Evangelho
Seg. o Espiritismo – Cap. 9
PAZ - APERTO DE MÃO
AMOR - UM ABRAÇO
GARRA - TROCA DE LUGAR
SORRISO - GARGALHADA
BEM VINDOS - PALMAS
O garotinho chamado AMOR
Era uma vez um garotinho chamado AMOR.
O AMOR sonhava sempre com a PAZ.
Certo dia descobriu que a vida só teria sentido quando ele descobrisse a PAZ e foi justamente nesse dia que o AMOR saiu a procura da PAZ.
Chegando ao colégio onde ele estudava, encontrou os seus amigos que tinham um SORRISO nos lábios e foi nesse momento que o AMOR passou a perceber que o SORRISO dos amigos, transmitia a PAZ. Pois percebeu que a PAZ existe no interior de cada um de nós, e para isso basta dar um SORRISO.
E nesse instante, interferindo os pensamentos do garotinho AMOR, a turma gritou bem forte:
- AMOR, AMOR, você encontrou a PAZ que procurava?
AMOR respondeu com muita GARRA: Sim! Encontrei a PAZ, pois ela existe em cada um de nós, basta saber dar um sorriso bem bonito.
E sejam todos BEM-VINDOS!
Como aplicar:
1- escrever antecipadamente um cartaz com as palavras destacadas e os gestos a serem feitos e colocar em lugar visível;
2- explicar aos participantes que estarão naquele momento fazendo um quebra-gelo e que devem seguir os gestos de acordo com a história que será contada. Então cada vez que uma das palavras for citada, o gesto deve ser feito por todos.
Prece Final
TEMA: “Bem-Aventurados
aqueles que são Mansos e Pacíficos”
Objetivos:
- Incentivar o evangelizando a ser um verdadeiro filho de
Deus através da prática da doçura e afabilidade, paciência e compreensão.
- Conscientizar sobre a importância de
ser pacífico intimamente, nos gestos, nas palavras através do esforço
diário.
- Frente a toda dificuldade é imprescindível lembrarmos-nos
dos exemplos de Jesus, como guia e modelo.
- Entender que o desenvolvimento do menino Jesus em nosso
coração exige a mansidão que traz a paz interior em nós e ao nosso redor.
- Sensibilizar através de exemplos de mansos e pacíficos que
nos auxiliam na educação moral.
Sub-temas:
·
A Afabilidade e a Doçura
·
A Paciência
·
A
Paz Do Cristo
Bibliografia/Fonte de pesquisa: Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec - Cap. IX; Evangelho
Segundo o Espiritismo para a infância – Maria Helena Fernandes Leite; Conteúdo
Programático da UEM; 52 Lições de Catecismo Espírita.
Harmonização
Inicial
Primeiro
momento:
DINÂMICA - O
garotinho chamado Amor
Fazer
gestos cada vez que na história aparecer as seguintes palavras:
PAZ - APERTO DE MÃO
AMOR - UM ABRAÇO
GARRA - TROCA DE LUGAR
SORRISO - GARGALHADA
BEM VINDOS - PALMAS
O garotinho chamado AMOR
Era uma vez um garotinho chamado AMOR.
O AMOR sonhava sempre com a PAZ.
Certo dia descobriu que a vida só teria sentido quando ele descobrisse a PAZ e foi justamente nesse dia que o AMOR saiu a procura da PAZ.
Chegando ao colégio onde ele estudava, encontrou os seus amigos que tinham um SORRISO nos lábios e foi nesse momento que o AMOR passou a perceber que o SORRISO dos amigos, transmitia a PAZ. Pois percebeu que a PAZ existe no interior de cada um de nós, e para isso basta dar um SORRISO.
E nesse instante, interferindo os pensamentos do garotinho AMOR, a turma gritou bem forte:
- AMOR, AMOR, você encontrou a PAZ que procurava?
