PLANO DE AULA
HONESTIDADE
1. OBJETIVO: A criança deverá
compreender a honestidade como uma virtude que, exercitada, contribui para uma
posição confortável do Espírito diante da própria consciência, pois que ela se
traduz por fidelidade não só às leis humanas, mas, sobretudo, às leis divinas.
2. BIBLIOGRAFIA:
Depois da Morte (Léon Denis), cap. XLIII; Desperte e Seja Feliz (Joanna de Ângelis
/ Divaldo P. Franco), cap. 24; O Consolador, Francisco C. Xavier/Emmanuel,
questões 191, 192.
HARMONIZAÇÃO COM MÚSICA e PRECE
INICIAL
PRIMEIRO MOMENTO: Para o desenvolvimento do tema:
Dinâmica: Descobrindo a verdade e a
mentira
Objetivo: Conscientizar os alunos da importância
de sermos verdadeiros.
-
Conscientizar os evangelizando que a nossa conduta pessoal demonstra os
defeitos em nosso íntimo;
-
Conscientize-os que a mentira não é só um ato, mas um vício que se alimentado
torna-se uma tendência constante no coração;
- Mostre que quem vive a verdade é
honesto de natureza.
Material: Cartões verde e vermelho.
Procedimento: Distribua, para cada participante, um
cartão verde escrito "VERDADE" e um cartão vermelho escrito
"MENTIRA". Peça para alguns alunos falar duas verdades e uma mentira.
(Exemplo: fiz duas amizades hoje no Facebook; minha mãe me prometeu um notebook;
não gosto de abacate).
Em seguida,
quem achar que é verdade deverá levantar o cartão verde e quem achar que é
mentira deverá levantar o cartão vermelho. Peça para que eles procurem ser
bastante convincentes. Para o aluno finalizar, ele deve dizer se é verdade ou
mentira e dar uma breve explicação.
SEGUNDO MOMENTO: Distribuir texto Para Reflexão: Mentira não é coisa de cristão.
Quem nunca mentiu? Começando pelos
falsos elogios – exemplo, essa saia fica-te mesmo bem -, passando pelas
desculpas "esfarrapadas" - p.ex., não pude fazer os trabalhos de casa
porque faltou a luz - ou pelas mentiras descaradas, chegam mesmo existir casos em
que os pais, que parecem tão preocupados quando os filhos mentem, os incitam a
mentir - p.ex. quando lhes pedem para dizer que eles não estão em casa.
Desde que nascemos temos a tendência a
mentir e enganar as pessoas ao nosso redor para obter algum benefício. A
mentira está presente na mais diversa situação. Da criança que mente visando
obter dinheiro pra comprar doces, ao empresário que mente para vender seu
produto. E muitos são sustentados por ela. Não são poucas as Organizações e
empresas que são erguidas e sustentadas com propagandas mentirosas, os
relacionamentos amorosos e de amizade totalmente falsos, a religiosidade
hipócrita e a inversão de valores. Em nossa sociedade muitos são os que estão
vivendo no engano.
Os cristãos, entretanto, devem viver na
verdade, pois Jesus condenou a mentira de forma vigorosa aos fariseus. É
importante também você meditar em quais as consequências produzidas pela
mentira.
Em Provérbios (12: 17, NTLH) diz:
“Quando a verdade é dita, a justiça é feita; mas a mentira produz a injustiça”.
Essa sempre será a consequência terrena da mentira. Ainda que ninguém a
descubra, ela sempre será um ato de injustiça pra quem está sendo enganado.
A pessoa que vive mentindo pode até
enganar os outros como aconteceu aqui hoje, e muitas vezes enganar a si mesma,
mas assim como é curta nossa vida nesta terra, por mais longevidade que
tenhamos, assim também é com a mentira. Um dia todo mentiroso terá que
comparecer diante do tribunal de sua própria consciência, e terá de prestar
conta dos seus atos com a justiça divina. Mentir, enganar e fraudar são as
principais características dos vícios e sombras em nossa alma. Essas más
qualidades não podem haver nos filhos de Deus, que caminham em sua direção, tal
qual o filho pródigo da parábola. Por isso seja sempre verdadeiro, honesto.
Essas são as características do homem de bem na Terra.
TERCEIRO MOMENTO: Comentar:
Jesus nos ensinou que não devemos causar prejuízo a ninguém.
Quando disse: ''Dai a César o que é de César'', mostrou que é necessário dar-lhe
o que lhe pertence, mas quis também ensinar um princípio geral. Ele condena
todo prejuízo material e moral que se possa causar a outra pessoa. Prescreve o
respeito aos direitos de cada um, como cada um deseja que se respeitem os seus.
