10 de dezembro de 2011

Dinâmica - Dar de Si

DINÂMICA – DAR DE SI

Vamos fazer uma atividade legal baseado naquilo que aprendemos (Aula - A coragem da fé)? O que você pode dar de si para os irmãos que estão distantes das verdades cristãs?

DAR DE SI

Tipo de atividade: Reflexiva/Escrita

Objetivo: Descobrir a importância das dádivas do coração.

Material: folha com imagens diferentes e questão para refletirem e responderem, lápis.

Como Aplicar:

1. Formar duplas;

2. Ponha os evangelizando a uma distância em que possam falar sem que ouçam as outras duplas;

3. Distribua as folhas da atividade;

4. Explique que vai ser dado um tempo, e que neste tempo cada dupla deverá observar a imagem e reflitam, escrevendo na folha, que poderiam dar de si, ou, como poderiam orientar aquela criança segundo o que aprenderam na doutrina e no evangelho durante as aulas de evangelização.

5. Dar um tempo (segundo a necessidade da turma) e, ao final do mesmo, cada dupla vai apresentar a turma a situação e o que foi oferecido segundo o evangelho. Se os demais da turma desejarem apresentar outras abordagens para o tema, deixarem que exponham trocando entre si conhecimentos evangélicos.

Questões:

Segundo os ensinos da doutrina espírita e do evangelho de Jesus, reflita e responda:


1. Como você instruiria esta criança que fuma e distribui cigarros aos seus colegas?


2. Como você instruiria essa criança que não compartilha os brinquedos com seus irmãos?

3. Como você instruiria as crianças que zombam de seu colega por que faz uma prece?



4. Como você instruiria a criança que desobedeceu aos pais e saiu para rua para brincar?


5. Como você instruiria a criança que acusa o colega?

6. Como você instruiria a criança que mente para os pais?


7. Como você instruiria a criança que agride seu colega?


8. Como você instruiria a criança que provoca briga com o colega?

9. Como você instruiria a criança que teve o brinquedo quebrado por seu irmão?




10. Como você instruiria as crianças que estão tumultuando a aula?

© Em situações que pede auxílio da palavra esclarecida pela luz do evangelho, não se detenha, não tenha vergonha de agir; fale da maneira cristã de agir.

© Fale aos amigos que só seremos felizes e viveremos em paz harmonia e amor se vivenciarmos os ensinamentos de Jesus.

Aula - A Coragem da Fé



A coragem da Fé

CAPÍTULO DO EVANGELHO: 24. NÃO PONHAIS A CANDEIA DEBAIXO DO ALQUEIRE

Tópicos:

· CARREGAR A CRUZ. QUEM QUISER SALVAR A VIDA

· O SAL DA TERRA

Objetivos: - Explicar aos evangelizando que não devemos ter vergonha em demonstrar a nossa fé e o nosso relacionamento com Deus, pois este caminho nos auxilia e fortalece, lembrando que cada um de nós é um tempero que faz a diferença na vida de cada pessoa.

- Esclarecer que em diversas ocasiões do nosso dia-a-dia precisamos mostrar confiança em Deus para nos guiarmos inclusive nos momentos difíceis, pois necessitamos carregar nossa própria cruz, com aceitação e perseverança, em busca que estamos de nossa evolução espiritual.

- Mostrar às crianças que precisamos ter coragem para levarmos a ação do Evangelho para dentro de nós, para nossas vidas, alicerce de luz que nos sustenta e ampara.

- É preciso coragem para assumir que somos cristãos (Espíritas) perante a sociedade, não esquecendo acima de tudo do respeito que precisamos ter para com as opções diferentes dos nossos irmãos que estão a caminho conosco na jornada terrena.

- Levar as crianças a refletir: O que é ser Espírita em nosso dia a dia.

Bibliografia: E.S.E cap.24; Evang. Seg. Espiritismo para Infância, Maria F. Leite; 52 Lições de Catecismo Espírita; Evang. Seg. Espiritismo para infância e juventude, vol. 2, Allan Kardec.

Primeiro momento:

Jesus, às vezes, falava de um jeito simples, por meio de pequenas histórias que as pessoas pudessem entender. Esse jeito são as parábolas. Ele assim falava porque naquela época as pessoas não estavam bem preparadas espiritualmente.

