os que o acompanharão durante todo o seu processo
evolutivo.
- Identificar que no Reino de Jesus as maiores
riquezas são as virtudes morais e espirituais.
Bibliografia: O Evangelho Segundo o
Espiritismo, Capítulo XVI; Caminho, Verdade e vida – FCX/Emmanuel, Cap. 21, 24,
64.
Harmonização
com músicas
Prece
Inicial
Primeiro
momento: Brincadeira – Caça ao Verdadeiro Tesouro
Material
Dois Baú de
madeira. Um contendo nome de virtudes dentro de corações de acrílicos; outro baú com imagens de pessoas fazendo caridade, de carros, casas, dinheiro, riquezas e bijuterias.
Preparação
da sala:
Colocar
os baús em uma mesa e explicar aos evangelizando que agora se inicia um momento
em que todos terão a grande chance de ajuntarem um tesouro muito precioso.
Passos
1- Dê
a cada criança envelope com o desenho de um baú e a frase escrita “Aqui guardo
o TESOURO do coração”, e diga que eles peguem apenas cinco ”tesouros” que
desejam para si.
2 -
Especifique o tempo.
3 -
Depois de esgotado o tempo reúna todos.
4 –
Questionar os evangelizando: “Qual é o VERDADEIRO TESOURO? Aquele que a traça e a ferrugem não
corroem e os ladrões não roubam!”
Observação: No primeiro momento é aplicado
à dinâmica, no segundo momento expor o tema da aula que fala sobre o verdadeiro
tesouro de nosso espírito. No final da exposição do tema exposto pedir que eles
separem e coloquem no baú apenas os tesouros do coração.
Segundo
momento: Após a
dinâmica desenvolver o tema da aula.
Os tesouros da Terra são os bens materiais que
permanecem aqui na Terra após nosso desencarne, porque não podemos levá-los
para a espiritualidade. Dar Exemplos: (casa, automóvel, jóias, terras,
vestuários etc. Pedir sugestões as crianças. São enfim as coisas materiais,
perecíveis, sujeitas a deterioração, a serem roubadas, invejadas, e destruídas.
Jesus ensinou: "Não acumuleis para vós outros
tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões
escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu". - (Mateus
6:19-20).
Com isso Jesus queria dizer, que os bens da Terra as coisas materiais
podem ser tirados de nós, eles são perecíveis, passageiros e de pouca duração,
eles não são tesouros realmente, pois não podemos levá-los para a pátria
espiritual.
Seriam então desprezíveis? Não, eles são de uso para a
nossa vida material, portanto necessários. Jesus quis somente demonstrar que
não são os verdadeiros tesouros. São necessários somente para nossa vida
material, são bens de empréstimo e uso provisório.
Nosso Amigo divino nos aconselha amealhar, juntar,
conquistar os verdadeiros tesouros, os tesouros imperecíveis (que dura muito
tempo; eterno) e estes são os bens do Espírito como: A BONDADE para com todos
os seres da criação. Seja o nosso irmão do caminho, sejam as plantas, os animais,
as coisas infinitamente pequenas ou as coisas infinitamente grandes com as do
Céu.
Juntar riquezas como a humildade a Paciência e as
conquistas intelectuais, tais como as ciências e as filosofias. A
CARIDADE para com todos nossos irmãos necessitados de pão e carinho. O carinho, amizade, respeito, responsabilidade,
honestidade, caridade, humildade e muitos outros que levamos com a gente para o
plano espiritual e são conquistas que ninguém pode nos tirar.
Se nos preocupamos muito com as coisas materiais,
sofremos muito ao desencarnar, porque elas não vão nos acompanhar. Já se
cultivamos os valores espirituais não teremos grandes problemas ao deixar a
vida corpórea.
Os bens da Terra têm uma importância muito menor
que as coisas do coração, como as coisas simples que podem nos dar um prazer
muito maior do que aquelas que se compram com bastante dinheiro.
Vamos agora citar coisas simples que trazem
felicidade?
