8 de outubro de 2011

Aula - Ação e Reação

DAR-SE Á ÀQUELE QUE TEM

CAPÍTULO DO EVANGELHO: 18. MUITOS OS CHAMADOS, POUCOS OS ESCOLHIDOS

Sub-temas:

- Justiça Divina: Livre Arbítrio (Lei de liberdade);

- Cada um segundo suas obras (Ação e Reação);

Objetivos: - Explicar aos evangelizando que a cada ação praticada haverá sempre uma conseqüência de igual ou maior valor, e que conscientes do que somos e do que fazemos, somos naturalmente responsáveis pelos nossos atos.

- Estimular a compreensão de que todos nós somos convidados a todo o momento a participarmos do festim, como diz a Parábola, importante ainda, pensar sobre a pureza dos nossos corações que refletem em nossos pensamentos e atitudes.

- Ressaltar que através da mudança e melhoria contínua dos nossos pensamentos, atitudes, conversações (ressaltar a necessidade da vigilância em nossa fala) e seguindo os ensinamentos de Jesus, a luz de Deus habitará permanentemente em nossos corações.

Bibliografia: O Evangelho Seg. O Espiritismo, Allan Kardec – Cap. 18; O Evangelho Seg. O Espiritismo para a Infância, de Maria Helena Fernandes Leite; 52 Lições de Catecismo Espírita.

Primeiro momento: Colar a gravura no quadro.


Iniciar o diálogo perguntando: Vocês concordam comigo que todas nossas ações têm conseqüências boas ou ruins, grandes ou pequenas? Que somos responsáveis por todos nossos atos?

Nós temos liberdade de escolha de fazer ou não qualquer coisa. Qual o nome que se dá a essa liberdade? Chama-se livre-arbítrio e quem nos concedeu-o foi Deus e ele é que nos torna responsáveis por todos nossos atos.

Porque Deus nos concedeu o livre-arbítrio ou a liberdade de escolha? Foi para que nós mesmos construíssemos o nosso destino, portanto, nós somos os construtores de nossa felicidade ou infelicidade pelas as escolhas que temos feito. Portanto temos a liberdade para: Pensar, Falar e Agir.

Mas toda escolha tem conseqüências, assim como as escolhas que fizemos durante nossa vida.
Deus criou todos os Espíritos simples e em ignorância, com aptidão tanto para o bem como para o mal, e que através de nossas escolhas podemos ir para o lado do bem ou do mal e que, portanto, cada um poderá ser feliz ou infeliz, conforme as escolhas feitas por si mesmo. Não há fatalidade nos menores acontecimentos da vida e que somos os responsáveis quando algo sai errado por causa de uma atitude nossa. O preço da liberdade é a responsabilidade, ou seja, podemos agir livremente, mas seremos responsáveis por nossos atos.

Importante plantar o bem para colher o bem. Quem escolhe o mal, acaba recebendo algo de ruim de volta, mais cedo ou mais tarde.

Escolher o que é certo nos conduz à felicidade, enquanto escolhas equivocadas trazem sofrimentos.

Tudo de bom ou de ruim que fazemos retorna para nós, mais cedo ou mais tarde, nesta ou em outra reencarnação. A escolha (livre-arbítrio) de quais atitudes teremos (boas ou ruins) é nossa, e através dessas escolhas estaremos elegendo o sofrimento (escolhendo o mal) ou a felicidade (escolhendo o bem) como conseqüência.

Quando escolho o caminho do bem este me fará feliz, se escolher o caminho do mal este me levará a grandes sofrimentos.

CAMINHO DO BEM: Perdão, compreensão, caridade e felicidade. (escrever ao lado da gravura)

CAMINHO DO MAL: Vingança, raiva, vício e sofrimento.

Cada ato que praticamos é seguido de uma conseqüência.

UM ATO BOM: traz conseqüências boas. (escrever ao lado da gravura)

UM ATO MAL: traz conseqüências más.

Podemos praticar o mal, mas temos que agüentar as conseqüências. Já sabemos quais são as conseqüências do mal; é uma reencarnação dolorosa.

  • Seu eu jogar para cima pétalas de rosas, o que irá acontecer? Cairão pétalas de rosas. E se eu jogar pedras? Cairão pedras na minha cabeça.

