20 de setembro de 2014

Aula - A Porta estreita

Evangelho Segundo o Espiritismo – Muitos os chamados e poucos os escolhidos, cap. 18

A PORTA ESTREITA

Objetivo: Mostrar ás crianças que podemos escolher o caminho da porta larga ou estreita, depende apenas de nossas escolhas.

Desenvolvimento:

1.    Prece Inicial

2.    Desenvolvimento do tema

- Introdução ao tema:

Hoje vamos conversar sobre o Capítulo 18 do Evangelho que se chama: Muitos os chamados e poucos os escolhidos. Nesta parte do Evangelho Jesus fala de duas portas que levam para o plano espiritual:
*  Uma é estreita, mais difícil de passar, porque exige esforço e prática do bem.
*  a outra é larga, você não precisa fazer esforço, pode fazer qualquer coisa na vida (mentir, fazer o mal, etc.) que passa por ela do mesmo jeito.

Qual delas vocês acham que leva para um lugar feliz no plano espiritual: a larga ou a estreita?
(conversar que é a estreita porque ao fazermos o bem, seremos mais felizes e teremos amigos e estaremos praticando o que Jesus ensinou)

DESTACAR QUE É MAIS FÁCIL FAZER O ERRADO. QUE É COMUM A GENTE VER AS PESSOAS FAZENDO AS COISAS ERRADAS. MAS NÓS DEVEMOS FAZER O CERTO, MESMO QUE TODOS OS NOSSOS AMIGOS ESTEJAM FAZENDO O CONTRÁRIO.

OS DOIS CAMINHOS:


Quando voltamos a nascer, nós temos dois caminhos a seguir. Podemos escolher seguir o caminho do bem ou o caminho do mal.

Para seguir o CAMINHO DO BEM temos que passar pela PORTA ESTREITA e para o CAMINHO DO MAL, a PORTA LARGA.

A Porta do mal é larga porque as pessoas fazem o que bem entendem não se importam em prejudicar o semelhante. Roubam, maltratam as pessoas, adquirem o vício de fumar, de beber e outras coisas que prejudicam até a si mesmos.

A porta da perdição é larga. Pois para nela passar, basta simplesmente roubar, do que trabalhar muito. Basta mentir para sair de uma dificuldade, em vez de dizer a dura verdade. Basta odiar aquele que feriu no lugar de perdoá-lo. Basta sentir ciúmes e não confiar. A porta larga é passagem daqueles que procuram satisfações, mesmos prejudicando os outros, é a perdição, o sofrimento.

Já a porta estreita da salvação exigirá que você seja virtuoso. Que se empenhe por ajudar ao próximo, que perdoe os que o tratam mal, que auxilie aos pobres e desvalidos.

Para passar pela porta do bem, é preciso seguir os ensinamentos de Jesus: fazer a caridade, perdoar, sacrificar-se para fazer o bem. Controlar os impulsos negativos, como bater nos irmãozinhos, cumprir com os deveres, como estudar, ajudar nos afazeres domésticos, colaborar com as campanhas de caridade.

Jesus mostrou o caminho que leva a pessoa a ser feliz. Mas, muitos querem passar pela larga, isto é, não querem fazer esforço para serem feliz, muitos acham que felicidade são os bens da Terra. E para passar pela porta estreita, precisamos amar o semelhante, praticando a caridade, ter vida simples, humildade, ter entendimento que os bens da Terra são apenas empréstimos. Só assim seremos felizes!

Ao desencarnarem, aqueles que não fizeram esforço e perseveraram para caminhar no bem, atravessar à porta estreita, sofrem muito, seu Espírito fica de cor escura, habitam lugares escuros nas regiões sombrias do plano espiritual, sentem culpa e remorso, são muito infelizes. Mas, Deus é misericordioso e dá sempre novas oportunidades para todos os seus filhos, então esperam outra oportunidade para reencarnar, porque não souberam dar valor à encarnação.

As pessoas que se esforçam para seguir o caminho do bem, ao desencarnarem, sentem uma alegria muito grande. Seu Espírito é luminoso, habitam por um tempo as colônias espirituais, até a nova encarnação. Pois, nascemos, morremos e renascemos muitas vezes até sermos anjos.

Muitos são chamados a praticarem o amor ao próximo, mas poucos ouvem o chamado.
Jesus conhece o cristão pelas obras que faz.
Por isso, Ele disse que “muitos são chamados e poucos os escolhidos”.
É importante aprendermos, mas se não colocamos em prática o amor, não seremos reconhecidos como verdadeiros cristãos.

