14 de novembro de 2010

Aula - Emmanuel

PLANO DE AULA


EMMANUEL
Objetivo: Conhecer a importância do Espírito Emmanuel para a doutrina espírita e reconhecê-lo como o mentor espiritual de Chico Xavier.
Bibliografia: Revista O Reformador – edição JUNHO / 2009;
www.institutoandreluiz.org/emmanuel.html; www.searadomestre.com.br; Livros de Emmanuel: Fonte Viva, Vinha de Luz, Pensamento e vida, Caminho,verdade e vida.
Harmonização com música
Prece inicial

Primeiro momento: Iniciar o diálogo falando-lhes sobre os mentores ou os nossos amigos espirituais.
A Providência Divina está em todas as situações e lugares, proporcionando-nos sua proteção. Como reconhecer essa proteção? Esse amparo acontece de infinitos modos... E um deles vamos falar hoje, e dá-se por intermédio dos mentores espirituais, conhecidos no meio espírita, pelo nome de guias ou amigos espirituais.
O Mentor espiritual pode ser um espírito desencarnado que guia, orienta e aconselha, ele é um espírito que está sempre trabalhando em benefício do próximo. Sua principal tarefa é a orientação.
Eles são almas que já trilharam as experiências terrenas de diferentes reencarnações - as mesmas pelas quais estamos passando -, e hoje são possuidores de muitas virtudes, pois as conquistaram por esforço próprio na prática do amor do respeito da caridade para com o seu semelhante.
Existem muitos mentores espirituais, todos trabalhadores na seara de Jesus que procuram inspirar e orientar o homem. Há guias espirituais individuais que conhecemos como anjos da guarda, como existem também grupos de mentores que cuidam da nossa família, bairro, cidade, estado, País enfim, uma legião que cuida da humanidade ou planeta Terra e que é comando por Jesus. Eles são de diversas ordens de evolução.
Alguns se fizeram conhecidos e isso prova o amparo e o amor do Pai Celeste por nós. Através dos médiuns psicógrafos deixam nos ensinamentos por meio de mensagens e livros. São alguns muito conhecidos por nós: Emmanuel, André Luiz, Maria João de Deus, Scheilla, bezerra de Menezes, Miramez, etc.
E hoje, vamos falar de um mentor em especial, vamos falar de Emmanuel.

Quem foi Emmanuel?
Perguntar se conhecem Chico Xavier. Ouvir as respostas, complementando, se necessário, que Francisco Cândido Xavier, em sua última encarnação, foi alguém que dedicou sua vida ao bem, ao próximo, à caridade. Foi também um importante médium, psicografou 412(?) livros (110 são de Emmanuel), de autoria de diversos Espíritos desencarnados. Nessa tarefa de psicografar (escrever o que os Espíritos desencarnados ditam) ele teve o auxílio de seu Espírito protetor, de seu mentor (guia espiritual), Emmanuel.
Segundo momento: contar uma das histórias de Emmanuel e Chico .

Quando Chico tinha perto de 20 anos, ele conheceu Emmanuel que teve uma conversa séria com Chico, foi assim:
Para escapar dos céticos ou pessoas que não acreditavam, ele caminhava pelas ruas de terra da cidadezinha que morava com os sapatos frouxos, até rumo do açude. Aquele era seu refúgio. Ali, ele se encolhia a sombra de uma árvore, na beira da represa, encarava o céu e rezava ao som das águas. Chico então teve sua conversa com Deus interrompida pela visita de uma cruz luminosa. Franziu os olhos e percebeu, entre os raios, a poucos metros, a figura de um senhor imponente, vestido com túnica típica de sacerdotes. O recém-chegado foi direto ao assunto.
- Chico, você realmente quer ser médium?
Chico disse que sim. O mentor disse então que eram necessárias três coisas:
- A primeira é disciplina.
- Tudo bem, disse Chico. E a segunda?
- Disciplina. - E a terceira? – quis saber Chico.
- Disciplina. Está de acordo? Chico aceitou as condições.
- Então temos trabalho a realizar – continuou o mentor. Vamos escrever 30 livros pra começar.
Chico levou um susto. De onde iria tirar dinheiro para comprar papel, tinta? Quem pagaria a publicação de tantos títulos? O salário de caixeiro no armazém de Felizardo mal dava para as despesas de casa, os 13 mil-réis mensais eram gastos com catorze irmãos; seu pai era apenas um vendedor de bilhetes de loteria.
Chico arriscou uma previsão. - Papai vai tirar a sorte grande?
Emmanuel respondeu: - Nada, nada disso. Sorte grande mesmo é o trabalho com fé em Deus. Os livros chegarão por caminhos inesperados.
Então assim aconteceu, Emmanuel guiou Chico que na época era um simples rapazote, que deveria colocar no papel as palavras ditadas pelos espíritos e divulgar, por meio do livro, a doutrina dos espíritos.

O primeiro livro foi “Parnaso de Além-Túmulo”. Explicar que Parnaso significa reunião de poemas. Chico psicografou os 30 livros e muitos outros, mas dizia sempre que ele não escreveu nenhum livro, que eram todos de autoria dos Espíritos. Ele vendeu milhões de livros e nunca recebeu para si dinheiro algum, pois doava todo o dinheiro recebido das obras psicografadas para Instituições de Caridade, para auxiliar os pobres. Também no início da sua nobre missão, Emmanuel disse a Chico que se alguma vez ele o aconselhasse a algo que não estivesse de acordo com as palavras de Jesus e de Kardec, deveria esquecê-lo, permanecendo fiel a Jesus e a Kardec. Se necessário perguntar aos evangelizandos se eles lembram o que significa: médium, mediunidade, psicografia, obras psicografadas. Lembrar também a importância da mensagem de Emmanuel, salientando que sem disciplina teria sido muito difícil para Chico Xavier realizar a sua missão.
Terceiro momento: contar acerca das encarnações anteriores de Emmanuel.
Na época que Jesus esteve na Terra, Emmanuel encarnou como Públio Lentulus, um senador romano, que encontrou pessoalmente Jesus e lhe pediu que curasse sua filha Flávia, que tinha lepra. Também escreveu uma carta, em que descreve Jesus. Desencarnou em Pompeia, no ano 79, vítima das lavas do vulcão Vesúvio.
Posteriormente, reencarnou na Grécia, em Éfeso, como um modesto escravo, de nome Nestório, que, na idade madura, participava das reuniões secretas dos cristãos nas catacumbas de Roma.
Emmanuel também foi Padre Manoel da Nóbrega, renascido em 18 de outubro de 1517, em Portugal. De inteligência privilegiada, ingressou na Universidade de Salamanca, Espanha, aos 17 anos, e, com 21, inscreveu-se na Faculdade de Cânones da Universidade de Coimbra, frequentando aulas de Direito Canônico e Filosofia. Em 14 de Junho de 1541, em plena mocidade, recebe a láurea doutoral, sendo, então, considerado Doutor Padre Manoel da Nóbrega.
Mais tarde, em 25 de Janeiro de 1554, foi um dos fundadores da cidade de São Paulo. Foi também o fundador da cidade de Salvador, Bahia, a primeira capital do Brasil. A informação de que Emmanuel foi o Padre Manoel da Nóbrega, foi revelada pelo próprio Emmanuel, através da mediunidade idônea e segura de Francisco Cândido Xavier.
Quarto momento: contar que Emmanuel fez também parte da falange do Espírito de Verdade que trouxe à Terra a Doutrina Espírita. Em O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec inseriu uma mensagem de Emmanuel, recebida em Paris, 1861, intitulada
O Egoísmo (Cap. XI - 11). Se possível, mostrar o livro, lendo uma parte da mensagem.
Quinto momento: falar (e mostrar, se possível), alguns dos livros psicografados por Chico Xavier e ditados por Emmanuel: Paulo e Estevão; Há Dois Mil Anos; Cinquenta Anos Depois; Ave, Cristo; Renúncia; Caminho, Verdade e Vida; Pão Nosso; Vinha de Luz; Fonte Viva; A Caminho da Luz; Pensamento e Vida, entre outros.
Sexto momento:
Atividade pedagógica - Aprendendo a analisar

Objetivos: Possibilitar o reconhecimento dos diferentes enfoques existentes em um texto; propiciar a análise desses enfoques; estimular o desenvolvimento do senso crítico.
Tempo de aplicação: 30 minutos
Material: tiras de papel, texto, lápis, lápis de cor, canetinhas.
Desenvolvimento:
Distribuir frases de Emmanuel em tiras de papel. Essas frases devem ser retiradas de uma caixa que deverá ser denominadas caixa de virtudes. As frases, porém devem estar escritas em pequenos pedaços de papel, e cortadas, palavra a palavra, ou em pequenos trechos, para que sejam colocadas em ordem, como em um quebra-cabeça, dentro de um envelope colorido.
No momento da aplicação da dinâmica o evangelizador dará as seguintes orientações:
1. Retirar da caixa um envelope contendo as frases, sendo que haverá dois envelopes de mesma cor;
2. Localizar o colega que tenha o envelope com a mesma cor que a sua formando uma dupla;
3. A dupla deverá analisar a frase, colar na folha que vem dentro do envelope e escrever comentando sobre a frase.
4. Poderão também se expressar artisticamente desenhando sobre a frase.
5. Apresentar a interpretação ao grupo.
6. Exposição no varal.