AMOR respondeu com muita GARRA: Sim! Encontrei a PAZ, pois ela existe em cada um de nós, basta saber dar um sorriso bem bonito.
E sejam todos BEM-VINDOS!
Como aplicar:
1- escrever antecipadamente um cartaz com as palavras destacadas e os gestos a serem feitos e colocar em lugar visível;
2- explicar aos participantes que estarão naquele momento fazendo um quebra-gelo e que devem seguir os gestos de acordo com a história que será contada. Então cada vez que uma das palavras for citada, o gesto deve ser feito por todos.
3-
Começar a leitura do texto ( que pode ser adaptado de acordo com a realidade do
grupo a ser trabalhado)
Segundo momento: ATIVIDADE INTRODUTÓRIA e REFLEXIVA
Apresentar gravura1
para que as crianças observem e perguntar:
O QUE HÁ DE COMUM
NESTAS DUAS CENAS?
Ouvir as crianças e concluir que: A violência está presente nas duas
situações; Qualquer forma de violência, além de fazer sofrer, destrói em um só instante
o que representou esforço de muitos para construir.
Por exemplo: Aquela cidade que aparece no anexo 1a levou muitos anos para
ser construída, tijolo a tijolo. Muitos homens trabalharam duramente para que
famílias tivessem suas casas, o povo tivesse suas escolas e hospitais etc. A
violência da guerra tudo pode destruir num só minuto.
Da mesma forma com nossas vidas, pois representa o esforço de muitos: de
nossos pais que despenderam muito esforço e dinheiro para dar-lhe alimentação, vestuário,
remédios e tudo de que precisou; muitos professores dedicaram-nos a
instrução,além dos médicos, dentistas e outros profissionais que cuidaram da
saúde.
A violência pode acabar com uma vida num só minuto. A pessoa violenta cria uma energia muito ruim, que se volta contra ela
mesma.Com o tempo, o corpo e a mente adoecem.E, por sintonia, atrai
companhias(visíveis e invisíveis ) iguais,as quais ainda pioram sua situação. A
violência, tal como uma doença contagiosa, pode contaminar o ambiente e fazer
mal às pessoas que aí estão. Somente a paz no coração e o amor podem destruir (anular)
a energia ruim.
Perguntar se já viram pessoas violentas, se já notaram quantas notícias
temos de violência, e que nos cercam. São roubos, acidentes, mortes violentas. E
porque existe tanta violência? Que a provoca? Nós estamos também responsáveis
direta e indiretamente? A partir daí, começar a desenvolver o tema da aula.
Porque existe a violência? As pessoas são diferentes, é impossível que todo mundo pense do mesmo
jeito: alguns gostam do verão, outros preferem o inverno…
O problema começa quando é difícil aceitar o ponto de vista do outro.
Perdemos a paciência, nos tornamos intolerantes, discutimos e, sem querer,
podemos utilizar a violência para lidar com esse conflito. Em uma atitude
imediatista e impensada, corremos o risco de desrespeitar a vida, machucando
nosso semelhante com palavras, gestos, atitudes… É exatamente assim que começam
as brigas e as guerras. E é justamente esta espiral de violência que queremos
eliminar.
Perguntar se conhecem pessoas mansas e pacíficas. Existem e existiram
pessoas que servem de um referencial positivo para a construção e predominância
da Paz e do Bem. Pessoas pacíficas, espíritos missionários da paz que souberam
mais do que ninguém trazer soluções para resolver os problemas de discórdias e
desentendimento, trouxeram mensagens mostrando a toda humanidade um modo não
violento de resolver as dificuldades, incutindo assim, uma nova visão de Paz.
Pedir que relacionem as que já ouviram falar, e citar alguns deles: Ghandi, Madre
Teresa de Calcutá, Francisco de Assis.