Jesus não falava todas as verdades porque ficaria para o futuro. Para quando os homens estivessem mais preparados, mas o amor e a conduta que um homem de bem deveria ter, Ele falou e deu muitos exemplos.

Ele não pode ensinar e nem falar tudo naquela época porque as pessoas não tinham evolução espiritual necessária e não iriam compreender e então deixou para o momento certo trazer as verdades. E coube a doutrina espírita trazer algumas das verdades como a sobrevivência do espírito após a morte e a reencarnação que Jesus não falou claramente naquela época, deixou quando estivermos mais evoluídos para saber mais da vida espiritual. Pois seria como colocar uma criança no jardim de infância na 5ª série, ela não entenderia nada; tudo vem a seu tempo.

Quando desencarnou prometeu deixar um Consolador, lembram? Aí veio o espiritismo através de Allan Kardec e a mediunidade. Para que os que são bons se fortaleçam no bem e os que têm vícios se corrijam.

Mas, os espíritas conhecedores de verdades enviadas por Jesus têm grandes responsabilidades com essas revelações que foram trazidas. Será que devemos guardar todo conhecimento dela para nós mesmos? Será que Jesus as revelou apenas para consolar e esclarecer só nosso coração ou de alguns poucos?

Jesus que é muito sábio disse alertando futuramente aos apóstolos de seu evangelho de forma alegórica explicando o que devemos fazer com o conhecimento espiritual que ele deixou e com as verdades do Consolador com essa expressão: "Não se deve pôr a candeia debaixo do alqueire, mas sobre o candeeiro, a fim de que todos os que entrem a possam ver.", ou “Ninguém acende uma lamparina para cobri-la com um vaso”.

Quis Ele ensinar que não se coloca uma luz embaixo do móvel, porque ela não vai iluminar. Quer dizer também que se temos conhecimentos do evangelho devemos ensinar o que sabemos para aqueles que não têm a luz do evangelho, do amor no coração.

“Como não se acende uma luz senão para dissipar a escuridão e iluminar o ambiente, do mesmo modo aquele que possui o conhecimento das leis divinas não deve guardá-lo para si, mas divulgá-lo através da palavra para o maior número possível de criaturas e, sobretudo, do exemplo.”

Não espalhar os conhecimentos espirituais é esconder egoisticamente a luz que poderia beneficiar a muitos.

Isto que dizer também que não devemos ter vergonha das palavras de falar sobre as coisas que Jesus ensinou não temer se seus amigos achem você chato e zombem de você.

Temos de ser fiel a nossa fé, ter coragem e lutar por aquilo que acreditamos.

Isso significa a coragem da fé! Quem tem fé, já possui alguma luz.

Portanto, não por a candeia (lamparina) debaixo do alqueire (móvel), é isto, espalhar a luz.

E como colocar em prática no dia-a-dia?

© Se você tem um amiguinho que briga muito, que é rancoroso egoísta fale pra ele sobre as coisas que você conhece e aprende na evangelização; fale pra ele que Jesus ensinou que devemos perdoar compartilhar e ser pacíficos, ser bons uns com os outros, pois todos precisamos da compreensão e bondade dos outros.

© Em situações que pede auxílio da palavra esclarecida pela luz do evangelho, não se detenha, não tenha vergonha de agir; fale da maneira cristã de agir.

© Não tenha vergonha de fazer oração na frente dos outros, por exemplo, no momento da refeição;

© Fale aos amigos que só seremos felizes e viveremos em paz harmonia e amor se vivenciarmos os ensinamentos de Jesus.

Não devemos ter vergonha em demonstrar a nossa fé e o nosso relacionamento com Deus, pois este caminho nos auxilia e fortalece, lembrando que somo o sal da terra, ou seja, cada um de nós é um tempero que faz a diferença na vida de cada pessoa.

É preciso coragem para assumir que somos cristãos (Espíritas) perante a sociedade, não esquecendo acima de tudo do respeito que precisamos ter para com as opções diferentes dos nossos irmãos que estão a caminho conosco na jornada terrena.

O que é ser espírita? Espírita é toda pessoa que vive de acordo com os ensinamentos da doutrina espírita. Seu primeiro dever é melhorar a si mesmo, e o segundo é auxiliar o progresso de seus irmãos ou em seu adiantamento moral e espiritual. O dever do espírita é instruir e para ensinar é preciso primeiro aprender e para aprender é preciso estudar, colocando em prática tudo que aprende.