Prece de encerramento

Veja sugestão de frases de Emmanuel
1. A caridade é o processo de somar alegrias, diminuir males, multiplicar esperanças.
2. A prática do bem é a bússola do ensino.
3. A frase de esperança é um jorro de luz.
4. A humildade é a chave de nossa libertação. A obra da caridade tudo transforma em favor do bem.
5. O autor de qualquer injúria invoca o mal para si mesmo.
6. A tolerância, é acima de tudo, completo esquecimento de todo o mal, com serviço no bem.
7. Perdoar é olvidar a sombra, buscando a luz.
8. Compreendamos que unicamente cooperando na paz dos outros é que o concurso da paz virá ao nosso encontro.
9. Só pela renovação íntima, progride a alma no rumo da vida aperfeiçoada.
10. Todas as tuas palavras gerarão reação nos que te ouvem.
11. De tudo o que semeares, efetivamente colherás.
12. Pela força do exemplo vencerás.
13. Todos podemos oferecer consolação, entusiasmo, gentileza, encorajamento.
14. Todas as tuas ações são modelos vivos, influenciando os que te cercam.
15. Atitudes de compreensão e gentileza estabelecem solidariedade e respeito, junto de nós.
16. Fazer algo em Cristo é fazer sempre o melhor para todos.
17. Seja a nossa tarefa primordial o despertamento dos valores íntimos e pessoais.
18. Por mais graves te pareçam as faltas do próximo, não te detenhas na reprovação.
19. Se ofenderes a alguém, corrige-te na devida reconciliação.
20. Se usamos de severidade para com os outros, seremos julgados pelos outros com rigor e aspereza.
(Frases de Livros de Emmanuel: Fonte Viva, Vinha de Luz, Pensamento e vida, Caminho,verdade e vida)
REENCARNAÇÕES DE EMMANUEL
Emmanuel foi também Senador Romano, Públio Lentulus

O imponente Fórum, freqüentado por Públio Lentulus
Emmanuel foi Nestório escravo na antiga GRÉCIA
Grécia antiga


Brasil em 1549, Emmanuel foi Padre Manoel de Nóbrega
Chefiou a primeira missão jesuíta no nosso país


Este é o retrato mediúnico do espírito Emmanuel, obra do pintor mineiro DELPINO FILHO: encontrava-se originalmente no Centro Espírita Gonzaga, em sua segunda sede construída exatamente aonde era a residência da família Xavier na época da Venerável Maria João de Deus, mãe de Chico Xavier.

Aula - A Riqueza Espiritual da Amizade

PLANO DE AULA

A RIQUEZA ESPIRITUAL DA AMIZADE


Objetivo: Compreender que a amizade é um laço de amor, sinceridade, respeito e de companheirismo. Reconhecer em Jesus, o nosso melhor amigo, que nos ouve e ampara a todo o momento.

Bibliografia: Conteúdo programático U.E.M; Site da CVDEE; Atividades Técnicas pedagógicas da FEB; Redação do Momento Espírita; O Consolador, questão 174.

Harmonização com música

Prece Inicial

Primeiro momento:


Motivação:
Ao som da música: “É tão simples ser amigo” de Cássio e Junia, pedir que todos se levantem e caminhem pela sala cumprimentando-se uns aos outros, apertando as mãos, abraçando com alegria, perguntando: Qual é o seu nome? Quantos anos você tem? Onde você mora? Onde você estuda? O que você gosta de fazer? De que você gosta de brincar ou fazer?
O evangelizador depois deve verificar se elas sabem as informações do coleguinha ao lado. Caso não incentive a buscar estas informações.
Gancho: E aí? Gostaram de fazer novos amigos? Pois é! É sobre isso que falaremos hoje! (Colar um cartaz com título: “Amigos”).


Segundo momento: Pedir aos evangelizando que falem tudo que pensam saber sobre a amizade e ir anotando no quadro.

Terceiro momento: Contar a história: Amigos sempre
Quarto momento: Conversar com os evangelizando sobre a história.

Quinto momento: Desenvolver o tema -
O que é amizade? Vamos falar um pouquinho desse sentimento que nasce do amor.A amizade é sentimento elevado que nos aproxima uns dos outros é uma das maiores riquezas que possuímos aqui no mundo, pois ele nasce do amor. 


A amizade é uma troca, damos e recebendo.Os amigos são espíritos simpáticos, por quem temos afeto e confiança, são os nossos companheiros de jornada que facilitam a nossa existência e como exemplo de bons amigos temos os nossos pais aqui na Terra. Eles são os companheiros que nos auxiliam, consolam, estando presente nas horas difíceis e nos momentos alegres.
Amigos sempre se ajudam buscando serem pessoas melhores.


O que é mais importante: TER amigos ou SER amigo?Nós temos o hábito de dizer que temos muitos amigos, mas não sabemos bem o que é ser amigo, por causa do nosso egoísmo.
Ocorre muita das vezes não nos preocuparmos em ouvi-los, pois só preocupamos em falar e sermos ouvidos, isso é TER amigos, querê-los apenas para atender necessidades.
SER amigo é compreender, ouvir o outro, perdoar, não esperar retorno pelo bem que faz não pedir nada em troca. É sempre dar conselhos para o bem, não colocar o amigo em situações difíceis ou de perigo, mentir ou enganar.
Somos egoístas quando não estamos abertos para ouvir, compartilhar e dar atenção aos nossos amigos só desejando receber deles essas coisas.

Vale à pena fazer uma reflexão para tentar modificar algumas atitudes que temos em relação a eles.
Não devemos nos preocupar em TER muitos amigos, isso será uma conseqüência natural se soubermos SER bons amigos. Na nossa família temos a oportunidade de exercitar e aprender a ser amigo de verdade de alguém.
Lembrando também que para sermos amigos, não precisamos compactuar com o que não achamos correto.
Existem amigos de ocasião que na verdade, não são amigos, mas simplesmente colegas. Eles só se aproximam por interesses ou com intenções e depois vão se embora.
Reconhecemos os amigos naquela pessoa que está sempre nos fortalecendo em nossas realizações e nos estimulando na construção do melhor.
Precisamos aprender a sermos pessoas amigas, e isso só acontecerá se começarmos a exercitarmos o amor ao próximo, o desejo de lhe ser útil, independente de reconhecimento ou retorno.


Temos a oportunidade todos os dias de exercitarmos a amizade, nos importando com o que se passa com o outro. Quando fazemos isso estamos combatendo o egoísmo e trabalhando para fortalecermos bons valores em nós.
Um Amigo maior já nos trouxe há muito tempo os valores da amizade e do amor. Deus nos enviou esse grande Amigo para nos esclarecer e dar o seu exemplo de amor e nos mostrar o caminho para a verdadeira felicidade, é Jesus. Deus quer que aprendamos com Ele a viver com amor e compreensão uns com os outros.
Jesus tinha os apóstolos como grandes amigos que o seguiam e o dava suporte ao longo de sua caminhada.
Quem sabe ser amigo verdadeiro será, sempre, o emissário da alegria e da paz, tornando-se também discípulo de Jesus.
O que é preciso para conservar uma verdadeira amizade? Tempo, amor, carinho, respeito, perdão, tolerância, paciência, sinceridade, lealdade.

Sexto momento:



Atividade CriativaDesenhando o amor
Material: Papel, lápis preto, lápis de cor.
Após distribuir o papel, pedir às crianças que façam conforme pedido:
· Se o amor tivesse uma forma ou pudesse ser desenhado, como seria?
· Se o amor tivesse uma cor, que cor seria?


Sétimo momento:

Atividade para assimilação de conteúdo – História temática


Características: Técnica indicada para análise de um assunto, tendo com base uma ou mais histórias.


Objetivos: Desenvolver a capacidade de ler e interpretar uma história; promover um debate sobre determinado assunto, tendo como base uma história.


Tamanho do grupo: 20 a 25 pessoas


Material: história; ficha de interpretação de texto; lápis.