3. Atividade escrita – Atividade a Porta Estreita (http://evangelizacao-


4. Prece Final




Atividade - Porta Estreita e a Porta Larga

ATIVIDADE - A Porta Estreita e a Porta Larga




13 de setembro de 2014

História - Responsabilidade e Amizade

Responsabilidade e Amizade 

         Juquinha voltava da escola com a mochila dependurada nas costas e uma bola nas mãos. Brincando, ele chutou a bola e quebrou a vidraça da janela de uma residência pela qual estava passando.


         Temeroso pelo que fizera, ele saiu correndo e dobrou a esquina, rápido.

         Zezé, seu colega, que vinha um pouco atrás, preocupado com uma prova que faria no dia seguinte, nem notou o que tinha acontecido.


         Ao passar diante da casa, deparou-se com um homem muito zangado, que, o agarrando pelo braço, gritou:

         — Peguei você, moleque safado!

         Assustado, sem entender o que estava acontecendo, Zezé se defendeu:

         — Eu não fiz nada! Não sei do que a senhor me acusa.

         — Como não sabe? Você acaba de quebrar a vidraça da janela de minha casa e não sabe?...

         — Não sei não, senhor. Não fui eu! Não fui eu!

         — Ah, não? E essa bola aqui, de quem é?

         Zezé havia reconhecido a bola, nova e bonita, que pertencia ao seu amigo Juquinha. Porém ele não era dedo-duro e não entregaria o colega. Então, apenas respondeu:

         — Não é minha, senhor, eu juro!

         — Se você estiver mentindo para mim, vai se arrepender. Vamos! Vou levá-lo até sua casa e falar com seus pais.

         — Por favor, senhor, solte-me! Meus pais estão trabalhando e não tem ninguém em casa.

         Zezé chorava e suplicava tanto, que o homem cedeu. Largou o braço dele e pediu-lhe o endereço, que o garoto deu. Depois, voltando aos poucos à normalidade, ele informou:

         — Amanhã irei à escola falar com sua professora. Como é seu nome?

         — José Luiz Barbosa, mas todos me chamam de Zezé.

         — Muito bem, Zezé. Pode ir agora.

         Zezé continuou seu caminho, aliviado. No dia seguinte tudo se esclareceria, tinha certeza. Certamente Juquinha não deixaria que ele fosse acusado injustamente.

         De manhã Zezé levantou-se, confiante, e foi para a escola.

         Eram dez horas quando o homem apareceu na porta da sala de aula.



         A professora Dorinha o recebeu e perguntou o que desejava. Ele entrou e explicou o que tinha acontecido diante de toda a classe.

         Juquinha encolheu-se na carteira.

         Diante da acusação daquele homem, Zezé esperou que Juquinha assumisse a culpa, não deixando que ele fosse acusado injustamente.

         Como Juquinha continuasse calado, Zezé baixou a cabeça triste e desiludido.

         A professora Dorinha, vendo a situação criada, saiu em defesa do aluno.

         — O senhor tem toda razão de reclamar e até de desejar uma reparação, porém não pode vir aqui e acusar um aluno meu sem ter certeza da culpa dele. Além disso, esta bola não é do Zezé, posso lhe afirmar. 

         — Mas alguém quebrou minha janela com esta bola e quero saber quem foi. 

         Ele olhava para toda a classe, fitando um por um. Todavia, ninguém se manifestou. Irritado, ele disse:

         — Muito bem. Vocês estão se protegendo, mas eu vou descobrir quem foi e, aí, tomarei providências. Deixarei a bola aqui na mesa. Que o dono a pegue depois, se tiver coragem. Passem bem.

         O homem retirou-se pisando duro. Após a saída dele, Dorinha olhou para sua classe, triste, e considerou:



         — Estou bastante decepcionada com vocês. Não importa o que tenhamos feito, temos a obrigação moral de assumir nossos erros. Mentir é muito feio e, omitir nossa responsabilidade, deixando que alguém seja acusado em nosso lugar, é pior ainda. 

         Zezé, com a cabeça entre as mãos, chorava baixinho. 



         Nesse momento, Juquinha levantou-se, tímido e envergonhado:

         — Professora, fui eu que quebrei a vidraça. Mas não fiz por querer! Foi um acidente! 

