Tema: Trabalhando a arte,
vivenciando o Evangelho.
Objetivos: Realização
de atividade dinâmica, movimento e ação. Atividade integrada, conduzindo a
vivência do Evangelho e assim semeando com Jesus.
Referências – O Evangelho Segundo o Espiritismo: De acordo com o tema escolhido
TEMA: JESUS
PRIMEIRO MOMENTO: Aplicar a seguinte técnica
de relaxamento e reflexão:
Pegadas na areia
"Uma noite eu tive um sonho...
Sonhei que estava andando na praia com Jesus, e através do céu, passavam cenas de minha vida. Para cada cena que se passava, percebi que eram deixados dois pares de pegadas na areia; um era o meu e o outro era do Senhor. Quando a última cena de minha vida passou diante de nós, olhei para trás, para as pegadas na areia e notei que, muitas vezes no caminho da minha vida, havia apenas um par de pegadas na areia. Notei também que isso aconteceu nos momentos mais difíceis e angustiosos do meu viver. Isso aborreceu-me e, então, perguntei ao Senhor:
- Senhor, tu me disseste que, uma vez que resolvi te seguir, tu andarias sempre comigo em todo o caminho. No entanto, notei que durante as maiores tribulações do meu viver havia apenas um par de pegadas na areia. Não compreendo por que nas horas em que eu mais necessitava de ti, tu me deixaste sozinho.
O Senhor me respondeu:
- Meu querido filho. Jamais eu te deixaria nas horas de prova e de sofrimento. Quando viste, na areia, apenas um par de pegadas, eram meus pés. Foi exatamente aí que te carreguei nos braços!"
Material:
* Música suave de preferencial instrumental.
Como aplicar:
1)Coloque a música para tocar. Peça para as crianças que caminhem aleatoriamente pelo espaço.
2) Enquanto caminham, explique que estão dentro de um sonho. Cada um está andando na praia que você descreve, mas sem caracterizar muito o mar, o céu, a hora do dia.
3) Continue dizendo que, neste sonho, caminhamos ao lado de Deus. Narre a história como se cada um fosse o personagem.
4) Depois, o sonho acaba e vamos acordando. Todos podem bocejar e se espreguiçar, com o se tivessem acabado de acordar.
5) Diálogo: como cada um imagina Jesus? Como era a praia? Era dia ou noite?
6) Pergunte sobre a mensagem do texto: qual foi o significado, para cada um?
"Uma noite eu tive um sonho...
Sonhei que estava andando na praia com Jesus, e através do céu, passavam cenas de minha vida. Para cada cena que se passava, percebi que eram deixados dois pares de pegadas na areia; um era o meu e o outro era do Senhor. Quando a última cena de minha vida passou diante de nós, olhei para trás, para as pegadas na areia e notei que, muitas vezes no caminho da minha vida, havia apenas um par de pegadas na areia. Notei também que isso aconteceu nos momentos mais difíceis e angustiosos do meu viver. Isso aborreceu-me e, então, perguntei ao Senhor:
- Senhor, tu me disseste que, uma vez que resolvi te seguir, tu andarias sempre comigo em todo o caminho. No entanto, notei que durante as maiores tribulações do meu viver havia apenas um par de pegadas na areia. Não compreendo por que nas horas em que eu mais necessitava de ti, tu me deixaste sozinho.
O Senhor me respondeu:
- Meu querido filho. Jamais eu te deixaria nas horas de prova e de sofrimento. Quando viste, na areia, apenas um par de pegadas, eram meus pés. Foi exatamente aí que te carreguei nos braços!"
Material:
* Música suave de preferencial instrumental.
Como aplicar:
1)Coloque a música para tocar. Peça para as crianças que caminhem aleatoriamente pelo espaço.
2) Enquanto caminham, explique que estão dentro de um sonho. Cada um está andando na praia que você descreve, mas sem caracterizar muito o mar, o céu, a hora do dia.
3) Continue dizendo que, neste sonho, caminhamos ao lado de Deus. Narre a história como se cada um fosse o personagem.
4) Depois, o sonho acaba e vamos acordando. Todos podem bocejar e se espreguiçar, com o se tivessem acabado de acordar.
5) Diálogo: como cada um imagina Jesus? Como era a praia? Era dia ou noite?
6) Pergunte sobre a mensagem do texto: qual foi o significado, para cada um?
7) No diálogo explica que
essa narração é para compreenderem que Jesus está sempre conosco
protegendo e é nosso melhor amigo, que Ele nunca desampara, mas é preciso que o
busquemos em prece, bons pensamentos, boas ações, com fé e esperança.