Desenvolvimento:Pedir-lhes que realizem as seguintes tarefas:
1. Leitura silenciosa individual da história: O Valor da Amizade;
2. Organização de dupla;
3. Correlação (troca) de idéias;
4. Preenchimento da ficha de interpretação de texto;
5. Escolha do relator para apresentar, em plenário, a ficha de interpretação de texto da dupla.
· O evangelizador fundamentando-se na apresentação dos grupos promove um debate geral fechando o assunto, contextualizando a principal mensagem vinculada pela história com a vida cotidiana.


Prece final
HISTÓRIAS
Amigos
Harry e Lawrence são primos em primeiro grau. Nasceram com a diferença de seis meses e separados apenas por poucas quadras.
Desde a mais tenra idade, conviveram. Descobriram que eram muito parecidos. Falavam, gostavam e pensavam de forma muito semelhante.
Quando ambos tinham em torno de cinco anos, Lawrence foi para a festa de aniversário do primo. Era mais uma grande reunião de família, onde se misturavam primos, tias, sobrinhos.
Harry ganhou de um dos convidados uma maravilhosa coleção de soldadinhos de chumbo, pintados com cores vivas e aos olhos da criançada pareciam reais. O aniversariante os pegou e mostrou a todos com orgulho.
Brincaram até tarde. Na hora da saída, Lawrence enfiou todos os soldadinhos no bolso da calça.
Eram tão lindos que ele os desejou para si. Fingindo naturalidade, foi saindo de fininho, encaminhando-se para a porta.
O que ele não sabia é que o bolso da calça estava furado e os soldadinhos caíram com estardalhaço no chão.
Os adultos se viraram todos para o pequeno, com olhos acusadores. Sua mãe lhe desferiu aquele olhar de: O que você fez?
O garoto se sentiu acuado. Tinha vontade de sair correndo, fugir, mas as pernas lhe pesavam. Pareciam pregadas ao chão.
Foi o pior momento de sua vida, lembra Lawrence, hoje com mais de setenta anos.
Então, o primo Harry veio em seu socorro. Colocou-se ao lado dele e com segurança falou em voz alta e clara:
Eu dei os soldadinhos para ele.
Recordando aqueles momentos, o escritor que viaja pelo mundo todo, pergunta:
De que outro motivo preciso para amar esse sujeito?
E são amigos até hoje. Mesmo que, crescidos, tenham seguido caminhos diferentes, prosseguiram a cultivar esse sentimento maravilhoso que nos faz florescer e que se chama: amizade.
* * *
A amizade sincera é um oásis de repouso para o caminheiro da vida, na sua jornada de aperfeiçoamento.
A amizade leal é a mais formosa modalidade do amor fraterno, que santifica os impulsos do coração.
Quem sabe ser amigo verdadeiro é, sempre, o emissário da ventura e da paz.
Ter amizade é ter coração que ama e esclarece, que compreende e perdoa nas horas mais amargas da vida.
Redação do Momento Espírita com base no artigo O último calouro, publicado pela revista Seleções Reader’s Digest, março/2000 e na pergunta 174 do livro O consolador, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.Disponível no livro Momento Espírita v.2.Em 13.03.2009.

Amor de Amigo
Numa aldeia vietnamita, um orfanato dirigido por um grupo de missionários foi atingido por um bombardeio. Os missionários e duas crianças tiveram morte imediata e as restantes ficaram gravemente feridas. Entre elas, uma menina de oito anos, considerada em pior estado. Era necessário chamar ajuda por uma rádio e ao fim de algum tempo, um médico e uma enfermeira da Marinha dos EUA chegaram ao local.Teriam que agir rapidamente, senão a menina morreria devido aos traumatismos e à perda de sangue.
Era urgente fazer uma transfusão, mas como? Após alguns testes rápidos, puderam perceber que ninguém ali possuía o sangue preciso. Reuniram então as crianças e entre gesticulações, arranhadas no idioma, tentavam explicar o que estava acontecendo e que precisariam de um voluntário para doar o sangue.
Depois de um silêncio sepulcral, viu-se um braço magrinho levantar-se timidamente. Era um menino chamado Heng. Ele foi preparado às pressas ao lado da menina agonizante e espetaram-lhe uma agulha na veia. Ele se mantinha quietinho e com o olhar fixo no teto. Passado algum momento, ele deixou escapar um soluço e tapou o rosto com a mão que estava livre.
O médico lhe perguntou se estava doendo e ele negou. Mas não demorou muito a soluçar de novo, contendo as lágrimas. O médico ficou preocupado e voltou a lhe perguntar, e novamente ele negou.Os soluços ocasionais deram lugar a um choro silencioso, mas ininterrupto. Era evidente que alguma coisa estava errada.Foi então que apareceu uma enfermeira vietnamita vinda de outra aldeia. O médico pediu então que ela procurasse saber o que estava acontecendo com Heng. Com a voz meiga e doce, a enfermeira foi conversando com ele e explicando algumas coisas, e o rostinho do menino foi se aliviando... Minutos depois ele estava novamente tranqüilo.
A enfermeira então explicou aos americanos: "Ele pensou que ia morrer; não tinha entendido direito o que vocês disseram e estava achando que ia ter que dar todo o seu sangue para a menina não morrer."O médico se aproximou dele e com a ajuda da enfermeira perguntou:
- "Mas, Heng, se era assim, então porque você se ofereceu a doar seu sangue?"E o menino respondeu com muita simplicidade:
- "Ela é minha amiga."

Redação do Momento Espírita, com base na história Não há amor maior,
de John W. Mansur, disponibilizado na Internet (col. John W. Mansur,
 extraído de The Missileer).
Disponível no CD Momento Espírita, v. 7, ed. Fep.
Em 19.10.2009.


FICHA DE INTERPRETAÇÃO DO TEXTO

Aula - Amor ao Próximo

PLANO DE AULA

AMOR AO PRÓXIMO – Vivência evangélica


Objetivo: Ajudar a criança compreender que o próximo é sempre a pessoa que se encontra mais perto de nós, quer seja da família consangüínea, ou não, e é a quem Jesus nos recomenda que amemos como a nós mesmos; é a quem devemos fazendo todo o bem possível, porque é por meio dele que evoluímos.

Bibliografia: MATEUS, 22: 34 a 40; LUCAS, 6: 27 a 36; Evangelho Segundo o Espiritismo - Cap.XI; Evang. Seg. Espiritismo para a Infância, Capítulo 11 - Maria Helena Fernandes Leite; LE, 886 – “Amar o próximo é fazer-lhe todo o bem que nos seja possível”; ESE, 6: 5 – “Espíritas! Amai-vos, este é o primeiro ensinamento…”

Harmonização com música

Prece Inicial


METODOLOGIA/DESENVOLIMENTO
1.Iniciar a aula com a “hora da novidade” (esta é a hora das crianças falarem sobre o que fizeram na semana, contar uma novidade).
2.Relembrar a aula passada.

Primeiro momento:
Objetivo:
levar a criança a perceber que não estamos livres das situações e que amanhã poderemos estar no lugar do outro.

Desenvolvimento: Brincadeira:

“NÃO DESEJE AO SEU PRÓXIMO O QUE VOCÊ NÃO DESEJA PARA VOCÊ”

01. Distribua pedaços de papel para todos e peça para que cada um escolha um colega e escreva o nome dele e o que gostaria de o ver fazendo, por exemplo: imitando um animal, pedindo esmola, beijando a/o evangelizador, etc. (dar sugestões, mas deixar as crianças também colocar seus próprios desejos no papel)
02. Assim que todos entregarem seus papéis, o evangelizador deverá dizer: - Ah! Eu não falei o nome desta brincadeira, não é? Ela se chama Não deseje ao seu próximo o que você não deseja para você!
03. A brincadeira começa assim: Quem desejou, irá fazer, na frente de todos os colegas, aquilo que havia desejado para o colega/amigo.
04. Após todas as apresentações, conversar com as crianças sobre a necessidade de ajudarmos, de sermos solidários, de sermos amigos; uma vez que não estamos livres daquela situação que hoje pode estar acontecendo com o outro, mas amanhã poderemos ser nós próprios quem vivenciaremos tal situação.

Segundo momento:
Desenvolvimento do tema:

Jesus nos deu dois ensinamentos e são muito importantes. O primeiro é:
“Amar a Deus de todo teu coração, de todo teu Espírito”
Somos todos filhos de Deus e trazemos dentro do nosso coração a intuição do seu amor, isto é, a medida que nos afastamos de sentimentos inferiores como do orgulho e egoísmo compreenderemos o Amor D’Ele por nós.
Não podemos ver a Deus, mas podemos amá-Lo sem nunca tê-Lo visto, sabem como? amando tudo que Ele criou que nos deu para nossa alegria: o céu azul, a noite estrelada, a luz e o calor do sol, enfim, as plantas e animais.

