25 de maio de 2013

Atividade - Mural: JANELA DO CORAÇÃO

Dobre a folha ao meio, de preferência de cor vermelha para que o coração fique bem chamativo.

Corte a metade de um coração conforme mostra a foto, mas não totalmente. Caso queira faça o risco para não perder o traçado.

Observe, deixe uma parte na lateral sem recorte para que o coração se abra, caso contrário, ficará apenas o molde vazado do coração.

Feito isso, corte a dobradura do meio do coração, em sua parte interna.

Corte ao meio 

Cole numa outra folha e faça a arte final. 
Feito isso, a janela do coração já pode ser aberta e pronta para a arte final que pode ser uma modelagem com massinha, desenho ou qualquer outra idéia interessante.

Extremamente fácil !

Sugestão: Pode-se fazer um mural para expor um tema, ou como também, ensiná-los a fazer como uma atividade individual.


23 de maio de 2013

Aula - O Argueiro e a Trave no Olho


OBJETIVOS: Perceber a necessidade de observar e corrigir nossos próprios defeitos para evoluirmos;
Valorizar a tolerância e a indulgência em relação às diferenças e defeitos alheios, calando as maledicências;
Perceber, na passagem da Mulher Adúltera, a necessidade do autoconhecimento e da compaixão para com o próximo;
Compreender que é a nossa própria consciência que nos julga, de acordo com a nossa evolução espiritual. Portanto, da mesma maneira que “medirmos” os outros, seremos “medidos”

ROTEIRO / CONTEÚDO:
Música e prece.

Iniciar a aula escrevendo no quadro alguns sinônimos, (palavra que tem quase a mesma significação que outra).

VAMOS LIGAR OS SINÔNIMOS:
 ARGUEIRO     GLUTÃO, COMILÃO
 TRAVE           ALEGRE, LIGEIRO, JOVIAL, RADIANTE
 LÉPIDO         CISCO, COISA MÍNIMA.
 GARGANTÃO  VIGA, TRONCO GROSSO
Agora que sabemos esses sinônimos, vamos desenhar um argueiro e uma trave, um ao lado do outro?
 Eu (ressaltando bem a diferença de tamanho entre um e outro),   faço no quadro e vocês fazem na folha
Como estamos vendo, uma trave é algo bem maior que um argueiro.  Um argueiro, por ser pequeno, pode até passar despercebido ou incomodar menos, é um cisquinho de nada. Já uma trave,não; ela é grande, serve para sustentar teto de casa, travessão de gol, etc...

·        Dentre os ensinamentos extraordinários, colocou este:

NÃO JULGUEM AS PESSOAS, PORQUE COM A MEDIDA QUE JULGAREM, TAMBÉM SERÃO JULGADOS. COMO ALGUÉM PODERÁ JULGAR UM IRMÃO, SEM ANTES OBSERVAR SE NÃO POSSUI EM SI MESMO O DEFEITO QUE APONTA NO OUTRO? COMO ALGUÉM PODERÁ DIZER A UMA PESSOA: - DEIXA-ME TIRAR O ARGUEIRO QUE ESTÁ NO SEU OLHO, SE ELA PRÓPRIA TEM UMA TRAVE NO SEU?  ( S. Mateus, cap. VII, vv. 1 e 2.)

O que Jesus quis dizer com essas palavras?
Que não devemos julgar as pessoas, ficar apontando erros dos outros, antes de verificarmos se também nós não possuímos aquele defeito, ou outros piores até!
Não devemos criticar os outros, porque geralmente não sabemos, de verdade, o motivo que leva alguém a agir de determinada maneira. Só Deus conhece a intimidade de cada um. Quando detectarmos uma falha em algo ou alguém, saibamos ajudar para que o problema se resolva, sem condenarmos ou criticarmos negativamente.
Para entendermos melhor vou contar uma história acontecida nos tempos de Jesus e que está narrada no evangelho.

A mulher adúltera

           Uma mulher foi surpreendida em adultério e isso representava uma grave ofensa que levaria a adúltera à pena de morte por apedrejamento. O marido que a denunciou gritava:
- Morte a adúltera!

