A VERDADEIRA PROPRIEDADE – Conquistas
Espirituais
Evangelho Segundo o Espiritismo – Cap. XVI – Não se pode servir
a Deus e a Mamon
Objetivo:
-
Refletir sobre a verdadeira propriedade, sobre o que realmente
possuímos que são nossas conquistas e valores morais (que devem ser trabalhados
em nosso dia-a-dia) e que nos levam ao crescimento, tais como: o amor, a
caridade, generosidade, o estudo – conhecimento, paciência, benevolência,
caridade, etc.
- Sensibilizar os evangelizando sobre a importância do
desprendimento dos bens materiais independente do valor sentimental ou
financeiro.
- Estimular o cuidado com o que nos é dado, com o que
adquirimos e com o que é do próximo.
Bibliografia: O
Evangelho Segundo o Espiritismo, Capítulo XVI; www.techs.com.br/meimei/historias;
Caminho, Verdade e vida – FCX/Emmanuel, Cap. 21, 24, 64.
Harmonização com músicas
Prece Inicial
Primeiro momento: Brincadeira – Caça ao Verdadeiro Tesouro
Material
Baú de
papel colorido preparada especialmente para a aula.
Baú de
madeira contendo nome de virtudes ou imagens de práticas de caridade e
solidariedade, carros, casas, dinheiro, riquezas (bijuterias).
Preparação da sala:
Colocar
o baú em uma mesa e explicar aos evangelizando que agora se inicia um momento
em que todos terão a grande chance de ajuntarem um tesouro muito precioso.
Passos
1- Dê a cada um baú feito de papel-cartolina
colorido para colocar os ”tesouros” que desejam para si.
2 -
Especifique o tempo para o término.
3 -
Depois de esgotado o tempo reúna todos.
4 – Questionar
os evangelizando: “Qual é o VERDADEIRO TESOURO? Aquele que a traça e a ferrugem não
corroem e os ladrões não roubam!”
Observação: No primeiro momento é
aplicado à dinâmica, no segundo momento expor o tema da aula que fala sobre o
verdadeiro tesouro de nosso espírito. No final da exposição do tema exposto pedir
que eles separem e coloquem no baú apenas os tesouros do coração.
Segundo momento: Após a dinâmica desenvolver
o tema da aula.
Os
tesouros da Terra são os bens materiais que permanecem aqui na Terra após nosso
desencarne, porque não podemos levá-los para a espiritualidade. Dar Exemplos:
(casa, automóvel, jóias, terras, vestuários etc. Pedir sugestões as crianças.
São enfim as coisas materiais, perecíveis, sujeitas a deterioração, a serem
roubadas, invejadas, e destruídas.
Jesus ensinou: "Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a
terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas
ajuntai para vós outros tesouros no céu". - (Mateus
6:19-20).
Com isso Jesus queria dizer, que os
bens da Terra as coisas materiais podem ser tirados de nós, eles são
perecíveis, passageiros e de pouca duração, eles não são tesouros realmente,
pois não podemos levá-los para a pátria espiritual.
Seriam então desprezíveis? Não, eles são de uso para a nossa
vida material, portanto necessários. Jesus quis somente demonstrar que não são
os verdadeiros tesouros. São necessários somente para nossa vida material, são
bens de empréstimo e uso provisório.
Nosso Amigo divino nos aconselha amealhar,
juntar, conquistar os verdadeiros tesouros, os tesouros imperecíveis (que dura
muito tempo; eterno) e estes são os bens do Espírito como: A BONDADE para com
todos os seres da criação. Seja o nosso irmão do caminho, sejam as plantas, os
animais, as coisas infinitamente pequenas ou as coisas infinitamente grandes
com as do Céu.
Juntar riquezas como a humildade a Paciência e as
conquistas intelectuais, tais como as ciências e as filosofias. A
CARIDADE para com todos nossos irmãos necessitados de pão e carinho. O
carinho, amizade, respeito, responsabilidade, honestidade, caridade, humildade
e muitos outros que levamos com a gente para o plano espiritual e são
conquistas que ninguém pode nos tirar.
Se nos preocupamos muito com as coisas
materiais, sofremos muito ao desencarnar, porque elas não vão nos acompanhar.
Já se cultivamos os valores espirituais não teremos grandes problemas ao deixar
a vida corpórea.
Os bens da Terra têm uma importância muito
menor que as coisas do coração, como as coisas simples que podem nos dar um
prazer muito maior do que aquelas que se compram com bastante dinheiro.
Vamos agora citar coisas simples que trazem
felicidade?