Terceiro momento: Dinâmica - Ela
acontece da seguinte forma: apresentar frase por frase e os evangelizando que concordarem
com a afirmação da frase, ficam em pé, enquanto que quem não
concordar permanece sentado, justificando o motivo de ter concordado ou não
com as devidas afirmações. As frases escolhidas são:
- “A compreensão é a
chave do entendimento e da convivência pacífica.”
- "Onde há
conflitos, não há Paz."
- “Paz e guerra se
opõe.”
- "A paz vem de
dentro de você mesmo.”
- "O respeito ao
direito alheio é a Paz.”"
- "Pessoas
agressivas não têm Paz."
- “A PAZ só será uma
realidade quando cada um cultivá-la no seu mundo íntimo.”
- “Para que o mundo
consiga a paz é preciso que cada um alcance a paz no seu coração.”
Quarto momento: Colar no quadro a frase “Bem aventurados aqueles que são Mansos e
Pacíficos”. Explicar que
hoje conversamos sobre essa bem-aventurança ou ensinamento de Jesus, que
ensinava a importância da PAZ para a conquista do AMOR, harmonia, e enfim,
felicidade.
Para compreender o que é ser pacífico e manso pensemos em nosso maior
mestre: Jesus.
Jesus é a própria doçura, mansidão, paciência; espelhou muito bem a
Harmonia e a Ordem divina que começam dentro do próprio homem.
Jesus
nos disse: “Minha paz vos dou...” Então, por que razão ainda
temos guerras e tantas desavenças entre países e no seio das famílias?
Simplesmente porque ainda não aprendemos a AMAR, como Jesus nos ensinou... Amar
ao próximo como a nós mesmos, é amar incondicionalmente (sem impor condições),
perdoando as falhas e deslizes, sendo tolerantes, fraternos... Se compreendo o
sentido do amor ao próximo, sou capaz de amar a todos os seres humanos e não
apenas aqueles que me ensinaram a amar ou quando esteja com aqueles cujo
reconhecimento valorizo particularmente. O amor se torna uma questão de
princípio - amo inclusive os que não conheço ou os que não me amam. Como
cidadão do mundo, amo à família universal.
Nada justifica sermos violentos somente porque os outros estão sendo –
Jesus nos ensinou a oferecermos a outra face e isso quer dizer que não devemos
revidar, nem pensar em vingança – ou usarmos bebidas ou drogas, somente porque
outros estão usando (mesmo que esses “outros” sejam nossos parentes próximos ou
pais)...
Jesus pediu
que tenhamos PACIÊNCIA quando somos contrariados. Ver as coisas com serenidade.
Ser obediente, que é também uma virtude.
Pede que
agente seja FRATERNO com todos, principalmente fora como dentro de casa.
Ele ensinou
nessa bem-aventurança importantes virtudes e que com elas em ação no coração encontraremos
a felicidade. Ensinou à doçura e
afabilidade, paciência e compreensão.
Vocês são
pacientes ou impacientes? Incompreensíveis e brigões? Como se comporta uma
pessoa impaciente e incompreensiva? E como nos sentimos depois de um ataque de
impaciência? Como sentem quando são incompreendidos? Mal, não é mesmo?
A paciência
é a virtude de quem suporta males e incômodos sem queixas ou revolta, qualidade
de quem espera com calma o que tarda, apesar de suas dificuldades e demora.
A falta de
paciência e compreensão dificulta nossa vida, não é verdade? Dificultam nossos
relacionamentos, amizades, ela é de relevante importância para tudo que
desejamos conquistar.
E não basta ter atitudes exteriores de
boa educação, de gestos e atitudes suaves, ser afável no falar, precisa cultivar o amor ao próximo com
sinceridade, ter boa vontade com os erros dos outros, compreender suas
imperfeições, suas dificuldades.
Paciência
frente aos problemas da vida, nos relacionamentos, com nossos pais, nossas
amizades, não nos irritando ou explodindo por qualquer coisa.
Precisamos
mais doar do que receber compreensão, paciência e fraternidade.
