24 de agosto de 2012

Aula - O Bom Samaritano



PARÁBOLA DO BOM SAMARITANO

CAPÍTULO DO EVANGELHO: 15. FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO
OBJETIVOS
- Sensibilizar a criança sobre as diversas oportunidades de auxiliar as pessoas que encontram em seu dia-a-dia;
- Estimular o evangelizando a refletir sobre a importância de não cultivar no coração quaisquer tipos de preconceitos (raça, religião, cor, etc);
- Destacar que a Parábola exemplifica os ensinamentos de Jesus, como a caridade e a humildade, duas virtudes contrárias ao egoísmo e ao orgulho;
* Importante o evangelizador a leitura e releitura desta Parábola com carinho e atenção para refletir sobre a profundidade e riqueza dos ensinamentos e valores morais nela contidos (tais como humildade, brandura, benevolência, generosidade, indulgência, confiança, desprendimento, etc).

BIBIOGRAFIA: Evangelho Segundo o Espiritismo, capitulo 15; Histórias que Jesus Contou, Clovis Tavares; Lucas, capítulo 10º, versículos 25 a 37.

PRIMEIRO MOMENTO:
Se você ver uma pessoa precisando de ajuda, o que faria? Se você ver uma pessoa caída na rua ou calçada, como agiria? Fingiria que não a viu, ligaria para o SAMU e ia embora ou, se aproximava da pessoa para procurar ajudá-la.

SEGUNDO MOMENTO: Jesus contou no tempo que viveu aqui entre nós uma história, Ele contava histórias, pois através dessas histórias ensinava grandes coisas às pessoas.

*Passar slides da história com as gravuras enquanto conta-se a parábola. (seguir o link para acessar as gravuras da parábola: http://evangelizacao-infantil.blogspot.com.br/2012/08/slides-o-bom-samaritano.html ) 


A PARÁBOLA DO BOM SAMARITANO

(Lucas, capítulo 10º, versículos 25 a 37)