Precisamos ter coragem para levarmos a ação do Evangelho para dentro de nós, para nossas vidas, alicerce de luz que nos sustenta e ampara.

É importante observar que precisamos ensinar as verdades a todos, mas não vamos insistir com aqueles que Jesus chamava de “gentios”, isto é, aqueles que são materialistas e zombam das coisas espirituais. Todos nós temos o momento de despertamento para a verdade cristã, respeitemos esse tempo nos outros. Para esses não insistamos, prece, carinho pelo companheiro e silêncio é melhor remédio.

Temos de ter a compreensão cristã para as dificuldades e defeitos dos outros, pois todos temos nossos sofrimentos. Como uma cruz, devemos carregá-las. Para isso devemos ter fé. Acreditar na vida eterna do espírito e na felicidade que poderemos alcançar, se formos bons. Portanto, não devemos reclamar do sofrimento. Devemos abençoá-la, pois ele tem o poder de nos fazer amadurecer.

Segundo momento: Vamos fazer uma atividade legal baseado naquilo que aprendemos? O que você pode dar de si para os irmãos que estão distantes das verdades cristãs?

DAR DE SI

Tipo de atividade: Reflexiva/Escrita

Objetivo: Descobrir a importância das dádivas do coração.

Material: folha com imagens diferentes e questão para refletirem e responderem, lápis. (As imagens e questões estão no arquivo do blog de dezembro de 2011)

Como Aplicar:

1. Formar duplas;

2. Ponha os evangelizando a uma distância em que possam falar sem que ouçam as outras duplas;

3. Distribua as folhas da atividade;

4. Explique que vai ser dado um tempo, e que neste tempo cada dupla deverá observar a imagem e reflitam, escrevendo na folha, que poderiam dar de si, ou, como poderiam orientar aquela criança segundo o que aprenderam na doutrina e no evangelho durante as aulas de evangelização.

5. Dar um tempo (segundo a necessidade da turma) e, ao final do mesmo, cada dupla vai apresentar a turma a situação e o que foi oferecido segundo o evangelho. Se os demais da turma desejarem apresentar outras abordagens para o tema, deixarem que exponham trocando entre si conhecimentos evangélicos.

PRECE FINAL

"Ah! compreendo agora que a caridade perfeita consiste em suportar os defeitos dos outros, em não se escandalizar com as suas fraquezas, em edificar-se com os mais pequenos atos de virtude que se lhes vir praticar; mas compreendi, sobretudo, que a caridade não deve ficar encerrada no fundo do coração:«Ninguém, disse Jesus, acende uma candeia para a colocar debaixo do alqueire, mas coloca-a sobre o candelabro para alumiar todos os que estão em casa». Creio que essa luz representa a caridade, que deve iluminar e alegrar, não só os que são mais queridos, mas todos aqueles que estão em casa, sem excluir ninguém."


(Santa Teresinha do Menino Jesus)

30 de novembro de 2011

Em Torno da Prece

No Templo do Socorro, o Ministro Clarêncio comentava a importância

da prece, e nós o ouvíamos com a maior atenção.

— Todo desejo — dizia — é fonte de poder. A árvore que cresce fabricando o fruto é um ser que quis multiplicar-se.

— Mas todo pedido precisa de alguém que escute - disse um dos companheiros. — Quem teria respondido aos pedidos desta árvore?

O orientador respondeu tranqüilo:

— A Lei de Deus manifesta-se em tudo e em todos, através dos trabalhadores no bem. No caso da árvore, o Sol a sustentou, dando-lhe recursos para alcançar os objetivos que queria atingir.

E continuou:

— Em nome de Deus, as criaturas atendem às criaturas. Assim como na eletricidade existem os transformadores de energia para o aproveitamento da força, temos também, em todo o universo, os transformadores da bênção, do socorro, e do esclarecimento.

As correntes centrais da vida partem de Deus e descem ate nós de maneira infinita. Da luz suprema à treva total, temos o fluxo do sopro de Deus, através de milhões de espíritos do bem que modificam a energia divina no lugar em que se encontram. Cada degrau da vida está lotado de milhões de criaturas espirituais.

O caminho da evolução espiritual é muito longo!

A prece, qualquer que ela seja, é uma ação que provoca uma a reação! Conforme a natureza da prece, ela fica parada onde foi feita ou eleva-se mais, ou menos, recebendo a resposta imediata ou demorada, dependendo do que foi pedido.