A AFABILIDADE
e a DOÇURA nas pessoas que a possuem, é aquele que é cortês, delicado,
amável, agradável, bondoso, com quem se pode falar facilmente, acessível; que é
doce de coração, suave, meigo, sereno, tudo isso são manifestações naturais
daquele que é benevolente ou bondoso, é por sua vez aquele que tem amor ao
próximo é afável e doce.
As pessoas mansas não permitem que nada
as irritem, são verdadeiras tanto no trato formal, como na meiguice do coração.
Estas são as pessoas que Jesus disse
que são os FELIZES, porque eles se esforçam por compreender e aceitar todas as
pessoas como são, querendo para elas o que de melhor for possível, usando de
benevolência para com suas faltas e omissões.
Esses sentimentos nos facilita a
convivência uns com os outros. Atrai a simpatia, a amizade e o afeto do próximo
para conosco. Produz harmonia e paz.
O sentimento de raiva, cólera e a
intolerância levam ao impulso de agredir, revidar; é contrário ao amor, provoca
o mau-humor, inimizades, ódios, violência e isso se reflete em solidão, doença
e sofrimento.
Não se tem a
paz e a serenidade no coração, com a ignorância a irritação e a violência.
Se estivermos
abrigando sentimentos assim é hora de reformar nossas atitudes, reprimir as más
tendências sempre que nos surpreendemos com essas atitudes negativas.
Todo aquele
que é MANSO e PACIÍFICO é paciente com todas as pessoas e em todas as
situações, é não se deixar irritar por qualquer motivo. Não se importar se
alguém falou isso ou aquilo a nosso respeito ou pegou sem pedir alguma coisa
nossa. São aqueles que não permitem que
nada os irrite ou exalte, que procura soluções com entendimento e diálogo com o
semelhante irritado, mal-humorado ou colérico, mas respeitando-lhe os pontos de
vistas e as ideias.
São aqueles que não prejudicam ninguém nem por palavras nem por atos; por
isso são felizes e Jesus os considera verdadeiros filhos de Deus, pois Deus é
manso, pacífico e misericordioso.
Os pacíficos que tem o amor no coração são mais felizes aqui, como do
outro lado da vida. Se não tem, sofrem tanto aqui como depois que morrem. Por
isso é preciso começar desde crianças a pensar e agir com bondade e paciência
com os que não compreendem.
O mundo está evoluindo e vai se transformar num planeta em que a Paz e a
fraternidade será os sentimentos dos habitantes deste planeta. Aqueles que não
a têm, reencarnaram em mundos inferiores para aprenderem a conquistá-la no
coração.
Preparar a paz, portanto, significa:
Respeitar a vida - Respeitar a vida e a dignidade de cada pessoa, sem
discriminar nem prejudicar;
Rejeitar a violência - Praticar a não violência ativa,
repelindo a violência em todas suas formas: física, psicológica, econômica e
social, em particular ante os mais fracos e vulneráveis;
Ser generoso, solidário e
fraterno - Compartilhar Seu tempo e
seus recursos materiais, cultivando a generosidade, solidariedade e
fraternidade;
Ouvir para compreender
Preservar o planeta
Terceiro momento: Cartaz – CONSTRUÇÃO
DA PAZ
E a paz, como se faz? Será que podemos fazer algo para
construir um mundo mais justo, mais cooperativo? As injustiças e desigualdades
são tantas que, muitas vezes, é mais cômodo nos sentirmos magoados e revoltados…
Mas, de alguma maneira, precisamos aprender que a paz está em nossas mãos: a
sociedade do futuro depende de nós! Cabe a cada um de nós cuidar da vida, em
seu aspecto pessoal, social e planetário.
Confecção do cartaz: Levar cartaz com o desenho de um muro
sendo construído.
1. Distribuir gravuras ou desenhos diversos
de paz e fraternidade para colorir;
2. Colar as gravuras nos tijolos
desenhados;
3. Escrever mensagens de paz nos tijolos.