       Um dia, um pobre homem descia da cidade de Jerusalém para uma outra cidade, Jericó, a trinta e três quilômetros daquela capital, no vale do Rio Jordão.
       A estrada era cheia de curvas. Nela havia mui­tos penhascos, em cujas grutas era comum se refu­giarem os salteadores de estradas, que naquele tem­po eram muitos e perigosos.
       O pobre viajante foi assaltado pelos ladrões. Os salteadores usaram de muita maldade, pois, além de roubarem tudo o que o pobre homem trazia, ainda o espancaram com muita violência, deixando-o quase morto no caminho.
       Logo depois do criminoso assalto, passou por aquele mesmo lugar um sacerdote do Templo de Sa­lomão. Esse sacerdote vinha de Jerusalém, onde pos­sivelmente terminara seus serviços religiosos, e se dirigia também para Jericô. Viu o pobre viajante caido na estrada, ferido, meio morto. Não se deteve, porém, para socorrê-lo. Não teve compaixão do pobre ferido, abandonado no chão da estrada. Apesar dos seus conhecimentos da Lei de Deus, era um homem de coração muito frio. Por isso, continuou sua viagem, descendo a montanha, indiferente aos sofri­mentos do infeliz...
       Instantes depois, passa também pelo mesmo lu­gar um levita. Os levitas eram auxiliares do culto religioso do Templo. Esse levita não procedeu melhor do que o sacerdote. Também conhecia a Lei de Deus, mas, na sua alma não havia bondade e ele fez o mesmo que o padre, seu chefe. Viu o ferido e passou de largo.
       Uma terceira pessoa passa pelo mesmo lugar. Era um samaritano, que igualmente vinha de Jeru­salém. Viu também o infeliz ferido da estrada, mas, não procedeu com: o sacerdote e o levita. O bom samaritano desceu do seu animal, aproximou-se do pobre judeu e se encheu de grande compaixão, quan­do o contemplou de perto, com as vestes rasgadas e sangrentas e o corpo ferido pelas pancadas que rece­bera.
Imediatamente, o bondoso samaritano retirou do seu saco de viagem duas pequenas vasilhas. Uma era de vinho, com ele desinfetou as feridas do pobre homem; outra, de azeite, com que lhe aliviou as do­res. Atou-lhe os ferimentos e levantou o desconhe­cido, colocando-o no seu animal. Em seguida, condu­ziu-o para uma estalagem próxima e cuidou dele co­mo carinhoso enfermeiro, durante toda a noite.
Na manhã seguinte, tendo de continuar sua viagem, chamou o dono do pequeno hotel, entregou-lhe dois denários (*) e recomendou-lhe que cuidasse bem do pobre ferido:
— Tem cuidado com o pobre homem. Se gastares alguma coisa além deste dinheiro que te deixo, eu te pagarei tudo quando voltar.
*
Jesus contou esta parábola a um doutor da lei que Lhe havia perguntado:
— Mestre, que devo fazer para possuir a Vida Eterna?
Jesus lhe respondeu que era necessário amar a Deus de todo o coração, de toda a alma, de todas as forças e de todo o entendimento; e também amar ao próximo como a si mesmo.
O doutor da lei, apesar de sua sabedoria, pergun­tou ao Divino Mestre quem é o próximo. Então, Jesus lhe contou a Parábola do Bom Samaritano. Termina­da a história, o Senhor perguntou ao sábio judeu:
—    Qual dos três (o sacerdote, o levita ou o sa­maritano) te parece que foi o próximo do pobre ho­mem que caiu em poder dos ladrões?
*Interferência: Antes de concluir respondam antes vocês, qual dos três (o sacerdote, o levita ou o sa­maritano foi o próximo do pobre ho­mem que caiu em poder dos ladrões?
Aguardar as respostas e concluir:
Respondeu o doutor da lei:
—    Foi o que usou de misericórdia para com ele.
—    Vai e faze o mesmo — disse-lhe o Divino Mestre.

TERCEIRO MOMENTO: Contando a história no século atual.

Vou contar uma história semelhante a que Jesus contou, mas aconteceu no nosso tempo.
O Nome da história é “O Bom Samaritano no século XX”.
Um jovem saiu de sua casa em Belo Horizonte para ir para Mateus Leme em sua moto. Pegou uma estrada deserta e ia tranqüilo, quando uns ladrões o atacaram. Roubaram tudo o que ele tinha: sua mochila com roupa, dinheiro e ainda espancaram o pobre coitado que desmaiou, ficando muito machucado.
Horas depois, passou por ali um ministro religioso e estudioso de Teologia, embora tivesse conhecimento da bíblia olhou, e passou reto, ficou com medo de ser uma cilada de bandidos, nem mesmo vendo que estava machucado.
Em seguida, outro homem passou por ali, trabalhava numa instituição religiosa e era muito religioso, e fez a mesma coisa, ficou com medo não sabia que aquele homem tinha se era doença contagiosa, podia ser um drogado, um bêbado, e passou bem longe, do outra lado da estrada.
Depois, passou por ali um homem que não era bem aceito e nem bem visto na cidade de Mateus Leme, tinha costumes diferentes e uma religião pouco aceita, e morava numa cidade próxima e vinha a cidade para trabalhar, pois  era comerciante, estava apenas de passagem. Mas, quando viu aquele jovem, caído todo machucado e desmaiado, desceu rapidamente do seu carro, e nem quis saber quem era aquele homem, se era mendigo, pobre ou rico, viciado ou bandido.
Colocou-o dentro de seu carro e levou a uma pensão da cidade, pois não tinha hospital por perto, passou a noite com o pobre homem cuidando das feridas e, quando amanheceu o dia, deixou algum dinheiro para suas necessidades dizendo voltar para ver se precisaria de alguma, e seguiu seu caminho.