Desejos bobos podem ser atendidos por espíritos inferiores!



Desejos mais nobres são respondidos pelos espíritos mais evoluídos.

— Cada prece então se caracteriza pela sua FORÇA, e nos estamos cercados por espíritos capazes de ouvir nossos pedidos, como uma central receptora!

A humanidade está em todo o universo. Cada espírito, quando vai se aperfeiçoando, vai se harmonizando com Deus e com a LEI DIVINA!

Quanto mais se eleva, maior é seu poder de ajudar a humanidade

respondendo aos seus pedidos em nome de Deus, que nos criou a todos para o Infinito Amor e para a Infinita Sabedoria...

O irmão Hilário perguntou:

—E quando a pessoa quer fazer o mal?- E Clarencio respondeu:

— Quando alguém tem o desejo de fazer o mal está chamando

forças inferiores e atraindo forças do mal, e se responsabilizará por isso.

Através dos desejos infelizes de nossa alma, muitas vezes descemos às

vibrações do ódio ou do vício e, assim, é fácil cairmos no poço da maldade, que está ligado a espíritos inferiores.

Todos os nossos desejos movimentam energias para o bem ou

para o mal. Por isso mesmo, a direção deles é da nossa responsabilidade.

Analisemos com cuidado a nossa escolha, em qualquer problema ou situação do caminho que devemos percorrer, porque o nosso pensamento voará, atraindo e formando a resposta que desejamos.

Em qualquer época, a vida responde de acordo com os nossos pedidos Seremos devedores da vida pelo que tivermos recebido.

— Estejamos certos, porém, de que o mal é sempre um círculo fechado. Os espíritos que estão dentro deste círculo podem demorar muito ou pouco a descobrirem o caminho do bem, dependendo da sua vontade (livre-arbítrio) de agir fazendo o bem ou fazendo o mal.

O mal reage sobre aqueles que o praticam, ajudando-os a entender a

importância e a imortalidade do bem, que é o fundamento da Lei de DEUS.

Todos somos donos de nossas criações e, ao mesmo tempo, somos

escravos delas. Pedimos e recebemos, mas pagaremos por tudo que pedirmos. A responsabilidade é um principio divino e ninguém poderá fugir dela.

Adaptado do livro “Entre a Terra e o Céu” – André Luiz – Psicografado por Chico Xavier.


24 de novembro de 2011

13 de novembro de 2011

Aula - Não Separeis o que Deus Uniu



EVANGELHO SEGUNDO ESPIRITISMO Cap. 22 – NÃO SEPAREIS O QUE DEUS UNIU

TEMA: INDISSOLUBILIDADE DO CASAMENTO

SUB-TEMA: O DIVÓRCIO

Objetivo:

- Levar o evangelizando a compreender que a Lei do Amor deve estar presente em todos os relacionamentos, inclusive no casamento.

-Compreender que viver a Lei do Amor no casamento é criar laços de alma.

-Conscientizar o evangelizando a entender que se referindo a casamento, a Lei Humana não é contrária a Lei de Deus, pois enquanto a Lei Humana é mutável, a Divina não.

- Entender que onde existe e impera a Lei do Amor não há separação, pois o amor é o elo que une a Deus e aos homens.

Bibliografia: O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. 22; O Evangelho Segundo o Espiritismo para a Infância, Maria Helena Fernandes Leite; Educação Emocional e Intuitiva, Rita Foelker.

Primeiro momento:

Perguntar: Todos vocês amam alguém, certo? O que é o amor?

* Deixar que manifestem suas opiniões. É difícil definir um sentimento tão grandioso com poucas palavras. Podemos dizer que o amor é um conjunto de bons sentimentos, um querer bem, um afeto real e grande, um desejo de servir e fazer o bem.

O amor se manifesta de uma forma apenas? Só existe aquele amor romântico que aparece nas histórias e novelas?

* Após ouvi-los, comentar que há muitas formas de amor. Existe o amor de Deus por todos nós. O universo todo é uma prova de amor do criador pelas suas criaturas.

Há também o amor de Jesus por todos nós. Foi por amor que o Mestre veio nos ensinar a amar, perdoar, ser caridosos, dar valor aos bens do espírito, não julgarmos... O amor do Cristo pela humanidade é tão grande, que ele está conosco desde a formação do planeta e permanecerá dirigindo esse globo até que todos nós evoluamos.