Fig. 1 – As autoridades seguidas pela multidão, conduziram a pobre mulher até o templo onde Jesus se encontrava. Chegando lá perguntaram:
- Mestre, essa mulher foi surpreendida em adultério. Segundo a lei de Moisés, ela deve ser apedrejada. E tu mestre? O que dizes?
Jesus nada falou. Inclinou a cabeça e começou a escrever na areia. As autoridades, confusas, insistiram na pergunta. Jesus, olhou para a multidão e, fixando o olhar sobre o marido da mulher infeliz, disse:
- Aquele que estiver sem pecado, atire a primeira pedra!
E novamente voltou a escrever na areia. A multidão surpreendida com a resposta começou a se retirar. Primeiro os mais velhos, seguidos, depois, pelos mais novos.
            Então, Jesus virando – se para a mulher, perguntou:
- Onde estão os seus acusadores? Ninguém te condenou?
- Não, senhor! Ninguém! – respondeu ela.
- Nem eu, também, te condeno! Vá, e não tornes a pecar... – Disse – lhe Jesus.
A mulher lançou um olhar de gratidão a Jesus e se retirou feliz. Perdoou – se também!

Fig. 2 – Dizem que ela, depois desse episódio, renovou a vida. Procurou reparar o seu erro através de uma conduta reta, devotando – ao bem. Um dia, bateu – lhe a porta o esposo que, naquela ocasião, a conduziu ao apedrejamento. Profundamente arrependido, pediu - lhe perdão, pois a consciência lhe advertia que, também ele, tinha sido um mau companheiro e, por isso, não tinha o direito de julga – la.

Fig. 3 – A mulher lembrou – se de Jesus e, em seguida, abraçou fraternalmente aquele que tinha sido seu marido. No seu coração, não havia mágoas nem culpas. Em prece, agradeceu ao mestre pelo grande ensinamento do perdão.
( adaptação: S. João, cap. VIII, vv. 3 a 11)
O Cristo nos adverte: não podemos pretender tirar o argueiro dos olhos dos nossos irmãos, se temos em nossos olhos a trave que nos cega, dificultando-nos a caminhada. Que devemos ser tolerantes eindulgentes.
A Indulgência é o sentimento fraternal que necessitamos cultivar para com os nossos irmãos, evitando censurar, criticar, fazer observações chocantes e falar mal de quem quer que seja.
A pessoa indulgente não vê os defeitos dos outros, ou, se os observa, evita falar deles ou divulgá-los, a fim de que não se tornem conhecidos por outrem.         Devemos ser severos para conosco e indulgentes para com as fraquezas alheias, reconhecendo que todos nós temos inúmeros defeitos a corrigir e hábitos a modificar.
         A criatura indulgente demonstra sempre ser caridosa e fraterna, não compactua com o mal e busca sempre ver o lado positivo de tudo e as coisas boas do semelhante.
         A indulgência nos leva, quando preciso, a esclarecer a outrem sem magoar ou ferir e a compreender as deficiências de todos sem pruridos de falsa superioridade.

CONCLUSÃO:
A falta de indulgência ainda é no mundo, a característica dos seus habitantes. Geralmente habituamo-nos a ver o lado mal das coisas, esquecendo-nos de que todosnós somos portadores de imperfeições que precisamos exterminar.
O nosso dever básico deve ser o de vigiarmos a nós mesmos na conversação, ampliando os recursos de entendimento nos ouvidos alheios. Sejamos indulgentes, rogando perdão para os nossos erros e perdoando os que erram.

“Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela.” (Jesus)
Se hoje não somos portadores de determinadas imperfeições já o fomos no passado, e ainda hoje a nossa caminhada evolutiva prossegue cheia de tropeços.
Sejamos indulgentes uns para com os outros, procurando silenciar ante as fraquezas de nossos irmãos, pois, se formos chamados ao testemunho de nossas obras, não saberemos ao certo, em que condições iremos nos apresentar.
O desenvolvimento do ser espiritual se processa em grande parte por meio da comunicação e podemos nos comunicar pelo pensamento, pelas palavras e gestos, pela escrita, etc.. A nossa comunicação revela o que somos intimamente. Sendo assim, é importante o autoconhecimento, como já vimos, para que nossas relações interpessoais e espirituais se deem de forma saudável. Quanto maior anoção e percepção que  tivermos, sobre essas emoções, maior será o nosso nível de consciência a nosso respeito. Isto significa autoconhecimento.

ATIVIDADE:Fazer um cartão para um amiguinho que te ofendeu e você conseguiu perdoar.

BIBLIOGRAFIA:
O Evangelho segundo o espiritismo, Allan Kardec. Cap. 10.