Deixar que falem, em seguida, auxiliá-los
com alguns exemplos: o amanhecer e o entardecer; o canto dos passarinhos; uma
fruta madura no pé; um abraço de avó; a carta de um amigo distante, ou um
telefonema; soltar pipa no céu; brincar no parque, no zoológico, ou fazer
piquenique no final de semana com a família; olhar o céu à noite e contar as
estrelas; deitar no chão e ver as formas que as nuvens fazem; conversar com os
amigos; o cheiro de comida quentinha; um banho quando estamos cansados; a nossa
cama, depois de um dia longo; o vento batendo no rosto; brincar na chuva; ouvir
ou ler uma história interessante; uma surpresa; uma visita inesperada de quem
não se vê muito tempo; ouvir ou dizer palavras de afeto; ficar perto de que se
gosta muito...
Valorizar
as coisas simples e dar importância maior aos bens do coração não é invenção
nossa (evangelizador) ou conversa de antigos.
Precisamos
alimentar a alma da mesma forma que nosso corpo tem necessidade de alimento.
Como assim? Precisamos dar algum tipo de comida para nosso espírito. E a alma
se alimenta do Amor. Quanto mais suave for o alimento, mais saudável será a
alma. Aquele espírito que se "alimenta" com coisas pesadas como
álcool, drogas, cigarro, ódio, inveja, mentira, acaba por adoecer e fica preso
às zonas inferiores da Terra, onde a felicidade não está presente.
Tudo
isso quer dizer que devemos tratar os bens materiais, o dinheiro como coisas necessárias,
sem apego, porque ele é importante para a vida na Terra e precisamos estar
conscientes quem é o dono de quem. Não podemos ser escravos dele, em momento
nenhum. A falta dele não é o fim do mundo, embora pareça, algumas vezes.
É
preciso amar e não se esquecer de vigiar nossos pensamentos, para não cairmos
em tentações. Como dissemos tudo o que é material aqui permanece. No Céu não há
ladrões, não há ferrugens nem traças ou cupins. Disse Jesus, "Onde está o
teu tesouro, ai está o teu coração".
Se
nosso tesouro, são as coisas materiais, ali estará o nosso coração e por isso
sofreremos quando as vemos danificadas, perdidas ou roubadas. Não devemos nos preocupar
demasiado com as coisas materiais. Deus vela por seus filhos e nada lhes
faltará. Nossa maior preocupação deve ser com os bens do Espírito.
Terceiro momento: Pedir que eles separem e deixem no baú apenas os tesouros do Espírito.
Ao término do jogo ensiná-los a fazer uma flor com os corações. Quem conquistou mais cartões em forma de coração terá uma flor bonita cheia de pétalas.
-
Virtude que nos faz esquecer todas as ofensas. (Perdão)
-
Virtude que doamos alimentos, roupas, amizade, abraço, tempo, etc. (Caridade)
-
Virtude que nos dá confiança em Deus. (Fé)
- Virtude em que aceitamos pacientemente o que se apresenta ou acontece;
conformar-se, se sujeita; submeter-se à vontade divina. (Resignação)
-
Virtude que nos permite reconhecer os próprios erros, defeitos ou limitações;
simplicidade. (Humildade)
-
Virtude que temos a capacidade de tolerar contrariedades, dissabores,
infelicidades. (Paciência)
-
Virtude que temos disposição natural que nos leva a fazer o bem a todos e nunca
mal. (Bondade)
-
Virtude que possuímos um sentimento que nos impede de fazer ou dizer coisas
desagradáveis a alguém; honramos, obedecemos, tememos o outro. (Respeito)
-
Virtude que é um misto de franqueza e verdade. (Sinceridade)
-
Virtude que nos faz ser maleável, flexível, dócil e manso. (Brandura)
-
Virtude daquele que é Tranqüilo, Sereno. (Calma)
-
Virtude daquele que tem compaixão pela desgraça alheia, piedade. (Misericórdia)
-
Virtude em que aceitamos os outros, seu modo de pensar, de agir e de sentir,
mesmo que seja diferente do nosso. (Tolerância)
-
Virtude em que temos reconhecimento por alguém por um benefício que ele nos
tenha feito; agradecimento. (Gratidão)
-
Virtude daquela pessoa que tudo no mundo é o melhor possível; Tendência a ver
tudo bem; tendência daqueles que se consideram satisfeitos com o atual estado
de coisas. (Otimismo)
- Virtude
a qual somos exigentes conosco e compreensíveis com os outros. (Indulgência)
Prece Final
Gostei muito desta aula, pois foi de grande utilidade e pude aplica-la de maneira pratica, criativa, exemplificando o dia a dia usando o que Jesus nos ensinou.
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