28 de outubro de 2017

Aula - O que é certo? O que é errado?




PLANO DE AULA

O que é certo? O que é errado?

“De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os Seus mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem.” - Eclesiastes 12:13


Bibliografia: Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. 17 – item 7 e Cap.11 -  itens 5 e 7; O consolador, Q. 185; Conteúdo Programático DIJ, tema: 6.20; o Pedro, 3: 16; LE, 393 – “É a voz da consciência que nos adverte...”; LE, 607 – “Capacidade de distinguir o bem do mal”; Pão Nosso (Emmanuel/F. C. Xavier), cap. 76: “No refolho da consciência, vozes amigas lhe falam sem palavras...”

Objetivo: - Conscientizar o evangelizando que o dever é uma obrigação moral perante Deus, o próximo e toda a sua criação.
- Da importância do dever bem cumprido trazendo a verdadeira paz ao coração.
- Ajudar a perceberem a necessidade do dever e da responsabilidade em tudo que se faz.
- Ajudar a compreenderem a discernir o que é bom e que é mal.
- Diferença entre o que eu posso fazer e o que eu devo fazer.

PRIMEIRO MOMENTO: 
Dinâmica – Certo ou Errado

Faça a seguinte experiência com o seu grupo de aula:
Inicie escrevendo no quadro a pergunta: Isto é CERTO ou ERRADO? 
Em seguida, faça uma lista de situações em que o grupo irá julgar se é certo ou errado.
Você pode também aplicar está aula de outra forma:
- escreva em pequenos papéis palavras e frases segundo a sugestão abaixo e coloque em uma sacola pequena. Passe com a sacolinha para que eles tirem de dentro da sacola um papel e leia em voz alta e discuta com o grupo.

Sugestões: Ajudar em casa, maltratar animais, fazer os deveres de escola, estudar, arrumar o quarto, agradecer, obedecer, pedir desculpas, conversar com os pais, gritar e responder os pais, etc.

Para cada papel sorteado, explore as situações conversando com eles a respeito.

SEGUNDO MOMENTO: Desenvolvendo o diálogo
Inicie o diálogo falando sobre o que é certo e que é errado, o que é bom e que é mal nos primeiros momentos para depois conscientizar sobre os deveres.
Inicie dizendo que desde pequenos aprendemos o que é errado, como, mentir, enganar os outros, NÃO tirar os pertences dos outros, não gritar e responder mal, que devemos ser organizados, respeitar os outros, agradecer sempre, pedir desculpas, ouvir quando o outro está falando, cumprimentar as pessoas, entre tantas outras coisas. Ou seja, aprendemos regras de convivências e regras morais. Essas regras garantem a boa educação, a boa convivência, a ordem e a disciplina na sociedade.
As regras indicam os valores que devemos seguir baseado na educação e orientação moral que recebemos. 

TERCEIRO MOMENTO: As regras são leis que determinam o que a gente deve ou não fazer. As Leis servem para que a gente não se esqueça de que devemos sempre viver buscando fazer as coisas certas, pois só assim faremos com que a nossa vida e a vida das outras pessoas sejam tranquilas, boas e felizes.
Todos temos a liberdade de pensar e de agir, de fazer escolhas, mas é preciso entender que não existe livre- arbítrio sem responsabilidade, sem deveres.
Todos temos deveres a cumprir, desde crianças nossos pais nos ensinam, e a medida que vamos aprendendo, entendemos que é preciso desenvolver o senso de responsabilidade.
A criança e o jovem conscientes dos seus deveres não esquecem suas responsa­bilidades no trabalho, na rua, no lar, na escola, estudando suas lições e dando às suas atividades ou mesmo entretenimentos, o sentido positivo e equilibrado que o Evangelho e a Doutrina Espírita recomendam. Não podemos conceber aprendi­zado espiritual sem o cumprimento dos menores que seja os deveres.
O responsável não se descuida do cumprimento de seus deveres no lar, na rua, no trabalho e na escola.
Aquele que cumpre seus deveres é um homem de bem buscando ser virtuoso. Como é ser virtuoso? Sendo bom, caridoso, trabalhador, sóbrio e modesto. Devemos procurar renovar nossos sentimentos e emoções, cultivando em nosso ser sentimentos nascidos do Amor.
Deus dotou-nos de um atributo que se chama CONSCIÊNCIA, que é um pensamento íntimo, existente em todas as pessoas. Nele há as leis divinas. E porque agimos contra essas leis, que sofremos.
Esse pensamento interior é conhecido como A VOZ DA CONSCIÊNCIA, que nos adverte para não cairmos em erro.
Quando cumprimos nosso deveres ficamos com a consciência tranquila e em paz.
Esse pensamento ou voz sempre surge especialmente em momentos de decisões em nossas vidas, surge frente a situações em que temos oportunidade de escolher entre o bem e o mal, o certo e o errado.
O que nos acontece é que nós não a consultamos sempre que se faz necessário. É através dessa “voz” que temos a capacidade de julgar nossos próprios atos, que temos capacidade de escolher entre o bem e o mal, e ela está gravada em nossa alma desde o momento de nossa criação, e ao encarnarmos ela vai aflorando à medida que crescemos.
Sempre que essa “voz” nos fala, temos a opção de ouvi-la ou não, mas é porque temos o livre-arbítrio, uma oportunidade que Deus nos dá de escolher o bem. Mas, quando nos vemos tentados a ignorá-la, isso causa muitos problemas futuros, pois, podemos ferir corações muito queridos, ou ainda, deixar recair sobre um inocente uma culpa nossa!
Enquanto, ao ouvi-la poderemos atrair simpatia e admiração quando, por exemplo, experimentamos confessar ou admitir um erro nosso, certamente quando somos sinceros, somos admirados e não castigados.
Todos temos a capacidade de distinguir o Bem do Mal.

QUARTO MOMENTO: FIXAÇÃO E AVALIAÇÃO:
Distribuir plaquinhas carinhas sorridente e triste.
Faça algumas afirmativas para as crianças e elas deverão elevar a plaquinha feliz se estiver certo e a triste se estiver errado (caso alguma pense de maneira errada, fazê-los refletir novamente).

ü  Uma pessoa que está com uma doença no estômago diz que tem que se conformar, pois foi Deus que lhe deu esta doença.
ü  Você escolhe ajudar sua mãe para depois brincar.
ü  Um garoto se revolta contra o pai que lhe pôs de castigo por ter quebrado a vidraça da casa do vizinho.
ü  Paulo vê um cão doente na rua e o chuta.
ü  Há um mendigo com muita fome na porta de minha casa e eu lhe dou um prato de comida.
ü  Fico com raiva da minha mãe porque não concordo com ela.
ü  Um adolescente bate em seu colega porque ele o ofendeu.
ü  A filha grita com sua mãe porque quer sair de madrugada para uma festa.
ü  Um colega de sala esquece o celular na sala e um dos colegas pega o telefone e não o devolve.
ü  João não estuda e cola nas provas da escola.
ü  Betinha estraga as sandálias da irmã e mente.

ATIVIDADE FINAL:
Atividade escrita. (*imagem abaixo)

PRECE FINAL 

ATIVIDADE DE AULA



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