A dinâmica consiste na participação dos evangelizando durante a estória, ou seja, permitir que eles participem. Eles deverão ser orientados da seguinte forma:
1. Distribua os fantoches dos personagens da estória antes de começar.
2. Combinar no início da aula, pedindo às crianças que coloque o seu personagem na hora em que ele aparecer na estória ou quando citá-lo, movimentando-o no cenário.
Dramatização (cena muda / mímica / fantoches)
1. Montagem do personagem;
2. Para fixação da história, divida a turma em grupos (ou, individual) e peça que cada grupo encene sem palavras (com os personagens que eles mesmos montaram), ou se preferirem façam mímicas, com uma parte da história e deixe os outros adivinharem que parte é dizendo como usará o que aprendeu na história no seu dia a dia.
O castelo de açúcar
Robson Dias
Era uma manhã muito bonita. A floresta estava em festa. Todos já haviam
acordado e se preparavam para o trabalho. Egolanda era uma formiguinha
muito esperta que morava em um grande formigueiro. Como formiguinha
operária sua responsabilidade era trazer alimento para as outras irmãs.
Naquele dia, Egolanda decidiu que iria para a região próxima à cerca do
Parque. Era domingo, estava repleto de pessoas e, com certeza, acharia muita
comida. Pediu autorização ao chefe do serviço, no que foi prontamente assistida.
Assim correu para o Parque.
Passou por muitos troncos, folhas, árvores, até que chegou à grande cerca.
Olhou de um lado, olhou do outro e decidiu ir mais adiante, até que...
- Nossa!... - exclamou assustada... Havia encontrado uma enorme montanha,
toda branquinha.
- Puxa, que bonito! Vou olhar mais de perto.
Aproximou-se, então, percebeu que aquela montanha era toda feita de
açúcar. Ficou tão maravilhada com a sua descoberta que gritou bem alto: Estou
rica, rica... Esta montanha inteira daria para alimentar o formigueiro todinho por
mais de um ano!
Mas, aquela alegria mudou de repente...
- O quê? Eu... dividir isto com aquelas formigas preguiçosas? Quem achou
fui eu. Poderei passar o resto da vida aqui, sentada e sem fazer nada. Vou
construir o meu castelo e serei a Rainha do Açúcar. Quem quiser do meu açúcar
que pague, e caro.
Mas, primeiro vou construir uma muralha em volta para evitar as formigas
intrusas em meu palácio. Será lá em cima, bem no topo, para que todas vejam
quem sou.
Passou todo o dia catando gravetos, folhas. Construiu o muro e o castelo.
Já era noite e lá no formigueiro todos estavam muito preocupadas porque
ela não havia voltado.
Falaram com a Rainha da sua ausência e ela, imediatamente, ordenou que
fossem providenciados alguns grupos de busca. Deviam partir logo pela manhã.
No outro dia, de manhã cedinho, várias equipes saíram à sua procura. Ela
foi encontrada tomando sol na varanda do seu castelo.
- Egolanda! O que faz aí? - gritou uma das suas irmãs, ao que ela
respondeu, prontamente:
- Agora estou rica e não preciso de vocês. Olhem o meu reino e fiquem
maravilhadas com tudo o que tenho.
Todas se entreolharam. Como não entenderam nada, voltaram correndo
para o formigueiro e contaram tudo à Rainha.
A Rainha resolveu ir fazer sua visita para ver o que se passava. Chegando
lá observou aquela montanha e percebeu o que havia acontecido. Dirigiu-se a
Egolanda e falou:
- Minha filha, sei o que se passa. Esta montanha é toda de açúcar, não é?
- Sim, respondeu Egolanda, e toda minha também.
- Mas, Egolanda, pense bem como poderia ser útil para todas nós a sua
descoberta. Poderíamos ter alimento por um longo período de tempo!
A Rainha se entristeceu muito. A chefe da guarda que havia acompanhado
a Rainha ficou indignada com a atitude de Egolanda e falou:
- Majestade, vamos tomar a montanha à força e depois prenderemos
essa ingrata e...