2 de maio de 2013

Aula - BEM-AVENTURADOS OS PUROS DE CORAÇÃO



BEM-AVENTURADOS OS PUROS DE CORAÇÃO


Tema: Deixai vir a mim as criancinhas                                                             


Objetivos:
  •  Estimular a compreensão dos evangelizando que quando Jesus diz: “Deixai vir a mim as criançinhas”, quer dizer: os humildes, puros de coração – esclarecer que a pureza do coração é algo a ser conquistado e praticado com esforços em ter e manter bons pensamentos e boas ações junto à vigilância dos pensamentos e da oração.
  •  Enfatizar que a pessoa bondosa é semeadora de felicidade, que sabe servir, compreender e ajudar. Aquele que é bondoso, cuida, ensina, consola, espalha alegria, fé e esperança por onde passa.
  •  Compreender que a bondade e a gentileza é fruto da fraternidade, que é oferecer ao próximo tudo aquilo que de melhor há em nosso íntimo;
  •  Esclarecer que a formação de bons hábitos é imprescindível para nossa reforma espiritual, e que devemos, portanto, buscar vivenciar a cada momento a bondade, gentileza, amizade, bons sentimentos, retirando de nosso convívio todo preconceito, seja de cor, raça, religião ou posição social.
Bibliografia: Evangelho Seg. o Espiritismo, cap. 8; O Evangelho Seg. o Espiritismo para a Infância, de Maria Fernandes Leite; O Livro dos Espíritos Q.: 208, 383, 625.

Harmonização com musicas

Prece Inicial

Primeiro momento: Incentivar inicial

Vamos brincar de STOP? 
Distribuir uma folha de papel pra cada um com palavras positivas e negativas: Alegria, desânimo, amizade, preguiça, ajuda, educação, fé, doença, tristeza, fofoca, harmonia, prece, humildade, pureza, reclamação, qualidade, amor, respeito. E combinar com eles que a cada palavra eles escreverão o que vem à sua cabeça até que o evangelizador fale STOP. Estes significados ficarão guardados com cada um para servir de reflexão para a atividade de fixação.

Segundo momento: Entendendo o Evangelho:
Introduzir o tema da aula trazendo a pergunta sobre o Sermão da Montanha e falar sobre esta passagem, sua importância e focar nesta Bem Aventurança os “Puros de coração”, bem como seu significado (Aventurança, Pureza de coração etc.).
Expor no quadro a passagem “vinde a mim os pequeninos...” ( São Marcos, cap. X, v. de 13 a 16) e pedir ajuda para interpretá-la trazendo a leitura para nosso mundo hoje.
Instigá-los a participar com as perguntas:
- As crianças são puras?
- Jesus disse que o Reino dos Céus é para as crianças?
- O que é pureza?
- Como termos um coração puro?

Explicar o significado das palavras do trecho lido:
Criança: símbolo de pureza que nos traz a lembrança da nossa missão enquanto espírito nesta encarnação. Temos no corpo físico a fragilidade, meiguice e inocência que nos dão a oportunidade de aprender, se redimir, ser humilde enquanto “aprendizes da vida”; crianças no corpo, mas Espíritos com muitas vivências.

Reino dos Céus: atingir o mundo celestial. Temos que progredir bastante para sermos merecedores desta morada. Temos a eternidade para chegar lá; então é preciso começar agora porque o tempo passa muito rápido.
O Reino dos Céus representa o estado de paz interior e plenitude a que todos chegaremos quando formos puros de coração.

Pureza: ausência de maldade, de vícios. Um coração puro é isento de todo o mal.
Para facilitar a compreensão, fazer analogia com um copo sujo de barro, que colocamos embaixo de uma torneira de água limpa: o que acontece? O copo vai ficando limpo. E se ao mesmo tempo em que jogamos água limpa, jogamos também lodo?

Exemplo de pureza: Jesus Cristo. Obviamente estamos bastante distantes de atingirmos a perfeição, nobreza e pureza de sentimentos como o Amado Mestre; no entanto, todas as vezes que tivermos dúvidas, voltemos nossos pensamentos ao nosso anjo de guarda e perguntemos “se eu fosse Jesus, como agiria?”. Esta atitude pode evitar atitudes que possam causar tristeza, dor, egoísmo, arrependimento etc. Quem na nossa vida tem como exemplo de ter um coração puro, desejar e fazer o bem ao próximo, tolerar os erros do outro, ser amigo de verdade, perdoar?

