24 de fevereiro de 2012

Idéias básicas - A imortalidade da Alma

Bibliografia: Conteúdo Programático – DIJ / União Espírita Mineira – BH/MG

IDÉIAS BÁSICAS

  • Ao espírito, princípio inteligente criado por Deus para povoar o Universo, concede o Criador a bênção da Imortalidade.
  • Embora a imortalidade da alma tenha sido ensinada por todas as doutrinas espiritualistas, coube ao Espiritismo, não só confirmar esta evidência como, através de fatos, comprovarem a sua realidade.
  • A Doutrina Espírita, no entanto, não se limita a comprovar a imortalidade da alma e sua individualidade após o túmulo, mas elucida igualmente, os fatores que cercam sua caminhada infinita.
  • Desses fatores destacam‑se a evolução, a reencarnação, o livre arbítrio e causa e efeito, como leis inerentes à permanente ascensão da alma rumo a Deus, nosso Pai e Criador.
  • O Espiritismo vem comprovar assim, que o túmulo não significa o término de nossa vida, a qual se desdobra exuberante no Plano Espiritual.
  • Ensina-nos a Doutrina Espírita que, para desfrutar de relativo equilíbrio no plano extra‑físico e em nossas existências futuras, na carne, é indispensável alicerçarmos as nossas atitudes de hoje no equilíbrio, na responsabilidade cristã e acima de tudo, na edificação do AMOR, único roteiro capaz de nos conduzir a perfeição espiritual a que nos destinamos.

REFERÊNCIAS PRÁTICAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA AULA

· Nascer e pôr do sol

· A semente e o fruto

· A madeira transformada em móveis e utensílios

· A poda

· O perfume que permanece no frasco depois de retirado

· A voz gravada em fita ou disco

· O filme cinematográfico

· A argila transformada em telhas

· O ouro e as jóias.

CONCLUSÃO EVANGÉLICO‑DOUTRINÁRIA

· A imortalidade da alma é uma das mais importantes revelações para a Humanidade, pois, através dela, nos asseguramos da realidade do futuro e da certeza de atingir a perfeição a que todos nos destinamos.

· Pela luzes da Terceira Revelação, a imortalidade da alma oferece‑nos um estímulo permanente à nossa transformação para o Bem.

· Certos da imortalidade da alma e de sua individualidade sentimo-nos felizes e confiantes num futuro muito melhor.

· Prevalecendo o nosso aprendizado e as nossas conquistas espirituais após o túmulo, só nos resta batalhar pela implantação do Bem e do Amor em nós mesmos, para nosso equilíbrio e felicidade no porvir.

DINÂMICAS E BRINCADEIRAS PARA IMORTALIDADE DA ALMA

1. A FRASE

“O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita” – Jesus (João 6:63)

A frase acima estará escrita em um papel decorado, com figura de Jesus. Mostramos às crianças e lemos para elas. Para crianças alfabetizadas, podemos pedir para alguma ler. Repetimos algumas vezes a frase e pedimos para que as crianças repitam também.

Após percebemos que “decoraram” a frase, destruímos o papel, rasgando completamente.

Aí perguntamos às crianças: o que estava escrito. Elas, certamente, saberão.

Então dizemos: A frase sobreviveu ao papel. Por mais bonito fosse o papel, o que havia de mais importante ali era a frase. E essa, sabemos mesmo sem o papel.

Assim, o espírito sobrevive à matéria.

2. A ÁGUA E OS RECIPIENTES

“O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito.” – Jesus (João 3:8)

Material: Copos descartáveis, vasilha plástica, pano limpo ou esponja limpa.

Trazemos um copo descartável de água e uma vasilha limpa. Mostramos às crianças e perguntamos o que tem dentro do copo. Então, destruímos o copo, de forma que a água caia na vasilha. Nada chocante ou estrondoso. Apenas rasgamos o copo descartável. Então perguntamos o que aconteceu com a água. E as crianças certamente dirão que a água agora está na vasilha. Então pegamos um pano limpo ou uma esponja e encharcamos com a água da vasilha. Podemos torcê-lo para que a água seja despejada em outro copo. Então perguntamos o que aconteceu.