- Não, ela não está precisando de prisão; ela está doente, muito doente...
Vamos embora e deixemos tudo como ela deseja. As formigas foram embora e
deixaram Egolanda em sua nova casa.
O tempo foi passando e Egolanda ficava o dia inteiro sem fazer nada, só
comendo e dormindo.
Certo dia começou a cair uma chuvinha muito fininha que logo virou uma
grande tempestade. Egolanda estava protegida no seu castelo. Como estava
chovendo, foi dormir um pouquinho. Arrumou sua caminha e tirou uma longa
soneca...
A chuva, que estava caindo lá fora, aos poucos foi derretendo a montanha
e começou a formar uma enorme lagoa de melado.
Egolanda acordou assustada e viu que estava presa e cada vez mais
afundava mais e mais. Tentou sair dali, mas não tinha no que segurar. Ficou
desesperada e gritou por socorro.
- Socorro! Socorro! Socorro! Alguém me ajude...
Lá no formigueiro, a sentinela de plantão começou a ouvir aquele grito
que vinha de bem longe.
Correu para a Rainha e disse:
- Majestade, tem alguém lá fora precisando de ajuda e está gritando por
socorro.
A Rainha, prontamente respondeu:
- Chame a equipe de resgate e salve a criatura... Depressa, anda...
Imediatamente a equipe de resgate partiu em direção ao chamado. Viram
aquela enorme lagoa e lá no meio alguém com as mãos estendidas.
Improvisaram uma corda com alguns pedacinhos de folhas. Laçaram a infeliz,
puxando-a para fora.
Que surpresa! Descobriram, então, quem era.
- Nossa! É Egolanda - falou o chefe do grupo. – Vamos levar a fujona para
a Rainha.
Chegando ao formigueiro, para espanto geral, a Rainha mandou que
arrumassem o melhor quarto e chamassem os melhores médicos. Cuidou
pessoalmente dela durante muitos dias, até que Egolanda despertou. Abriu os
olhos e viu a grande Rainha à sua frente.
Sentindo-se amparada, Egolanda começou a se lembrar do que havia feito.
Lembrou-se que havia negado partilhar sua descoberta com as irmãs e não
compreendia porque estavam tratando dela tão bem. Já não era mais rica, já não
tinha mais nada a oferecer.
Antes que a Rainha se retirasse, perguntou apressada:
- Majestade, por que vocês estão me tratando assim depois de tudo o que eu fiz?
- O que você fez não foi correto, mas existe algo que você não está
levando em consideração.
- O quê? - perguntou Egolanda.
A Rainha sorriu com doçura e disse:
- É que nós amamos você.
Diante daquelas palavras, Egolanda começou a chorar. Desejou naquele
momento ter morrido na lagoa, tamanha a vergonha que sentia.
Percebendo o que se passava, a Rainha mudou de assunto dizendo:
- Espero que você sare logo, que possa voltar ao trabalho.
- A senhora não vai me castigar por tudo o que fiz? - perguntou a
pobrezinha.
- Você não acha filha, que já se castigou o bastante? É muito bom que
esteja de volta.
- A Rainha retirou-se do quarto e Egolanda chorou muito... e muito
tempo. Chorava não mais de vergonha do que havia feito, mas de felicidade,
porque havia compreendido que o tesouro maior nesse mundo são os amigos
que conseguimos conquistar com o perdão, amor e solidariedade.
FANTOCHES para Montar
FANTOCHES
- Usar para contar a estória
Fantástico seu blog, adoramos muito. Está de parabéns, iremos aprender muito com ele, continue com esse lindo trabalho. Somos espíritas também, temos um blog que fala sobre assuntos relacionados ao espiritismo.
ResponderExcluirVisite-o se desejar: http://www.blogentraai.blogspot.com/
Estamos seguindo e voltarmos aqui muitas vezes, um abraço e que Jesus esteja com você!
Muito Obrigada pelo amor e dedicação. Este blog é fantástico e nos auxilia muito. Que jesus te abençoe sempre.
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