O segundo mandamento:

“Amar ao próximo como a nós mesmos”
É FAZER AO OUTRO o que gostaríamos que fizessem para nós. É NÃO FAZER AO OUTRO o que não gostaríamos que fizessem para nós. Que nos amem e não nos maltratem.

Amar a si próprio não é egoísmo, porque quem não gosta de si mesmo, como poderá o próximo?
E como se amar? Quem se ama não é ruim, só faz o bem, não é violento, irritado, vingativo, não mente, rouba e nem usa drogas, pois essas atitudes fazem mal para si mesmo; cuida, portanto, do corpo e do espírito.

Ter amor ao próximo é: mesmo que ele nos magoe, nos ofenda nos prejudique, é não ter sentimentos de ódio, rancor, desejo de vingança, desejar-lhe o mal, é perdoar, esquecer a ofensa que ele nos fez, orar e estender-lhe a mão caso ele necessite.
É procurar sempre retribuir com o bem todo o mal que ele vir a nos fazer.
É fazer-lhe todo o bem possível.

Terceiro momento:

Quem é nosso próximo?
A humanidade inteira. È possível amar a humanidade inteira? Ainda não. É muito difícil para nós porque não somos muito evoluídos. O que fazer quanto a isso? Começar se esforçando para amar o próximo mais próximo, ou seja, a família e os amigos; tentar ser bons para o pai, a mãe e os irmãos, ajudando-os, ouvindo seus problemas, não brigando com eles por bobagens, respeitando-os, tratando-os com carinho, tendo paciência com eles.
Devemos compreender que o próximo é uma pessoa como nós com as mesmas fraquezas e dificuldades que temos. Ele é filho de Deus como nós. O vizinho, a professora, as pessoas que vejo passar na rua, o varredor de rua, o lixeiro, o motorista de ônibus, o morador de rua, as crianças de rua, os presos em prisões, todos são nosso próximo e nosso irmão.
Como demonstrar amor ao próximo? Uma forma é por meio da Caridade material e a moral. Ou, por formas muito simples como gestos; um sorriso, um abraço, uma gentileza, uso das ‘palavras mágicas’, ouvir as pessoas com atenção e simpatia olhando-as nos olhos. Ser sempre amável. Colocar amor nas coisas que faz.
Quem ama o semelhante, sabe perdoar as ofensas, é generoso, respeitoso, prestativo, bondoso, não pensa o mal, tem palavras de carinho para com todos á sua volta.

AMOR É UMA EXPRESSÃO UNIVERSAL QUE NÃO NECESSITA DE PALAVRAS PARA SE MANIFESTAR.

Há exemplo de amor para seguir? Existem vários. Madre Teresa de Calcutá, São Francisco de Assis, Bezerra de Menezes, Chico Xavier, Divaldo P. Franco, Allan Kardec, Scheilla (querida mentora da casa), etc., todos eles são exemplos de amor ao próximo.
Mas o maior de todos é Jesus. Jesus amou toda a humanidade, Ele deu o maior exemplo de Amor quando perdoou aqueles que O perseguiram e O crucificaram, e a este exemplo que devemos seguir.

No Evangelho Segundo Espiritismo de Allan Kardec os espíritos superiores deixaram instruções segundo o ensinamento maior de Jesus: “Espíritas! Ame-vos, este o primeiro mandamento...”

Quarto momento:
Contar a história: O ser humano mais importante do mundo.

Obs.: Antes de terminar de concluir a história, perguntamos a turma se descobriram quem era o ser humano mais importante. Deixamos que pensassem e conversamos até concluírem que era o próximo.

Quinto momento:
Atividade cortar e colar – Álbum Amor ao próximo

Prece Final


HISTÓRIA

O ser humano mais importante do mundo

O desafio anual da escola era a seguinte pergunta: “Qual o ser humano mais importante do mundo?” A melhor resposta valia uma bolsa de estudos para o ano seguinte. Tita queria muito ganhar o desafio, porque sua família passava por dificuldades financeiras e o prêmio ajudaria bastante.

Ela, decidida a brigar pelo primeiro lugar, foi a luta! A primeira parada foi a Biblioteca Municipal, porém lá havia centenas de biografias de homens e mulheres que foram e são importantes para a humanidade. Tita fez algumas anotações, mas não encontrou uma resposta.

Em seguida a garota foi pesquisar na Internet. Procurou em vários sites, sem encontrar a informação que desejava.

Tita foi, então, perguntar a sua mãe:

-Jesus! – foi a resposta que ouviu. Ele mudou o mundo. A história e a contagem do tempo se dividem entre antes e depois da sua presença na Terra. Seus ensinamentos são muito importantes para a humanidade.

Era, sem dúvida, uma resposta muito interessante. Porém, logo em seguida, Tita lembrou que Jesus jamais se consideraria o ser humano mais importante do mundo. Embora ele seja o modelo e guia, o ser mais perfeito que já encarnou na Terra, Jesus é humilde. Ele disse que tudo o que ele fez e faz nós também podemos fazer, pois somos todos irmãos, filhos de Deus, um Pai bondoso e sábio.

Ela se lembrou, então, de diversos outros indivíduos que dedicaram sua vida em auxiliar as pessoas: Madre Teresa de Calcutá, Gandhi, Martin Luther King, Allan Kardec, Chico Xavier, Divaldo Franco, todos eles são exemplos de amor ao próximo.

- É isso!- disse Tita bem alto. Descobri quem é o ser humano mais importante do mundo!

(Parei aqui e perguntei as crianças se descobriram quem era o ser humano mais importante)

E ela elaborou a resposta que ganhou o primeiro prêmio e a bolsa de estudos: "Conforme ensinado por Jesus, o ser humano mais importante do mundo é o meu próximo, aquele que precisa de mim e me oportuniza realizar a caridade através de pensamentos, palavras e ações. Assim, considerando o meu próximo é o ser humano mais importante do mundo, a quem devo respeitar, amar e fazer o bem, caminho na direção de Deus, nosso Pai."

Album - Amar o Próximo

Album - Amar o Próximo





18 de junho de 2010

Atividade - Criando um livro

Atividade - Criando um livro
Expressando emoções e sentimentos

TIPO DE ATIVIDADE: Criação de um livro Idade sugerida: 5 a 9 anos
OBJETIVO: Adquirir confiança, gostar de si mesmo, descobrir-se como ser único que traz ao mundo uma vocação individual.
MATERIAL: Três folhas dobradas ao meio para cada criança, de modo que se tenha um livrinho de 8 páginas + capa. No alto de cada página, o título; lápis de cor, canetinha.
COMO APLICAR:
1) Todos nós estamos escrevendo histórias: as histórias de nossas próprias vidas. Existem pessoas que colocam histórias em livros. São os escritores. Hoje, todos nós vamos ser escritores, e contar um pouco sobre nossas vidas.
2) Entregue um livrinho para cada criança, e explique que deve escrever as páginas pela ordem de seus números.
3) A capa será feita por último. Conterá o nome da criança do jeito que ela quiser fazer: colagem, desenho, etc. e também seu auto-retrato.
4) Para os menores, enfatize o desenho. Para os maiores, a escrita.
5) Proponha às crianças que emprestem seus livros entre si, no próprio tempo da aula.




Fonte: Educação Emocional e Intuitiva – Rita Foelker; formatação: Simone

Atividade Quadrinhos - Seguindo Jesus

Seguindo Jesus






Sugestão: Formatar no word; trata-se de uma história com atividade.

*Textos e ilustrações: Simone Anastácio

15 de junho de 2010

Aula - Sermão da Montanha - Bem-aventurados os que choram

PLANO DE AULA
TEMA: O SERMÃO DA MONTANHA
BEM-AVENTURADOS OS QUE CHORAM

OBJETIVO: Levar os evangelizando a compreenderem que a realidade no intimo de cada um é que nos leva alcançar a felicidade; que os sofrimentos bem suportados com paciência e resignação nos levarão a venturança futura.
Bibliografias/Fonte de pesquisa: Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec - Cap. V; O Evangelho Segundo o Espiritismo para a infância – Maria Helena Fernandes Leite; Educação Emocional e Intuitiva – Rita Foelker.
Harmonização com música
Prece Inicial
PRIMEIRO MOMENTO:
MOTIVAÇÃO:
Vamos apresentar o cartaz com as Bem-Aventuranças relembrando a aula que estudamos “Bem-Aventurados os Pobres de Espíritos” e explicar que nesse domingo falaremos sobre a Bem-aventurança: “Bem-aventurados os que choram”.
SEGUNDO MOMENTO:
DESENVOLVIMENTO:
Apresentar cartaz colorido com a bem-aventurança a ser estudada e desenvolver o tema.