SEGUNDO MOMENTO: Hora de brincar trabalhando a arte
RECURSO DIDÁTICO -
LIVRO EM E.V.A
Esta é uma das técnicas que pode ser
utilizada para contar uma história. A história que utilizei para o tema do
nosso momento arte foi: HANAH A menina
que encontrou Jesus.
Material:
· folhas de E.V.A;
· cola para E.V.A;
· recortes de E.V.A diversos (flor,
arvore, sol, lua, estrelas, animais, etc.)
· Texto e ilustrações da história.
Confecção:
1. Recortar o E.V.A 18 cm X 14 cm;
2. Colar na capa formando a paisagem
desejada com os recortes de E.V.A;
3. Colar as ilustrações, o texto da
história em ordem no formato de um livro na parte interior;
4. contar a história, mostrando as gravuras uma a uma.
4. contar a história, mostrando as gravuras uma a uma.
HANAH
A menina que encontrou Jesus
Texto: Fátima Moura –
edições CELD
Naqueles dias em Jerusalém, fazia muito calor. A
multidão se acotovelava na feira. Os vendedores, com vozes desafinadas,
anunciavam as suas mercadorias, fazendo de tudo aquilo, um circo muito
barulhento.
Hanah, uma linda
menininha de tranças negras como a noite, se dirigia ao mercado. Tirza, sua
mãe, havia lhe pedido que fizesse compras na cidade.
As duas moravam num sítio
que ficava bastante afastado de Jerusalém e sempre que precisavam de
mantimentos, tinham que andar muitas horas até a feira mais próxima.
A menininha já estava
acostumada a todo aquele movimento, mesmo
que para isso, tivesse que caminhar bastante, machucando muitas vezes os
pezinhos pequeninos, com as alpercatas de couro cru que a mamãe Tirza
costurava.
- Se tiver que ir sempre
a cidade, mamãe, logo vou precisar de sandálias novas, dizia Hanah à Tirza, que
sorria da ingenuidade da filha.
Mas, cada vez que a
menina ia ao mercado, seu coração Zinho se acelerava, seus olhinhos ficavam
cheios de admiração por todas aquelas tendas desbotadas, mas multicoloridas,
que ficavam expostas ao sol e pelas frutas frescas e apetitosas, que até davam
vontade de morder... Tudo isso era fascinante! Afinal, para uma criança que
vivia nas cercanias da cidade, afastada de tudo, aquele era um grande
espetáculo.
Hanah andava por entre as
barracas, escolhendo o que precisava, quando um homem moreno de grandes bigodes
enrolados, pôs-se a gritar:
- Olhem, é o Messias de
Nazaré. Vão crucificá-lO, vão crucificá-lO!
- O Messias? Tem certeza
disso, meu amigo? Retrucou um barrequeiro de olhos vivos, que vendia maças
frescas e vermelhinhas.
- Sim; olhem lá a
multidão. Já o estão levando...
- E para onde O estão
levando? Perguntou Hanah curiosa...
- Olhe menina, estão
levando-O até o Gólgota, lugar onde Ele irá perder o seu reinado.. E deu uma
gargalhada tão horrível, que estremeceu o ar.
Hanah ficou com muito
medo. Não era justo que zombasse assim daquele homem. Tirza já havia lhe falado
de Jesus algumas vezes e ela sabia que Ele era um homem bom.
De repente, as pessoas
que estavam na feira, começaram a seguir o cortejo e Hanah com passos incertos,
juntou-se a multidão. Precisava saber que fim teria tudo aquilo.
Quando chegaram ao lugar,
a menina conseguiu acomodar-se aos tropeções, entre um homem grande e ruivo e
um velhinho de barbas brancas.
Tudo era muito estranho,
mas ela esperou. Afinal, achou que gostaria de conhecer de perto, aquele homem
de quem tanto falavam.
A multidão gritava. Uns,
O chamamento de traidor, de falso Rei, enquanto outros O chamavam de “Meu
Mestre”.
Tirza já lhe havia
contado certa vez, que Ele fazia muitas curas. Quando falava, sua voz era doce
como o mel. Quando contava histórias, seus olhos transmitiam as mais puras
impressões.
Que poder teria aquele
homem?
Que mistério existia para
que Ele fosse ao mesmo tempo, tão amado e tão odiado?
Ela ainda estava pensando
nisso, quando o Mestre surgiu, escoltado por muitos guardas.