Explicamos que a água nunca deixou de ser a mesma, mesmo mudando de lugar. Só mudou de forma, conforme onde estava.

Assim é o espírito. É imortal e está em cada corpo para se melhorar. Mas não acaba com o corpo. Sobrevive à ele para então, adquirir outro corpo.

3. REENCARNAÇÃO

A brincadeira é como a antiga “Coelhinho sai da Toca”.

Cada duas crianças formam uma toca, que aqui chamamos família. Outras crianças são os reencarnantes, que terão que mudar de família quando batermos palma. Faremos de jeito que o número de famílias (grupo com 2 crianças) seja menor que o número de crianças que são os reencarnantes.

Quando batemos palma, cada reencarnante entra em uma família. Sobrarão crianças que não entraram em uma família (estão no plano espiritual).

Ninguém sai do jogo, nem os que não entraram na família.

Explicamos, depois que assim se passa com o espírito. Ele encarna em uma família para seu progresso. Desencarna e volta ao plano espiritual, para planejar uma nova reencarnação, porque o espírito é imortal.

4. TROCANDO DE ROUPA

Fazemos coletes para as crianças em número menor que o número de crianças. Delimitamos o lugar de cada colete. Quando batemos palma, cada criança pega um colete e veste. Como o número de crianças é maior que o número de coletes, algumas ficarão sem vestir (estão no plano espiritual, aguardando uma nova chance). Ninguém sai da brincadeira.

5. A VIAGEM

Material: mala feita de cartolina ou papel duro, de maneira que atraia a atenção da criança.

Várias figuras: de roupas, dinheiro, livros, pessoas fazendo carinho, etc. Sempre coisas ou atitudes de cunho material e de cunho espiritual.

Então, dizemos à criança que nós faremos uma viagem. Iremos para o plano espiritual. O que devemos levar?

Cada escolha da criança faremos ela refletir se aquilo pode ser usado no plano espiritual, ensinando mas respeitando a opinião da criança.

Cada criança pode ter sua malinha ou o evangelizador pode fazer uma grande mala pra toda turma.

Essa atividade é usada para “checar” o que a criança entende por vida espiritual.


1. CONSTRUINDO NOSSO “LAR” NO PLANO ESPIRUTUAL

Explicar para a criança que, se somos espíritos imortais, nossa morada verdadeira é o plano espiritual, mas são as nossas atitudes aqui que indicam como será a nossa vida lá. Se optarmos por atitudes positivas, construiremos uma boa morada, uma vida feliz, no plano espiritual.

Para ilustrar faremos a brincadeira aonde às crianças irão, através de boas atitudes, construir a casa no plano espiritual.

Levar um cartaz escrito “Construindo Nosso Lar no Plano Espiritual” com uma casa desenhada, para que as crianças achem as peças que faltam e a terminem. As peças que faltam serão conseguidas através de uma brincadeira.

1) Para ganhar o alicerce, onde estará escrito: “Evangelho de Jesus”, as crianças terão que achar, dentro de uma caixa com vários objetos, as figuras dos livros de Allan Kardec.

2) Para ganhar a Disciplina, as crianças terão que colocar na ordem correta os livros de Allan Kardec.

3) Para ganhar a Caridade, as crianças terão que montar o quebra-cabeças com uma cena de gentileza.

4) Para ganhar o Perdão, as crianças terão que resolver o labirinto gigante para reconciliar os dois irmãos que estão brigados.

Que tenhamos uma linda aula e abraços fraternos em todos!!!


