4 de agosto de 2008

Histórias - O arrependimento de Álvaro

O ARREPENDIMENTO DE ÁLVARO

Dona Isabel e Dr. Paulo é um casal feliz. Têm um filho também chamado Paulo.Toda semana, na segunda feira, reúne-se a família, Dona Isabel, Dr. Paulo e Paulinho para realizarem o Culto do Evangelho no Lar. Fazem orações e leituras Evangélicas. Colocam á mesa água para ser fluidificada pelos benfeitores espirituais. E, após o término, recolhem se satisfeitos e felizes para o repouso noturno.

Paulo é inteligente, bondoso, tem muitos amigos e é apaixonado pelos animais. Tem um lindo cachorrinho de pelos longos e macios que ele gosta muito. Trata-o com atenção e carinho, cuidando dele, dando-lhe de comer e beber todos os dias. Sim, porque, quando se tem algum bichinho, é justo que se deva tratá-lo com amor e carinho. Porque ter criação e não tratar, não condiz com a formação moral de Paulinho. Por isso, quando o cãozinho vê Paulo, corre para ele, fazendo toda sorte de festa, como que agradecendo o bom trato que recebe.


Vizinho desta família, mora Álvaro. Um menino muito diferente de Paulo. É levado, desobediente e principalmente cruel com os animais. Sempre com um estilingue na mão para acertar os passarinhos e se divertir. Além disso, gosta de todo tipo de armas de brinquedo. Tem revólver, espingarda, tanque de guerra e outros brinquedos em forma de armas. Talvez seus pais, não se importem com isso, e até satisfaçam seus desejos.



O certo é que Álvaro tem um espírito belicoso (pronto pra brigar), briga na escola e seus pais não procuram educá-lo religiosamente.


Um dia, dona Isabel convidou Álvaro para um passeio na chácara de sua propriedade. Então lá se foram, Dona Elza, Paulinho e Álvaro para o passeio. Chegando lá explicou tudo o que sabia a respeito dos animais e dos pássaros. Foram horas de alegria e satisfação. Dizia ela que os pássaros são de grande utilidade, pois comem os bichinhos que estragam as plantações.


Mostrou a casinha do João de Barro e explicou como ele a faz. Pega com o bico galhinhos secos e mistura-os com barro. Ainda na sua casinha, ele faz dois quartinhos. Um para ele e outro para sua companheira. Se alguém levar os ovos ou os filhotes, o pobre João de Barro, chora como qualquer pai ou mãe, a perda de seus filhotes. Seu canto é estridente e barulhento. Os pássaros alegram a natureza e seus gorjeios são apreciados por todos. Se não existissem, tudo seria bem triste e até perigoso, pois se sabe que existem milhares de espécies de insetos, e sabemos que é essa a comida deles. Já pensaram se não houvesse os pássaros, seria não o mundo dos homens e sim o mundo dos insetos. Álvaro estava encantado, Paulo e Dona Isabel eram pacientes e gentis, arrependeu-se da maneira que se comportara até ali.


Lá pela tardinha, estavam os dois brincando debaixo de uma grande árvore, quando uma avezinha que se dirigia voando para o seu ninho, caiu desmaiada. Devia ter batido de encontro a um galho da árvore.
- Pobrezinha, disse Paulinho á Álvaro. Vamos colocá-la no galho da arvore antes que morra. Álvaro pegou-a com carinho e colocou-a no ninho, bem em cima dos ovinhos. Não demorou muito, ela voltou do desmaio e continuou a chocar os seus ovos. Álvaro sentiu-se feliz por poder ajudar a avezinha.


À noite reuniram-se a volta da mesa para as orações de agradecimento a Jesus pelo novo entendimento que tiveram sobre a natureza, os bichos e as aves.



Álvaro deixou de vez por todo o estilingue e as armas de brinquedo. Aquele dia, com seu novo amigo, ensinaram-lhe que ser bom faz nos sentir felizes. Prometeu a Jesus que seria um menino amigo e respeitaria os animais.

FIM

História de Maria Rodrigues do Amaral com adaptações e desenhos: Simone

Conteúdo: www.techs.com.br/meimei

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