Hanah se inquietou. Aquela
figura não era exatamente a que ela esperava encontrar. Se o chamavam de Rei,
porque Ele não estava vestido com belas roupas, com uma vistosa armadura como a
dos soldados que o Empurravam contra a multidão? Não. O que ela viu, foi um
homem simples, com uma túnica rasgada, que mal lhe cobria o corpo.
A menina ficou
observando. O homem parecia muito triste; tão triste, que por um momento, teve
a impressão de que chorava em silêncio.
Tentou com alguns
empurrões chegar mais perto e quando conseguiu, pôde olhar fixamente para Ele.
Ah! Sentiu um aperto tão grande no seu coraçãozinho infantil. Coitadinho de
Jesus! Sozinho e humilhado na frente de todos.
Hanah não compreendia;
não podia compreender. Olhou novamente aquele rosto e sentiu uma grande emoção.
Jesus tinha um olhar tão piedoso... Era como se estivesse perdoando a todos
aqueles que O condenavam injuriosamente.
Não conseguia desviar o
olhar. Era uma figura simples e tinha uma expressão de paz.
Era um homem muito
bonito. Bem, Hanah acou que era, apesar Dele estar bastante maltratado e
quietinho. Fixou o olhar e teve a impressão de que de sua cabeça, saíam faíscas
de luz.
Agora compreendia muito
bem. Estava bastante assustada, mas sabia que tudo já estava decidido.
Os soldados deram
gargalhadas. Depois, rasgaram suas roupas, colocaram uma coroa de espinhos em
sua cabeça e O pregaram na cruz, enquanto gritavam:
- Vejam, este é o Rei dos Judeus! O que é que vocês
acham disso?
Hananh ficou muito
triste. Quis evitar as lágrimas, mas não conseguiu. Ninguém ligou pra ela e
para o seu sofrimento. Foi aí que lembrou que precisava ir embora. Tirza já
devia estar preocupada.
Começou a caminhar bem
devagar. Ainda não conseguia acreditar. Ela ouvira dizer, que Jesus tinha
muitos seguidores. Onde estavam? Onde estavam às pessoas que Ele havia curado?
Ninguém se importou com Ele. Será que as pessoas grandes seriam capazes de
compreender porque faziam aquilo com aquele homem? Então, era crime amar?
Ouvira dizer também que Ele era muito carinhoso com as crianças. Que pena que
ela não O tivesse conhecido num momento diferente daquele...
Hanah continuou se
afastando; só que agora mais depressa. Queria sair correndo dali, fugir daquele
lugar tão triste, que a sua cabecinha de criança se recusava a aceitar. Tirza
havia lhe ensinado que o amor poderia despertar mais amor; que a verdade seria
sempre reconhecida e respeitada em qualquer lugar. Então, por quê?
Apressou mais o passo. A
única coisa que queria naquele momento era chegar logo em casa e atirar-se nos
braços da mamãe Tirza, par que ela pudesse consolá-la.
As lágrimas caíam
descontroladas. Os pés doíam. Sentia-se tão triste e tão cansada...
Por isso, achou que
estava ficando doente, quando uma bonita luz formou-se a sua frente:
- O que é isso? Pensou
com muito medo. O que será que está acontecendo?
- Hanan, por que choras? Perguntou uma voz suave.
A menininha ficou
espantada. A sua frente, estava uma figura luminosa, que lhe sorria
bondosamente.
- Como é possível? Eu nem
posso acredita. Então, Ele sabe; sabe que todas as minhas lágrimas são por Ele?
- Hanah, vai em paz, respondeu a voz. Amo-te e te
abençoo. Não quero as suas lágrimas; quero o seu amor.
Hanah soube então, que não
devia ficar mais triste. De um momento para o outro, os seus sentimentos haviam
se modificado. O que ela sentia era a mais pura alegria. Agora ela conhecia o
valor daquelas palavras.
A menina correu mais. Os
pés doíam, mas ela precisava chegar logo. Precisava contar a Tirza, o que havia
acontecido.
Abriu a porta e jogo-se
nos braços da mãe:
- Mamãe, mamãe, eu
encontrei Jesus, agora sei que Ele vive...
- Sim, minha filha,
respondeu Tirza emocionada. Jesus vive e viverá para sempre em nossos corações.
Ilustração: Simone Anastácio
* Obs.: As gravuras são desenhos meus para ilustrar essa história.
Encerramento com a prece final
MUITO BONITO E LINDOS OS DESENHOS,QUE Jesus continue te iluminando nessa jornada.
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