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PARA A PREPARAÇÃO DO EVANGELIZADOR

1. Bases Evangélicas ‑ Mateus: 10:28 ‑ 16:21 ‑ 16:25 a 28 ‑ 17:3 e 4 ‑ 17:9 a 13 ‑ 26:64 - 27:63 ‑ 28:1 a 10. Marcos: 8:35 a 37 ‑ 12:18 a 27. Lucas: 6:23 e 24 ‑ 9:22 ‑ 9:28 a 31 - 16:19 a 31 ‑ 18:26 a 30 ‑ 23:46 ‑ 24:1 a 6 ‑ 24:36 a 46. João: 5:21 ‑ 6:63 ‑ 8:51 ‑ 20:1 a 14. I Coríntios: 15:19. Gálatas: 6:8. II Timóteo: 1:10. I Pedro: 3:18. II Pedro: 1:14 e 15. Velho Testamento: Salmos: 66:9.

2. Bases Doutrinárias ‑ O Livro dos Espíritos: 83, 87, 128, 129, 130, 149 a 165, 189 a 199, 223 a 275, 274 a 319, 958 a 962 ‑ Livro dos Médiuns: Cap.1, 2ª parte: Cap.1, item 56 ‑ Evangelho Segundo o Espiritismo: Cap.2 (todo), Cap.3, item 2, Cap.4 (todo), Cap.17, item 11 ‑ O Céu e o Inferno: Cap.1, item 10 ‑ Cap.2, itens 1 a 10 ‑ A Gênese, Cap.1, itens 37 e 38 ‑ Obras Póstumas: 1ª parte, itens 4 a 9, “O Caminho da Vida”, “A Vida Futura” ‑ O que é o Espiritismo: Cap. III.

3. Obras Subsidiárias ‑ Almas em Desfile: 2ª parte: Caps.4 e 23 ‑ Amor Sem Adeus: Caps.1, 3, 6, 7 ‑ Antologia da Espiritualidade ‑ Astronauta do Além: Cap.3 - Através do Tempo: Cap.1, 4, 17 ‑ A Terra e o Semeador: item 36 ‑ A vida Escreve: 2ª parte: Cap.22 ‑ Baú de Casos: Caps. 6, 8, 19 ‑ Bezerra, Chico e Você: Cap.13 - Caminhos de Volta: “Eles Estão Vivos” ‑ Conversa Firrne: Caps.2, 3, 20 ‑ Contos e Apólogos: Cap.27 ‑ Diálogo dos Vivos: prefácio ‑ Entre Duas Vidas: Caps.6, 36 - Entrevistas: Caps.4, 9, 23, 29, 70, 91 ‑ Enxugando Lágrimas: Cap.1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 16 ‑ Escrínio de Luz: “A Frente da Morte” - F.C.X. Pede Licença: Caps.11, 22ª - Idéias e Ilustrações: Cap. 39 ‑ Jovens no Além: (todo) ‑ Mãos Unidas: Caps.6 ‑ Maria Dolores: Cap.33 ‑ Nosso Livro: “Realidade” ‑ No Portal da Luz: Cap.18 ‑ O Espírito Comélio Pires: Caps.1, 6, 46, 56, 94 ‑ Pensamento e Vida: Caps.14, 15, 28 ‑ Pérola do Além: Ver palavras: Alma e Imortalidade ‑ Pontos e Contos: Cap.15 ‑ Recados do Além: Cap.28 ‑ Relicário de Luz: “Depois da Separação”, “Ternura e Esperança”, “Página de Saudade e Ternura” e “Doce Bilhete” ‑ Retratos da Vida”: item 1 - Rosas com Amor: “Trovas de Irmão” ‑ Roteiro: Caps.2, 3, 4 ‑ Taça de Luz: Caps.2, 16, 21, 38 ‑ Voltei: 2, 3.

IMAGENS - IMORTALIDADE DA ALMA


















22 de fevereiro de 2012

Aula - Valores Espirituais e Valores Materiais


OBJETIVOS:

- Alertar sobre o apego aos bens terrenos: um dos maiores obstáculos ao nosso adiantamento moral e espiritual.