Comentar que cada atitude tem uma conseqüência, por exemplo:

  • Comer demais (passar mal, dor de barriga);
  • Estudar bastante para uma prova (irá bem à prova);
  • Não tomar banho (terá cheiro desagradável, poderá adquirir alguma doença);
  • Tomar muito sol (ficará queimado e ardendo);
  • Dormir tarde e acordar cedo (passará o dia sonolento);
  • Jogar videogame demais (mil e umas conseqüências).

Deus governa o Universo com base na Lei de Causa e Efeito. Tudo o que acontece tem uma causa e uma conseqüência. Cada pessoa é responsável por suas atitudes e colhe as conseqüências do que fizer. Tudo o que fizermos de bom ou ruim volta para nós.

Todos os que sofrem é porque não usaram o seu livre-arbítrio para a prática do bem.

Nós temos a inteligência suficiente para distinguir o que é bom do que é ruim e saber aceitar o que é útil e repelir o que não presta.

A nossa consciência guia a nossa inteligência e nos mostra o que devemos e o que não devemos fazer. É ouvindo a consciência que usaremos com acerto o livre-arbítrio.

Outra coisa que devemos evitar é agir sem refletir. Em qualquer circunstância é preciso conservar a calma. Pensar primeiro, agir depois.

Concluir:
Através do esforço em transformar os nossos sentimentos e atitudes negativas no nosso dia a dia: na família, na escola, no trabalho, no convívio com os outros irmãos, vamos aos poucos transformando defeitos em virtudes, assim é que evoluímos.
Nosso maior desafio na Terra é aprender a conviver pacificamente uns com os outros, pois é através dos relacionamentos que aprendemos e nos transformamos em seres humanos melhores.
Durante nosso percurso na Terra, seremos sempre levados a fazer escolhas. Os caminhos que percorrermos será o resultado das nossas escolhas.
Mas se a dúvida lhe invadir, lembre-se que temos um poderoso auxilio: a prece, que nos coloca em sintonia com a espiritualidade superior.
Se perceber que tomou o caminho errado, não se desespere, Deus sempre nos dá uma nova oportunidade, desde que estejamos dispostos a nos melhorar. Nossas escolhas do passado nos colocaram onde estamos no presente, nossas escolhas de hoje determinarão onde estaremos no futuro.

E se sentir sozinho no meio do caminho, tenha certeza de que Deus nunca abandona seus filhos. As dificuldades fazem parte do nosso crescimento espiritual.

Segundo Momento: Atividade – VIVENCIANDO SITUAÇÕES

Vamos usar o corpo ou vivenciar o que foi exposto. A criança absorve muito mais qualquer tipo de situação quando ela vivencia.

Situações a serem vivenciadas – Boas e Ruins

Após cada situação vivenciada perguntar a quem a praticou o que sentiu e a quem recebeu também perguntar o que sentiu. Depois pedir que invertam as situações, para assim os dois experimentem as duas situações.

1. Situação positiva:

· Pedir uma criança que dê um abraço forte e um beijo com alegria na outra, e pergunte a que recebeu o que ela sentiu, depois pergunte a que deu o beijo o que sentiu também.

· Criança cai no solo e a outra a ajuda levantar.

· Criança chora e a outra a abraça consolando.

· Criança entrega uma flor para o amigo que está triste a um canto.

2. Situação negativa:

· Dramatizar uma prisão por briga, e pergunte a quem foi preso o que sentiu e também pergunte a quem prendeu o que sentiu, pois eles precisam perceber que quem pratica a ação de manter a ordem, nem sempre se sente bem com isso.

· Criança empurra outra e a xinga.

· Criança toma um objeto da mão da outra ameaçadoramente.

· Criança discute com a outra dizendo coisas que a ofenda.

Dessa forma você estará trabalhando ação e reação e ainda pode tocar no assunto de boa convivência entre eles e as pessoas que estão dentro do centro.

Trabalhar com o corpo e com o sentimento é muito mais fácil de entender.

Terceiro momento: Atividade escrita

4 comentários:

  1. Parabéns pelo seu blog!Vou aproveitar sua sugestão de aula. Visite meu blog.
    Abraços,
    Magda

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  2. Agradeço pelo conteudo, pelas dicas.
    Paz e luz a todos!

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  3. Obrigada pelo auxílio a quem inicia nesse caminho de evangelizar.
    Essa aula trouxe ótimas ideias.

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  4. Parabéns pelo Blog.Excelente material.

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