PARÁBOLA DO BOM SAMARITANO
CAPÍTULO DO EVANGELHO: 15. FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO
OBJETIVOS
- Sensibilizar a criança sobre as
diversas oportunidades de auxiliar as pessoas que encontram em seu dia-a-dia;
- Estimular o evangelizando a
refletir sobre a importância de não cultivar no coração quaisquer tipos de
preconceitos (raça, religião, cor, etc);
- Destacar que a Parábola
exemplifica os ensinamentos de Jesus, como a caridade e a humildade, duas
virtudes contrárias ao egoísmo e ao orgulho;
* Importante o evangelizador a
leitura e releitura desta Parábola com carinho e atenção para refletir sobre a
profundidade e riqueza dos ensinamentos e valores morais nela contidos (tais
como humildade, brandura, benevolência, generosidade, indulgência, confiança,
desprendimento, etc).
BIBIOGRAFIA: Evangelho Segundo o
Espiritismo, capitulo 15; Histórias que Jesus Contou, Clovis Tavares; Lucas, capítulo 10º, versículos 25 a 37.
PRIMEIRO MOMENTO:
Se você ver uma pessoa precisando de ajuda, o que faria? Se você ver uma pessoa caída na rua ou calçada, como agiria? Fingiria
que não a viu, ligaria para o SAMU e ia embora ou, se aproximava da pessoa para
procurar ajudá-la.
SEGUNDO MOMENTO: Jesus contou no tempo
que viveu aqui entre nós uma história, Ele contava histórias, pois através
dessas histórias ensinava grandes coisas às pessoas.
*Passar slides da história com as gravuras enquanto conta-se a parábola. (seguir o link para acessar as gravuras da parábola: http://evangelizacao-infantil.blogspot.com.br/2012/08/slides-o-bom-samaritano.html
)
A
PARÁBOLA DO BOM SAMARITANO
(Lucas, capítulo 10º,
versículos 25 a
37)
Um dia, um pobre homem descia da cidade
de Jerusalém para uma outra cidade, Jericó, a trinta e três quilômetros daquela
capital, no vale do Rio Jordão.
A estrada era cheia de curvas. Nela
havia muitos penhascos, em cujas grutas era comum se refugiarem os
salteadores de estradas, que naquele tempo eram muitos e perigosos.
O pobre viajante foi assaltado pelos
ladrões. Os salteadores usaram de muita maldade, pois, além de roubarem tudo o
que o pobre homem trazia, ainda o espancaram com muita violência, deixando-o
quase morto no caminho.
Logo depois do criminoso assalto, passou
por aquele mesmo lugar um sacerdote do Templo de Salomão. Esse sacerdote vinha
de Jerusalém, onde possivelmente terminara seus serviços religiosos, e se dirigia
também para Jericô. Viu o pobre viajante caido na estrada, ferido, meio morto.
Não se deteve, porém, para socorrê-lo. Não teve compaixão do pobre ferido,
abandonado no chão da estrada. Apesar dos seus conhecimentos da Lei de Deus,
era um homem de coração muito frio. Por isso, continuou sua viagem, descendo a
montanha, indiferente aos sofrimentos do infeliz...
Instantes depois, passa também pelo
mesmo lugar um levita. Os levitas eram auxiliares do culto religioso do
Templo. Esse levita não procedeu melhor do que o sacerdote. Também conhecia a
Lei de Deus, mas, na sua alma não havia bondade e ele fez o mesmo que o padre,
seu chefe. Viu o ferido e passou de largo.
Uma terceira pessoa passa pelo mesmo
lugar. Era um samaritano, que igualmente vinha de Jerusalém. Viu também o
infeliz ferido da estrada, mas, não procedeu com: o sacerdote e o levita. O bom
samaritano desceu do seu animal, aproximou-se do pobre judeu e se encheu de
grande compaixão, quando o contemplou de perto, com as vestes rasgadas e
sangrentas e o corpo ferido pelas pancadas que recebera.