- Compreender que tudo aquilo que possuímos nessa vida nos foi dado por Deus para nosso progresso espiritual e nada levaremos dessa vida, senão as conquistas intelectuais e morais.

-Conscientizar o evangelizando quanto à importância de adquirirmos os valores espirituais, pois estes são os verdadeiros bens do espírito, e são os que o acompanharão durante todo o seu processo evolutivo.

- Identificar que no Reino de Jesus as maiores riquezas são as virtudes morais e espirituais.

BIBLIOGRAFIA: Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, Cap.II; O Castelo de Açúcar, Robson Dias.

Harmonização musical

Prece Inicial

Primeiro momento: Atividade Dinâmica para contar a estória – O Castelo de AÇÚCAR, Robson Dias.

A dinâmica consiste na participação dos evangelizando durante a estória, ou seja, permitir que eles participem. Eles deverão ser orientados da seguinte forma:

1. Distribua os fantoches dos personagens da estória antes de começar.

2. Combinar no início da aula, pedindo às crianças que coloque o seu personagem na hora em que ele aparecer na estória ou quando citá-lo, movimentando-o no cenário.

Segundo momento: Breve exposição dialogada de dez minutos, ou segundo a tolerância da turma.

Terceiro momento: Dramatização (cena muda / mímica / fantoches)

1. Montagem do personagem;

2. Para fixação da história, divida a turma em grupos (ou, individual) e peça que cada grupo encene sem palavras (com os personagens que eles mesmos montaram), ou se preferirem façam mímicas, com uma parte da história e deixe os outros adivinharem que parte é dizendo como usará o que aprendeu na história no seu dia a dia.

Quarto momento: Painel/Cartaz

1. Colagem - recortes de revistas e/ou desenho colorido expressando o tema, em dois cartazes – VALORES ESPIRITUAIS/VALORES MATERIAIS. Espalhar as gravuras sobre a mesa e deixarem que colem nos cartazes as imagens.

2. Colagem de palavras - depois de contar a história, pedir que digam palavras, sentimentos, expressões que reflitam o que pensam sobre a história e fazer uma colagem usando todas as palavras recortadas de revistas, ou escritas em pedaços de papel colorido.

PRECE FINAL

SUBSÍDIOS PARA O TEMA

Desejamos coisas só porque os outros têm? (Roupas de marca, celular, jogos, tênis, mochilas entre outras coisas.)
- As coisas materiais são importantes? Por quê? (É preciso dinheiro para viver, para manter-se materialmente.)

- Por que algumas pessoas têm muito dinheiro e outras nem tanto? (Reencarnamos ricos ou pobres para aprender e evoluir, de acordo com a necessidade daquela existência.)
- Deus gosta mais de quem tem mais dinheiro? (Não. Deus ama todos seus filhos igualmente. As pessoas devem ser valorizadas por suas virtudes e não pelo que possuem materialmente.)
- É necessário ter muito dinheiro para ajudar alguém? (Não. Podemos doar amor, atenção, respeito, boas energias, uma prece, entre outras coisas.)
- É preciso de muito dinheiro para ser feliz? (Não. Deus nos dá o que necessitamos para evoluir e sermos felizes nessa encarnação. E Jesus ao passar na terra demonstrou que bens materiais que devemos preservar devem ser apenas para a subsistência do corpo físico porque a felicidade está na humildade, simplicidade, no perdão das ofensas e etc.)

VALORES ESPIRITUAIS são as qualidades que desenvolvemos, são os nossos bens do coração, são as boas ações que praticamos o conhecimento que adquirimos e o afeto que temos pelos amigos e familiares.

Os bens materiais são passageiros e os bens espirituais permanecem.

O que realmente possuímos são as conquistas e valores morais (que devem ser trabalhados em nosso dia-a-dia) e que nos levam ao crescimento, tais como: o amor, a caridade, generosidade, o estudo – conhecimento, paciência, benevolência, caridade, etc.