         Depois, virando-se para o amigo que chorava, disse:

         — Zezé me desculpe! Não quis criar um problema para você, apenas fiquei com medo da reação de meus pais ao ficarem sabendo. Porém, você sabia que eu era culpado e não me entregou, e isso me deixou com vergonha de mim mesmo. Será que você pode me perdoar? 

         Zezé levantou a cabeça, limpou as lágrimas e sorriu:

         — Claro, Juquinha. Sabia que você não deixaria que eu fosse acusado injustamente. Afinal, somos bons amigos! 

         Juquinha caminhou até Zezé e abraçaram-se, contentes por terem resolvido bem a situação. 


         Depois, Juquinha, também emocionado, prometeu:

         — Professora, eu prometo que ao sair daqui irei à casa daquele senhor, contarei a verdade e me responsabilizarei pelos danos que causei.

         — Ótimo, Juquinha. Você decidiu muito bem — concordou Dorinha.

         E Zezé, ao lado dele, afirmou:

         — Eu acompanho você, Juquinha. 

         A professora abraçou a ambos, depois olhando para os demais alunos, informou:

         — Neste dia tivemos uma lição ao vivo. Uma situação difícil se resolveu de forma pacífica, e todos amadureceram um pouco mais. Juquinha aprendeu que a mentira só prejudica, e pôde comprovar a grandeza de Zezé que não entregou o amigo, mesmo sabendo-o culpado. 

         Ela parou de falar por alguns momentos, depois prosseguiu comovida:

         — Juquinha ainda vai enfrentar dificuldades com o homem a quem prejudicou, e também com seus pais, mas tudo ficará mais fácil diante da sua resolução de dizer a verdade. Que todos possamos ter aprendido a lição.

         Ao terminar a aula, Zezé acompanhou Juquinha, que explicou ao homem o que tinha acontecido, desculpando-se e prometendo pagar os danos causados, usando sua mesada para comprar-lhe uma vidraça nova. 



         Contaria a seus pais o que tinha acontecido, e tinha certeza de que o problema seria resolvido com tranquilidade. 

         O mais difícil fora admitir a culpa. Tudo o mais não tinha importância.

         Sereno e confiante Juquinha retornou para casa, certo de que, dali por diante, não haveria problema que não conseguisse resolver. 

         Aprendera, também, que uma amizade sincera como a de Zezé, não tinha preço e precisava ser valorizada. 

         E desse dia em diante, tornaram-se ainda mais amigos.
Autora: Célia Xavier Camargo 

Fonte: O Consolador - Revista Semanal de Divulgação Espírita
Gravuras: montagem de minha autoria  

12 de setembro de 2014

JOGO DA TRILHA - Nos passos de Jesus




Como fazer:
Desenhar uma trilha grande em duas cartolinas coladas ou em papel pardo. Imprimir trinta pegadas e numerá-las, sendo que no verso as questões deverão ser coladas.
As pegadas com as questões no verso deverão ser pregadas num cartaz e estendido no chão da sala.



Como jogar trilha?

1.    Cada evangelizando (um de cada vez) vai escolher uma pegada  a ser sorteada, ou mesmo, jogar com dado;
2.    Ao escolher a pegada deve ler a questão e responde-la dizendo como deveria ser a ação correta segundo Jesus nos ensinou.
3.    Caso saia uma tarefa surpresa, essa deverá ser cumprida.
4.    Respostas corretas ganha uma “pegada” que deverá ser pregada na Atividade – Seguindo com Jesus.

No final do jogo a criança que tiver maior número de pegadas, ganha “SURPRESA Doce!” para compartilhar com a turma.

O professor explicar que deverão respeitar as regras propostas: SER SINCERO; respeitar a vez do colega e fazer silêncio; compartilhar e festejar com os colegas o resultado.