Imediatamente,
o bondoso samaritano retirou do seu saco de viagem duas pequenas vasilhas. Uma
era de vinho, com ele desinfetou as feridas do pobre homem; outra, de azeite,
com que lhe aliviou as dores. Atou-lhe os ferimentos e levantou o desconhecido,
colocando-o no seu animal. Em seguida, conduziu-o para uma estalagem próxima e
cuidou dele como carinhoso enfermeiro, durante toda a noite.
Na manhã
seguinte, tendo de continuar sua viagem, chamou o dono do pequeno hotel,
entregou-lhe dois denários (*) e recomendou-lhe que cuidasse bem do pobre
ferido:
— Tem
cuidado com o pobre homem. Se gastares alguma coisa além deste dinheiro que te
deixo, eu te pagarei tudo quando voltar.
*
Jesus contou
esta parábola a um doutor da lei que Lhe havia perguntado:
— Mestre,
que devo fazer para possuir a Vida Eterna?
Jesus lhe
respondeu que era necessário amar a Deus de todo o coração, de toda a alma, de
todas as forças e de todo o entendimento; e também amar ao próximo como a si
mesmo.
O doutor da
lei, apesar de sua sabedoria, perguntou ao Divino Mestre quem é o próximo. Então, Jesus lhe
contou a Parábola do Bom Samaritano. Terminada a história, o Senhor perguntou
ao sábio judeu:
— Qual dos três (o sacerdote, o levita ou o samaritano)
te parece que foi o próximo do
pobre homem que caiu em poder dos ladrões?
*Interferência: Antes de concluir respondam antes vocês, qual dos três (o sacerdote, o
levita ou o samaritano foi o próximo do
pobre homem que caiu em poder dos ladrões?
Aguardar as
respostas e concluir:
Respondeu o doutor da lei:
— Foi o que usou de misericórdia para com ele.
— Vai e faze o mesmo — disse-lhe o Divino Mestre.
TERCEIRO MOMENTO: Contando a história no século atual.
Vou contar uma história
semelhante a que Jesus contou, mas aconteceu no nosso tempo.
O Nome da história é “O
Bom Samaritano no século XX”.
Um jovem saiu de sua casa em Belo Horizonte para ir para
Mateus Leme em sua moto. Pegou uma estrada deserta e ia tranqüilo, quando uns
ladrões o atacaram. Roubaram tudo o que ele tinha: sua mochila com roupa,
dinheiro e ainda espancaram o pobre coitado que desmaiou, ficando muito
machucado.
Horas depois, passou por ali um ministro religioso e
estudioso de Teologia, embora tivesse conhecimento da bíblia olhou, e passou
reto, ficou com medo de ser uma cilada de bandidos, nem mesmo vendo que estava
machucado.
Em seguida, outro homem passou por ali, trabalhava numa instituição
religiosa e era muito religioso, e fez a mesma coisa, ficou com medo não sabia
que aquele homem tinha se era doença contagiosa, podia ser um drogado, um
bêbado, e passou bem longe, do outra lado da estrada.
Depois, passou por ali um homem que não era bem aceito e nem
bem visto na cidade de Mateus Leme, tinha costumes diferentes e uma religião
pouco aceita, e morava numa cidade próxima e vinha a cidade para trabalhar,
pois era comerciante, estava apenas de
passagem. Mas, quando viu aquele jovem, caído todo machucado e desmaiado,
desceu rapidamente do seu carro, e nem quis saber quem era aquele homem, se era
mendigo, pobre ou rico, viciado ou bandido.
Colocou-o dentro de seu carro e levou a uma pensão da
cidade, pois não tinha hospital por perto, passou a noite com o pobre homem
cuidando das feridas e, quando amanheceu o dia, deixou algum dinheiro para suas
necessidades dizendo voltar para ver se precisaria de alguma, e seguiu seu
caminho.