Os Valores imperecíveis (que dura muito tempo; eterno) são os bens do Espírito como: A BONDADE para com todos os viventes. Seja o nosso irmão do caminho, sejam as plantas, os animais, as coisas infinitamente pequenas ou as coisas infinitamente grandes com as do Céu.
A humildade a Paciência e as conquistas intelectuais, tais como as ciências e as filosofias.

A CARIDADE para com todos nossos irmãos necessitados de pão e carinho.

O carinho, amizade, respeito, responsabilidade, honestidade, caridade, humildade e muitos outros - levamos com a gente para o plano espiritual e são conquistas que ninguém pode nos tirar. Se nos preocupamos muito com as coisas materiais, sofremos muito ao desencarnar, porque elas não vão nos acompanhar. Já se cultivamos os valores espirituais não teremos grandes problemas ao deixar a vida corpórea.

Os bens da Terra têm uma importância muito menor que as coisas do coração.

As coisas simples podem nos dar um prazer muito maior do que aquelas que se compram com bastante dinheiro. Vamos agora citar coisas que trazem felicidade e não são difíceis de adquirir.

São exemplos de valores espirituais:
•A generosidade, em vez do egoísmo.
•A sinceridade, em vez da mentira.
•A doçura, em vez da violência.
•A bondade, em vez da crueldade.
•A honestidade, em vez da corrupção.
•A justiça, em vez da injustiça.
•A coragem, em vez da covardia.
•O amor, em vez do ódio.
•A compaixão, em vez da indiferença.
•A solidariedade, em vez da inveja.
•A amizade, em vez da inimizade.
•A boa vontade, em vez da intolerância.
•A compreensão, em vez da prepotência.
•A humildade, em vez da arrogância.

Jesus nos disse:

“Porque onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração.” Onde estiverem os bens que tivermos adquirido, estará o nosso coração, quer dizer a nossa felicidade. As coisas caras e os prazeres materiais que requerem dinheiro não duram para sempre, nem podem ser adquiridos a qualquer tempo. Seremos mais felizes se dermos valor aos bens singelos e às boas sensações do espírito, que podemos cultivar em qualquer tempo. Aquele que só se importa com as coisas do corpo tem seu tesouro no plano físico e a ele fica preso ao morrer, o que dificulta muito seu crescimento espiritual.

Precisamos alimentar a alma da mesma forma que nosso corpo tem necessidade de alimento. Como assim? Precisamos dar algum tipo de comida para nosso espírito. E a alma se alimenta das sensações, dos prazeres e das dores. Quanto mais suave for o alimento, mais saudável será a alma.

Aquele espírito que se "alimenta" com coisas pesadas como álcool, drogas, cigarro, ódio, inveja, mentira, acaba por adoecer e fica preso às zonas inferiores, onde a felicidade não está presente.

Tudo isso quer dizer que devemos tratar os bens materiais, o dinheiro como coisas necessárias, sem apego, porque ele é importante para a vida na T erra e precisamos estar conscientes quem é o dono de quem. Não podemos ser escravos dele, em momento nenhum. A falta dele não é o fim do mundo, embora pareça, algumas vezes.

É preciso amar e não se esquecer de vigiar nossos pensamentos, para não cairmos em tentações. Como dissemos tudo o que é material aqui permanece. No Céu não há ladrões, não há ferrugens nem traças ou cupins. Disse Jesus, "Onde está o teu tesouro, ai está o teu coração".

Se nosso tesouro, são as coisas materiais, ali estará o nosso coração e por isso sofremos, quando as vemos danificadas ou roubadas. Não devemos nos preocupar demasiado com as coisas materiais. Deus vela por seus filhos e nada lhes faltará.

20 de fevereiro de 2012

Atividade Dinâmica para contar a estória – O Castelo de AÇÚCAR

A dinâmica consiste na participação dos evangelizando durante a estória, ou seja, permitir que eles participem. Eles deverão ser orientados da seguinte forma:

1. Distribua os fantoches dos personagens da estória antes de começar.

2. Combinar no início da aula, pedindo às crianças que coloque o seu personagem na hora em que ele aparecer na estória ou quando citá-lo, movimentando-o no cenário.