Questões:
1.Como está seu desempenho na escola? Você faz seus deveres, está sendo responsável com seus estudos?
2.Responda: Quais nossas responsabilidades para com Deus? (Responsabilidade moral, que nos leva a nos esforçar por tentar cumprir suas leis, na busca por sermos pessoas melhores para os outros e para nós mesmos.)
3.Você está cumprindo suas obrigações nas tarefas de sua casa? Como por exemplo, arrumar seu quarto, guardar e zelar por seus pertences? Você está sendo responsável com suas tarefas em seu lar? Qual a ação correta segundo Jesus nos ensinou?
4.Você tem animal de estimação? Cuida dele ou deixa para seus pais e irmãos cuidarem? Você está sendo responsável com os cuidados com seu bichinho? Qual a ação correta segundo Jesus ensinou?
5.Cante uma música que você gosta de cantar na escolinha de Jesus!
6.Responda: Quais as nossas responsabilidades com nosso próximo? (Nossos deveres: Ser bons e caridosos com o nosso próximo. Devemos tratar a todos com gentileza e atenção. Devemos obedecer aos pais ou aquele que é responsável por nós.)
7.Um amigo te empresta um brinquedo, mas você o deixa cair e ele estraga. Você foi responsável com o brinquedo de seu amigo? Qual a ação correta segundo Jesus ensinou?
8.A mamãe te pede para cuidar de suas plantinhas, deixa-as em sua responsabilidade regando-as e não a deixando exposta ao sol. Mas você não cuida das plantinhas e elas murcham e morrem. Você foi responsável? Qual a ação correta segundo Jesus ensinou?
9.Faça uma prece em agradecimento a Deus?
10.Quais são nossas responsabilidades com nossa família? (Com nossos pais ou a família é de cumprir a nossa parte nas tarefas domésticas ou pelo menos não dar trabalho, estudar. Quando eles forem velhos, cuidar deles, da mesma forma que cuidam da gente quando somos crianças.)
11.Seu irmão (ou irmã) mais novo rasga seu caderno. Sua reação é gritar, xingar ou  bater nele? Qual sua responsabilidade com irmão (ã) mais novo? Qual a ação correta segundo Jesus ensinou?
12.Quando você é contrariado, você costuma xingar as pessoas? Qual sua responsabilidade com o outro? Qual a ação correta segundo Jesus ensinou?
13.Todos nós temos deveres morais com o próximo. Cite alguns de nossos deveres. (Nossos deveres: Ser bons e caridosos com o nosso próximo. Devemos tratar a todos com gentileza e atenção. Devemos obedecer aos pais ou aquele que é responsável por nós.)
14.No caminho de casa você encontra uma senhora com compras na mão em grande dificuldade. O que você faz? Qual a ação correta segundo Jesus ensinou?
15.Sua vez passou!
16.Explique a frase de Jesus: “Amar o próximo como a si mesmo.”
17.Continue a frase: nossos deveres com o próximo é de:  (RESPONSABILIDADE)
18.Fale sobre Jesus durante um minuto!
19.Na vida todos nós temos muitas responsabilidades e deveres, mesmo crianças. E quanto às palavras, idéias e pensamentos, nós somos responsáveis também? Explique.
20.Explique a frase: “não faça aos outros, o que não gostaria que fosse feito a você”.
21.Você ganhou um ponto sem precisar cumprir tarefa!
22.Falar a verdade é uma responsabilidade. Esta afirmativa está certa ou errada?
23.Dê um abraço forte e carinhoso em seu amigo (a) da esquerda!
24.Responda: Porque você precisa perdoar as ofensas que os outros te fazem?
25.Cumprindo meus deveres com boa-vontade e alegria  estarei conquistando virtudes e extinguindo meus defeitos. Explique essa frase.
26.Explique a turma o que quer dizer ser uma pessoa responsável. (É uma pessoa que cumpre seus deveres com zelo e alegria e disposição)
27.Complete a frase: O Homem de bem é responsável e não descuida do cumprimento de seus deveres no lar, na...(no lar, na escola, no trabalho, na família, com seu próximo, com Deus).
28.Quando agimos com responsabilidade cumprindo todos nossos deveres, estaremos caminhando com segurança. Agindo assim estamos ajudando os outros pelo exemplo?
29.Um (a) amigo (a) te conta coisas pessoais dele (a) confiando em você, mas você conta para os outros (as) amigos (as). Você está sendo responsável e fiel com seu amigo (a)? Qual a ação correta segundo Jesus nos ensinou?
 30.Você responde, grita e desobedece a seus pais? Qual a sua responsabilidade com eles? Qual a ação correta segundo Jesus nos ensinou? (Obediência, Respeito, Gratidão)


PEGADAS


ATIVIDADE

Distribuir a pegadinha quando a criança responder corretamente.
Colar no labirinto as pegadinhas até Jesus.





6 de setembro de 2014

Atividade - Teatro de fantoches

COMO FAZER:
1.   Imprimir em papel A4 60kg (grossa como cartolina);
2.   Os personagens em A4 simples;
3.   Colar palito de picolé colorido atrás para movimentar os personagens;
4.   Recortar o centro da imagem como uma janela.


OBS.: Recortar dois retângulos, pois são as paredes que devem ser coladas, como o exemplo acima.