Essa é uma das bem-aventurança que Jesus pronunciou numa pequena montanha.Ele falou assim, consolando os aflitos que sofriam e choravam.
Mas será que Jesus estava falando para aquele que caiu e esfolou o joelho? Ou será para aquele que perdeu um dente? Ou para aqueles que não ganharam o vídeo-game, computador, celular no natal ou aniversário? Jesus falava para os que choram com dificuldades na vida e não se revoltam não se queixam e se resignam.
Resignar é aceitar situações que não podemos mudar com serenidade, paciência e fé. Outra virtude que anda junto da resignação é a obediência. OBDIENCIA e RESIGNAÇÃO são duas forças necessárias ao nosso relacionamento no LAR, na ESCOLA e nas DIFICULDADES DA VIDA, que também é escola, praticando-as.
Porque será que tem pessoas que não fizeram nada de errado e sofrem?
É bom entender que se existe sofrimento é porque existe erros, e são conseqüências naturais das escolhas e comportamento nosso, então muitos sofrimentos são criados por nós mesmos. Deus não impõe sofrimentos a quem não errou. O pai e a mãe de vocês os castigam sem nada fazerem?
Há duas formas diferentes de sofrimento aqui na terra; quem sofre é porque está reparando (corrigindo) uma falta cometida em uma vida passada; mas ás vezes, sofre também por falta de cuidados, pelas escolhas que fazem nesta vida em que estamos agora.
Se muitos sofrimentos são decorrentes de falta de cuidados escolhas e atitudes nossas, haverá então conseqüências sérias, como exemplos temos (pedir aos evangelizandos que citem):
- Falta de cuidado ao atravessar a rua - ser atropelado;

- Mexer ou brincar com fogo - Queimaduras sérias e marcas profundas no corpo;

- Mexer em remédios ou produtos químicos - Intoxicar adquirir doenças;

- Não fazer os deveres escolares e estudar - Não desenvolve a inteligência e terá poucas oportunidades de trabalho;

- Não cuidar do corpo físico e espiritual - doenças do coração, diabete, etc. E para prevenir devemos cuidar do corpo físico tendo bons hábitos alimentares, não ter vícios como fumar, beber ou comer em exagero. E do corpo espiritual não mentir, agredir o próximo; evitar o sentimento de raiva, inveja, egoísmo. Cultivar a paciência com o irmão, o amigo o vizinho; a caridade com os muito necessitados.
Se formos inconseqüentes é natural que haja conseqüências ruins e não devemos então, reclamar das dificuldades, pois tudo que passamos foi causado por nós mesmos.
Certa vez Jesus disse alertando: “Tudo que semeardes, colherá”. No Espiritismo chamamos de Lei de Causa e Efeito (lembrar a lei).
Se os sofrimentos e dificuldades na vida são conseqüências de nossos atos, Deus permite que soframos para aprendermos a ser melhores, pois que nos advertem de que agimos mal e servem como experiência fazendo-nos sentir a diferença entre o bem e o mal e a necessidade de nos melhorar. Mas, alguns sofrimentos podem ser mudados, outros não. Nas dificuldades que não podemos mudar é importante que sejamos inteligentes; se não podemos mudar, vamos viver o melhor possível, vamos ser fortes ter boa-vontade, sem rebeldia ou revolta; se forçamos mudar de qualquer jeito certas situações, então assim podemos cometer novos erros nos endividarmos e nos complicar mais. É preciso resignar, ter fé, esperança, pois pelo contrário mais sofreremos. O auxílio divino vem por meio dos nossos amigos e guias espirituais que nos amparam com seus conselhos e nos fortalecem; essa é a providência Divina que nunca desampara filho algum, se sentimo-nos desamparados é pois nós que nos afastamos do Seu carinhoso amparo.

Mas não devemos confundir resignação com conformismo. Conformismo é quando paramos de lutar alegando ser a vontade de Deus, isso é fé cega; ou alegar não ter forças e etc.
Importante que tenhamos em mente que para todas as situações difíceis é preciso ter discernimento, paciência (tempo), compreensão, perseverança e fazer prece pedindo forças ao Pai. Dependendo do nosso esforço e vontade, pouco a pouco algumas situações poderão ser mudadas, mas disso também dependerão nossas atitudes e ações.

SEGUNDO MOMENTO: INCENTIVO: Pedir que citem o que for pedido abaixo (distribuir bala para cada resposta certa).

Situações que podem ser mudadas: ex.: dificuldades financeiras (trabalhar); notas baixas na escola (estudar); ficar doente (ir ao médico, tomar remédios); desentendimentos com pais, irmãos, amigos (compreensão, humildade, perdão); ficar irritado (acalmar-se, tranqüilizar-se).

Situações que não podem ser mudadas: más-formações físicas (cegueira, paraplegia, síndrome de down, etc.); doenças graves, etc.

Ações que posso realizar: ex.: sorrir para um amigo mais próximo; dar bom dia, boa tarde para as pessoas (o motorista do ônibus); conversar com um colega triste ou convidá-lo para brincar; ajudar a mãe nas tarefas de casa; arrumar o quarto; dividir o lanche; doar brinquedos e roupas; ser simpático e amigo de todos; respeitar as diferenças e gostos; ouvir mais e falar menos.

Ações que não posso realizar: rir ou debochar do semelhante; brigar, gritar com os pais e mais velhos, irmão, amigos; responder ou discutir principalmente com pais e mais velhos; desobedecer aos pais e professores; irritar-se e ser grosseiro, impaciente.
Grande parte de nossas atitudes ou ações são responsáveis pelos sofrimentos dificuldades de hoje, pois sempre há conseqüências em todas elas, mesmas as mais insignificantes.

TERCEIRO MOMENTO: TIPO DE ATIVIDADE: Jogo
JOGO DA FORÇA INTERIOR
OBJETIVO:
Perceber nossas forças e virtudes, descobrir como nos tem sido importante compartilhar experiências positivas.
MATERIAL: Vinte e cinco (25) cartões de 10,0 X 7,0 cm, todos de mesma cor e tamanho, cada um trazendo escrito o nome de uma força ou qualidade do Espírito:
GENEROSIDADE
PERDÃO
PACIÊNCIA
CONFIANÇA
MISERICÓRDIA
BONDADE
CARIDADE
GRATIDÃO
HUMILDADE
RESIGNAÇÃO
PAZ

SILÊNCIO
ALEGRIA
PRECE
CALMA
SINCERIDADE
AMOR
VERDADE
CARINHO
COMO APLICAR:
1) Embaralhar os cartões arrumá-los na mão e pedir a cada participante que tire um, sem ver o que está escrito. Explicar que cada carta contém o nome de uma força ou qualidade espiritual.
2) Pedir que cada participante descreva para o grupo sua primeira impressão ao ler aquela palavra e como tem demonstrado ou vivenciado esta qualidade em sua vida.
VARIAÇÃO PARA O 2º PASSO (para os o pequenos): Colocar uma música suave dando alguns minutos para pensarem, pedir então que cada evangelizando fale da força ou qualidade sem dizer seu nome, enquanto os demais tentam adivinhar qual é.

QUARTO MOMENTO: Atividade: Este sou eu (em marcadores: Atividade Este sou eu)
TIPO DE ATIVIDADE: Criação de um livro Idade sugerida: 5 a 9 anos
OBJETIVO: Adquirir confiança, gostar de si mesmo, descobrir-se como ser único que traz ao mundo uma vocação individual.
MATERIAL: Três folhas dobradas ao meio para cada criança, de modo que se tenha um livrinho de 8 páginas + capa. No alto de cada página, o título; lápis de cor, canetinha.
COMO APLICAR:
1)
Todos nós estamos escrevendo histórias: as histórias de nossas próprias vidas. Existem pessoas que colocam histórias em livros. São os escritores. Hoje, todos nós vamos ser escritores, e contar um pouco sobre nossas vidas.
2) Entregue um livrinho para cada criança, e explique que deve escrever as páginas peal ordem de seus números.
3) A capa será feita por último. Conterá o nome da criança do jeito que ela quiser fazer: colagem, desenho, etc. e também seu auto-retrato.
4) Para os menores, enfatize o desenho. Para os maiores, a escrita.
5) Proponha às crianças que emprestem seus livros entre si, no próprio tempo da aula.

PRECE FINAL

31 de maio de 2010

Aula - O Sermão da Montanha - Bem-Aventurados os Pobres de Espírito

PLANO DE AULA

TEMA: O SERMÃO DA MONTANHA
BEM-AVENTURADOS OS POBRES DE ESPÍRITO



Objetivo: Levar as crianças ao entendimento do significado de "Bem Aventurados os Pobres de Espíritos" e aplicá-lo no seu dia a dia.