Existe também o amor maternal, o paternal, o fraterno, o romântico, o amor a uma causa, aos animais, à natureza... Há também, é claro, o amor a Deus, a Jesus e aos bons espíritos.

Segundo momento: (Usei imagens reais coletadas na internet para dar veracidade ao tema)

1. Apresentar gravuras de crianças se abraçando, e dizer que essas crianças estão unidas pelos laços da amizade, e a outras estão unidas pelos laços sanguíneos. Depois de criança abraçando adultos, e dizer o mesmo.

2. A seguir apresentar gravuras de crianças separadas (de costa uma para outra ou brigando) dizer que foram amigas, e outras unidas por laços sanguíneos, mas se desentenderam. Depois criança e adultos se abraçando e dizer o mesmo.

3. Apresentar gravuras de casais e famílias felizes juntos e separados, dizer que a família unida permanece unida por laços de amor e a que está separada, com a separação dos pais alguns laços de família, há separação daqueles que Deus permitiu se unirem pelo sangue, para juntos crescerem espiritualmente. Além da família sangüínea há a família por laços espirituais, e se acontece que se separam também há rompimento de laços.

A Lei do Amor deve estar presente no casamento e presente em todos os relacionamentos.

Terceiro momento:

De acordo com o Evangelho, Deus nos dá oportunidades de conviver em família sanguínea e espiritual, conviver com muitas pessoas para que possamos acertar desentendimentos que trazemos de outras vidas.

Deus gostaria que todos nós aprendêssemos a viver juntos com amor, respeito e compreensão. Ele quer nossa união, que nos tornemos amigos e irmãos uns dos outros nos ajudemos, auxiliemos e vivamos em paz, harmonia e entendimento.

Mas, não é sempre que isso acontece, não é?

Algumas vezes, as pessoas não conseguem se perdoar, e aceitar o outro, então acabam brigando e se separando. Por vezes amizades bonitas se desfazem por que se desentendem por orgulho, egoísmo ou vaidade.

Outras vezes são os pais que se separam, divorciam-se, separando também os irmãos. Nos casos em que os desentendimentos dos pais provocam situações graves como agressões morais e até físicas, em que ambos se prejudicam e prejudicam os filhos, é melhor assim que se separem, mas segundo a lei resgataram um com outro ainda.

O divorcio é uma lei humana que tem por finalidade separar legalmente o que está separado de fato. Não é, pois contrário à lei de Deus. O próprio Jesus afirmou que o casamento não tem que ser indissolúvel se os dois não se entendem. A lei divina é a lei de amor.

As pessoas que estão reunidas numa família vieram com compromissos uns com as outras, sejam pai, mãe, irmãos, primos ou avós. Mesmo acontece na escola, com amigos, colegas de escola, professores e alunos, colegas de trabalho e aqui no centro espírita, se estamos reunidos é porque precisamos estar juntos e não estamos unidos pelo acaso. Estamos no lugar certo e com as pessoas certas para aprendermos amar, tolerar e resgatar, se Deus nos uniu devemos aceitar essa vontade sábia e viver do melhor jeito possível fazendo o bem.

A convivência entre as pessoas e a família nem sempre é fácil. No lar, existem problemas financeiros, coisas do dia-a-dia, que preocupam os membros da família. Um dia, é a mamãe que está contrariada por estar sobrecarregada de serviço, outro dia, é o papai que chega aborrecido do emprego. Outro dia são os irmãos que se desentendem. Mas quando há amor, tudo isso pode mudar?

No lar, é preciso que todos tenham paciência, compreensão, carinho e, quando há amor, tudo vai se harmonizando.

Quando Jesus ensinou no evangelho “Não separeis o que Deus uniu”, vale para os irmãos de um mesmo lar, para Pais, Esposos e Filhos, amigos, colegas de escola, colegas de trabalho. A família sanguínea e espiritual deve permanecer unida. Os irmãos devem querer-se bem e respeitar os demais familiares, avós, tios, primos sobrinhos, e os amigos devem ser companheiros, se ajudarem, compreenderem, respeitarem, porque não devemos nos separar por causa de discórdias e intolerância. Brigar, ficar inimigos é a separação que Jesus citou, Deus quer que amemos uns aos outros.

Se nos reuniu no ambiente que estamos que permaneçamo-nos com paciência e resignação sendo bons irmãos de caminhada.