TERCEIRO
MOMENTO: O comerciante
que ajudou o jovem podemos dizer que ele é um bom samaritano como da parábola
que Jesus contou? O que ensina a parábola? Que Jesus quer nos ensinar?
Jesus ensina um
caminho, e esse caminho é a prática da Caridade.
O que devemos entender por caridade?
Podemos definir como fazer todo o bem possível ao nosso semelhante; socorrer a
quem sofre auxiliar a qualquer semelhante que necessite de ajuda, sem interesse,
de coração.
A caridade sem
interesses é aquela que é praticada com amor, sem sabermos a quem estamos
ajudando. Apenas ajudar por amor aos semelhantes, assim como conta Jesus nessa
parábola, e assim como Ele mesmo nos ama.
A caridade é a virtude a qual sem ela não conseguiremos atingir a
perfeição moral. Ela reúne todas as outras virtudes, e é só por meio dela que
conquistamos virtudes como humildade, compreensão, piedade, misericórdia, etc.
E o que é preciso fazer para possuir essa virtude? Jesus ensinou ao
contar a parábola do bom samaritano. Entre muitos outros ensinamentos que
deixou para nossa reflexão com essa parábola, mostrou que é preciso amar o
próximo e fazer o bem ao semelhante sem nunca
perguntar, nunca procurar saber coisa alguma daquele que você pode e deve
auxiliar. Não ter interesse em saber se o pobre, se o doente, se o orfãozinho
necessitado é espírita ou católico, se é judeu ou protestante, se é pessoa
branca ou de cor. Não se interesse em saber quais as idéias que ele professa
ou a política que ele acompanha. Não cultivar no coraçãozinho os odiosos
preconceitos de raça, de religião ou de cor. Que você olhe apenas as feridas de
quem sofre para poder auxiliar. Que você enxergue somente a dor do próximo,
para aliviá-la.
Quando o doutor da lei quiz saber quem ele deveria considerar seu
próximo, a fim de amar esse mesmo próximo. Jesus lhe respondeu indiretamente à pergunta,
com outra questão: “Quem foi o próximo do homem ferido?”. E Jesus ao indagar o
doutor da lei, quem soube ter amor no coração para o desconhecido padecente da
estrada. E o doutor, que era um judeu (os judeus odiavam os samaritanos),
confessou que foi o samaritano.
“Vai
e faze o mesmo” — ordenou o Mestre.
O nosso próximo é qualquer
pessoa que esteja em nosso caminho; é qualquer alma necessitada de auxílio; é
aquele que tem fome, que tem sede, que está desamparado, que está sofrendo na
prisão ou no leito de dor...
Nosso dever é imitar
sempre o Bom Samaritano da parábola. Estarmos sempre prontos para socorrer
quem sofre, como o bondoso samaritano fez, sem qualquer indagação ao
necessitado.
Imitar o Bom Samaritano é
o que Jesus pede ao nosso coraçãozinho: “Vá
e faça o mesmo”, sempre, em toda parte, com quem quer que seja.
Este é o caminho da felicidade
eterna, com Jesus.
QUARTO
MOMENTO: DINÂMICA – Amar ao Próximo (Seguir o link para
acessar a dinâmica: http://evangelizacao-infantil.blogspot.com.br/2012/08/dinamica-amor-ao-proximo.html
)
QUARTO
MOMENTO: Atividade escrita.
Prece
Final
6 takovicQuerida acabei de colocar em Semear seu endereço de aulas beijos.
ResponderExcluirQuerida amiga, suas aulas estão me ajudando muito, muito, muito..., obrigada de coração! Que Deus te abençoe permitindo que possas contribuir ainda mais nessa caminhada que é tão bela. bjs, Flávia
ResponderExcluirObrigado, essa aula irá me ajudar muito.Val de brasilia
ResponderExcluirObrigada! Minha aula ficará muito melhor depois desta leitura...Abraço fraterno Dayse
ResponderExcluirJuiz de Fora