PLANO DE AULA
O que é certo? O que é errado?
“De tudo o que se
tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os Seus mandamentos; porque isto é o
dever de todo o homem.” - Eclesiastes 12:13
Bibliografia: Evangelho Segundo o Espiritismo, cap.
17 – item 7 e Cap.11 - itens 5 e 7; O
consolador, Q. 185; Conteúdo Programático DIJ, tema: 6.20; o Pedro, 3: 16; LE, 393 – “É a voz da
consciência que nos adverte...”; LE, 607 – “Capacidade de distinguir o bem do
mal”; Pão Nosso (Emmanuel/F. C. Xavier), cap. 76: “No refolho da consciência,
vozes amigas lhe falam sem palavras...”
Objetivo: - Conscientizar o evangelizando
que o dever é uma obrigação moral perante Deus, o próximo e toda a sua criação.
- Da importância do dever bem cumprido
trazendo a verdadeira paz ao coração.
- Ajudar a
perceberem a necessidade do dever e da responsabilidade em tudo que se faz.
- Ajudar a compreenderem a discernir o
que é bom e que é mal.
- Diferença entre o que eu posso fazer
e o que eu devo fazer.
PRIMEIRO
MOMENTO:
Dinâmica – Certo ou Errado
Faça a seguinte experiência com o seu
grupo de aula:
Inicie escrevendo no quadro a pergunta: Isto
é CERTO ou ERRADO?
Em seguida, faça uma lista de
situações em que o grupo irá julgar se é certo ou errado.
Você pode também aplicar está aula de
outra forma:
- escreva em pequenos papéis palavras
e frases segundo a sugestão abaixo e coloque em uma sacola pequena. Passe com a
sacolinha para que eles tirem de dentro da sacola um papel e leia em voz alta e
discuta com o grupo.
Sugestões: Ajudar em casa, maltratar
animais, fazer os deveres de escola, estudar, arrumar o quarto, agradecer,
obedecer, pedir desculpas, conversar com os pais, gritar e responder os pais,
etc.
Para cada papel sorteado, explore as
situações conversando com eles a respeito.
SEGUNDO
MOMENTO: Desenvolvendo o diálogo
Inicie o diálogo falando sobre o que é
certo e que é errado, o que é bom e que é mal nos primeiros momentos para
depois conscientizar sobre os deveres.
Inicie dizendo que desde pequenos
aprendemos o que é errado, como, mentir, enganar os outros, NÃO tirar os
pertences dos outros, não gritar e responder mal, que devemos ser organizados,
respeitar os outros, agradecer sempre, pedir desculpas, ouvir quando o outro
está falando, cumprimentar as pessoas, entre tantas outras coisas. Ou seja,
aprendemos regras de convivências e
regras morais. Essas regras garantem a boa educação, a boa convivência, a
ordem e a disciplina na sociedade.
As regras indicam os valores que
devemos seguir baseado na educação e orientação moral que recebemos.
TERCEIRO
MOMENTO: As regras
são leis que determinam o que a gente deve ou não fazer. As Leis servem para
que a gente não se esqueça de que devemos sempre viver buscando fazer as coisas
certas, pois só assim faremos com que a nossa vida e a vida das outras pessoas
sejam tranquilas, boas e felizes.
Todos temos a liberdade de pensar e de agir, de
fazer escolhas, mas é
preciso entender que não existe livre-
arbítrio sem responsabilidade, sem deveres.
Todos temos deveres a cumprir, desde crianças nossos
pais nos ensinam, e a medida
que vamos aprendendo, entendemos que é preciso desenvolver o senso de
responsabilidade.
A
criança e o jovem conscientes dos seus deveres não esquecem suas responsabilidades
no trabalho, na rua, no lar, na escola, estudando suas lições e dando às suas
atividades ou mesmo entretenimentos, o sentido positivo e equilibrado que o
Evangelho e a Doutrina Espírita recomendam. Não podemos conceber aprendizado
espiritual sem o cumprimento dos menores que seja os deveres.