Bibliografias/Fonte de pesquisa: Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec - Cap. VII; Evangelho da Meninada - Eliseu Rigonatti; Conteúdo programático da UEM; site da CVDEE.
Harmonização com música
Prece Inicial
PRIMEIRO MOMENTO:
MOTIVAÇÃO:
Apresentar um cartaz com as Bem-Aventuranças e explicar que iremos estudar nesse domingo sobre a primeira Bem-Aventurança do Sermão da Montanha: “Bem-Aventurados os Pobres de Espírito” que Jesus pronunciou num monte na cidade de Cafarnaum (explicar que fica num outro País de nome Galiléia, etc.), dirigindo-se a todas as pessoas que o seguiam.

SEGUNDO MOMENTO:
DESENVOLVIMENTO:

Falar sobre as Bem-Aventuranças de uma forma simples contando a passagem:
"Um dia Jesus parou numa planície acompanhado de seus discípulos e de grande multidão que tinha vindo de uma cidade de nome Jerusalém para podê-lo ouvi-lo e para que curassem suas enfermidades. Jesus vendo que todos queriam tocá-lo subiu num monte e com um gesto mandou que todos se acomodassem. Foi aí que Ele pronunciou o Sermão da Montanha, um lindo poema que Jesus compôs nos trazendo maravilhosos ensinamentos de amor. Prestem atenção por que vamos lê-los para você:
Jesus, então correndo os olhos por aquele povo, ensinou dizendo:
"Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos Céus.”
Ser pobre de espírito: é saber que precisa desenvolver a espiritualidade, se ligar mais a Jesus e a seus ensinamentos.
"Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados.” Chorar: significa sofrer sem reclamar, sem incomodar os outros.
"Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a Terra.”
Ser manso: é não agredir, não usar violência. Herdarão a Terra porque aqui vão reencarnar no futuro, quando a Terra for um planeta de Regeneração, apenas os Espíritos que também evoluírem espiritualmente.
"Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos.” Ter fome e sede de justiça: é acreditar na justiça de Deus, e em sua bondade e sabedoria.
"Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia.”
Ser misericordioso: compreender e perdoar o irmão, esquecendo a ofensa.
"Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus.”
Ser limpo de coração: não ter maldade, desejar e agir para o bem de todos.
"Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus.” Ser pacificador: é procurar viver em paz, apaziguar em todas as situações.
"Bem aventurados os que têm sido perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus.”
Ser perseguido por crer em Jesus: é ser incompreendido porque acredita e segue o Mestre Jesus.
"Bem-aventurados sois, quando vos injuriarem, vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa. Alegrai-vos e exultai, porque grande é o vosso galardão nos Céus; pois assim perseguiram aos profetas que existiram antes de vós."
Jesus explica que aqueles que o seguem poderão ser incompreendidos e perseguidos por sua crença, mas que devem seguir no caminho do bem, certos de que estão no caminho correto.

Estas são as oito bem-aventuranças que Jesus pronunciou no monte. São oitos regras de bem viver e quem segue essas regras conquista virtudes. São oito virtudes especificadas no evangelho que devemos conquistar para alcançar a felicidade e a perfeição moral.
Jesus chamou de bem-aventurados, isto é, chamou de felizes, aqueles que são pobres de espírito. É comum se ouvir dizer: “Coitado, é um pobre de espírito” para os ignorantes. Mas, quando Jesus disse: “Bem-Aventurados os Pobres de Espíritos” Ele não quis dizer que são os desprovidos de inteligência, de estudo, cultura ou os pobres do ponto de vista material. Ele queria dizer com essa expressão que são “pobres de espíritos” os humildes e simples de coração.
Quando Jesus nos falou dos pobres de espíritos ou humildes Ele queria nos ensinar sobre a importância dessa virtude para nosso crescimento moral e evolução. E que só através dela alcançaremos as outras virtudes e a felicidade verdadeira.
Devemos entender o significado dessa frase “Bem-Aventurados os Pobres de Espírito” assim: “Felizes são os humildes e simples”.
Que é ser humilde?
É aquele que se faz pequeno e não tem pretensão de ser melhor ou primeiro, superior a ninguém.
Sabem que são imperfeitos e são falhos e necessitam se submeter a Deus, pois que a sabedoria e perfeição pertencem ao Criador. São sempre gratos a Deus, aceitam Sua vontade sem queixar e tudo vêem como graça do Pai.
Eles são simples, valorizam e contentam-se com o que tem e não ambiciona as coisas dos semelhantes. São modestos, sinceros e francos.
Não se ofendem, nem se indignam. Não se envaidecem pelo que sabem e calam-se diante dos pretensiosos e orgulhosos.
É importante notar que ser humilde não é viver na miséria. O pobre que é humilde sabe aceitar sua situação com resignação e o rico, que é humilde sabe aproveitar sua riqueza em favor do próximo, porque, acima de tudo, a humildade é riqueza espiritual.

O TERRÍVEL ADVERSÁRIO DA HUMILDADE É O ORGULHOSO
A humildade tem um grande adversário é o orgulhoso. O orgulhoso se acha possuidor de grande inteligência e de muito conhecimento. Olham os mais simples com superioridade. Fazem uma avaliação tão elevada de si mesmo que acreditam serem melhores. Quando emitem uma opinião sobre alguma coisa, consideram esse julgamento definitivo e sem margem para apelação. Eles não admitem novas idéias que não seja suas. O orgulhoso está tão concentrado na sua pessoa que não podem elevar-se até Deus.

TERCEIRO MOMENTO:
Atividade dinâmica: OFICINA DE TEATRO – Destacando as virtudes dos “pobres de espírito” para melhor compreensão dos evangelizandos.
Técnica: Pedir a cooperação de 12 evangelizandos e distribuir fichas com a fala de seus personagens. Dar tempo para que leiam e ensaiem. Enquanto a evangelizadora lê as frases introdutórias e os evangelizandos encenam ou atuam. Os personagens são: Pedro e Mariana, explicar que são amigos.
OBS.: Podem-se usar também fantoches.

FRASE 1
“Os pobres de espíritos são satisfeitos e são gratos a Deus por tudo que possuem. São gratos pela família, pelo emprego, pelos amigos, pela casa, pois sabem que tudo foi ofertado pelo Criador.“
(Pedro) – “Obrigado Deus, pela sua bondade e misericórdia. Obrigado pelo alimento da minha mesa, pela família, pelos brinquedos e amigos. Assim seja.”
(Mariana) – Que você tá fazendo?
(Pedro) – Prece agradecendo a Deus.
(Mariana) – Tô vendo... Mas, agradecendo o quê? Sua casa é um barraco caindo aos pedaços, sua família é briguenta e ignorante, você nem tem brinquedos, e ainda sua única amiga sou eu!
(Pedro) – Graças a Deus! Poderia ser órfão e morar na rua e não ter sua amizade! Ah, sou muito rico!

FRASE 2
“Os pobres de espíritos são bons e sabem amar a Deus e ao próximo, tanto quanto amam a si próprios.”
(Pedro) – Por que você está chorando Mariana?
(Mariana) – Perdi meus lápis e minha mãe me avisou que ia ficar muito brava comigo se eu os perdesse de novo.
(Pedro) – Diz a verdade pra ela.
(Mariana) – Já fiz isso uma vez e ela não me ouviu.
(Pedro) – Sua mamãe trabalha muito e devia estar cansada, tente então compreendê-la. Faça assim, pega aqui meus lápis.
(Mariana) – Mas aí é sua mãe que vai brigar com você!
(Pedro) – Não se preocupe, vou explicar pra ela o que aconteceu e ela vai compreender.
(Mariana) – Mas se ela não te ouvir ou não acreditar em você?
(Pedro) – Você está se preocupando demais. As mães são sábias; sabem quando seus filhos dizem a verdade. Fale com calma com sua mãe da próxima vez.


FRASE 3
“Os humildes valorizam as coisas simples e contentam-se com o que tem, não invejam os outros e nem ambicionam o que eles possuem.”
(Pedro) – Olha só esse tênis que meu primo me deu?
(Mariana) – Ah, tá... Mas é velho e usado. Legal é o meu vê só, oh! É novinho, custou caro e ganhei do meu pai!
(Pedro) – É muito bonito mesmo, e ficou muito bem em você!
(Mariana) – Aposto que você gostaria de um igual!
(Pedro) – Ele é bonito Mariana, mas eu gosto do que meu primo me deu!