Dramatização (cena muda / mímica / fantoches)

1. Montagem do personagem;

2. Para fixação da história, divida a turma em grupos (ou, individual) e peça que cada grupo encene sem palavras (com os personagens que eles mesmos montaram), ou se preferirem façam mímicas, com uma parte da história e deixe os outros adivinharem que parte é dizendo como usará o que aprendeu na história no seu dia a dia.

O castelo de açúcar

Robson Dias

Era uma manhã muito bonita. A floresta estava em festa. Todos já haviam
acordado e se preparavam para o trabalho. Egolanda era uma formiguinha
muito esperta que morava em um grande formigueiro. Como formiguinha
operária sua responsabilidade era trazer alimento para as outras irmãs.

Naquele dia, Egolanda decidiu que iria para a região próxima à cerca do
Parque. Era domingo, estava repleto de pessoas e, com certeza, acharia muita
comida. Pediu autorização ao chefe do serviço, no que foi prontamente assistida.
Assim correu para o Parque.
Passou por muitos troncos, folhas, árvores, até que chegou à grande cerca.
Olhou de um lado, olhou do outro e decidiu ir mais adiante, até que...
- Nossa!... - exclamou assustada... Havia encontrado uma enorme montanha,
toda branquinha.
- Puxa, que bonito! Vou olhar mais de perto.
Aproximou-se, então, percebeu que aquela montanha era toda feita de
açúcar. Ficou tão maravilhada com a sua descoberta que gritou bem alto: Estou
rica, rica... Esta montanha inteira daria para alimentar o formigueiro todinho por
mais de um ano!
Mas, aquela alegria mudou de repente...
- O quê? Eu... dividir isto com aquelas formigas preguiçosas? Quem achou
fui eu. Poderei passar o resto da vida aqui, sentada e sem fazer nada. Vou
construir o meu castelo e serei a Rainha do Açúcar. Quem quiser do meu açúcar
que pague, e caro.
Mas, primeiro vou construir uma muralha em volta para evitar as formigas
intrusas em meu palácio. Será lá em cima, bem no topo, para que todas vejam
quem sou.
Passou todo o dia catando gravetos, folhas. Construiu o muro e o castelo.
Já era noite e lá no formigueiro todos estavam muito preocupadas porque
ela não havia voltado.
Falaram com a Rainha da sua ausência e ela, imediatamente, ordenou que
fossem providenciados alguns grupos de busca. Deviam partir logo pela manhã.
No outro dia, de manhã cedinho, várias equipes saíram à sua procura. Ela
foi encontrada tomando sol na varanda do seu castelo.
- Egolanda! O que faz aí? - gritou uma das suas irmãs, ao que ela
respondeu, prontamente:
- Agora estou rica e não preciso de vocês. Olhem o meu reino e fiquem
maravilhadas com tudo o que tenho.
Todas se entreolharam. Como não entenderam nada, voltaram correndo
para o formigueiro e contaram tudo à Rainha.
A Rainha resolveu ir fazer sua visita para ver o que se passava. Chegando
lá observou aquela montanha e percebeu o que havia acontecido. Dirigiu-se a
Egolanda e falou:
- Minha filha, sei o que se passa. Esta montanha é toda de açúcar, não é?
- Sim, respondeu Egolanda, e toda minha também.
- Mas, Egolanda, pense bem como poderia ser útil para todas nós a sua
descoberta. Poderíamos ter alimento por um longo período de tempo!
A Rainha se entristeceu muito. A chefe da guarda que havia acompanhado
a Rainha ficou indignada com a atitude de Egolanda e falou:
- Majestade, vamos tomar a montanha à força e depois prenderemos
essa ingrata e...
- Não, ela não está precisando de prisão; ela está doente, muito doente...
Vamos embora e deixemos tudo como ela deseja. As formigas foram embora e