Deixar que falem, em seguida, auxiliá-los com
alguns exemplos: o amanhecer e o entardecer; o canto dos passarinhos; uma fruta
madura no pé; um abraço de avó; a carta de um amigo distante, ou um telefonema;
soltar pipa no céu; brincar no parque, no zoológico, ou fazer piquenique no
final de semana com a família; olhar o céu à noite e contar as estrelas; deitar
no chão e ver as formas que as nuvens fazem; conversar com os amigos; o cheiro
de comida quentinha; um banho quando estamos cansados; a nossa cama, depois de
um dia longo; o vento batendo no rosto; brincar na chuva; ouvir ou ler uma
história interessante; uma surpresa; uma visita inesperada de quem não se vê
muito tempo; ouvir ou dizer palavras de afeto; ficar perto de que se gosta
muito...
Valorizar as coisas simples e dar importância maior
aos bens do coração não é invenção nossa (evangelizador) ou conversa de
antigos.
Precisamos alimentar a alma da mesma forma que
nosso corpo tem necessidade de alimento. Como assim? Precisamos dar algum tipo
de comida para nosso espírito. E a alma se alimenta do Amor. Quanto mais suave
for o alimento, mais saudável será a alma. Aquele espírito que se
"alimenta" com coisas pesadas como álcool, drogas, cigarro, ódio,
inveja, mentira, acaba por adoecer e fica preso às zonas inferiores da Terra,
onde a felicidade não está presente.
Tudo isso quer dizer que devemos tratar os bens
materiais, o dinheiro como coisas necessárias, sem apego, porque ele é
importante para a vida na Terra e precisamos estar conscientes quem é o dono de
quem. Não podemos ser escravos dele, em momento nenhum. A falta dele não é o
fim do mundo, embora pareça, algumas vezes.
É preciso amar e não se esquecer de vigiar nossos
pensamentos, para não cairmos em tentações. Como dissemos tudo o que é material
aqui permanece. No Céu não há ladrões, não há ferrugens nem traças ou cupins.
Disse Jesus, "Onde está o teu tesouro, ai está o teu coração".
Se nosso tesouro, são as coisas materiais,
ali estará o nosso coração e por isso sofreremos quando as vemos danificadas,
perdidas ou roubadas. Não devemos nos preocupar demasiado com as coisas
materiais. Deus vela por seus filhos e nada lhes faltará. Nossa maior
preocupação deve ser com os bens do Espírito.
Terceiro momento: Pedir que eles separem e deixem no seu envelope apenas os tesouros do Espírito.
Quarto
momento: JOGO DE ADVINHAÇÃODAS VIRTUDES – O QUE É QUE É...
O
evangelizador lançará as questões e aqueles que acertarem ganha um
cartão-coração com o nome da virtude.
Os cartões
serão colados na atividade.
1. Virtude que nos faz esquecer todas as ofensas. (Perdão)
2. Virtude que doamos
alimentos, roupas, amizade, abraço, tempo, etc. (Caridade)
3. Virtude que nos dá
confiança em Deus. (Fé)
4. Virtude que nos
permite reconhecer os próprios erros, defeitos ou limitações; simplicidade. (Humildade)
5. Virtude que temos a
capacidade de tolerar contrariedades, dissabores, infelicidades. (Paciência)
6. Virtude que temos
disposição natural que nos leva a fazer o bem a todos e nunca mal. (Bondade)
7. Virtude que
possuímos um sentimento que nos impede de fazer ou dizer coisas desagradáveis a
alguém; honramos, obedecemos, tememos o outro. (Respeito)
8. Virtude que é um
misto de franqueza e verdade. (Sinceridade)
9. Virtude que nos faz
ser dócil e manso. (Brando)
10. Virtude daquele que é Tranqüilo, Sereno. (Calma)
11. Virtude daquele que
tem compaixão pela desgraça alheia. (Piedade)
12. Virtude em que
aceitamos os outros, seu modo de pensar, de agir e de sentir, mesmo que seja
diferente do nosso. (Tolerância)
13. Virtude em que temos
reconhecimento por alguém por um benefício que ele nos tenha feito;
agradecimento. (Gratidão)
14. Virtude daquela
pessoa que tudo no mundo é o melhor possível; Tendência a ver tudo bem;
tendência daqueles que se consideram satisfeitos com o atual estado de
coisas. (Otimismo)
15. Virtude a qual somos
exigentes conosco e compreensíveis com os outros. (Indulgência)
Prece Final