FRASE 4
“São sinceros e francos, pois a falsidade e a mentira criam grandes obstáculos e barreiras na convivência com das pessoas. E antes de tudo, devemos ser sinceros conosco mesmos.”
(Mariana) – Pedro porque você disse aquilo?
(Pedro) – Aquilo o quê?
(Mariana) – Porque você disse para nossos amigos que seu pai não é advogado?
(Pedro) – Porque ele não é!
(Mariana) – Mas eu tinha dito que ele era advogado! Não tem vergonha de dizer que ele é faxineiro não?
(Pedro) – Não, por que a profissão do meu pai é muito importante. Ele é que mantém a ordem e a limpeza na empresa que trabalha. Sem ele seria uma bagunça, uma sujeira... Uma desordem!


FRASE 5
“Sabem respeitar o semelhante, seu modo de agir e de pensar; ouve que ele tem a dizer, sua opinião, pois não esquece que todos temos livre-arbítrio”.
(Mariana) – Pedro, você é um bobão! Aquele seu amigo te ofendeu e você nem o respondeu!
(Pedro) – Mariana minha amiga, ele não me ofendeu, pois não me senti ofendido, apenas respeitei opinião que ele tem de mim.
(Mariana) – Mas ele disse que você é covarde! Nosso colega Bruno rasgou seu livro de picardia e você não fez nada!
(Pedro) – Se fizesse isso poderíamos nos desentender e eu prefiro procurar compreendê-lo, com o tempo e paciência ele vai saber que agiu errado.
(Mariana) – E você vai levar desaforo pra casa?
(Pedro) – Não. Quando compreendemos e entendemos nossos amigos e colegas, estamos fazendo o bem. E é isso que estou levando para casa.

FRASE 6
“O humilde não se lisonjeia pelos elogios ou pela situação de destaque em que se encontre. Não se envaidecem pelo que sabem, são modestos, pois sabem que nada sabem e todo conhecimento pertence ao Pai.”
(Mariana) – Pedro, você é “cérebro”, heim?! Tirou 10 em quase todas as matérias. Sabe tudo! E ainda fica aí quietinho, caladinho... Tira uma “onda” da cara do pessoal!
(Pedro) – Mariana eu não sou “cérebro”, apenas estudo muito por isso tiro notas boas. Você ou qualquer um de nossos colegas também podem, é só fazer como eu, estudar.

QUARTO MOMENTO:
Encerrar dizendo que nosso dever é fazer o bem, até para os que nos fazem mal. O Pobre de espírito é uma pessoa muito rica espiritualmente, pois sua virtude maior é ser simples. Os humildes e simples são as pessoas mais queridas, admiradas e que todos gostamos, pois são modestas e amigas de todos.
PRECE FINAL

Aula - André Luiz, repórter de Deus

PLANO DE AULA

André Luiz, repórter de Deus

Objetivo: levar os evangelizandos conhecer uma das figuras importantes do Espiritismo; a importância desse venerável benfeitor que trouxe as notícias mais completas sobre o plano espiritual.

Bibliografias/Fonte de pesquisa: www.institutoandreluiz.org; Nosso Lar, obra psicografada por Chico Xavier.
Harmonização com música
Prece inicial
Primeiro momento:
O que são Mentores espirituais?
Chamamos mentores espirituais aos espíritos que estão sempre trabalhando em benefício do próximo, pelo simples prazer de servir. O mentor tem como principal função, a orientação.
Os Mentores ou benfeitores espirituais foram pessoas que já desencarnaram na Terra e são mais evoluídos no conhecimento e no amor ensinado por Jesus. Procuram inspirar os encarnados sempre no caminho do bem, de modo que se cumpram os objetivos, anteriormente traçados no plano espiritual.
Citem alguns: (Emmanuel, André Luiz, Maria João de Deus, Sheilla, bezerra de Menezes, etc.).
Todos têm um mentor espiritual que é mais conhecido por nós como Anjo da Guarda. O guia espiritual acompanha seu protegido oferecendo apoio num momento de
sofrimento, esclarecimento numa hora de dúvida, ajuda num instante de perigo, etc.
Existem muitos mentores espirituais e alguns conhecidos nossos como já citamos, mas hoje vamos falar de um mentor em especial, vamos falar de André Luiz.
Quem é André Luiz?
O Espírito que conhecemos como André Luiz em sua última encarnação foi um médico que morou no Rio de Janeiro no início do século. Na verdade esse não foi seu nome, mas preferiu ser chamado assim preservando sua família.
André Luiz é um “repórter de Deus”, pois foi ele que nos trouxe as notícias mais completas sobre o plano espiritual e sobre as cidades que lá existem.
Com a permissão de Deus, André Luis escreveu para nós encarnados através de Chico Xavier que é médium de psicografia (escrita do espírito pela mão de um médium). Contou sua história de vida, sua última encarnação na Terra como médico, descreveu sobre o que nos espera ao desencarnar e que ficou muito surpreso quando encontrou cidades espirituais semelhantes às da Terra.
No primeiro livro (Nosso Lar) que Chico psicografou de André Luiz, ele fez a descrição de uma cidade espiritual de nome Nosso Lar (situada no rumo da cidade do Rio de Janeiro).
Ele contou nesse livro que foi médico e viveu na cidade do Rio de Janeiro no início do século, conta que teve vivência comum, porém cometeu alguns exageros ao longo de sua caminhada. Excedia-se em alimentação e bebida alcoólica, por exemplo. Adoeceu e desencarnou na sala de cirurgia após uma operação nos intestino urgente que foi submetido.
Revela que logo depois de sua desencarnação despertou num local sombrio – no umbral – e lá ficou cerca de oito anos (fica em volta de nosso planeta). Aí ele sofreu bastante sem saber o que fazer. Um dia, depois de muito sofrer, lembrou-se de Deus, de pedir sua ajuda, porém, nem sabia rezar. Cansado de sofrer naquelas paragens escuras e tristes, ajoelhou-se a custo, sentia-se muito enfermo, e clamou a Deus! Divisou uma luz e logo avistou Trabalhadores Divinos, caminhando em sua direção.
Foi conduzido ao Nosso Lar, cidade espiritual em esfera mais alta, que também envolve o planeta Terra. Internado em hospital recebeu cuidados médicos e acompanhamento de enfermeiros e pessoas bondosas que o cercaram de todos os cuidados e muito carinho.

André Luiz esmerou-se em cumprir todas as orientações recebidas, foi melhorando e recebeu o convite para morar na casa da senhora de nome Laura. Ela e toda a sua família eram trabalhadores em Nosso Lar. E assim passou a estudar e aprendeu muito com essa família também. Até que recebeu a grande oportunidade de poder trabalhar, e foi para as câmaras de retificação auxiliar os enfermeiros a cuidar dos doentes de difícil tratamento...

André Luiz, por seu grande esforço, fez aí uma trajetória brilhante! Enfim, ele nos conta que a maior surpresa da morte carnal é a de nos colocar face a face com a própria consciência, onde edificamos o céu, o purgatório ou o inferno para nós mesmos e que a Terra é oficina sagrada de trabalho, estudo e convivência, por isso nascemos em família, dependente de tudo, até conseguir caminhar e cuidar de si mesmo.

O que descreve André Luiz no plano espiritual
As cidades espirituais
são locais onde os grupos de espíritos errantes (ou desencarnados) se estabelecem transitoriamente, enquanto aguardam novas encarnações. Todas as cidades brasileiras são circundadas por essas colônias. As colônias servem de morada para os espíritos com algum grau de evolução e que lá possam descansar após estadia na terra e, posteriormente, iniciar os trabalhos de aprimoramento para uma nova encarnação. As colônias são verdadeiras cidades: apresentam prédios, jardins, casas, parques, árvores, hospitais e bibliotecas. Lá os espíritos trabalham e descansam.
O umbral que é o local onde se abrigam os criminosos, os que têm consciência pesada e alimentam o remorso. Lá vivem também os viciados, e há ainda aqueles que permanecem na terra ou ficam a vagar por não aceitar a nova condição.
Descreve coisas fantásticas como:

- O aeróbus, veículo aéreo usado para locomoção;
- Bônus-hora, pontuação anotada na ficha de serviço individual relativa a cada hora de serviço prestado ao bem comum e que funciona como valor aquisitivo e não como papel moeda;

- Volitação, capacidade de locomover a grandes distâncias flutuando; comunicação à distância, etc.

André Luiz escreveu muitos livros, 16 livros são obras que falam sobre a vida no mundo espiritual, como: “Nosso Lar”, "Os mensageiros",etc.
Todas estas obras nos trazem profundos conhecimentos do por que da vida, isto é, porque se nasce, porque se vive e porque se morre.
A experiência de André Luiz, através de seus livros, diz bem alto a todos nós, que não basta à criatura apegar-se a existência humana, mas precisa saber aproveitá-la dignamente; que os passos do cristão em qualquer escola religiosa, devem dirigir-se verdadeiramente ao Cristo e que precisamos, mas muito mais é de espiritualidade.