Terceiro momento: Desenvolvimento da aula
Jesus disse: “Vinde a mim os pequeninos” porque Ele ama as crianças, e Seu coração é de uma criança pura em sentimentos.
Jesus dizia que queria que as pessoas adultas fossem como as crianças, e o que tem no coração de uma criança que faz com que Jesus recomende-a?
Em outro ensinamento de Jesus, numa passagem do evangelho, podemos entender que Ele quer nos dizer, foi quando recomendou a algumas pessoas da época em que viveu não se preocuparem tanto em limpar o exterior, mas sim o interior.
 Limpar o exterior é cuidar da higiene do corpo que aprenderam com seus pais: lavar as mãos, tomar banho, escovar os dentes, que é muito importante para a saúde do corpo físico; e também limpar o ambiente que se vive, seu quarto, lavar as roupas, sua casa.
Limpar o interior é fazer a higiene da alma. Na higiene da alma é preciso não ser agressivo, egoísta e orgulhoso, não falar mal dos amigos, provocando confusões, não ser irritado e impaciente, sendo deseducado e responder mal as pessoas e amigos, não desejar ser sempre o melhor e achar que tudo seu é melhor, não se achar mais esperto e inteligente, e não aceitar conselhos e ajuda dos mais experientes, não se desculpar quando preciso achando que é humilhante, guardar a mágoa no coração. Tudo isso são características de uma alma que não possui o coração puro ou limpo.
Aquele que pensa, mas não faz o mal, é como se tivesse feito o mal. Estes têm impurezas na alma, mesmo sem fazer, pois a intenção existe e pode levá-lo a fazer. Por isso devemos conter os pensamentos, e transformar pensamento e intenção em bons pensamentos e ações. Deve ser assim, se penso em brigar e discutir, por exemplo, eu procuro desculpar, perdoar e ser amigo do ofensor.
A verdadeira pureza, segundo Jesus ensinou, a pureza da alma, são daqueles que sabem desculpar e perdoar as ofensas recebidas, daqueles que não desejam guardar as coisas só para si e compartilha o que tem, confia que nunca vai lhes faltar, e por amor aos semelhantes sabe doar de si o afeto e o alimento do corpo. São aqueles que sabem que precisam aprender muitas coisas e não ficam orgulhosos do que sabem e da sua posição no mundo; que amam toda a criação de Deus e a respeita, os animais, as plantas; é aqueles que respeitam os pais, família, amigos e todos semelhantes independente de sua crença, pobre ou rico, feio ou bonito, inteligente ou ignorante. São aqueles que fazem da caridade, perdão e fraternidade parte de sua existência. Todas essas coisas são características de um coração puro e limpo.
A pureza do coração é algo a ser conquistado e praticado com esforços em ter e manter bons pensamentos e boas ações junto à vigilância dos pensamentos e da oração.
Jesus com esse ensinamento nos chama a fazermos a renovação de nossos sentimentos para nossa própria iluminação interior, baseados nas virtudes representadas simbolicamente nas crianças, ou seja, a simplicidade, humildade, espontaneidade e a sinceridade que a criança de bons sentimentos possui.
É imprescindível formar bons hábitos de pensamentos/sentimentos para nossa reforma espiritual, e devemos, portanto, buscar vivenciar a cada momento a bondade, gentileza, amizade, bons sentimentos, retirando de nosso convívio todo preconceito, seja de cor, raça, religião ou posição social, aceitando as pessoas com os seus defeitos, mas ajudando-as a melhorara também com o conhecimento do evangelho que já possuímos.
Jesus ensinava que a aparência exterior, isto é, a do corpo, é diferente da interior, a da alma. E devemos nos preocupar com a interior, pois dela depende nossa felicidade real nessa vida, nas próximas vidas e no mundo espiritual. Ninguém será mais bem recebido no plano espiritual ou não irá para planos superiores, porque foi rico ou muito importante na Terra. O lugar nos planos espirituais será de acordo com o bem a caridade e o amor que espalhamos sobre a Terra.  A maior riqueza e a pureza da alma vêm do amor que possuímos e doamos.

Quarto momento: Fixação: Cartão de dicas
Que tal agora fazermos uma reflexão sobre: Como eu deveria agir para ter um coração mais puro? Quais seriam as ações e pensamentos?
Que ações/pensamentos/sentimentos são como o lodo (impurezas) que sujam o copo?

Sugestão:
Levar em folha A4 com os dizeres: “Eu devo” e “Eu não Posso”.
Pedir para que cada um preencha sua folha, fazendo uma reflexão individual sobre si mesmo, pois nossas impurezas de coração variam em relação aos nossos colegas.

Reforçar com eles, que:
- “Eu devo” é aquilo que ainda não faço, mas deveria fazer, para purificar meu coração;
- “Eu não posso” é aquilo que ainda faço e que devo lutar para deixar de fazer (as impurezas do coração).
Pedir que vejam o que escreveram na brincadeira inicial do STOP, pois como disse Jesus, a boca fala do quem tem o coração. O que faz impuro o homem é o que sai pela boca...

Prece final