TERCEIRO MOMENTO: O comerciante que ajudou o jovem podemos dizer que ele é um bom samaritano como da parábola que Jesus contou? O que ensina a parábola? Que Jesus quer nos ensinar?
Jesus ensina um caminho, e esse caminho é a prática da Caridade.
O que devemos entender por caridade? Podemos definir como fazer todo o bem possível ao nosso semelhante; socorrer a quem sofre auxiliar a qualquer semelhante que necessite de ajuda, sem interesse, de coração.
A caridade sem interesses é aquela que é praticada com amor, sem sabermos a quem estamos ajudando. Apenas ajudar por amor aos semelhantes, assim como conta Jesus nessa parábola, e assim como Ele mesmo nos ama.
A caridade é a virtude a qual sem ela não conseguiremos atingir a perfeição moral. Ela reúne todas as outras virtudes, e é só por meio dela que conquistamos virtudes como humildade, compreensão, piedade, misericórdia, etc.
E o que é preciso fazer para possuir essa virtude? Jesus ensinou ao contar a parábola do bom samaritano. Entre muitos outros ensinamentos que deixou para nossa reflexão com essa parábola, mostrou que é preciso amar o próximo e fazer o bem ao semelhante sem nun­ca perguntar, nunca procurar saber coisa alguma da­quele que você pode e deve auxiliar. Não ter interesse em saber se o pobre, se o doente, se o orfãozinho necessitado é espírita ou católico, se é judeu ou pro­testante, se é pessoa branca ou de cor. Não se interes­se em saber quais as idéias que ele professa ou a política que ele acompanha. Não cultivar no coração­zinho os odiosos preconceitos de raça, de religião ou de cor. Que você olhe apenas as feridas de quem sofre para poder auxiliar. Que você enxergue somente a dor do próximo, para aliviá-la.

Quando o doutor da lei quiz saber quem ele deveria considerar seu próximo, a fim de amar esse mesmo próximo. Jesus lhe respondeu indiretamente à pergunta, com outra questão: “Quem foi o próximo do homem ferido?”. E Jesus ao indagar o doutor da lei, quem soube ter amor no coração para o desconhecido pade­cente da estrada. E o doutor, que era um judeu (os judeus odiavam os samaritanos), confessou que foi o samaritano.
“Vai e faze o mesmo” — ordenou o Mestre.
O nosso próximo é qualquer pessoa que esteja em nosso caminho; é qualquer alma neces­sitada de auxílio; é aquele que tem fome, que tem sede, que está desamparado, que está sofrendo na prisão ou no leito de dor...
Nosso dever é imitar sempre o Bom Sama­ritano da parábola. Estarmos sempre prontos para socorrer quem so­fre, como o bondoso samaritano fez, sem qualquer indagação ao necessitado.
Imitar o Bom Samaritano é o que Jesus pede ao nosso coraçãozinho: “Vá e faça o mesmo”, sempre, em toda parte, com quem quer que seja.
Este é o caminho da felicidade eterna, com Jesus.

QUARTO MOMENTO: DINÂMICA – Amar ao Próximo (Seguir o link para acessar a dinâmica: http://evangelizacao-infantil.blogspot.com.br/2012/08/dinamica-amor-ao-proximo.html )

QUARTO MOMENTO: Atividade escrita.

Prece Final

4 comentários:

  1. 6 takovicQuerida acabei de colocar em Semear seu endereço de aulas beijos.

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  2. Querida amiga, suas aulas estão me ajudando muito, muito, muito..., obrigada de coração! Que Deus te abençoe permitindo que possas contribuir ainda mais nessa caminhada que é tão bela. bjs, Flávia

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  3. Obrigado, essa aula irá me ajudar muito.Val de brasilia

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  4. Obrigada! Minha aula ficará muito melhor depois desta leitura...Abraço fraterno Dayse
    Juiz de Fora

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