Segundo momento:
Fixando a aprendizagem: Convidar os evangelizandos a brincarem de BINGO NOMINAL.
Confeccionar vários cartões com o nome de Virtudes. Colocamos todas as letras do alfabeto em uma caixa e sorteamo-las. Conforme as letras forem sendo sorteadas as crianças que a tiverem no cartão que pegaram devem fazer nela uma marcação. Vence a criança que tiver tido todas as letras da sua virtude sorteado primeiro.
Observações:
Levamos um pequeno prêmio para o vencedor (Ex: bombom) e outros prêmios “de consolação” (Ex: Balas).
Antes de iniciar o bingo ler as virtudes (os cartões) e falar brevemente sobre ela e dizer-lhes que elas ajudam a definir a figura do mentor espiritual André Luiz.
Conforme as letras forem sendo sorteadas deixá-las pregadas no quadro, uma vez que algumas crianças podem não dominar muito bem a leitura e precisarão de um tempo para identificar cada letra.

Terceiro momento: Distribuir os quadrinhos André Luiz (ver em marcadores quadrinhos André Luiz) para ler e colorir: A vida no mundo espiritual (ler com os evangelizandos).

Prece Final

18 de maio de 2010

História - Seguindo Jesus




“Seguia um dia desses pelas ruas de minha cidade quando encontrei Jesus.”

"Seguia pela rua de minha casa e o encontrei consolando um menino...”

“Seguia até a pracinha e o encontrei socorrendo um menino machucado...”

“Seguia até a lanchonete e o encontrei repartindo o pão...”

“Seguia até ao shopping e o encontrei cobrindo uma criança com seu agasalho...”

“Seguia até ao campinho e o encontrei apaziguando uma briga...”

“Seguia até o cinema e o encontrei visitando um doente...”

“Seguia até o parque e o encontrei debaixo de uma árvore em prece...”

“Depois que o encontrei vou segui-lo por toda parte.”


Fim
*Texto e ilustração: Simone Anastácio

Aula - Seguindo Jesus, o Divino Amigo

PLANO DE AULA
SEGUINDO JESUS, O DIVINO AMIGO

OBJETIVOS:
Levar a compreensão do evangelizando a importância dos ensinamentos de Jesus, e a identificá-lo como o mais perfeito guia e Modelo a ser seguido.

PRIMEIRO MOMENTO: Imitação
O evangelizador convidará as crianças a participarem da atividade de seguir o mestre imitando tudo o que ele fizer.
Ex.: Sons, ações, simples, ações amorosas, movimento de animais, etc..

SEGUNDO MOMENTO:
Todos sentados em roda, perguntar o que mais gostaram de imitar quando brincaram de imitar (buscando direcionar para as ações amorosas).
Questionar:
- Imitar é bom?
- Porque gostam de imitar?
-Quem seria a pessoa mais legal que vocês gostariam de imitar? (Esperar até que digam Jesus).

TERCEIRO MOMENTO:
Desenvolvimento:
Continuar dizendo que quando imitamos estamos seguindo um exemplo. E o melhor, e o maior exemplo para ser seguido que tivemos na Terra foi o de Jesus.
Ele é a pessoa que Deus enviou para imitarmos suas atitudes e seguir seus ensinos, porque são coisas boas que irão nos conduzir para sermos pessoas virtuosas assim como Ele um dia.
Que é Jesus para nós? Jesus é nosso irmão, amigo, Mestre, Modelo e Guia.
Jesus é nosso irmão porque somos todos filhos de Deus, Criador do Universo. Ele é como um irmão mais velho porque é um Espírito muito sábio e evoluído, por isso dizemos ser mais por ter mais conhecimentos.
E nosso amigo porque veio estar conosco aqui na Terra, nos amparar quando mais precisávamos e ainda precisamos.
Ele é nosso Mestre (professor) porque Ele é um Espírito muito sábio e veio nos ensinar adquirir as virtudes.
Jesus é nosso Modelo (modelo é algo que tomamos como referencial para imitar), porque Seus atos, Suas atitudes, a maneira como procedeu nesta ou naquela situação foi uma referência a ser imitada.
Ele é nosso Guia porque indicou o caminho seguro do amor que devemos seguir. Esse caminho são os ensinos que deixou, eles nos levam a conquistar os sentimentos de humildade, fraternidade, perdão, caridade e amor.
Jesus disse um dia a seus discípulos quando se aproximava o momento de sua desencarnação: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vai ao Pai sem mim.” Quem procura seguir Jesus é seu discípulo. Discípulo são alunos ou aprendizes de um professor. Quando Ele disse que é o caminho, quis ele dizer que o caminho a seguir era por meio de seus ensinamentos e suas ações no bem e é esse o único caminho que vai nos levar a extinguir os sentimentos maus de nossa alma.

QUARTO MOMENTO:

Teatro de fantoches

Iniciar dizendo que iremos conhecer alguns ensinamentos de nosso Professor Jesus, e quem vai contar a história é Mateus (fantoche).
“Mateus” (fantoche) se apresenta:
-Olá, galerinha da Evangelização Maria João de Deus! Presta atenção na história que vou contar. E você também D. Beatriz! (fantoche)
-Eu tô prestando atenção, replica Beatriz.
- “Um dia Jesus parou numa planície acompanhada de seus discípulos e de grande multidão de pessoas das cidades ali vizinhas, Jerusalém, Judéia e outras.
Essa multidão veio para ouvi-lo e para que curassem suas doenças. Jesus vendo que todos queriam tocá-lo, subiu num monte e com um gesto mandou que todos se sentassem. Então foi aí que ele pronunciou maravilhosos ensinamentos que mais parecia um poema. Esse “poema” se chama: O Sermão da montanha. Já ouviram falar dele? Pois então eu vou contar, prestem atenção:
Jesus correu os olhos por aquele povo todo e ensinou dizendo:
“Bem aventurados os pobres de Espírito; porque deles é o reino dos céus.
Bem aventurados os mansos; porque possuirão a terra.
Bem aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos.
Bem aventurados os misericordioso; porque eles alcançarão a misericórdia.
Bem aventurados os limpos de coração; porque eles verão a Deus.
Bem aventurados os que padecem perseguição por amor da justiça; porque deles é o reino dos céus.
Bem aventurados os que sofrem injúrias e perseguição por amor de mim. Alegrem-se porque grande recompensa vocês terão nos céus.”

- Você decorou tudo isso Mateus? Pergunta Beatriz.
- Claro, que não! Tô lendo aqui, ò! (Mostra um papel)
-Ah... Então são essas as tais bem aventuranças...
- Estes ensinamentos de Jesus resumem tudo que devemos fazer para modificar nosso coração e segui-lo.
- Ah... Tá certo... Mas não entendi muito bem as palavras...
Vira-se para os evangelizandos e pergunta:
- Vocês entederam? (Espera resposta)
-Pois é... Eu também não.
Mateus sugere:
-Vamos pedir Simone e Rayanna pra nos ajudar a entender?
-Ô Simone, ô Rayanna! Explica pra gente?

(Evangelizadoras) - Claro, explicamos sim. Jesus quis ensinar muitas coisas com isso Mateus e são a: humildade, a não julgar, perdoar, ter fé em Deus, sermos caridosos, compreensivos, pacientes.
Queria Ele nos dizer que devemos ser humildes, não ser orgulhoso, sermos compreensivos, pacientes e delicados com todos.
Que devemos procurar não julgar nenhuma atitude de nosso próximo, pois seremos julgados do mesmo jeito que julgarmos.
Perdoar os que nos ofendem e magoam, porque para Jesus não pode haver inimizades, pois somos todos irmãos e pertecemos a família Divina.
Devemos falar o bem das pessoas, mesmo aquelas que falam mal de nós. Devemos tratar o mal com o bem sempre.
Procurar ser pacientes e orar pelos nossos inimigos, aqueles que não gostam de nós, procurando na medida do possível ser amigo e simpático deles.
Tudo que fizermos aos outros, isso mesmo receberemos. E se fizermos isso estaremos sendo bons e amando nosso próximo como Jesus ensinou.
Nosso dever é fazer o bem, até para os que nos fazem mal. O resto com nosso Pai Celeste.
*A história é contada pelos fantoches

QUINTO MOMENTO: Vou contar pra vocês uma história curtinha de um menino que encontrou Jesus e decidiu segui-lo.
Contar a história: Seguindo Jesus (marcadores história).
SEXTO MOMENTO: Atividade escrita.
PRECE FINAL

*Parte do plano de aula foi retirado do site: www.cvdee.org.br