O responsável não se descuida do
cumprimento de seus deveres no lar, na rua, no trabalho e na escola.
Aquele que cumpre seus deveres é um
homem de bem buscando ser virtuoso. Como é ser virtuoso? Sendo bom, caridoso,
trabalhador, sóbrio e modesto. Devemos procurar renovar nossos sentimentos e
emoções, cultivando em nosso ser sentimentos nascidos do Amor.
Deus
dotou-nos de um atributo que se chama CONSCIÊNCIA, que é um pensamento íntimo,
existente em todas as pessoas. Nele há as leis divinas. E porque agimos contra
essas leis, que sofremos.
Esse
pensamento interior é conhecido como A VOZ DA CONSCIÊNCIA, que nos adverte para
não cairmos em erro.
Quando
cumprimos nosso deveres ficamos com a consciência tranquila e em paz.
Esse
pensamento ou voz sempre surge especialmente em momentos de decisões em nossas
vidas, surge frente a situações em que temos oportunidade de escolher entre o
bem e o mal, o certo e o errado.
O
que nos acontece é que nós não a consultamos sempre que se faz necessário. É
através dessa “voz” que temos a capacidade de julgar nossos próprios atos, que
temos capacidade de escolher entre o bem e o mal, e ela está gravada em nossa
alma desde o momento de nossa criação, e ao encarnarmos ela vai aflorando à
medida que crescemos.
Sempre
que essa “voz” nos fala, temos a opção de ouvi-la ou não, mas é porque temos o
livre-arbítrio, uma oportunidade que Deus nos dá de escolher o bem. Mas, quando
nos vemos tentados a ignorá-la, isso causa muitos problemas futuros, pois,
podemos ferir corações muito queridos, ou ainda, deixar recair sobre um inocente
uma culpa nossa!
Enquanto,
ao ouvi-la poderemos atrair simpatia e admiração quando, por exemplo,
experimentamos confessar ou admitir um erro nosso, certamente quando somos
sinceros, somos admirados e não castigados.
Todos
temos a capacidade de distinguir o Bem do Mal.
QUARTO MOMENTO: FIXAÇÃO E
AVALIAÇÃO:
Distribuir plaquinhas carinhas sorridente e triste.
Faça algumas afirmativas para as crianças e elas deverão elevar a plaquinha feliz se estiver certo e a triste se estiver errado (caso alguma pense de maneira errada, fazê-los refletir novamente).
Distribuir plaquinhas carinhas sorridente e triste.
Faça algumas afirmativas para as crianças e elas deverão elevar a plaquinha feliz se estiver certo e a triste se estiver errado (caso alguma pense de maneira errada, fazê-los refletir novamente).
ü Uma pessoa
que está com uma doença no estômago diz que tem que se conformar, pois foi Deus
que lhe deu esta doença.
ü Você escolhe
ajudar sua mãe para depois brincar.
ü Um garoto se
revolta contra o pai que lhe pôs de castigo por ter quebrado a vidraça da casa
do vizinho.
ü Paulo vê um
cão doente na rua e o chuta.
ü Há um
mendigo com muita fome na porta de minha casa e eu lhe dou um prato de comida.
ü Fico com
raiva da minha mãe porque não concordo com ela.
ü Um
adolescente bate em seu colega porque ele o ofendeu.
ü A filha
grita com sua mãe porque quer sair de madrugada para uma festa.
ü Um colega de
sala esquece o celular na sala e um dos colegas pega o telefone e não o
devolve.
ü João não
estuda e cola nas provas da escola.
ü Betinha
estraga as sandálias da irmã e mente.
ATIVIDADE FINAL: Atividade escrita. (*imagem abaixo)
PRECE FINAL
ATIVIDADE FINAL: Atividade escrita. (*imagem abaixo)
PRECE FINAL
ATIVIDADE DE AULA
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