Quando há AMOR há UNIÃO. Onde existe e impera a Lei do Amor não há separação, pois o amor é o elo que une a Deus e aos homens.

Quarto momento:

UNIR E NÃO SEPARAR

“Não separar o que Deus Uniu”

SOMOS UNIDOS QUANDO:

*O que nos faz ficar unidos

ESTAMOS SEPARADOS ou SEPARANDO QUANDO:

*O que nos separa uns dos outros

· Pacientes - ser paciente nos faz serem pessoas calmas;

· Coerentes usam o raciocínio e procuram harmonizar idéias.

· Consolamos - Quando usamos as palavras para consolar e trazer paz ao nosso próximo;

· Compreensivos todos nós erramos e não deveríamos ficar criticando, julgando as ações dos outros por piores que elas sejam;

Compreender mais que ser compreendido; não ser aquela pessoa que quer sempre ser compreendido, procurar compreender mais o outro em primeiro lugar.

· Pacíficos – remediando brigas, se somos provocados não se sentir humilhado e ter calma, não reagir com violência, procurar se entender com o outro.

· Humilde – ceder e ser compreensivo; dobrar sua vontade em favor do outro.

· Perdoar – todos nós erramos e precisamos do perdão e da compreensão uns dos outros.

· Caridosos – doar coisas materiais, e o carinho, a amizade, compreensão; o tempo para alguém que precise de atenção.

· Benevolente – fazendo todo o bem possível a quem precisar.

*A bondade e a compreensão unem as pessoas e somos amados e queridos por isso.

· Briga ou provocar uma briga, ou alimentar uma;

· Ira ou raiva, gritar com os pais, familiares, professores, amigos, etc.

· Maledicência ou fazer fofocas, traindo a nós mesmos e ao próximo mentindo e provocando discórdia;

· Pirraça com intenção de contrariar e magoar;

· Não perdoar, ficar com raiva e fazer inimizade;

· Vingar quando se sentir ofendido;

· Reagir com violência por qualquer motivo;

· Não aceitar as idéias e a vontade dos outros, querer que prevaleça as suas (orgulho);

· Não repartir (egoísmo);

· Julgar e fazer criticas destrutivas;

· Provocar conflitos procurar não ser aquele que leva a discórdia.

Conflito é quando duas ou mais pessoas querem coisas diferentes e discordam quando não querem ceder um para o outro.

*Para haver união e concordância, uma das partes tem que ceder e ser humilde e compreensivo aceitar a opinião e vontade do outro.

* Com esses sentimentos estaremos unidos aos nossos afetos, ao nosso próximo, do Amor, de Jesus e de Deus!

* Com esses sentimentos nos separamos da família, dos nossos afetos, dos amigos, do Amor, de Jesus e de Deus!


Quinto momento:

Dinâmica - União

Objetivo: Compreender a força da união; que estamos unidos pelos sentimentos.

Como aplicar:

1. Entregue uma tira de papel a cada criança. Todos deverão dobrar seus papéis em ziguezague, usando os traços como guias.

2. No retângulo de 6X7 cm, cada um desenhara um menino ou uma menina, de modo que as mãos terminem na borda do papel. Em seguida, os papéis serão recortados usando o desenho como guia.

3. Pedir que desenhem um coração e escrevam sentimentos que unam as pessoas.

4. Ao terminar, cada criança terá um conjunto de cinco figurinhas que se dão as mãos.

* Mas, se nós juntássemos os recortes de todos? Ajude-os a colar seus recortes de modo a formar uma grande “corrente humana”, una a corrente formando um círculo representando a união da família sanguínea e da universal.

Dizer “Este é o poder da união. Estamos em união com a família sanguínea e espiritual, enfim, universal pelos laços de amor. Separamos-nos quando os sentimentos dos nossos corações são desarmônicos rompendo-se os laços. Quando somos unidos ajudamos uns aos outros, e é o que Deus quer ver nossa união pelo amor.”

5. Guarde em separado a figura recortada por você. Agora, recorte nas junções e mostre o que acontece se você cortar a união entre as pessoas, deixando que elas caiam, uma a uma, sobre a mesa ou no chão.

6. Todos se dão as mãos e cantam uma música (Canção da Alegria Cristã ou Cativar).

Sexto momento: Distribuir atividade escrita.

Prece Final