Devemos ser honestos sempre, mesmo que ninguém esteja nos
observando, pois Deus vê tudo, e sem falar em nossa consciência que é nosso
juiz severo, assim que a pessoa desperta para as verdades que Jesus deixou.
Em qualquer circunstância da vida, devemos respeitar os pertences
alheios. Nada justifica o roubo, ou seja, a apropriação dos pertences de a
outra pessoa, sem o consentimento dela, pois isto é contrário a lei de Deus.
Considera-se um furto, aquele que pega uma borracha ou um
lápis, sem permissão; aquele que falsifica alguma coisa ou adultera um produto,
por exemplo: adiciona água no leite; álcool em perfume; aquele que tem
consciência que recebeu o troco a mais num comércio, mas não o devolve, etc.
Não devemos tirar vantagens dos outros, devemos agir com honestidade.
Entretanto, respeitar os pertences das outras pessoas não se
resume apenas em não se apropriar dos bens materiais do próximo, mas também em
preservar tudo aquilo que não nos pertence. Não pisar em um gramado público,
não estragar flores dos jardins, não danificar móveis ou materiais escolares
que utilize, não rabiscar paredes e pichar muros. Respeitar também é valorizar
o tempo que deve ser dedicado para o estudo, não prejudicar a tranquilidade do
próximo, não desperdiçar alimentos etc.
Todos erramos às vezes, afinal, ainda estamos aprendendo,
mas temos que nos perdoar e continuar tentando acertar.
Quando estamos com dúvida sobre que atitude tomar, é
importante orar e pedir a ajuda da espiritualidade para seguir no caminho do
bem (conversar com nosso espírito protetor).
Sempre podemos escolher que atitude tomar. As nossas
atitudes sempre têm consequências.
A mentira retarda o desenvolvimento do Espírito.
Ser honesto, não mentir, respeitar o que é dos outros são
escolhas que fazemos todos os dias.
Não é Deus quem escolhe por nós. Todos
temos liberdade de escolha, também conhecida como livre-arbítrio.
Deus não é culpado pelas escolhas que
fizemos. Logo Ele não é culpado pelo resultado das nossas atitudes erradas e
nem pelas dificuldades que elas vão trazer no futuro.
A verdade é sempre mais admirável e fácil perdoar do que a
mentira. A mentira é uma ação maldosa que procura tirar o proveito imediato
para si, violentando os interesses e direitos dos outros.
Mentira é a desonestidade com o semelhante e principalmente
consigo mesmo; essa é a atitude que mais humilha que a diz, retardando, por
todos os modos, a evolução moral do Espírito.
Honestidade e verdade é atitude de pessoas corajosas. Mas,
aquele que não procura viver na disciplina dessas virtudes, a dor e o
sofrimento é a consequência para remodelar e aperfeiçoar a alma com vistas ao
futuro espiritual do indivíduo.
Pedir que as crianças citem exemplos de honestidade. Abaixo
segue algumas situações:
1. Devolver o troco que recebeu a mais.
2. Falar a verdade quando alguém pede sua
opinião, sem ferir.
3. Devolver o que encontrar perdido.
4. Não pegar as coisas dos irmãos ou
amigos escondido.
5. Não aproveitar de uma situação e pegar
os pertences dos outros
6. Roubar uma ideia de uma amigo e dizer
aos outros que foi sua.
7. Pegar as coisas de casa sem pedir.
8. Tomar um livro ou caneta emprestado de um amigo
e não devolver.
9. Dizer que fez o dever de casa e não
fazer.
10. O estudante que, por preguiça, não
cuida de seus deveres, furta os pais, que tanto se sacrificam para mantê-los na
escola e, se recorre à “cola” nos dias de prova, furta também aos colegas
honestos a classificação melhor a que eles fazem jus.
Obs.: uma
criança contou uma pequena história de um menino que sempre fingia que estava
se afogando para que os outros o socorressem e quando as pessoas chegavam perto
começava a rir. Um dia ele estava se afogando de verdade, gritou por socorro e
ninguém socorreu, pois pensaram que ele estava brincando, acabou morrendo
afogado.
QUARTO MOMENTO:
Atividade escrita: realizar as tarefas abaixo:
* Escrever
três frases sobre o tema da aula (honestidade);
* Descrever
uma situação que envolva o tema da aula (honestidade);
* Fazer um
desenho que represente uma atitude de honestidade.
Obs.:
concluída a atividade todos deverão compartilhar suas respostas com os colegas.
Quem desenhou deverá explicar o significado do desenho. Se necessário o
evangelizador deverá auxiliá-los nos relatos, incentivando todos a
participarem.
PRECE FINAL
Nenhum comentário:
Postar um comentário