deixaram Egolanda em sua nova casa.
O tempo foi passando e Egolanda ficava o dia inteiro sem fazer nada, só
comendo e dormindo.
Certo dia começou a cair uma chuvinha muito fininha que logo virou uma
grande tempestade. Egolanda estava protegida no seu castelo. Como estava
chovendo, foi dormir um pouquinho. Arrumou sua caminha e tirou uma longa
soneca...
A chuva, que estava caindo lá fora, aos poucos foi derretendo a montanha
e começou a formar uma enorme lagoa de melado.
Egolanda acordou assustada e viu que estava presa e cada vez mais
afundava mais e mais. Tentou sair dali, mas não tinha no que segurar. Ficou
desesperada e gritou por socorro.
- Socorro! Socorro! Socorro! Alguém me ajude...
Lá no formigueiro, a sentinela de plantão começou a ouvir aquele grito
que vinha de bem longe.
Correu para a Rainha e disse:
- Majestade, tem alguém lá fora precisando de ajuda e está gritando por
socorro.
A Rainha, prontamente respondeu:
- Chame a equipe de resgate e salve a criatura... Depressa, anda...
Imediatamente a equipe de resgate partiu em direção ao chamado. Viram
aquela enorme lagoa e lá no meio alguém com as mãos estendidas.
Improvisaram uma corda com alguns pedacinhos de folhas. Laçaram a infeliz,
puxando-a para fora.
Que surpresa! Descobriram, então, quem era.
- Nossa! É Egolanda - falou o chefe do grupo. – Vamos levar a fujona para
a Rainha.
Chegando ao formigueiro, para espanto geral, a Rainha mandou que
arrumassem o melhor quarto e chamassem os melhores médicos. Cuidou
pessoalmente dela durante muitos dias, até que Egolanda despertou. Abriu os
olhos e viu a grande Rainha à sua frente.
Sentindo-se amparada, Egolanda começou a se lembrar do que havia feito.
Lembrou-se que havia negado partilhar sua descoberta com as irmãs e não
compreendia porque estavam tratando dela tão bem. Já não era mais rica, já não
tinha mais nada a oferecer.
Antes que a Rainha se retirasse, perguntou apressada:
- Majestade, por que vocês estão me tratando assim depois de tudo o que eu fiz?
- O que você fez não foi correto, mas existe algo que você não está
levando em consideração.
- O quê? - perguntou Egolanda.
A Rainha sorriu com doçura e disse:
- É que nós amamos você.
Diante daquelas palavras, Egolanda começou a chorar. Desejou naquele
momento ter morrido na lagoa, tamanha a vergonha que sentia.
Percebendo o que se passava, a Rainha mudou de assunto dizendo:
- Espero que você sare logo, que possa voltar ao trabalho.
- A senhora não vai me castigar por tudo o que fiz? - perguntou a
pobrezinha.
- Você não acha filha, que já se castigou o bastante? É muito bom que
esteja de volta.
- A Rainha retirou-se do quarto e Egolanda chorou muito... e muito
tempo. Chorava não mais de vergonha do que havia feito, mas de felicidade,
porque havia compreendido que o tesouro maior nesse mundo são os amigos
que conseguimos conquistar com o perdão, amor e solidariedade.

FANTOCHES para Montar




FANTOCHES

- Usar para contar a estória

Cole com durex, palitos de churrasco nos fantoches de maneira que possam movimentar os personagens durante a estória.
















COMO FAZER O PAINEL

Em uma caixa grande de papelão aberta, cole as imagens nas laterais de jeito que elas fiquem em pé simulando um palco.







16 de fevereiro de 2012

História - Uma Estrelinha Em busca da Luz

É uma linda estória.

E somos qual essa estrelinha procurando a luz; a luz que Jesus veio nos trazer. Façamos como ela, perseveremos, mesmo que com os joelhos desconjuntados...

Abraços fraternos,

Simone